The Daughter Of Darkness escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 2
Lembranças


Notas iniciais do capítulo

HELLOOOO PESSOINHAS!! Estou realmente muito feliz, acabo de descobrir que eu tenho 1 leitora (sei que é uma só, mas isso significa que alguém leu pelo menos o capítulo)!!!!!!! Obrigada pelo comentário Sweet, e sobre este capítulo, enjoy it.



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" - Mamãe! Mamãe - Gritou a pequena menina dos cabelos negros puxando a barra do vestido da mãe que lia uma carta.

- O que foi querida? - Respondeu agachando para segurar a pequenina no colo.

- De quem são essas cartas que chegam aqui toda a semana?

- Ninguém  importante docinho. - Beijou ternamente a testa da filha que continuava a insistir por explicações.

- Mas se não fosse importante a senhora não leria todas elas. 

- Você realmente me pegou Lira, sempre muito inteligente. - apertou levemente a bochecha direita de Lira e confessou a respeito da carta, dando-se por vencida diante do olhar inocente da garotinha - São de alguém importante realmente, mas não vou dizer quem.

- São do papai?! - Os olhos verdes de Lira se iluminaram de uma forma tão radiante, que Helena adoraria contar-lhe toda a verdade, mas ela havia feito uma promessa tudo pela proteção de sua filha - Ele vai voltar?! Quando ele chega?! Podemos fazer uma festa?! Posso chamar o Andrew para vir na festa?! Posso?! Posso?! Posso?!

Helena riu diante das tantas perguntas de Lira, sempre curiosa, agitada e brilhante. Como ela queria poder contar tudo, mas a proteção da menina vinha em primeiro lugar, jamais deixaria algo acontecer aquela criança, havia jurado principalmente a si mesma isso.

- Não vou dizer quem é o dono das cartas - Lira abriu a boca para protestar, mas Helena a interrompeu - Não adianta insistir, nem fazer bico, não dizer e ponto. Não vamos fazer uma festa, seu pai nunca vai voltar, nunca, jamais! -  Ela odiava mentiras odiava mais ainda ver a filha perder o brilho de seus olhos por estar triste. - Mas você ainda pode chamar o Andrew para brincar com você se quiser docinho.

A menina tentou se desvencilhar dos braços de Helena, fazendo-a colocar-la ao chão.

- Não quero brincar com ele hoje, vou brincar sozinha no meu quarto. - Disse enquanto subia as escadas sem olhar de volta para a mãe.

Helena suspirou e caiu no sofá com os olhos marejados.

" Como eu queria te contar tudo docinho, como eu queria..." 

...

Eu olhava para o teto do quarto, numa tentativa frustrada de acalmar a eu mesma, lembrando dos momentos que passei antes de sua morte, lembrando até mesmo do segundo em que ela me contou o segredo da nossa família, somos bruxos. Sim, bruxos, aquelas pessoas capazes de fazerem coisas aparecerem e desaparecerem, capazes de fazer mágica, magia de verdade, não ilusionismos. Nunca soube de outro alguém na família que pudesse fazer isso além de mim, de minha mãe e meus avós. Quem sabe existam outros de nós em outros lugares? Ou talvez ao nosso lado? Ou talvez do lado do mal? Disso eu não faço ideia só sei que sou uma bruxa e que minha mãe também era.

Meu pai? Um assunto um tanto delicado, mamãe desviava desse assunto tão bem tanto quanto eu leio livros (o que significa muito), Uma vez consegui descobrir o nome dele, somente o nome, durante uma conversa entre meus avós e minha mãe onde ela deixou escapar a seguinte frase "Joseph é pai dela, não posso fazer nada.", depois disso não ouvi mais nada talvez eles tenham usado um feitiço para evitar que eu ouvisse o resto. Queria saber o sobrenome dele quero saber de verdade se me chamo mesmo Lira Stone (sobrenome de minha mãe) ou se eu tenho um sobrenome por parte do meu pai.

- Senhorita Lira? - Mel, a elfa doméstica que vivia em minha casa, esperava na porta com uma bandeja cheia de comida.

- Pode entrar Mel, você sabe que não precisa pedir. - Me sentei em minha cama enquanto via aquele serzinho de orelhas pontudas e roupas coloridas adentrar o quarto. Cresci com a companhia de Mel e aprendi desde cedo que aquela elfazinha era parte da família e seria até a sua morte.

- Elfos domésticos não podem ter tanta liberdade assim com os patrões senhorita Lira.- Ela disse ajeitando a bandeja em cima da cama.

- Eu não sua patroa Mel, sou sua família, esqueceu-se disso?

- Claro que não, a Senhora Stone sempre deixou isso bem claro, Mel é da família até a morte de Mel. - Senti os meus olhos marejarem um pouco ao ouvir sobre a mamãe. - Mel não gosta de ver a senhorita Lira triste, sorria.

- Acho que não consigo Mel e acho que não estou com fome também. - Me senti culpada dizendo isso, apostava que a pequena elfa tinha feito tudo com um carinho e uma alegria excepcionais somente para me ver sorrir.

- Desculpe a intromissão senhorita Lira, mas Mel acha que a senhorita deveria comer do bolo, Mel fez o seu favorito e também tem chocolate quente com marshmallows do jeito que a senhorita adora, Mel quer que você fique feliz.

- Eu não sei se consigo. - Mel me encarou com aquelas duas órbitas gigantes e castanhas de forma extremamente cativante. - Mas eu posso tentar.

- Se Mel aprendeu algo com a Senhora Stone é que chocolate melhora a vida de todos, até nas piores situações senhorita Lira.

Sorri e abracei a elfa, ela de agora em diante seria minha única família, para todo o resto da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Sei que não ficou lá essas coisas o capítulo (me perdoem em todo o caso), mas acho que dá pro gasto, daqui pra frente vai realmente começar a história mesmo (que tá muito parada porque a Lira tá meio pra baixo já que a mãe dela morreu N/C: e como você queria que ela tivesse? Feliz? A mãe dela morreu idiota) espero que continuem lendo :D. Beijos pessoinhas.



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