The Lake House escrita por Valentinna Louise


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Hey..
Aviso sobre o capítulo: Não me matem quando chegarem ao final HAHAHAH :)
Sem mais..



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Quinn

Eu não iria desistir. Dia após dia, depois daquela carta eu escrevia. Todos os dias havia uma carta a mais na caixa de correios. E ela estava enchendo porque eu sabia, lá no fundo, que Rachel não estava indo pegá-las pra ler. Meu coração doía por isso.

Passou tempo. Dias, semanas. E mesmo assim eu não deixava de colocar uma carta lá. Santana me ligou várias vezes pra saber onde eu estava. Deixava cair na caixa postal. Não me importava mais. Eu só queria que Rachel voltasse a falar comigo.

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Rachel

Os dias passaram rápido demais. Depois da última carta eu me afundei no trabalho. Era melhor assim. Era a melhor maneira de esquecer. Kurt e Mercedes a todo custo tentavam me arrastar pra sair, mas eu não tinha a menor vontade. Até o dia em que eles ameaçaram contar pra Dra. Sylvester. Então eu saí, porque se não fizesse isso ela me obrigaria.

Eles me levaram a uma balada com músicas horríveis. Fiquei no balcão. De repente meu celular tocou:

“ALÔ?” Gritei por causa do barulho. Mal conseguia ouvir a outra pessoa. “NÃO ESTOU TE OUVINDO. SÓ UM SEGUNDINHO...” Corri em direção do mezanino, onde o barulho era abafado por alguns vidros. “Pode falar..”

“Rach, sou eu..Finn..”

“Oi Finn..”

“Eu estou chegando em Chicago..”

“Que bom Finn, quanto tempo vai ficar?”

“Não tenho certeza, mas acho que dessa vez vou procurar uma casa pra morar aqui.” Ele riu e eu acabei rindo também. “Onde está?”

“Em uma espécie de balada estranha com uns amigos do hospital.”

“Gostaria de sair daí e vir jantar comigo?”

“Adoraria.”

Ele me passou o endereço de onde me encontraria e eu desci para me despedir de Kurt e Mercedes.

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Me encontrei com Finn próximo à uma cantina italiana. Entramos e eu pedi um spaghetti vegano. Finn torceu no nariz pra minha comida. Ele nunca entendeu. Então pediu pra ele um grande prato de macarrão à La cabonara cheio de bacon. Que dó da alma daqueles porquinhos.

“Você não me parece ter amigos muito espertos..” ele começou falando. Eu estava comendo e olhei pra ele com uma careta de incredulidade.

“Do que está falando Finn..?”

“Você odeia festas, eles deveriam saber disso..”

“Você também, mas eu nunca reclamei quando fazia uma festa pra mim. e os meus amigos são ótimos Finn. Eu precisava de uma distração e eles fizeram o que acharam melhor...”

Ele assentiu, completamente sem graça. Olhei pra Finn e sorri. O jantar transcorreu na base de trivialidades. Ele pediu um vinho, muito bom por sinal. Nós bebíamos e eu disse:

“Foi muito bom ouvir sua voz, nunca pensei que sentiria tanta falta.” Ele deu um risinho torto. “E como vai ser, quero dizer, você conseguiu emprego aqui?”

“Sim, fui contratado. Como técnico Rach, de uma das categorias de base dos Bears, Rach! Do Chicago Bears!” Ele estava entusiasmado. Não acompanhava esportes, mas sabia que aquele era o time de futebol americano.

“Isso é ótimo Finn...meus parabéns..”

“Pois é!! Eles me adoraram...” Finn sorria genuinamente e eu estava feliz por ele. “ E é aqui que eu vou morar agora, em Chicago..” Ele colocou a mão sobre a minha e acariciou levemente. Eu sorri como gesto.

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Finn me levou até meu prédio. Paramos na calçada.

“Foi muito bom te ver Rach, te compensei pela última vez..”

“Sim, compensou Finn, obrigada. Foi muito bom te ver também.” Eu me virei. E então olhei. A árvore. Ela estava lá. A árvore que Quinn plantou pra me proteger da chuva. Ela estava lá. Ela sempre estaria.

“Rach? Tudo bem?” Finn me tirou do meu devaneio.

“Finn?” Olhei pra ele.

“O que foi?”

Então fiz o inesperado. O beijei e ele retribuiu o beijo. Por um instante eu me lembrei de dois anos atrás, na minha festa, mas não havia comparação. Precisou acabar. Era melhor assim e agora eu estaria bem com o Finn.


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Notas finais do capítulo

E então...? O que acharam? Foi terrível, porém necessário HAHAHAHAHAH
Até o próximo!



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