The Daughter Of Darkness escrita por Daughter of Zeus


Capítulo 13
Bipolaridade


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIEEEEEEE Consegui postar hoje outro capítulo ~le dancinha da felicidade~ Acho que vocês vão gostar desse capítulo, ou não, mas em todo o caso exponham as vossas opiniões sobre, e se a fic deve continuar ou se eu devo arrancar os meus dedos e parar de escrever pro resto da vida (não optem pela segunda opção gosto de ter os meus dedos grudados a minha mão). Aproveitem!



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Um mês. Isso mesmo, um mês em Hogwarts.Um mês com o Albus e os amiguinhos dele me enchendo o saco. Um mês com Rebecca Lovegood bancando a vadia e fazendo piadinhas comigo. Um mês com James Potter calado, apenas observando tudo o que fazem comigo sem dizer uma palavra desde a primeira aula de poções.

Mas o lado bom desse um mês foi que, Scorpius se tornou meu melhor amigo e Rose deu um jeito de continuar sendo minha amiga sem a interferência dos primos.

“A minha sorte é que James não pode entrar na biblioteca por cerca de... Toda a permanência dele em Hogwarts.”

Rose disse isso da primeira vez que eu e ela ficamos conversando na biblioteca nos divertindo e falando sobre livros (não perguntei o que o Potter aprontou para ser expulso da biblioteca por toda a eternidade). Scorpius e ela não se davam muito bem, entretanto eram ótimos amigos para mim.

Nesse momento estou no salão comunal esperando todo mundo sair. Encontrar com Albus me irritava, e não estou em condições de brigar com ninguém. Há duas semanas, o Potter II me prendeu num armário minúsculo, o que me rendeu um ataque de pânico devido a minha claustrofobia (sim, eu sou claustrofóbica), ironicamente quem me salvou foi Cristal Chang, a seguidora asiática da Rebecca. Ela me perguntou se eu estava bem, claro que não estava, mas apenas assenti e a garota saiu sem olhar para trás, 3 minutos depois tudo ficou preto, acordei mais tarde na enfermaria e a Sra. Pomfrey me perguntou se eu sabia porque eu tinha desmaiado.

“Não comi nada no café da manhã e passei o almoço na biblioteca, foi por isso.”

A enfermeira deu alguns resmungos do tipo “Essas jovens e suas obsessões por ter corpos perfeitos, vão todas morrer raquíticas.”

Nunca descobri quem me levou a enfermaria, e eu duvido que tenha sido a Cristal.

Logo no salão comunal só existia eu, peguei meu celular e comecei a discar o número de Andrew, outro dia ele me mandou uma mensagem me dizendo a que horas eu poderia ligar para ele, desde então faço isso quase todos os dias.

“Alô?”

“Oi Lira, como vai?”

“O mesmo de sempre.”

“Me lembre de que quando eu voltar a Londres tenho que surrar a cara desse tal Potter.” Andrew sabia que eu estudava num internato, apenas não sabia que eu sou uma bruxa, queria poder contar a ele, mas morria de medo que ele desistisse de ser meu amigo.

“Não vou te deixar desperdiçar tempo com ele, prefiro que algum ser divino jogue ele de um penhasco, uma morte limpa e que não precise da minha participação.”

“Veneno, você podia envenenar ele e dar o corpo morto dele aos abutres.”

“Pobres abutres.”

Ouvi a risada escandalosa do meu melhor amigo trouxa.

“Você tem razão, pobre passarinhos.”

De repente senti um peso em cima de mim, esse peso tinha cabelos vermelhos e se chamava Rose Weasley.

– Com quem está falando Lira? – Ela disse animada enquanto eu empurrava a elefanta de cima de mim.

– Com o Andy, agora saia de cima de mim. – Ela pulou para o meu lado no sofá.

“Lira? Tem alguém aí com você?”

“Ah, oi Andy, tem sim, a Rose.”

– Andy é o seu amigo gatão certo? – Ela disse bem perto do celular fazendo Andrew gargalhar. – Ponha em viva-voz Lira quero falar com ele também.

– Tudo bem, e pare de dizer que ele é gatão, está me envergonhando. – Apertei o botão do viva-voz. – Pronto.

“Oi amiga ruiva da Lira.”

– Oi amigo gatão da Lira.

– Rose!

“Não fique com ciúmes Juliet” Ele era o único a me chamar pelo segundo nome. ”Eu sempre causo esse efeito sobre as garotas”

Revirei os olhos.

– Você é um idiota.

– Ela é sempre assim tão delicada? – A ruiva perguntou.

“Mais do que imagina”

Os dois riram me fazendo bufar.

– Rose nós precisamos ir, temos aula daqui a cinco minutos.

