Hold On - Dramione escrita por karistiel


Capítulo 43
Chapter 43: Energy


Notas iniciais do capítulo

Oi minha galera querida, como vocês estão?
Mais uma vez a vida me atrapalhou a trabalhar nessa história e ela está tomando rumos que eu tô amando mas que eu não previ (o drama de todo escritor, na verdade hahaha a gente vai aonde a história acaba nos levando e vê no que dá). Hoje eu me motivei o suficiente pra sentar e escrever algo decente e que eu particularmente adorei escrever. Sei que as atualizações estão cada vez mais escassas e sinto muito por isso. Me assustei esses dias quando percebi que essa fanfic vai fazer 6 fucking anos. É o meu maior trabalho e com certeza meu maior orgulho, embora eu preferisse não ter demorado tanto tempo assim pra escrever uma história hahahahahaha
Minha meta é terminar a história até o dia 10/09/19, o dia mais ou menos em que ela completa 6 aninhos (also, meu aniversário), mas vamos ver no que vai dar né?

Enfim, muita fofura Dramione a seguir, aproveitem. Mais emoções nos próximos capítulos :]

**Playlist atualizada:
— youtube: https://www.youtube.com/playlist?list=PLKwupk0S9-0dHE3qVub28XF-mMbsoT5nC
— spotify: https://open.spotify.com/user/k_aris/playlist/5NRpzDgfyG2JLq8XPilQdO?si=6Wk0-TJDTAuMCjPgCiGy1w



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/412993/chapter/43

“Vamos logo, entrem!” Implorou Hermione, empurrando um lufano para dentro da carruagem. Todo fim de semana com passeios à Hogsmeade era um caos e sempre sobrava para os monitores cuidar disso. A castanha podia ver seus companheiros todos suspirando fundo com os alunos menores que estavam tão excitados e eram difíceis de controlar. Alguns professores também estavam no pátio, ajudando e juntando-se para partir junto com o grupo em direção ao vilarejo para respirar um ar diferente. Fora por esse único motivo que Hermione e Draco foram capazes de se retirar dos seus deveres de monitores e terem um momento só para eles.

Longos minutos depois, a maioria das crianças estavam nas carruagens e a caminho de suas liberdades da semana. Conversavam alto sobre o que gostariam de comprar na Gemialidades Weasley e em quem iriam pregar peças com os produtos quando voltassem. Hermione fez uma nota mental de verificar o que esse grupo de garotos em particular pretendiam aprontar nos próximos dias.

Hermione e Draco despediram-se de Michael e Cho quando a carruagem reservada aos monitores ganhou movimento, levando o casal para longe e deixando o outro casal para trás. Os dois continuaram de pé, lado a lado, no pátio, vendo as carruagens sumirem e o silêncio ressurgir. Ao fundo ainda eram capazes de ouvir os alunos que ainda estavam pelo castelo, mas era quase como um ruído indistinguível.

Quando a ultima carruagem sumiu de vista, os dois se entreolharam e sorriram. Draco interrompeu o silêncio estendendo a mão para ela.

“Me acompanha?” ele pediu. Hermione riu e colocou sua mão na dele, entrelaçando seus dedos.

“Seria uma honra.” Ela respondeu.

Draco a levou de volta para o castelo, ainda de mãos dadas e começou a subir escadas e mais escadas. Enquanto esperavam a escada deslizar de volta para leva-los ao terceiro andar, Hermione puxou-o para chamar a atenção.

“Aonde estamos indo?” perguntou curiosa.

“É uma surpresa.” Ele respondeu e continuou a puxá-la escada acima.

“Draco!” Hermione exclamou. “Sabe que não gosto de surpresas.”

“Confie em mim.” Ele pediu, parando no meio do corredor, se virando para ela e depositando um beijo em sua bochecha. Hermione suspirou derrotada mas tentava esconder um sorriso.

Depois de vários momentos subindo e subindo e subindo, Hermione se deu conta de para onde estariam indo. O único lugar que era unicamente deles desde o início daquele ano letivo. Ao chegarem aos degraus para a Torre de Astronomia a castanha não era mais capaz de conter o sorriso.

