Hold On - Dramione escrita por karistiel


Capítulo 42
Chapter 42: Thoughts


Notas iniciais do capítulo

Bem, gostaria de começar essa nota com um grandessíssimo Oi e um milhão de desculpas. Não, eu não abandonei a fic porém sim, parei de escrever durante bastante tempo. Agora quero falar de um assunto extremamente importante antes de tudo, que foi o maior motivo de eu ter sumido.
Há anos sofro de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e mais recentemente tenho sofrido com Depressão também. O motivo de eu estar vindo aqui falar sobre isso agora é bastante simples: doenças tão comuns porém com tabus e julgamentos tão grandes na nossa sociedade que nos fazem sentir ainda pior. Ansiedade e Depressão são DOENÇAS, que devem ser tratadas como qualquer outra, porém ainda enfrentamos o envergonhamento por termos uma saúde mental que não vai bem quando a culpa não é nossa. E por esse motivo eu me deixei chegar a um nível tão extremo que começou a atrapalhar a minha vida. Pra quem não me conhece, eu estudo Psicologia à quatro anos já e ainda sim, fui vítima de mim mesma e meus próprios pensamentos em achar que a minha doença se curaria sozinha. Não curou; de fato, piorou tanto que eu não era capaz de fazer as coisas que mais gostava, como escrever, sem ter uma crise. E foi esse o motivo do meu sumiço. Porém, não estou escrevendo esse monte de coisas pra me explicar, o meu objetivo é alertar! Se sua saúde mental não anda bem, CUIDE DELA! Acredite em mim quando digo que ela deve ser a sua prioridade sempre. Vá ao Psicólogo! Não importa a sua idade, 10, 15, 18, 30, 40 ou 50 anos. Vá ao Psicólogo e cuide de você! Procure ajuda e se não conseguir sozinho, encontre alguém que te ajude a procurar ajuda. Se você precisa de apoio e não sabe onde encontrar, eu ofereço o meu. Fala comigo, conversa comigo, pergunta pra mim, eu tento ajudar da forma que eu puder. A gente chega na ajuda juntos. É só isso que eu peço!
Adoro vocês e essa história e hoje, finalmente, sentei aqui e escrevi, sem sentir vontade de chorar, sem sentir a ansiedade de ter que escrever me esmagando. Ainda não estou bem porque o caminho é longo, mas eu pretendo chegar lá.

Quanto ao capítulo, não é muito grande, mas fiquei tão feliz que resolvi postar e nem revisei nem nada. Gostaria também de pedir licença literária quanto a algumas coisas na história como a "tradição" (vcs vão entender depois) e o começo da primavera na Inglaterra.
Já estou tentando escrever os próximos capítulos e estou empolgada. Espero ter algo novo em breve!



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As quintas e sextas eram sempre animadas pois significava que o fim de semana estava chegando. E com passeio a Hogsmeade e o jogo da Sonserina contra a Corvinal também a caminho, todos estavam eufóricos. Por isso, Hermione havia decidido pular o café da manhã em favor de estudar um pouco sobre Poções sentada no chão da Torre da Astronomia onde havia silêncio absoluto.

Havia saído do seu dormitório extremamente cedo, provavelmente pouquíssimas pessoas estivessem acordadas. Tinha dormido muito bem na noite passada, mesmo tendo voltado mais tarde do que o esperado para seu quarto. Havia saciado sua vontade de beijar Draco até perder os sentidos logo após a ronda que fizeram, sentados em seu sofá. Ainda podia sentir a pressão dos lábios dele contra os seus; e o calor que subia por seu interior cada vez que as mãos dele a tocavam de forma tão firme, tão convictas.

Desviando seus pensamentos, Hermione abriu o livro de Poções que tinha em mãos e começou a ler. Perdeu-se na matéria por cerca de quarenta minutos, quando, bufando, largou o livro de lado.

“Bom estudo?” Perguntou Draco, assustando a castanha que deu um pulo no lugar em que estava.

“Por Morgana, Draco! Quer me matar?” Brigou a castanha, recuperando-se do susto. Draco apenas riu e sentou-se ao lado dela.