– Já? Nem falei direito com o seu amigo gatão.

“E eu que nem flertei direito com a sua amiga ruiva?”

– Cale a boca Andrew, tchau e não arrume brigas com ninguém.

– Tchau Andy.

“Tchau Darling. Beijos Rose, sonhe comigo de noite.”

Finalizei a ligação e saí correndo até a sala de defesa contra as artes das trevas, não podia chegar atrasada de jeito nenhum, por isso deixei Rose sem ao menos me despedir.

Quase todo mundo já se encontrava lá, até mesmo o professor Gray. O Malfoy me contou que mesmo após a morte de Voldemort o cargo continuou amaldiçoado, então a cada ano um professor novo assumia o cargo. Depois que todo mundo havia chegado, a aula foi iniciada.

– Vamos testar feitiços de ataque e defesa nesta aula, vamos começar com o Levicorpus, é um feitiço simples para levitar seu inimigo caso você precise, não usem isto para fazer gracinhas, sim, este foi um recado para os senhores Potter e Weasley. – O professor apontou para os dois que sorriam cinicamente como se não fossem culpados de nada. - Vou organizá-los em duplas.

Demorou um século até que o professor citasse meu nome.

– Riddle e... – Ele observou por um tempo. – Potter.

Mandei um olhar de “Você tá brincando?” e ele continuou a escolher duplas, encarei James e ele apenas deu de ombros e me lançou uma piscadela.

Bipolaridade, a gente se vê por aqui.

Andei até ele e Fred com a minha melhor cara de tédio o possível.

– Vamos logo com isso. Quero que essa aula acabe logo.

– Calminha Riddle, pra que tanta agressividade?

– James, por acaso você é bipolar ou se droga?

– Decidi relaxar dear, sua chegada me estressou demais, e agora estou deixando pra lá.

– Deixando pro seu irmão você quer dizer.

– Albus é só uma criança mimada – O amigo ruivo sorriu. – Logo, logo ele desencana, você devia fazer isso por sinal Riddle.

– Qual é a de vocês? – Estreitei os olhos.

– Estou sendo apenas o James de sempre, o cara legal, engraçado e popular com as garotas. - Ele fez um hi-five com Fred.

– Vocês dois tem problemas mentais.

– Weasley e Patil! – O professor gritou da frente da sala.

– Essa é minha deixa, tente não matar o James, maldições imperdoáveis não são permitidas nessa escola. – O Weasley saiu andando enquanto eu revirava meus olhos.

A bipolaridade aparece, e as piadinhas sem graça permanecem. Olha até rimou!

– Seja sincero Potter, você me odeia. – Cruzei os braços observando-o pegar sua varinha.

– Odiar é uma palavra forte não acha? Eu apenas não confio em você. – Ele sorriu.

– Não se preocupe não vou lançar uma maldição cruciatus no senhor, Potter.

James continuou com o sorrisinho maroto no rosto e apontou a varinha na minha direção.

– Leviocorpus!

Apenas senti o mundo ficar de cabeça para baixo, para a minha sorte, as recomendações de Hogwarts diziam para usarmos calças nas aulas de Defesa contra as artes das trevas.

– POTTER!

– Acalme-se dear, estamos apenas treinando, logo vai ser a sua vez.

– Me põe no chão!

– Você tem medo de altura? – Ele riu.

Realmente não tenho, só tenho de medo de você ser otário o suficiente de me deixar cair de cara no chão.

Muito bem James, pode descer a sua colega, deixe-a tentar.

Ele riu da minha cara de indignação, não havíamos combinado de quem seria o primeiro a realizar o feitiço, e eu esperava poder deixá-lo no ar até o fim da aula. Se ele não confiava em mim até parece que eu confiava nele.

– Minha vez James. – Ele ainda estava rindo. – Leviocorpus!

O Potter foi içado tão de repente quanto eu, até mesmo deixou a varinha cair no chão.

– Riddle, isso não foi legal!

– Acalme-se Jay, estamos apenas treinando. – Repeti sua frase utilizando o apelido carinhoso que Lily o havia dado.

Deixei ele cerca de 5 minutos de cabeça para baixo no ar, o professor estava ocupado ajudando outras duplas, mas assim que viu James ele sorriu e fez um sinal de positivo. Abaixei James até 5 centímetros antes do chão e simplesmente o soltei fazendo o cair igual ao saco de batatas.

– Você é impossível Riddle. – Ele resmungou enquanto se levantava.

– Faço o que posso.

James riu e eu o ajudei a levantar. Talvez o Potter mais velho não fosse realmente tão babaca quanto eu penso, apenas muito bipolar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?O que acharam do ataque de bipolaridade do James? COMENTEMMMMMMM



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