Hold On - Dramione escrita por karistiel


Capítulo 3
Chapter 3: Dependence


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!! Que bom que vocês estão gostando.
Bem-vindos aos novos leitores e aqui vai mais um capítulo.
Espero que gostem!
Beijosssssssss

*Aviso: Menção de uso de drogas lícitas (cigarro).*



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Capítulo 3 - Dependence

Ela bem que tentou dormir. Fechou os olhos inúmeras vezes tentando mergulhar na inconsciência e ter um sono tranquilo mas não conseguiu. Sua mente trabalhava freneticamente e dava indícios de que não ia parar tão cedo. Achou que voltando à Hogwarts estaria abandonando todo o sofrimento que passara durante as férias, só que pela primeira vez, a sabe-tudo estava errada. Sua mente voou para o dia em que descobriu que seus pais estavam mortos. Apenas alguns dias depois do fim da Guerra, ainda nem tinha deixado de chorar a morte de Fred, Tonks, Remo e já se sentia devastada o suficiente. Amaldiçoou todos os bruxos sangue-puros, amaldiçoou Voldemort, amaldiçoou-se por ser nascida-trouxa e logo depois se amaldiçoou por amaldiçoar a origem de seu sangue. E mais uma vez, amaldiçoou sua vontade de querer contar a verdade para seus amigos. Mas ela sabia que não aguentaria os olhares, as palavras de carinho e os semblantes tristes cada vez que a vissem. Eles pareciam mais felizes e pareciam estar superando seus próprios fantasmas e ela não tinha nenhum direito de tirar essa felicidade deles agora.

Rolou na cama mais uma vez sentindo o sono ir embora por completo e por fim sentou-se. Era o primeiro dia em Hogwarts e nem conseguia dormir. Ficara extremamente feliz por ter sido nomeada monitora-chefe mas aquela felicidade ficara esquecida a pouco mais de horas. Segundo o relógio na parede do seu quarto já passava da meia-noite e ela sabia que a madrugada seria longa. Com um suspiro longo, levantou da cama e deixou o quarto. Agradeceu à Merlin mais uma vez, por ter um ambiente só seu. Caminhou com toda calma até a cozinha e pôs no fogo a chaleira. Quando a chaleira apitou, Hermione tirou um copo grande de dentro do armário e despejou a água quente dentro, colocando um sachê de chá de camomila que havia trago de casa. Seus pais, como bons ingleses, adoravam tomar uma xícara de chá todas as tardes; Hermione sentia-se mais próxima deles toda vez que sentia o cheiro da bebida.

A chuva batia forte na janela da sua sala; o céu coberto de cinza lá fora demonstrava que a tempestade viera para ficar. Mas aquilo era tão típico que não se importou. Ela pensou em ir até sua biblioteca, ler algum livro sobre poções ou runas antigas mas não sentia vontade. Para falar a verdade, fazia alguns meses que não lia um livro e isso a assustava. Pensando em seus pais, pela centésima vez naquele dia, ela sentiu-se claustrofóbica dentro de seu dormitório. Num impulso, agarrou firme o copo de chá numa mão e a varinha na outra e passou pelo quadro da Medusa, recebendo uma infinidade de reclamações da mesma por ter sido acordada aquela hora da noite. Hermione ignorou todos os xingamentos e começou a andar pelo corredor frio e escuro sem saber para onde realmente queria ir. Ela sabia que não deveria andar pelo castelo aquela hora, ainda mais sendo monitora-chefe, mas precisava de ar. O barulho estrondoso da chuva e dos trovões entraram em seu ouvido quando ela finalmente percebeu para onde seus pés a levaram. A dois passos da escada que levava à Torre de Astronomia, ela sentiu seu corpo se arrepiar com o vento que soprava com força vindo lá de cima. Abraçou o próprio corpo tentando evitar o frio excessivo que sentiu e subiu.

