Laços de Guerra - 1ª Temporada escrita por nywphadora, nywphadora


Capítulo 5
Capítulo 4 - Primeiro Dia de Aula


Notas iniciais do capítulo

Capítulo betado em: 17/07/2015.



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2 de Setembro de 1994.

Amber acordou com seu despertador tocando enquanto as suas duas companheiras de quarto (aquelas que ficaram fofocando durante a noite) reclamavam do som, colocando o travesseiro por cima da cabeça, tentando agarrar qualquer vestígio de cansaço para voltar aos seus sonhos.

Amber se levantou, desligou o despertador, foi para o banheiro fazer sua higiene matinal e, quando voltou, percebeu que sua outra colega, a qual não estava no dormitório no dia anterior, também já estava levantada. Esta também percebeu a sua presença no quarto.

— Oh! — exclamou a castanha — Prazer, Hermione Granger! — disse esticando a mão como um cumprimento.

— Amber Evans — Amber retribuiu, apertando a mão de Hermione e logo soltando a mão da colega.

— Nunca tinha ouvido falar de uma família Evans — Hermione comentou ocasionalmente, terminando de colocar o uniforme.

Amber a olhou um pouco alarmada. Hermione era extremamente inteligente e, ela sabia, estava desconfiada dela e de Sarah.

— Eu não sei direito... Moro com minha madrinha — Amber respondeu calçando a meia.

— Por que? — Hermione perguntou quase não conseguindo esconder sua curiosidade.

Suas outras duas colegas de colega se levantaram resmungando o quanto “suas colegas de quarto não tinham consideração com o sono alheio”. Amber ficou surpresa por elas conhecerem tais palavras, considerando suas conversas noturnas e a personalidade que demonstraram no dia anterior.

— Bom dia para vocês também! — disse Amber.

— Como consegue ficar de bom humor a essa hora da manhã? — perguntou uma das garotas, esperando impaciente a outra sair do banheiro.

— Não é tão cedo assim — respondeu sob o olhar incrédulo da colega.

— Que horas você costuma acordar?

— Umas 5 horas da manhã, mais ou menos.

— Mas para que acordar tão cedo?

— Para aproveitar o resto do dia.

Logo, a outra garota saiu do banheiro pronta para se arrumar enquanto essa colega que estivera debatendo com Amber, tomou seu lugar. Amber terminou de ajeitar a gravata e pegou a mochila.

— Até mais! — disse saindo do quarto, mesmo não tendo necessidade já que teria o resto das aulas com essas meninas.

Não demorou muito para que Hermione descesse também. Quando Amber passou pelo Salão Comunal, encontrou a garota ruiva do dia anterior.

— Ei, menina! — chamou um pouco constrangida por não saber o nome dela.

A garota se virou.

— Você me chamou? - perguntou.

— Você sabe onde está a Sarah? Aquela menina morena que...

— Ah! Eu sei quem é! Tentei acorda-la, mas ela não é fácil...

— Desculpe, mas qual é o seu nome mesmo?

— Ginny. Ginny Weasley — respondeu se divertindo com o constrangimento da garota.

Logo, Amber percebeu que Ginny era irmã dos gêmeos. Agradeceu a informação e, pensando melhor, decidiu não chamar Sarah. Como uma vingança pessoal. “A partir de hoje ela terá que criar responsabilidade” pensou decidida e saiu andando para o Salão Principal.

No Salão Principal, os gêmeos se levantaram de seus lugares e a abordaram:

— Onde está a Sarah? — perguntaram em uníssono.

— Adianta eu pedir à vocês não a levem para o mal caminho mais do que ela já foi levada? — perguntou cansada.

Eles se entreolharam:

— Não! - responderam.

— Sua irmã disse que Sarah não acordou ainda — respondeu, por fim, caminhando para a mesa da Gryffindor enquanto os gêmeos voltavam para os seus lugares.

Tomou o café da manhã normalmente. Alguns minutos depois, Ginny apareceu:

— Você não me disse o seu nome — ela pegou uma maçã e deu uma mordida, se sentando em frente à Amber

— Amber Evans — respondeu.

— Prazer, Amber. Então, você e Sarah são amigas?

