Infinitamente, amor.

Eu sabia exatamente o que era amar e ser correspondida, sabia que abriria mão do que eu poderia ser apenas para ficar com ele. Eu o amava, realmente, minha respiração partia da dele. Sentir o que eu senti foi mágico, me transformou em cada simples detalhe. Não foi idiotice eu me entregar completamente àquela paixão, aquele amor. Mas... Não desejo para todos o que senti. Desejo para alguém realmente forte. Força... Era isso o que eu mais precisava.

Uma proposta me foi feita, muito tentadora para ser negada. Pensei no meu futuro ao lado dele, pensei no nosso “nós”. Nosso eterno “nós”. Assim como eu tinha certeza de que ele faria igualmente. Não duvidava do nosso sentimento. Nós...

Deu errado. Tentei o acompanhar, mas o meu proposto futuro foi falho. Muito diferente do que eu imaginava. Devia tê-lo protegido, com todas as minhas forças. Feito o impossível. Mas era sempre ele que me protegia. Por quê?

Por que apareceu outro alguém em meu caminho? Correspondente a mim. Correspondente a minha nova trajetória? Por que o meu futuro com ele -nosso tão planejado futuro- estava abalado? Por que eu me sentia confortável com outro alguém? Por que minhas escolhas não foram guiadas a o rumo ideal? Por quê?

Ele partiu da minha vida e eu nem pude dizer um último “eu te amo”. Dizer o quanto ele significava para mim e o quanto eu lutei para que aquilo desse certo. Queria que ele soubesse... Ele sabia. Eu sei que sabia. Entretanto, nesses últimos tempos o significado infinito de “amar” estava abalado... Até para mim.