A primeira coisa que viu foi a chuva torrencial que caía sem piedade lá fora. A torre estava totalmente absorta na escuridão e por um momento ela lembrou-se de Dumbledore na noite em que morreu. As lembranças do que Harry contara daquele dia, daquele momento em especial, pareciam ser as dela, com se ela tivesse vivido aquele momento e não ele. Fechou os olhos por alguns momentos, as imagenns descritas por Harry vivas em sua mente fazendo-a reconstruir a cena em sua cabeça. Reabriu os olhos novamente para escuridão e a encarou com tristeza; um bom homem havia sido assassinado ali e ainda assim o lugar parecia tão pacífico quanto Dumbledore fora um dia. De repente, um raio seguido de um trovão iluminou toda a Torre de Astronomia e Hermione não conseguiu evitar o grito que saiu de sua boca. Também assustado, Draco Malfoy que estivera encostado na parede do lado oposto à entrada, virou-se rapidamente para ela mas a torre tinha voltado à sua escuridão inicial.

Hermione segurou a varinha com os dedos trêmulos; tinha certeza que sua mente confusa a estava pregando uma peça. Murmurou um rápido “lumus” e a varinha acendeu, iluminando o ambiente parcialmente à sua volta. Atraído pela curiosidade de saber quem estava ali, Draco caminhou em direção à luz da varinha, acendendo a sua própria.

Os dois se encararam por um breve momento quando o loiro se aproximou o suficiente para reconhecer sua fisionomia e seus volumosos cachos marrons. Hermione ainda parecia certa de que estava ficando louca quando a voz arrastada dele invadiu seus ouvidos.

"O que faz aqui, Granger?" Sua voz saiu ríspida mas com um tom de curiosidade quase imperceptível.

"Te faço a mesma pergunta, Malfoy." Ela rebateu rapidamente. Ela não era obrigada a dar nenhuma explicação à ele mas também não podia simplesmente acusá-lo de estar fora da cama depois do horário pois ela também estava.

O silêncio mórbido caiu sobre os dois. Draco evitava os olhos dela, uma vez que quando direcionado à ele, exibia um ódio quase palpável. Outro trovão se fez presente e Hermione estremeceu, fechando os olhos apenas por alguns segundos. Odiava o fato de ter esse ridículo medo de trovões e odiava o fato de não conseguir controlar sua fraqueza. E odiava mais ainda estar demonstrando tal fraqueza na frente do inimigo.

Malfoy voltou a virar-se de costas para ela e encostar no parapeito, levando um brilho laranja até os lábios. Só então Hermione notara o cigarro aceso que ele levava na outra mão. Ela quase sorriu ao ver a cena um tanto quanto irônica, afinal, cigarro era um artefato trouxa e todo o mundo sabia o quanto Malfoy odiava qualquer coisa trouxa.

Enquanto isso ele observava o céu cinzento totalmente alheio à presença dela. Draco particularmente gostava da chuva, gostava das nuvens cinzas no céu, gostava do vento gelado e úmido batendo em seu rosto. Ele gostava porque simplesmente combinava com ele, com seu humor, com sua alma. Escura e fria. A Marca Negra pesou em seu braço direito e ele resistiu ao impulso de levar a mão até ela; ele tinha expectadores, mais especificamente, expectadora. Ele podia sentir a presença dela e não fazia ideia do porque ela ainda estaria ali.

Hermione se aproximou calmamente e parou ao lado de Malfoy. Apenas alguns metros os separavam. Ao perceber a aproximação ele bufou irritado. Queria ficar sozinho e a presença de Granger ali dificultava o rumo de seus pensamentos. Ele nunca havia contado para ninguém, mas de vez em quando ainda sonhava com os gritos dela enquanto sua tia a torturava com diversão. E os sonhos as vezes eram assustadoramente reais e ele acordava suando e desesperado. E vê-la ali não ajudava em nada em relação ao arrependimento que sentia por tudo que não tinha feito.