— Sim, a mãe dela é minha madrinha. Moro com elas desde que tinha 1 ano de idade — ela respondeu.

Parecia mais fácil responder as perguntas de Ginny. Porque ela perguntava inocentemente enquanto Hermione perguntava como se a acusasse de esconder as coisas. O que não era mentira, mas Amber não estava preparada para presenciar a raiva de Harry. Sim, ela sabia que Harry ficaria com raiva por ninguém nunca tê-lo contado.

Ginny meio que percebeu o significado por trás das palavras de Amber e não a pressionou a dizer nada, ao contrário de Hermione. Ao mesmo tempo em que se sentia ameaçada por Hermione, percebia que elas tinham muitas características iguais, que ela percebera durante o jantar no dia anterior e há poucos minutos no dormitório. Por exemplo, acordarem pontualmente para as aulas, terem mania de arrumação e serem o que Sarah classificaria como “nerds”.

E mesmo assim, curiosamente, o Sorting Hat as puseram na Gryffindor. Para Amber não era uma surpresa, todos os Potter foram da Gryffindor, segundo Marlene. Não poderia dizer o mesmo sobre os Black e nem sobre os McKinnon. A maioria dos Black fora da Slytherin e a maioria dos McKinnon, da Ravenclaw.

Nesse momento, a professora McGonagall passou pela mesa entregando os horários da Gryffindor enquanto Ginny colocava torradas no seu prato.

— Sarah não vai gostar disso... Se bem que no ritmo que ela está, só vai acordar na hora do almoço — comentou Amber, no qual Ginny concordou com a cabeça — Herbology com a Hufflepuff e Care of Magical Creatures com a Slytherin.

— Só eu que acho que uma aula com a Slytherin não vai dar certo? — perguntou Ginny passando geleia nas torradas.

— Hagrid é o professor de CMC, não?

— Conhece o Hagrid?

— Minha madrinha falou dele.

— Ele é uma boa pessoa. Só é viciado em criaturas perigosas.

— Eu sei. E, à tarde, Divination.

— Trelawney é a professora. Começarei com as aulas dela esse ano, mas pelo que meus irmãos me disseram dela, não vou me animar muito...

Ela colocou o pergaminho na mochila e voltou a tomar o seu café.

— Bem, nunca tivemos aulas de Divination em Beauxbatons. Vamos ver no que vai dar!

Mal ela acabou de falar e cem corujas entraram pelas janelas abertas, trazendo o correio da manhã. Uma coruja negra e mediana passou voando ao lado de Amber, deixando cair uma carta no seu colo.

Ela abriu a carta e começou a ler:

Sarah e Amber,

Espero que esteja tudo bem! Amber tente colocar um pouco de juízo na cabeça dessa Marauder e, Sarah, tente não levar muitas detenções. Sei que é impossível isso acontecer e de que não adianta pedir, mas não custa tentar, não é? Cuidado com os Slytherin (principalmente os Malfoy, ouvi dizer que o Seboso 2 procriou)!

Amber levantou o olhar para a mesa da Slytherin e percebeu que o loiro, o qual Sarah deu um fora no dia da seleção, batia com as descrições de um Malfoy. Voltou seus olhos para a carta:

“Me enviem uma carta dizendo em que casa caíram e o que aconteceu no primeiro dia de aula.

Com amor,

Marlene”

Amber dobrou a carta cuidadosamente, para mostrar mais tarde para Sarah, e a guardou na mochila entre as páginas de um romance trouxa.

— Da sua madrinha? — perguntou Ginny.

— Pois é... — disse vagamente.

— É impressão minha ou sua amiga não gostou nada da notícia do Triwizard Tournament? Ela não parece desse tipo...

— E ela não é. O problema é reencontrar Madame Maxime e o resto dos alunos de Beauxbatons justo no ano em que ela entra em Hogwarts. Ela foi expulsa.

Ginny começou a rir.

— Ela, Fred e George vão fazer uma bagunça em Hogwarts!— disse Ginny.

— Nem me fale — Amber respondeu, levemente desesperada - Não quero nem ver!

A sineta tocou e Amber se apressou para ir atrás dos colegas.

