The Daughter Of Darkness escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 5
Riddle


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoinhas! Resolvi tomar vergonha na cara e voltar a escrever, então esse é aquele momento em que eu tenho que pedir desculpa muitas e muita vezes, portanto, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA, DESCULPA (Nota da consciência: Já deu Suelen o leitor já entendeu mulher).
Espero que aproveitem o capítulo.



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Levei alguns segundos até processar o aquele garoto na porta da minha casa tinha acabado de dizer, então tive a minha reação:

– Desculpe, mas eu sinceramente estou achando que você deveria procurar uma clínica psiquiátrica, bruxos não existem. - Engoli seco a última frase, mas sabia que não devia confiar em estranhos, muito menos estranhos de cabelo azul e capas esquisitas. - E qualquer um sabe disso, então me dê licença - Tentei fechar a porta mas a sua mão se interpôs entre a porta e a fechadura.

– Sei que está mentindo, pois sabe tão bem quanto eu que bruxos existem, aliás você é uma. - Ele sorriu debochadamente.

– Você usa drogas por acaso? Andou bebendo chá de cogumelos? Bebeu a água do mendigo da casa ao lado? - Ainda tentava fechar a porta, mas o garoto realmente tinha força.

– Mendigo? Que mendigo? - Ele olhou para os lados, me dando a oportunidade perfeita de pisar no pé dele. - Aí caralho! Fez isso por... - Bati a porta na cara dele, antes que o mesmo terminasse a pergunta.

Corri e me joguei no sofá, de certa forma nervosa e de certa forma arrependida, aquela podia ter sido a minha única chance de saber sobre pessoas iguais a mim, mas talvez eu tenha feito o certo, por que eu confiaria num cara no qual eu conheci a 5 minutos?

Todos os meus pensamentos foram interrompidos pelo som da porta da sala sendo escancarada violentamente, virei o meu olhar lentamente para aquela direção e me dei com a imagem do garoto do cabelo azul (que não estava mais com o cabelo azul, mas sim vermelho, o que eu achei muito estranho) empunhando uma varinha na minha direção. Aquilo me fez paralisar.

– Se eu não soubesse que o seu pai é um cara legal, eu juro que faria algo com você aqui e agora. - Ele trovejou com raiva - Mas o meu trabalho é meio que proteger você, por isso, não me irrite de novo desse jeito. - Ele andou lentamente em minha direção se aproximando ameaçadoramente, me lembrei então que havia posto a varinha de treinamento no bolso da minha calça. - E acredite - Localizei ela, e posicionei a minha mão - Você não quer me ver irritado. - Puxei tão rápido que antes ele fizesse qualquer coisa gritei o feitiço.

– Expelliarmus!

A varinha do garoto voou para o outro lado da sala, e de repente ele me encarou com raiva, rolei de sofá, e me levantei o mais rápido possível até a varinha, porém antes de alcançá-la senti duas mãos me agarrarem pela cintura me levantando do chão.

– Você é sem noção! Eu te ataquei por acaso! Eu vim aqui te ajudar e é assim que você retribui?! Me lançando um feitiço de ataque - Ele me jogou de volta no sofá e foi recuperar a varinha dele. - Ela poderia ter ido mais longe, sabe? - Apontou o objeto - Mas dá pra ver que essa varinha não é sua, já que o feitiço não teve tanta força.

Eu estava segurando o fino objeto em uma das mãos sempre apontada na direção do garoto do cabelo vermelho (que voltou a ter cabelo azul de repente), enquanto estava encolhida numa das pontas do sofá.

– Quem é você afinal? - Disse em tom baixo.

– Já disse, eu sou um bruxo como você. - Ele se sentou na poltrona ao lado do sofá.

– Impossível, eu deveria saber pelo menos que há outros bruxos além dos da minha família.

– Não é porque você não os conhece que eles não existem, Lisandra.

Lisandra, a única pessoa que me chamava pelo real nome era a minha avó, ele sempre dizia que Lira não era um nome de respeito, parecia coisa de criança, e segundo ela, eu não era mais uma criança.

– Ninguém me chama de Lisandra.

– Mas esse é o seu nome certo?

Assenti

– As pessoas me chamam de Lira. Lira Stone.

– Stone - Ele riu baixo - Você nem ao menos fala o seu sobrenome para os outros.

– Esse é o meu sobrenome, o por parte da minha mãe, ela nunca me disse qual era o do meu pai.

– Saiba, Lira, que nos registros de crianças bruxas você consta com o sobrenome de seu pai. Riddle.

Lisandra Juliet Riddle, então esse era o meu nome verdadeiro, nunca tinha ouvido esse sobrenome, Riddle, ele era simplesmente diferente.

– Você conhece o meu pai?

– Eu não, mas o meu padrinho sim, aliás ele também conheceu muito bem o seu avô. - Ele deu um suspiro - Tom Marvolo Riddle.

– Eles eram amigos? - Olhei esperançosa em direção ao garoto do cabelo azul (que tinha cabelos pretos no momento), talvez se eles fossem amigos eu pudesse ir falar com o tal padrinho do garoto do cabelo azul e descobrir sobre tudo o que eu não sei.

– Não. - Ele disse seco e sem emoção na voz. - Jamais foram, e jamais iriam ser.

– Eles eram inimigos? Por quê? O que meu avô fez?

– Seu avô era um assassino, um bruxo das trevas - Os cabelos pretos ficaram vermelhos sangue - Meus pais morreram por culpa dele. - O vermelho se tornou preto outra vez.

Aquilo tinha me chocado, a minha família tinha sido marcada por um assassino, Tom Marvolo Riddle, meu avô, era um bruxo das trevas, Tom Marvolo Riddle, meu avô, era um assassino, Tom Marvolo Riddle, meu avô, matou os pais do garoto do cabelo azul... Tom Marvolo Riddle faz parte da minha família... Tom Marvolo Riddle...

E tudo ficou preto.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Eu gostei! Ficou mais ou menos, mas eu acho que ficou bom, se gostaram comentem, e se não gostaram comentem também, adoro sugestões :)



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