De Repente Famosos escrita por Angel Twin


Capítulo 2
Capítulo 2 - Precisamos agir.


Notas iniciais do capítulo

Esse é o segundo capítulo- Temos um pouquinho de Ação! =D



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Captain? –disse Andy, os dois se olharam e não precisaram trocar mas nenhuma palavra, eles sabiam que aqueles estrondos significavam: Tiros de arma de fogo.

–Sim, Andy, peça reforço policial. Você cobre à direita e eu vou pela a esquerda.

–Você está armada, Captain?

–Sim, disse Sharon tirando a arma da bolsa. – E você?

–Sim, eu nunca fico sem minha arma. – disse ele sacando a arma da cintura.

–Certo Rusty me escute eu preciso da sua ajuda, fique com Kate e Josh e ajude aquelas pessoas chegarem até as saídas. Disse Sharon apontando em direção aos pais e alunos que se empurravam pelos os corredores.

–Pode deixar comigo. Disse Rusty balançando a cabeça positivamente.

Uma garota que vinha correndo do pavilhão de esportes gritava: Meu Deus! Ele pegou a professora Anderson!

Flynn conseguiu segurar a menina desesperada no meio do caminho.

O que está acontecendo? – O Nate ficou louco deu 3 tiros pra cima, e pegou a Ms. Anderson como refém porque ela deu pra ele nota vermelha, ele esta com uma arma apontada para a cabeça dela.

–Me diga a sala que ele está com ela. A menina apontou e Flynn foi em direção à sala, em passos largos, tentando chegar o mais depressa possível. Andy fez sinais para que Sharon o cobrisse.

Rusty olhou para Sharon apreensivo: Vá, tenha cuidado, não se preocupe comigo e estarei com eles o tempo todo. –Disse Rusty.

–Tudo bem. Sharon fechou os olhos e deu um abraço apertado em Rusty que se distanciou com outros em direção as saídas da escola.

–Flynn sussurrou: Captain, ele está sozinho com ela nessa sala, eu vou ficar do lado de fora na direção da janela. – Sharon fez um sinal positivo escondeu a arma no bolso do seu casaco e entrou na sala, como se fosse alguém normal, uma mãe de um aluno perdida na confusão.

Ela usou de estratégia corajosa ao atravessar a porta da sala, não sabia que ela estava pensando em fazer isso. – pensou Andy.

–Hey você, aí? O que faz aqui? Não devia ter entrado aqui.- disse o menino visivelmente alterado.

Sharon levantou as mãos, em sinal de rendição e disse:

–Tudo bem, sei que está nervoso, fique calmo.. Não tem porque perder o controle, ninguém precisa sair ferido daqui.

O menino era alto, e físico grande como de um jogador de futebol americano; ele dominava com seu braço a pequena professora de cabelos negros e profundos olhos azuis aterrorizados de medo. Sharon podia observar a expressão vazia no rosto do garoto, ela já havia visto aquela expressão antes, era expressão de quem provavelmente sofria de transtornos psicológicos; ele estava agitado e Sharon sabia que qualquer movimento busco por parte dela ou da vítima poderia ser fatal.

–Eu vou matá-la! ele gritava descontrolado, levando a professora de um lado para outro.

Ele apontou a arma para Sharon, enquanto dominava a professora com o outro braço e disse: Você para o canto vá para o canto! Sharon obedeceu e calmamente foi até o canto da sala.

Enquanto isso, lá fora Flynn tentava encontrar um ponto certo para se posicionar, mas a arma não era adequada para um tiro certeiro e o espaço não era o dos melhores. Ele resolveu não arriscar atirar dali. Sharon podia vê-lo se movimentar sem sucesso- pela a fresta da janela.

Sharon sentou no canto da sala e começou a tentar ganhar a confiança do criminoso.

Ela começou a dizer que entendia a situação dele, que meninos como ele com dificuldade de aprendizado poderiam ter mais atenção por parte dos professores, e ele aos poucos foi cedendo e deixando que ela se aproximasse cada vez um pouco mais.

Lá fora, o reforço já havia chegado a policia já isolava o local e circo jornalístico já estava montado.

Os helicópteros sobrevoavam a escola na busca da melhor imagem para o jornal das 18. O burburinho lá fora despertou a atenção do criminoso, que logo percebeu seu status de celebridade. Ele então ficou mais agressivo e disse que era com aquilo que estava contando, e orgulhoso disse: O mundo se lembrará de mim esse dia. Nesse momento, Flynn já estava em contato via mensagem de texto com a Swat com atiradores de elite que se posicionavam ao redor da sala.

Raydor, calmamente pediu que ele se acalmasse e liberta-se a professora que tudo ficaria bem.