“Primeiro as damas.” Murmurou Draco, incentivando-a a subir. Hermione revirou os olhos mas fez como pedido.

Hermione havia chegado quase ao topo quando parou de repente, sem fôlego. De onde estava podia ver a Torre quase por completa. Os raios de sol da manhã iluminavam a torre de amarelo e laranja e produziam um cenário magnífico. Mas não tinha sido a vista que tirara seu fôlego. Diretamente iluminado pelo sol estava um belo banquete de café da manhã estendido em uma toalha na parte mais alta da torre. Dali, Hermione sabia que era possível ver toda a extensão da Floresta Proibida e boa parte do Lago Negro. A castanha notou vários livros de Transfiguração empilhados no canto e teve que sorrir largamente.

“Draco...” ela suspirou. Ele a alcançou na escada e passou os braços pela cintura dela, descansando a testa em seu pescoço.

“O que acha?” ele perguntou. Hermione notou a insegurança mascarada em sua voz e entrelaçou suas mãos com a dele.

“É perfeito.”  Ela respondeu, olhando-o por sobre o ombro e sorrindo largamente. “Mas achei que iríamos estudar.” Ela brincou.

“Não consigo estudar sem estar de barriga cheia, então achei que seria bom unir o útil ao agradável.” Ele respondeu no mesmo tom brincalhão.

Hermione riu e se desvencilhou dele para continuar seu caminho até a torre. Ela parou por uns momentos para apreciar a vista.

“Eu nunca vou me cansar dessa visão.” Ela revelou. “Me traz conforto.” Contou. “E me lembra você. Me lembra nós, de alguma forma.”

Hermione voltou o olhar para Draco e o viu, ainda na entrada da Torre, ombro encostado na parede, mãos no bolso da calça e um sorriso no rosto. Ela estendeu a mão para ele, dessa vez, e ele deixou a parede e a encontrou no meio do caminho.

Os dois sentaram na toalha e olharam para a comida à sua frente.

“Como conseguiu isso tudo?” a castanha perguntou, olhando as opções. Frutas, bolos, pães, geleia e torradas. Uma jarra de suco de laranja e duas xícaras de chá.

“Por alguma razão, tem alguns elfos que fariam qualquer coisa pra Hermione Granger. Seu nome é praticamente uma palavra mágica para uns e uma maldição para outros.” Draco riu.

Hermione fez bico, o fazendo gargalhar.

“Talvez você devesse pegar mais leve com seu F.A.L.E por enquanto. Eles me garantiram que estão felizes onde estão, obrigada.” Ele continuou.

“Eu só estava tentando ajudar.” Ela se lamentou.

“Eu sei, amor.” Ele a consolou. “Mas nem todos querem a nossa ajuda.”

Os dois se olharam espantados ao associar o apelido carinhoso que Draco tinha acabado de soltar sem perceber. Hermione sorriu e cobriu os rosto com as mãos enquanto Draco sentia seu rosto esquentar de vergonha, fazendo Hermione sorrir ainda mais.

“Entendo isso agora...” Ela respondeu. “Amor.” Completou, sorrindo divertida.

“Oh Merlin.” Draco praguejou e suspirou. “Podemos fingir que isso nunca aconteceu?” ele implorou.

“Nunca.” Hermione riu gostosamente e estalou um beijou em sua boca. “Na verdade, eu meio que gosto.”

“Sério?” o loiro questionou, espantado.

“Sim, porque não?” ela respondeu, dando de ombros e finalmente voltando-se para a comida e selecionando por onde começar. Draco pegou uma das xícaras e levou a boca para esconder o sorriso que começava a se formar.

Entre conversas triviais e algumas histórias bobas seguidas de risadas, terminaram o café da manhã. O sol já iluminava a Torre por completo e o sol brilhava, aquecendo-os, deixando os resquícios de inverno cada vez mais para trás com o chegar da primavera.

“Como acha que vai ser a Cerimônia no baile de primavera?” Draco perguntou, quando haviam terminado de comer e Hermione se aconchegado entre suas pernas.