“O que faz aqui?” Ele perguntou.

“Só queria um pouco de paz.” Ela revelou, suspirando e recostando a cabeça no ombro dele, o livro ainda em mãos.

“Compreendo.” Respondeu Draco, assentindo e apoiando a cabeça sobre a dela. Havia escapado também, com muito custo, da mesa de sua casa e do caos que era o Salão Principal. Embora a bagunça fosse generalizada, sabia que o dia seguinte seria ainda pior. “O que está lendo?” Perguntou, curioso.

“Poções.” Hermione respondeu, dando de ombros, sorrindo ao ver Draco revirar os olhos. “O que? Eu quero ir bem nos meus N.I.E.M’s, Draco.” Retrucou a castanha em tom severo, mas mantinha o sorriso nos lábios.

“Não tenho dúvidas de que será a melhor.” Respondeu Draco, beijando o topo da cabeça dela. Hermione deu graças a Merlin por estar fora da visão do loiro pois sentia suas bochechas pegando fogo.

Ainda era pega de surpresa pelos elogios simples e sem esforço de Draco. Antes diria que ele nunca seria capaz de dizer algo bom para alguém, mas descobrira com o tempo, e conhecendo-o melhor, que boa parte de seus insultos arrogantes eram elogios velados. E recentemente, haviam perdido completamente o teor de arrogância e ofensa na presença dela. Era como se fosse natural para ele e isso fazia Hermione pensar bastante sobre o quanto sua educação havia sido contraditória com os próprios sentimentos dele como pessoa.

E, pela primeira vez em sua vida, Draco estava sendo a pessoa dele mesmo. Não havia ninguém para manipulá-lo ou distorcer suas convicções. Elas eram suas, e apenas suas.

“Eu, pelo contrário, ainda precisarei de você em Transfiguração.” Continuou o loiro.

“Nah.” Contradisse Hermione. “Se sairá tão bem quanto espera, tenho certeza. Tem se dado bem até então, certo?”

Draco assentiu. A sineta tocou, avisando o início das aulas do dia e interrompendo a calmaria do casal. O loiro suspirou e passou a mão pelo rosto, tirando o cabelo do rosto. Hermione se desvencilhou e guardou o livro na mochila, levantando-se em seguida. Draco a acompanhou.

“Temos que ir mesmo?” Perguntou Draco, desanimado. Hermione parou o que estava fazendo e o olhou, incrédula.

“É claro.” Respondeu ela. “É Runas!” Exclamou, como se fosse óbvio.

“Exatamente.” Retrucou ele, descontente.

“Se não gosta porque escolheu essa matéria?”

“Parecia um bom desafio pra manter minha cabeça ocupada.” Ele respondeu dando de ombros.

“Bem, com a cabeça ocupada fiquemos, então!” Brincou ela, dirigindo-se para a escada e rindo ao vê-lo revirando os olhos novamente.

Xx

O restante das aulas do dia passaram num borrão. No jantar, Hermione, Harry e Ron encontraram-se com Ginny logo na entrada e juntos sentaram-se à mesa da Grifinória.

“Vai a Hogsmeade acompanhada amanhã?” Perguntou Ginny a Hermione ao começar a servir-se de um pouco de sopa de abóbora.

“Acompanhada de quem?” Perguntou Ron, interrompendo a castanha e parecendo extremamente confuso. Rapidamente, Ginny e Harry trocaram um olhar. Hermione apertou os olhos para os amigos mas dirigiu-se a Ron quando respondeu.

“De ninguém.” Disse. “Vou acompanhar os alunos mais novos até suas carruagens e voltarei ao castelo.”

“Não vai a Hogsmeade?” Perguntou Harry com as sobrancelhas erguidas.

“Tutoria.”

Ron bufou e revirou os olhos.

“Deixará de se divertir pra ensinar algum primeiranista algo que provavelmente é perda de tempo?”

“Ensinar algo a alguém nunca é perda de tempo, Ron. E vou dar tutoria à Draco Malfoy.” Hermione contou, forçando alguma casualidade que provavelmente não estava lá.

O ruivo pareceu ainda mais confuso com a revelação.