–Você ainda não entendeu?! Eu não me importo com essa professorinha, meu plano é muito maior, ela é só era a isca para eu receber a atenção que estava procurando, ele ordenou que a professora pegasse uma mochila preta na primeira carteira e trouxesse pra ele, ela o obedeceu. Ele apontando a arma para a cabeça dela, não notou quando Sharon colocou a mão no bolso na tentativa de sacar a arma escondida no casaco. Quando ela finalmente colocou a mão no bolso, automaticamente dessistiu do plano quando viu um controle nas mãos do criminoso, que estava escondido na mochila.

–Oh! Meu Deus! É um detonador! Pensou ela- Ele armou bombas por toda a escola!

Ele ordenou que a professora se retirasse, e ela correu para fora da sala sem olhar para trás.

Ele virou-se para Sharon e disse:- Quanto a você, por favor, continue aqui, disse ele com o controle remoto em uma das mãos, e a arma em outra. - eu gostei da sua companhia, já que se mostrou tão cooperativa eu prefiro você à refém, que a chata da Sr. Anderson, aquela mulher já tava me dando nos nervos.

Enquanto isso, lá fora a equipe da Swat já estava em posição com a mira a alcance, quando Andy ouvindo tudo que se passara dentro da sala, agitou os braços sinalizando que não atirassem, mandou mensagem via celular: BOMBA! O criminoso tem bombas espalhadas na escola! Não atirem ainda! Acionem o esquadrão anti-bombas para fazer a varredura, afastem as pessoas do perímetro. URGENTE!

O problema era que ninguém contava com aquilo, e o que antes era apenas um sequestro, tornou-se ameaça de bomba, não havia tempo para afastar todas as pessoas do perímetro. O circo já estava montado: jornalistas em todas as partes do portão da escola, apesar do prédio estar visivelmente vazio, havia possibilidade de o garoto ter colocado bomba nas ruas ou nos pontos externos da escola onde jornalistas e curiosos acampavam. Não havia tempo para uma varredura completa do esquadrão anti-bombas: Ele havia planejado tudo. - Son of bitch! Pensou- Flynn.

Na sala, o criminoso com a arma em punho, ordenou que Sharon fosse para o lado de fora, e eles caminharam até o pátio central, ele queria um show por isso decidiu que seria ótimo sair da sala e ir para um lugar onde todas as câmeras estivessem gravando. Ele viu a policia posicionada, e viu que a câmeras todas estavam direcionadas a ele, e começou a gritar: Hoje é o dia do juízo final, lembrem-se desse dia, lembrem-se do meu nome: Nathan Chance, eu sou a voz dos oprimidos, eu sou o justiceiro da Liberdade, essa Escola representa um símbolo de opressão, por isso deve ser eliminada!

Do lado de fora Rusty, acompanhava apreensivo toda a negociação, ele podia ver a imagem na tela do Ipad da repórter que estava perto, cobrindo a notícia, as imagens estavam sendo captadas diretamente do helicóptero da TV local. O sequestrador apontava a arma para Sharon e com a outra mão segurava o detonador. Rusty sentia seu coração bater tão forte que parecia que a qualquer momento podia sair pela a boca, lágrimas começaram a escorrer pelos seus olhos, ele sussurrou: Por favor! Deus proteja a Sharon, eu não posso perdê-la também.

Flynn que estava escondido observou toda a movimentação do criminoso com Raydor, e agora tinha uma posição privilegiada e uma chance limpa de tiro, Sharon sabia que só dependia deles dois agora, eles estavam muito próximos, já que para o criminoso não havia acordos; era agora ou nunca. Flynn sinalizou para que Raydor se afastasse, mas ela já tinha pensado em algo, o elemento surpresa: a arma escondida no casaco. Ele aproveitou enquanto Nathan dava atenção para as câmeras, tenente Flynn aproximou por trás, e em um movimento rápido deu uma gravata no criminoso e conseguiu tirar o detonador e arremessá-lo para o alcance de Sharon; os dois caíram no chão e começou uma luta corporal, o menino era maior e tinha vantagem no corpo a corpo, ele então ainda com posse da arma e apontou para o tenente Flynn, que estava caído no chão com um belo hematoma no rosto e não pensou duas vezes em apontar sua arma também.

Os dois se olhavam e apontavam a arma um em direção ao outro, agora era fogo contra fogo. Sharon que tinha a arma escondida no casaco se aproximou por trás do criminoso e apontou a arma para a cabeça do mesmo, disse em voz alta: - Acabou Nathan, fique de joelhos e solte a sua arma. Em desvantagem e sem escolha, o menino se ajoelhou entregou a arma para o tenente Flynn, os outros policias que estavam próximos correram e o imobilizaram rapidamente os paramédicos chegaram.












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