— Até mais, Ginny! — se despediu, colocando a mochila no ombro e andando apressadamente para fora do Salão Principal atrás dos alunos com uniforme vermelho.

Ela e outros alunos encontraram a professora Sprout perto das estufas e, a partir daí, elas os acompanhou até a estufa 3 quando começou a lhes apresentar umas plantas muito feias.

Elas se pareciam com enormes lesmas gordas e pretas que brotavam verticalmente do solo. Cada uma delas se contorcia ligeiramente e tinha vários inchaços brilhantes no corpo que pareciam cheios de líquido.

— Bubotúberas — disse a professora Sprout brevemente ao perceber os olhares de indagação — Precisam ser espremidas. Recolhe-se o pus...

— O que? — exclamou um garoto, expressando sua repugnância, Amber não podia culpa-lo. Ela mesma não estava confortável com a tarefa.

— Pus, Finnigan, — responde a professora sem perceber vosso desconforto — e é extremamente precioso, por isso não o desperdice. Recolhe-se o pus, como eu ia dizendo, nessas garrafas.

Essa foi a lição de Herbology mais bizarra que Amber recebera. À medida que estouravam cada tumor, saía dele uma grande quantidade de líquido de cor verde-amarelada, que cheirava a gasolina. Os alunos o recolheram em garrafas, conforme a professora orientara e, no fim da aula, haviam obtido vários litros.

— Isto vai deixar Madame Pomfrey feliz — disse a professora Sprout arrolhando a última garrafa. Amber mordeu a língua para conter o impulso de comentar — Um remédio excelente para as formas mais renitentes de acne, o pus das bubotúberas. Pode fazer os alunos pararem de recorrer as medidas desesperadas para se livrarem das espinhas.

Uma aluna da Hufflepuff comentou alguma coisa com a professora em voz baixa e a professora respondeu. Amber acreditava que a conversa teria se prolongado se a sineta não tivesse tocado.

Ela juntou o seu material, saiu da estufa e desceu o jardim em direção à pequena cabana de madeira de Hagrid, que ficava na orla da Floresta Proibida, junto com os alunos da Gryffindor.

Amber se perguntou se Hagrid já teria percebido quem ela era, já que foi professor dos seus pais, mas, se percebeu, não deu sinais disso. O que seria difícil considerando ele ser o Hagrid.

Hagrid estava parado em frente à cabana, segurando uma coleira que estava enrolado no pescoço de um grande cão cor de chocolate. O cachorro parecia desesperado para mexer no conteúdo dentro dos caixotes que estavam posicionados no chão.

Quando todos se aproximaram, ouviram um som de chocalho, parecendo ser causado por pequenas explosões. Sabendo da fama de Hagrid, Amber olhou hesitante para os caixotes, mas, sem opções, parou junto com os outros alunos.

— Dia! — cumprimentou Hagrid, sorrindo para, Amber percebeu, Harry, Rony e Hermione. Amber ficou feliz por eles serem amigos, pois Hagrid fora amigo de seus pais — Melhor esperar pelos alunos da Slytherin, eles não vão querer perder isso... Explosivins!

Amber olhou em volta e percebeu que, realmente, não havia nenhum Slytherin por perto. Tentou se distrair ao fato de que aprenderiam Explosivins. Duvidava que o Ministério aprovasse que Hagrid apresentasse animais como esses.

Percebeu que perdeu o fim da conversa quando ouviu uma voz arrastada e fria falar:

— E por que nós íamos querer criar esses bichos? — perguntou alguém.

Amber, assim como todos os alunos da Gryffindor se virara para ver quem estava falando. Nesse caso, foi Malfoy, acompanhado por seus guarda-costas que riam do que Malfoy falou.

Hagrid pareceu enrolado com a pergunta.

— Quero dizer, o que é que eles fazem? — pressionou Malfoy — Para que servem?

Hagrid abriu a boca, fazendo um esforço para responder. Houve uma pausa de alguns segundos, depois ele respondeu com aspereza:

— Isso é na próxima aula, Malfoy. Hoje você só vai alimentar os bichos.