Tragou o restante do cigarro aceso em seus dedos e o jogou torre abaixo, a chama laranja logo se extinguindo ao ser molhado pela chuva. Tinha começado a fumar a dois anos atrás, logo após o fracasso de sua missão, ali mesmo naquela Torre. Andava nervoso e ansioso e descobriu no cigarro, um jeito de se acalmar. E realmente funcionava, embora ele soubesse que seus pulmões estariam intoxicados; mas ele definitivamente não se importava com isso. Obviamente que ninguém sabia daquele vício, cigarro era um artefato trouxa e ele nunca admitiria nem para si mesmo que ele gostava de algo que não fosse mágico. Agora Granger sabia e poderia simplesmente jogar isso na cara dele a qualquer momento. Mas ele chegou à conclusão de que ela tinha muitas outras coisas para jogar na cara dele além disso, e tinha certeza que isso seria a menos pior de todas. Olhou de relance para a garota ao seu lado e viu quando ela estremeceu ao som de um novo trovão. Não pôde deixar de rir daquilo. Então ela lutava contra Voldemort corajosamente mas tremia dos pés à cabeça ao som de um simples trovão? Isso nem fazia sentido. Mas todos tinham seu medo bobo e ele sabia disso, ele também tinha o seu.

Hermione encolheu o corpo numa tentativa inútil de se esquentar. O tecido fino do seu pijama era praticamente a mesma coisa que nada. Quando agira por impulso para sair do dormitório e ir até ali, apreciar a tempestade ao lado de seu inimigo, ela não lembrou de pegar um casaco ou algo do tipo. E isso só a fazia odiar agir por impulso. Ela preferia ser sempre racional e pensar o quanto fosse preciso antes de fazer alguma coisa ou tomar alguma decisão. Mas depois da Guerra ela tinha se tornado pateticamente consumida pelas emoções, agindo impulsivamente mais vezes do que gostava de admitir. Um outro trovão atravessou seus ouvidos e ela não conseguiu impedir seu corpo de tremer. Sentiu o olhar dele sobre ela e ficou momentaneamente desconfortável. Ela não queria ficar ali, mas também não queria voltar para o seu quarto. E ela gostava de observar a chuva cair imponente acima das árvores da Floresta Proibida. Ela gostava do céu nublado, mas não fazia ideia do por que, apenas gostava. O copo de chá pesou em sua mão e só agora ela percebia que ainda o segurava. Tentou dar um gole mas ele já estava frio, praticamente gelado, assim como todo seu corpo arrepiado pelo vento.

"Granger, acho melhor ir pro seu dormitório antes que congele." Ela se sobressaltou ao ouvir a voz dele alta e clara. Mas quando ela olhou para onde ele deveria estar, ele não estava. Levantando a varinha e iluminando toda a torre, notou que ele já havia ido.

Passou mais alguns bons minutos lá, mas o frio tornou-se insuportável e ela decidiu que era hora de voltar. Com apenas a luz da varinha iluminando seu caminho ela fez o caminho de volta até seus aposentos. Disse a senha e entrou.

Draco andava a passos apressados pelo corredor que levava às masmorras, sabia que se fosse pego ficaria em detenção. E ele simplesmente não podia pegar detenção no primeiro dia no castelo. Sabia que estava sendo vigiado por McGonagall e os outros professores pois afinal de contas, ele era um merda de um ex-Comensal da Morte. E não podia simplesmente se meter em nenhuma encrenca que levassem à desconfiarem dele. A diretora já tinha sido maluca o suficiente dando à ele o cargo de monitor da Sonserina e ele não poderia fracassar, não daquela vez. Mas ele tinha precisado fumar e respirar um ar que não fosse o carregado de desprezo que exalava de seus parceiros de dormitório. Por ironia do destino, ele, Theo e Blaise tinham sido colocados em dormitórios separados e Draco achava que isso tinha tudo a ver com o fato de os três terem tido alguma relação com as trevas, embora só ele tivesse a Marca Negra cravada em seu braço.