“Não irá a Hogsmeade por causa do Malfoy?” Perguntou um pouco indignado.

“Ron, acho que estabelecemos que a Hermione não irá conosco.” Ginny disse, interrompendo a resposta da castanha. “Harry, o que acha de irmos à Madame Puddifoot um pouco?”

“Se você quiser ir, podemos.” Respondeu Harry, sorrindo para a ruiva.

“E eu?” Perguntou Ron, bufando e cruzando os braços.

“Acho que já é crescido o suficiente pra encontrar uma companhia que não seja a nossa.” Ginny repreendeu o irmão. Ron deu de ombros, emburrado e voltou para sua comida.

Depois de um tempo, Simas chegou junto com Adrian e os garotos de envolveram em mais uma conversa sobre quadribol. Aproveitando a distração, Ginny cutucou Hermione com o cotovelo para chamar a atenção da grifinória.

“Então, ficará no castelo com o Malfoy?” Perguntou a ruiva em tom baixo.

“Sim.” Hermione sorriu. “Ou ao menos é o que pretendo que aconteça.”

“E como andam as coisas entre vocês?”

“Estão indo. Melhorando. E espero que continue assim.”

“Isso é bom, ‘Mione. Fico feliz por você.” Disse Ginny, assentindo, pensativa. “Gostaria que fosse outra pessoa, mas confio em você.” Confessou. Hermione suspirou.

“Certamente as coisas seriam mais fáceis.” Ponderou. “Mas de alguma forma estou feliz com o que vem acontecendo.”

As garotas foram interrompidas mais uma vez e deram o assunto por encerrado.

Próximo ao final do jantar, antes que todos pudessem começar a sair, Hermione recebeu um pergaminho levitante com o selo oficial de Hogwarts.

Em uma letra elegante e imponente estava um chamado para que todos os monitores comparecessem ao escritório da diretora as 20h30, sem atrasos, assinado pela Prof. McGonagall. A castanha olhou ao redor e viu os outros monitores lerem o mesmo pergaminho e aviso. Seu olhar encontrou com Draco que parecia confuso com o pedido. Hermione deu de ombros mas tinha uma vaga ideia em mente. Estava esperando por aquele tipo de pedido desde que havia mencionado a ideia meses atrás. Ao menos Ginny ficaria extasiada quando soubesse.

Hermione acompanhou os amigos até o Salão Comunal da Grifinória para que Ron e Simas jogassem uma partida de xadrez bruxo valendo uma porção de doces da Gemialidades Weasley para o vencedor. A castanha sorriu ao já imaginar Ron super feliz em Hogsmeade enquanto Simas resmunga baixinho; ainda estava para chegar alguém que vencesse o ruivo no xadrez bruxo quando o grifinório estava realmente empenhado em ganhar.

Rapidamente arrumaram a partida e um bom numero de pessoas se juntou ao redor para assistir. Em meios a “ahs” e “uhs” quando um ou outro oponente mexia as peças, Hermione sentou-se no sofá de frente para a lareira e abriu seu mais novo livro de romance; havia-o encontrado em meio aos livros didáticos da biblioteca em seu dormitório.

Quando começara a entrar realmente dentro da história percebeu que já era quase hora de ir ao escritório da diretora. Guardou o livro novamente na mochila e se enfiou na bagunça de estudantes para despedir-se dos amigos.

Saiu pelo buraco do retrato e deu de cara com Cho e Michael indo para a Torre da Gárgula.

“Hermione.” Cumprimentou a garota.

“Oi Cho, Michael.” Respondeu Hermione. O lufano meneou a cabeça em cumprimento.

“Sobre o que será essa reunião?” Indagou Michael quando voltaram a andar em direção ao destino deles.

“Saberemos em breve.”

Quando aproximaram-se, Cho anunciou a senha e a gárgula se moveu, revelando a passagem. Ao longe, Hermione viu Draco aproximar-se e os três decidiram espera-lo.

“Chang, Corner... Granger.” Cumprimentou o loiro ao chegar no grupo.

“Malfoy.” Responderam os três em uníssono. “Devemos?” Incitou Michael, puxando a namorada atrás de si. Draco e Hermione os seguiram e a gárgula voltou a mover-se, fechando-os nos degraus.