“Será difícil.” Ela admitiu. “Pra mim, pra você, pra todo mundo. Ainda estamos longe de superar tudo o que aconteceu. Mas é um passo necessário... talvez ajude a alguns de nós ter uma conclusão.”

“Espero que esteja certa.” Ele suspirou, a abraçando com força. “Ainda acho que você deveria contar aos seus amigos o que aconteceu.” Hermione se encolheu e fez menção de se afastar; Draco a abraçou com mais força, puxando-a de volta para si.

“Não estou pronta.” Ela rebateu fracamente.

“Você sabe que nunca estará.” Ele insistiu. “Já fazem meses, Hermione.”

“Quase um ano.” Ela corrigiu, cansada. “Não sei como fazer isso mais.”

“Eles entenderão. Te conhecem a vida toda e te amarão em qualquer circunstância.”

“Vou pensar sobre isso.” Ela respondeu. “É tudo o que posso oferecer por agora.”

Draco beijou seus cabelos e deixou o assunto morrer.

“Tenho uma coisa pra te pedir.” Draco falou.

“O quê?” Hermione perguntou, intrigada, olhando-o por cima dos ombros.

“Você pode dizer não se não quiser, juro que não vou me zangar...”

“Draco?” Hermione interrompeu.

“Quer ir ao baile comigo?” ele perguntou em uma só respiração. “Não tem problema se disser que não está pronta, eu vou entender-“

“Sim.”

“se você não quiser... O que disse?” ele perguntou, espantado, finalmente desvencilhando dela e a olhando.

“Eu disse ‘sim’” ela reiterou.

“Ok.” Ele respondeu soltando a respiração que estivera segurando segundos atrás, fazendo sua cabeça rodar um pouco com a falta de oxigênio no cérebro.

“Ok.” Hermione retrucou.

“Está falando sério?” ele questionou.

“Seríssimo, Draco.” Ela rebateu.

“Ok.” Ele repetiu. Hermione riu e o beijou por longos momentos.

“O que ainda precisa saber sobre Transfiguração?” perguntou Hermione quando se separaram.

“Ando tendo alguns problemas com transfigurar tecidos em outras coisas. Ainda não consegui pegar o jeito do momento de transição de elementos.”

“Vamos trabalhar nisso então.” Hermione falou, indo pegar os livros que ele havia trago mais cedo.

Ela folheou o terceiro da pilha e parou na página que queria. Deu uma lida e levantou.

“Vamos lá.” Chamou ela. “Como fizemos das outras vezes vamos tentar primeiro o movimento.” Draco a acompanhou, a varinha girando em um grande arco e depois em uma linha reta. Ficaram nisso por vários minutos até Hermione ficar satisfeita.

“Agora quero que pense no momento de transição, imagine as linhas do tecido se transformando em algo mais sólido, pense como se fosse um processo de costura mesmo, construindo algo novo a partir do tecido.”

Draco fez como pedido, olhando o cachecol preferido de Hermione no chão entre eles, e imaginando, ponto a ponto da transformação.

“Use o feitiço.” Pediu ela. “Foque na transição, na transformação, deixe esse pensamento fluir junto com a sua magia.”

O cachecol se agitou e a ponta se transformou em algo diferente e ficou por isso mesmo. Draco olhou para o objeto decepcionado.

“Foi apenas a primeira tentativa.” Hermione interrompeu seus pensamentos. “Você só precisa focar, Draco, e depois deixar fluir.”

“É o que estou fazendo.” Ele rebateu, irritado. Hermione revirou os olhos.

“Você está focado em conseguir, é diferente.” Ela respondeu, sem delongas. “Vamos fazer um exercício.” Ela propôs, a ideia lhe surgindo a mente. Ela sentou-se e fez menção pra que ele fizesse o mesmo. Ela colocou as mãos sobre as dele e deixou-as lá.

“Feche os olhos.” Pediu. Draco obedeceu, meio cético. “Confie em mim.” Ela pontuou. Ele assentiu e fechou os olhos. “Quero que sinta, sem olhar, o que está ao seu redor. Quero que sinta o calor do sol na sua pele, o barulho dos pássaros em seu ouvido, o peso da minha mão na sua.” Hermione olhava-o, concentrado, podia vê-lo sentir tudo isso, a percepção do que está ao nosso redor dificilmente é espontânea. A nossa capacidade de sentir as coisas e realmente as perceber é apenas em momentos como esse.