Disse a senha estúpida e viu a porta de entrada se materializar à sua frente. Não havia ninguém no Salão Comunal sonserino, o que o aliviou um pouco. Sem hesitar subiu as escadas até o dormitório que dividia com Flint, Montague e Bletchley e se jogou na cama, com roupa e tudo. Tinha certeza que sonharia com os gritos dela essa noite mas estava cansado demais para impedir os olhos de fecharem até ficar inconsciente.

(…)

A chuva da noite anterior ainda estava presente, embora com menos intensidade. Hermione passara basicamente a noite em claro; se tivesse dormido pelo menos 3 horas tinha sido muito. E nessas poucas horas de sono, sonhara com ela de novo. Eram sete da manhã e Hermione já estava em suas vestes grifinórias, e os cabelos arrumados em uma trança que havia aprendido com Ginny. Tinha algum tempo até a hora do café e decidiu ir até sua biblioteca. Não tinha tantos livros quanto na biblioteca original de Hogwarts mas tinha o suficiente. Tinha também uma poltrona confortável na única parede que não era revestida pela estante e ela se imaginou passando horas ali se deliciando com a leitura.

Pegou um livro antigo de Feitiços e começou a ler embora não desse muita atenção para as palavras que estavam escritas nas páginas amareladas. Sua mente insistia em lembrar do encontro inusitado da noite anterior. Malfoy parecia tão atordoado quanto ela naquela noite e ela percebeu que conseguia sentir algo além de ódio por ele. Ela sentia pena pelo fato dele ter se tornado um Comensal, sentia pena por ele não ter feito suas próprias escolhas e agora sentia pena porque sabia que a vida dele estava uma merda. Mas a minha também está uma merda. Então que diferença faz? pensou a castanha. E ela tinha estado do lado certo da Guerra. E ainda sim sofria, tanto ou mais que ele, não sabia. Só sabia que sentir pena de Malfoy não traria sua família de volta. E ela tinha outras pessoas com quem se importar, como Harry, Ginny e principalmente Ron.

Já eram quase oito horas quando ela largou o livro, ainda aberto na segunda página em cima da poltrona onde estivera sentada e saiu do dormitório. Os corredores já estavam começando a ficar cheios, todos estavam indo tomar café da manhã e pela primeira vez em muito tempo ela sentiu fome. E isso era bom.

Passou pelas portas do Salão Principal e foi até a mesa da Grifinória. Harry, Dino e Simas conversavam com tanto entusiasmo que Hermione tinha certeza que eles estavam falando sobre Quadribol. Ela se aproximou deles e sentou ao lado de Harry, como sempre fazia.

"Bom dia!" Ela cumprimentou os amigos enquanto sentava.

"Bom dia." Eles responderam em uníssono e retomaram a conversa. Pouco tempo depois, Ginny chegou e para a infelicidade de Hermione, também entrou na discussão sobre Quadribol já que faria novamente o teste para artilheira do time. Soltando um muxoxo de insatisfação, começou a mordiscar um pedaço de bolo de chocolate.

"Quando começam os testes para o time, Harry?" Simas perguntou alto o suficiente para que até Hermione ouvisse.

"Ainda não tive tempo para pensar nisso, mas garanto que pelo menos até o fim do mês. Quanto mais cedo começarmos a treinar melhor." Ele comentou.

"Vai fazer o teste para qual posição, Simas?" Ginny perguntou.

"Artilheiro." Ele sorriu triunfante para ela que retribuiu com um sorriso desafiador. Ao lado dela, Harry riu sonoramente. "Você sabe Harry, não é só porque ela é sua namorada que você vai escolhe-la."

Harry bufou e olhou para Simas.

"Não se preocupe, Simas, escolherei o melhor, e eu realmente espero que seja Ginny." Ele disse meio ríspido. Simas gargalhou como Harry tinha feito antes.

"Eu estava apenas brincando, mas gostei da sinceridade." Ele deu um sorriso para Harry, que murmurou algo inaudível, e se levantou do banco. "Que vença o melhor Weasley!" Simas gritou como despedida por cima do ombro e saiu do Salão Principal.