A voz de McGonagall mandou-os entrar assim que leves batidas soaram na porta.

“Ah, que bom que estão todos juntos.” Disse a diretora assim que entraram. “Por favor, sentem-se.” Pediu, apontando para as cadeiras. “Senhorita Granger, imagino que saiba porque estamos aqui.” Continuou.

“Tenho uma ideia.”

“Pois bem. Em algumas semanas, teremos a chegada da primavera. Agora, eu pensei bastante sobre o que a Senhorita Weasley pediu e cheguei à conclusão de que seria uma boa ideia seguir essa tradição trouxa que mencionaram.” Disse à castanha particularmente. “Explique aos seus colegas do que se trata essa tradição Srta. Granger.” Pediu gentilmente a velha bruxa ao ver os olhares confusos dos outros monitores.

“Nas escolas trouxas temos a tradição de fazer um baile de primavera no primeiro fim de semana da estação.” Explicou Hermione. “É quando temos o clima mais agradável e as flores começam a aparecer em todos os cantos.” Continuou. “É realmente bonito.”

“Chamei-os aqui para dizer que estarão em suas mãos a organização de tal baile.” Contou a Prof. McGonagall. “No mesmo fim de semana do baile farão dois anos desde a batalha contra as trevas que tivemos neste castelo.

Gostaria de anunciar para os senhores em primeira mão que teremos o prazer de inaugurar um monumento em nome daqueles que deram suas vidas para a causa; para que possamos sempre lembrar de seus sacrifícios e viver no mundo que eles conseguiram conquistar.”

Os quatro monitores assentiram, abalados.

“Achei que faria sentido celebrarmos a chegada de uma época tão bonita lembrando daqueles que se foram.”

Hermione assentiu, secando as lágrimas que haviam escapado silenciosamente de seus olhos.

“O monumento será levantado pelo próprio Ministro no dia do baile. Teremos uma cerimônia ao pôr-do-sol com todos os familiares presentes.”

“Será lindo.” Sussurrou Cho, emocionada.

“Espero que seja um momento que possamos lembrar pelo resto de nossos dias, Srta. Chang.”

“Não tenho dúvidas de que será.” Garantiu Hermione.

“Faremos todo o possível para que seja assim.” Assegurou Michael.

Draco permaneceu calado, mas assentiu ao argumento dos demais.

“Tenho total confiança de que irão fazer seu melhor.” Disse McGonagall. “Estão dispensados por agora.”

Os quatros levantaram-se e deixaram o escritório.

“Eu já tenho tantas ideias.” Exclamou Cho, excitada.

“Eu também tenho algumas.” Confessou Michael.

“Podemos nos encontrar durante a semana pra discutir nossas ideias.” Falou Hermione. “O que acham de segunda após o jantar? Assim podemos anunciar até a sexta pra que todos possam arranjar seus trajes a tempo.”

“Perfeito!” Disse Cho, sorrindo.

Xx

“Você está bem?” Perguntou Hermione assim que Cho e Michael se afastaram.

“Apenas pensativo.”

“Isso é bom ou ruim?”

“Ainda não tenho certeza.” Confessou o loiro com um sorriso triste.

“Bem, vamos descobrir então.” Disse Hermione, seguindo o caminho das escadas que levavam aos andares abaixo. Encontraram algumas pessoas pelo caminho que lhes deram olhares estranhos, outros espantados, mas que no fim seguiram em frente dando de ombros.

Chegaram ao quadro da Medusa e Hermione murmurou a senha e entrou, deixando Draco lidar com a mulher do retrato.

Longos segundos depois o loiro juntou-se a ela no sofá. Com um aceno da varinha Hermione acendeu a lareira e tirou os sapatos, puxando a pernas para junto de si.

“Quer conversar?” Perguntou ela quando Draco sentou-se também. Ele ponderou por alguns momentos e negou com a cabeça.

“Ainda não.” Ele deu de ombros. “Talvez.” Murmurou. “Esses momentos me fazem lembrar quanta coisa errada eu fiz.” Ele suspirou. “As vezes eu tenho certeza de que deveria estar na cela ao lado de Lucius.”