“Agora quero que sinta você.” Ela continuou. “Quero que sinta seu coração batendo, sua respiração, seu peito subindo e descendo.” Hermione o viu respirar fundo e soltar o ar pela boca. “Agora, Draco, quero que sinta sua magia. Aquela pequena fagulha dentro de você que te dá a capacidade de ser especial. Deixa-a fluir pelo seu corpo, deixa-a aquecer sua pele e energizar seus músculos.” Hermione afastou suas mãos da dele e ele mal percebeu, tão perdido em si como estava. A castanha sorriu e agarrou a varinha dele que descansava ao lado. Colocou a varinha em sua mão estendida e prosseguiu com o exercício. “Deixe sua magia fluir pelo seu braço, pela sua mão e imagine-a chegando até sua varinha.” Ela impeliu. “Continue focado e abra os olhos.” Pediu calmamente.

Como se saído de um transe, Draco piscou os olhos abertos e olhou-a sorrindo. Ela apontou com a cabeça para a mão dele que segurava a varinha o compelindo a fazer o mesmo. Foi com certo espanto que Draco viu que a ponta da sua varinha faiscava como fogos de artifício e agora Draco podia até sentir a vibração da madeira.

“Mas como?” ele perguntou, um pouco perdido.

“Nesse momento, toda a sua energia magica está canalizada na sua varinha. Você consegue sentir?” ela perguntou.

“Sim.” Ele perguntou, extasiado.

“Agora deixe-a fluir de volta por onde veio.”

Draco fechou os olhos, respirou fundo e a varinha vibrou, piscou e apagou.

“Onde aprendeu isso?” Perguntou Draco, extremamente curioso.

“Lupin nos ensinava isso na Ordem. As vezes era difícil usar nossa magia em momentos críticos pois nossa cabeça não estava no lugar certo.” Ela confessou. “Fizemos esse exercício incansavelmente até que se tornasse natural encontrar nossa fonte de magia e projetar com força pra fora.”

“Isso foi fantástico.” Ele elogiou, realmente surpreso.

“Que tal tentarmos de novo?” ela perguntou e Draco assentiu.

*

Ao longe podiam ouvir as carruagens fazendo o caminho de volta a Hogwarts. Haviam passado boa parte do dia conversando ou treinando feitiços de transfiguração. A maior parte do tempo foi perdida em alguns beijos intensos por longos momentos. Havia sido uma das melhores tardes que haviam passado em um bom tempo. A bolha foi quebrada com o barulho do mundo lá fora voltando. O sol descia no horizonte, deixando pouca luz para o casal na torre.

“Hora de ir?” perguntou Hermione. O tom de sua voz era triste mas resignado.

“Hora de ir.” Confirmou Draco, mas não fez menção de levantar ou de soltá-la; nem Hermione.

Quando a torre estava quase escura o suficiente para verem apenas silhuetas, finalmente se desvencilharam.

Hermione juntou os livros enquanto Draco juntava o restante do piquenique que montara. Quando se encontraram na saída da torre, Hermione o parou e, com a mão desocupada, acariciou o rosto pálido de Draco.

“Eu adorei tudo o que fez hoje.” Ela confessou na semi-escuridão do cair da noite.

“Minha intenção era te ver feliz.” Ele confessou também.

“E fez.” Ela concluiu, selando seus lábios com os dele. Draco sorriu e beijou a testa dela, abraçando-a junto ao seu corpo.

Separaram-se e lado a lado, as mãos se tocando de vez em quando, fizeram seus caminhos. Tomaram rumos diferentes no quinto andar. Draco despediu-se de Hermione rapidamente no corredor abarrotado de corvinais e rumou para a cozinha de Hogwarts.

Mais tarde, quando Hermione sentou a mesa de jantar com Ginny e Harry, sabia que estava exibindo um sorriso inabalável mas não conseguia evitar. Hora ou outra seu olhar cruzava com os cinzas do outro lado do salão e Hermione sentia seu sorriso crescer.

