The Daughter Of Darkness escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 6
Não era um sonho


Notas iniciais do capítulo

Podem ficar bravos(as) comigo eu deixo, sei que faz muito tempo que não posto, mas mesmo assim, espero que gostem não é o melhor dos capítulos, mas podia ser pior, ando sem tempo esses dias e sem criatividade por isso demorei a portar capítulo novo, espero que gostem e que me perdoem.



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O cheiro de nozes e chocolate invadiu o meu nariz me fazendo abrir os olhos e encarar diretamente um par de grandes olhos azuis, era Mel.

“Tudo está bem na medida do possível, aquele foi um sonho muito louco, até parece que eu Lira Stone tenho um avó bruxo das trevas, poderia até rir disso.” Pensei comigo. Me apoiei no encosto do sofá sentindo as minhas costas estralarem “Merda! Eu nunca durmo no sofá, vou passar o dia reclamando como uma velha de 80 anos” Olhei na direção da pequena a elfa e a abracei como se não houvesse amanhã.

– Ah Mel! Não sabe o quanto eu estou feliz de ver você aqui, tive um sonho maluco, muito estranho e ao mesmo tempo perturbador. Tinha um garoto com cabelo colorido e uma capa estilo idade média, não, estilo Keanu Reeves em Matrix... – Comecei a gesticular desesperadamente.

– Senhorita...

– Calma aí Mel! Ainda não terminei, ele disse um feitiço e invadiu a sala...

– Senhorita Mel tem que lhe contar ...

– E ele tinha uma varinha e começou a mudar a cor do cabelo dele magicamente, acha que estou ficando louca?!

– Senhorita ouça Mel.

– Eu não posso estar louca Mel! Eu sou nova demais para enlouquecer! Esse sonho pode ser um sinal de loucura?! Por Deus Mel!

– Você não está enlouquecendo, já é louca. – Uma voz rouca e masculina que eu temia em dizer que conhecia ressoou pelo quarto. – Por Merlim! Talvez seja por isso que a sua mãe te isolou do mundo bruxo você é psicótica! – Me virei em direção a porta aonde Teddy Remus Lupin se encontrava encostado no batente “Preferia ter ficado louca a descobrir que esse pesadelo é real”

– Não chame a senhorita Lira de psicótica estranho, ela está apenas confusa e Mel tem que cuidar dela, acho que o senhor deveria ir embora. – Mel disse calmamente enquanto me fazia deitar na cama novamente e me cobria.

– Não pedi a sua opinião elfa, ela não me serve de nada.

– Olhe como fala com a Mel seu... seu... seu colorido!

– Colorido? Mas que patético!

Naquele momento eu juro que poderia dar um prêmio ao primeiro que aparecesse e descesse a voadora naquele cara, se bem que EU mesma poderia dar uma voadora ou quem sabe alguns socos, seria muito interessante também jogá-lo pela janela... Será que ainda tem uma serra elétrica na garagem, preciso consultar...

– O senhor poderia se retirar? a senhorita Lira claramente não aprecia a sua presença – Mel interrompeu os meus pensamentos homicidas, uma pena até porque seria divertido jogar Teddy Remus Lupin da janela.

– Ela não precisa apreciar, já disse tudo o que a psicótica precisava saber antes dela desmaiar, agora só preciso entregar uma carta a ela e quem sabe ir embora. – Deu de ombros.

– Quem sabe o caramba, você VAI embora! – Levantei num salto da minha cama.

– Pra que tanta exaltação Riddle?! – O som do meu verdadeiro sobrenome me fez estremecer da cabeça aos pés, agora que eu sabia quem era o Riddle, não queria aquele sobrenome para mim. – Eu vou embora se faz tanta questão. – Teddy vasculhou os bolsos e retirou um envelope de lá. – Sua mãe era uma bruxa muito engenhosa, conseguiu criar um feitiço para bloquear correspondências incrível, sua casa consegue passar invisível até por nossas corujas. Pena que não fez um feitiço para bloquear pessoas – Balançou a cabeça negativamente. – Essa aqui é a sua única chance de recomeçar a sua vida, você é sozinha agora, aproveite essa chance. – Ele estendeu o envelope em minha direção, ainda um pouco hesitante o peguei das mãos dele. – Se precisar de ajuda me procure.

O envelope era meio rústico e possuía um selo de cera vermelha com um grande H estampado ao centro, e como remetente havia apenas o meu nome seguido de “ qualquer lugar aonde você esteja”, encarei Teddy Remus Lupin, e ele me olhava de volta com uma irritante cara de tédio, seus cabelos estavam castanhos, isso significava que ele estava normal ou algo parecido?

– Como eu vou poder te encontrar?

– Fácil, aquela coruja ali – Apontou para a janela. Desde quando aquele animal estava no meu quarto? – Ela sabe onde me encontrar, basta dar um bilhete a ela e ela me enviará o recado. – Sorriu, algo que realmente me surpreendeu. – Depois que ler isso não tenho dúvidas, você vai me procurar. – Agora entendi o sorriso, moleque pretensioso.

– Não tenha tantas certezas assim Teddy, agora dá pra sair da minha casa?!

– Saindo tente não sentir saudades de mim, beijos. – Saiu correndo pela porta.

Vi ele saindo de vassoura pelo portão, espera... De vassoura? Vassouras voam? WTF? Bruxos são estranhos, mas do que eu to falando, eu sou quase tão estranha quanto ele. Desviei dos meus pensamentos sobre vassouras e foquei meu olhar no envelope abri e comecei a ler a carta.

“Prezada sra. Lisandra

Temos o prazer de informar que VSa. Tem uma vaga na escola de magia e bruxaria de Hogwarts...”


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