“Draco...”

“Alguma vez Potter já te contou sobre o julgamento da minha família?” Perguntou com a cabeça longe. Hermione franziu o cenho, confusa e negou com a cabeça.

“Fomos julgados em família. Os três juntos diante do Ministro e do Conselho. Meu pai foi o primeiro a ser julgado. Sentença de uma vida inteira por seus crimes como Comensal da Morte e ter abrigado Voldemort em sua casa; sem espaço pra retrucar, nada. Apenas leram sua sentença e estava condenado.

Comigo e minha mãe foi diferente. Não soube porque até Potter ser anunciado. Eu já havia feito as pazes com a ideia de que iria pra Azkaban e estava certo de que aquele era meu lugar. De certa forma era mérito meu.” Draco respirou fundo e desviou o olhar para a lareira, perdido em memórias. “Potter tinha ido até ali pra testemunhar a favor de mim e minha mãe. Eu estava tão surpreso que me lembro de pensar que estava tendo um sonho muito bizarro. Potter contou ao Ministro sobre como minha mãe mentiu e salvou sua vida na Floresta Proibida. Depois contou tudo sobre mim; desde o dia em que deixei os Comensais entrarem em Hogwarts; o quanto eu estava assustado ao ter que matar Dumbledore e como mesmo sabendo que eram vocês na minha casa, eu menti. Eu senti tanta vergonha naquele momento ao perceber que a minha covardia era o que estava me salvando de uma vida na prisão.”

“Isso não é covardia, Draco. Isso é medo.” Rebateu Hermione.

“Naquela época, pra mim, era tudo a mesma coisa.” Deu de ombros. “Minha mãe ganhou uma prisão domiciliar e eu fui absolvido das acusações mais sérias, designado a alguns meses de trabalho voluntário e a varinha confiscada pra avaliação todo mês durante um ano.” Desdenhou. “E meses depois ganho uma vaga em Hogwarts e um distintivo de Monitor.

Por Merlin, eu pensei tanto em recusar mas eu queria tanto me convencer de que eu merecia ter uma vida normal.”

“Nenhum de nós voltou a ter uma vida normal.” Murmurou Hermione, pensativa. Draco assentiu e voltou a olha-la.

“Pessoas morreram e eu estou aqui, tendo privilégios depois das coisas horríveis que fiz e disse.”

“Eu e você já passamos por isso, Draco. Você disse coisas horríveis pra mim, nunca seremos capazes de negar, mas é importante que você tenha reconhecido seu erro e mudado. Nós somos humanos e somos propensos a errar.” Hermione disse. “Se eu achasse que você não merecesse uma segunda chance eu não estaria aqui. E eu continuo aqui, Draco Malfoy.” Afirmou a castanha.

Hermione aproximou-se dele no sofá e o abraçou. O loiro continuou parado por uns momentos, mas logo retribuiu o abraço. A grifinória desfez o abraço e o beijou com todo o carinho que tinha a ele. Seus lábios frios e macios sempre a faziam suspirar e ter vontade de ficar ali durante um bom tempo. Tudo que sentia por ele vinha a tona quando se beijavam; seu coração batia mais forte, seus dedos formigavam e as borboletas em seu estômago alçavam voo. Após longos minutos os dois separaram-se e encostaram a testa um no outro. Draco, ainda de olhos fechados, passou a língua pelos próprios lábios, sentindo o gosto viciante dela.

“Você é incrível.” Ele murmurou, voltando a beijá-la. Quando se separaram pela segunda vez, Hermione afastou-se e voltou a sentar no sofá corretamente.

“E você é uma pessoa melhor a cada dia que passa.” Assegurou ela, olhando o relógio em seu pulso e fazendo uma careta. “Ronda, aqui vamos nós.” Murmurou desgostosamente, de uma forma tão não-Hermione-Granger que Draco riu.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que acharam? Vou deixar mais uma vez aqui meu tumblr, caso queiram conversar: http://karistiel.tumblr.com/
Vejo vocês em breve (espero) :]

*Qualquer erro podem me avisar que eu dou uma olhada*