“Pelo visto a sessão de estudos foi bastante... produtiva.” Comentou Ginny casualmente.

Hermione engasgou com o pedaço de comida que havia acabado de tentar engolir. Harry soltou uma risada baixa e balançou a cabeça.

“Ginny, pelo amor de Morgana, isso é coisa que se diga quando estou com comida na boca?” repreendeu a castanha.

“Foi apenas um comentário, ‘Mione.” Ginny respondeu sorrindo amarelo. “Então?”

“Para a sua informação, sim, foi bastante produtiva.” Hermione retrucou revirando os olhos, mas o sorriso não saia do rosto.

“Não esqueçam de se proteger.” Brincou a ruiva mais uma vez.

“Oh, por fav- não foi isso que eu quis dizer.” Hermione gemeu frustrada. Ginny riu abertamente.

“Ginny, chega!” pediu Harry, mas também sorria junto com a namorada.

“Eu detesto vocês.” Pontuou Hermione.

“Também amamos você.” Retrucou Ginny.

“Onde está Ron?” perguntou Hermione, curiosa, quando viu que o horário de jantar estava quase chegando ao fim e não havia nenhum sinal do ruivo em lugar nenhum do salão.

“Na verdade, não faço ideia.” Respondeu Harry. “Esteve com a gente por uns momentos em Hogsmeade mas depois foi embora resmungando alguma coisa. Não o vimos até agora.”

“Será que aconteceu alguma coisa?” perguntou Hermione, preocupada.

Como se tivesse ouvido seu nome sendo citado, Ron apareceu pelas portas do salão, afobado e de orelhas vermelhas. Estava arfando e parecia que tinha corrido de Hogsmeade ate ali. Hermione esperava que não fosse esse o caso.

“Qual o motivo da correria?” perguntou Ginny, delicada como sempre.

“Quase perdi o jantar.” O ruivo respondeu entre respirações.

“Algum motivo especial pra isso?” perguntou Harry, intrigado.

Não souberam dizer se a vermelhidão de seu rosto era pelo esforço ou se era pela pergunta. Ron deu de ombros distraidamente e começou a se servir vorazmente.

“Apenas perdi a noção de tempo.”

Do outro lado do salão principal, a mesma pergunta era feita com respostas bastante similares.

“Perdeu a noção do tempo fazendo o que?” perguntou Draco desconfiado.

“Draco, meu querido amigo, se não quiser que eu te encha de perguntas sobre como foi seu belíssimo encontro com a Hermione, por favor, me deixe viver!” ameaçou Meg.

“O encontro foi ótimo.” Respondeu Draco, dando de ombros. Meg olhou-o de soslaio. “Melhor do que eu esperava.” Continuou.

“Ainda não vou falar nada.” Garantiu Meg, rindo.

“Eu a convidei para o baile.” Revelou em tom quase inaudível.

Poucos dias atrás o anuncio do baile havia sido feito, causando um grande alvoroço entre as meninas e alguns meninos suspirando irritados.

“Essa história tem um final feliz?” ela questionou.

“Bem, ela aceitou, então suponho que sim.” Ele replicou.

“Tem certeza de que isso vai dar certo?” a loira perguntou. Sabia o que poderia acontecer se tudo aquilo fosse por água abaixo. Ela tinha medo por eles, mas apoiaria os amigos a qualquer custo e em qualquer situação.

“Não tenho. Mas estamos prontos.” Ele contou. “Uma hora ou outra teria que acontecer. É apenas mais um obstáculo que devemos vencer juntos.”

“Para o melhor ou pior, contem comigo pra tudo.” Ofereceu Meg.

“Obrigada, Meg.” Draco agradeceu, apertando a mão da amiga sobre a mesa. “E então, vai me contar com quem estava?” Meg riu alto e balançou a cabeça, incrédula.

“Tudo a seu tempo.” Garantiu a sonserina com um sorriso.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam? Ignorem os erros, tô postando sem revisão, infelizmente.

Como sempre, se quiser conversar, vem aqui: karistiel.tumblr.com