Dando-se por encerrada a discussão sobre Quadribol, Ginny se virou para a amiga com o semblante curioso.

"E então Mione, como é o quarto dos monitores?" Ela perguntou. Hermione, que não prestava atenção, virou a cabeça na direção da amiga rapidamente, estalando o pescoço com um barulho baixo. Ela ponderou por alguns segundos antes de começar a falar.

"É realmente uma maravilha. É a melhor coisa que eu poderia querer. Tenho um quarto e um banheiro só para mim, sem contar a paz do lugar." Ela sorriu minimamente.

"E quando vamos poder conhecer?" Ron perguntou. Ele tinha acabado de chegar e Hermione nem sequer tinha notado. Ela levantou os olhos para ele que estava de pé na sua frente, do outro lado da mesa.

"Quando vocês quiserem!" Ela respondeu, mais feliz do que queria demonstrar. "Fica lá no quinto andar, é bem pertinho do banheiro dos monitores."

"Gostaria de ter sido escolhido monitor esse ano, mas acho que a diretora levou para o lado pessoal quando recusei a oferta no sexto ano."

Hermione olhou para Ron por uns segundos e piscou algumas vezes antes de seu cérebro finalmente registrar o que ele havia acabado de dizer. "Você recusou um cargo de monitor?" perguntou com a voz estrangulada.

Ron deu de ombros, enchendo seu prato de comida.

"Você foi oferecido um cargo de monitor?" perguntou Ginny incrédula.

"Obrigado pelo crédito, irmãzinha." bufou Ron.

"Eu não posso acreditar nisso." Hermione murmurou para ele.

"Ah Hermione, até parece que você não conhece o Ron, ele dispensa tudo que é responsabilidade demais para ele. Não devia ficar tão surpresa." Ginny defendeu. "Mas o que eu quero saber é porque não nos contou isso."

As orelhas de Ron ficaram vermelhas e ele se encolheu envergonhado. "Não contei pra ninguém, na verdade. Não queria que mamãe soubesse ou me obrigaria a aceitar. Além do mais, estou certo de que na época Dumbledore quis apenas seguir a tradição de ter algum Weasley no cargo."

"Faz sentido. Entre Fred e Jorge, você era a opção menos pior." comentou Ginny pensativa. Ron decidiu ignorar a irmã e voltar à seu prato de comida.

Hermione bufou e achou melhor também se concentrar no seu pedaço de bolo o qual já nem queria mais comer. Começou a divagar quando viu Malfoy entrar pelas enormes portas de madeira do Salão e caminhar calmamente até a mesa da Sonserina. Ela observou mais um pouco e chegou à conclusão de que toda a calmaria que continha em seu rosto era falsa. Seus ombros estavam tensos, ela podia ver, e seu maxilar estava travado e profundas olheiras sobressaíam em sua pele branca. Ela viu quando ele passou por um grupinho da sua própria casa e eles riram baixinho. A máscara de calma de Malfoy continuou lá. Ginny lhe cutucou cuidadosamente, chamando sua atenção para ela.

"Você dormiu ontem à noite, Hermione?" Ginny perguntou baixo, lançando um olhar compreensivo para a amiga.

"Está tão visível assim?" A castanha perguntou fazendo uma careta.

"Sim, você está péssima."

Hermione soltou um risinho irônico pelo nariz. Amava a sinceridade da ruiva.

"Por que não pede umas poções para Madame Pomfrey?" Ginny perguntou, levando o último pedaço de torrada até a boca. Hermione ponderou.

"É, parece uma boa ideia na verdade, farei isso antes do jantar."

Levantou os olhos do prato apenas para ver McGonagall sorrir para ela enquanto distribuía os horários aos alunos. Finalmente chegou até eles, desejando um “bom dia” e dando os horários em suas mãos. A primeira aula era Poções, junto com a Sonserina.

 

 


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