A aula se seguiu com as espetadas de Malfoy, Lavender Brown e Seamus Finnigan reclamando, e Hermione dando um fora espetacular em Malfoy, para finalizar a aula (N/A: Essa parte está no livro)

Logo, todos os alunos da Gryffindor correram para o Salão Principal para almoçar.

Sarah se aproximou correndo de Amber:

— Por que você não me acordou? Perdi todas as aulas da manhã e levei um esporro da professora McGonagall porque os dois primeiros tempos eram a aula dela! — disse com um quê de raiva na voz.

— Está na hora de você criar responsabilidade. Sem contar que Ginny te chamou milhares de vezes e você não acordou — Amber deu de ombros.

— Quem é Ginny?

— Você não conversou com suas colegas de quarto?

— Estava ocupada demais dormindo - disse se sentando ao lado de Amber.

— É a ruiva

— Ah! Tá!

— Fred e George te procuraram de manhã — comentou casualmente enchendo o copo com suco de abóbora.

Sarah se levantou e andou apressadamente para onde os gêmeos estão, na outra ponta da mesa. Amber suspirou de alívio e Ginny se aproximou, sentando-se ao seu lado.

— Ela não te matou? — perguntou pegando uma travessa de rosbife e pudim de Yorkshire e pondo uma quantidade generosa no prato.

— Nossa amizade é assim mesmo — respondeu dando de ombros.

Ginny resolveu deixar de lado, afinal não era um assunto que rendesse muita conversa, de qualquer forma. Amber pôde ver Hermione sair apressada do Salão Principal.

Logo, para a infelicidade de todos os alunos da Gryffindor do 4º ano, a sineta tocou novamente. Anunciando o fim do almoço e o começo das aulas da tarde. Uma pergunta martelava na cabeça de Amber, ao seguir os alunos da Gryffindor para a Torre Norte. Ela deveria se aproximar de Harry ou se manter o mais invisível possível? Bem, ela deixaria o tempo decidir.

Enquanto caminhava, distraída, esbarrou em um garoto, derrubando todos os seus livros.

— Por Merlin! Me desculpe! — disse Amber corada, pegando os seus livros que estavam espalhados pelo chão.

— Não tem problema. Eu estava distraído, desculpe — respondeu o garoto, ajudando-a.

— Não, tudo bem... — responde Amber se levantando — Sou Amber Evans.

— Oliver Wood.

— Bem... Desculpe, Oliver.

Eles ficaram um momento em silêncio, constrangidos.

— Tenho que... — começou Oliver.

— É, eu também. Até mais — saiu andando.

— Tchau — respondeu indo na direção oposta.

“O que diabos foi isso?” era o que pensava Amber correndo para a Torre Norte.

Quase não conseguiu entrar na sala de aula, mas não teria lamentado se tivesse faltado pelo que passou o resto da aula. Durante a aula pensou em como tudo aquilo não passava de um monte de baboseiras e de como entendia, agora, o porque a Hermione largara a aula. Percebeu também que a professora Trelawney tinha grande implicância com Harry. No final da aula, a professora passou muito dever de casa, graças a um comentário infame de Rony (N/A: Eu não vou ficar descrevendo toda aula, então...)

Então, chegou a hora do jantar no Salão Principal. Amber estava indo pelo saguão de entrada em direção ao Salão Principal quando avistou Ginny, os gêmeos e Sarah. Ela se aproximou e escutou uma parte da conversa:

— Esse plano é brilhante! — disse Sarah, admirada.

— Ainda estão planejando enganar o juiz imparcial? — perguntou retoricamente.

— O que posso dizer? Meus irmão são loucos! — Ginny riu — Quero só ver o que mamãe dirá se souber...

Nesse momento, Malfoy gritou para Rony:

— Weasley! Ei, Weasley!

Rony, Harry e Hermione se viraram contrariados.

— Que é? — perguntou Rony rispidamente.

— Seu pai está no jornal, Weasley — disse Malfoy, isso chamou a atenção de Ginny e dos gêmeos, que pararam de andar para ouvir a notícia. Malfoy abanou um exemplar do Daily Prophet para comprovar — Escuta só isso!

— Não deve ser boa coisa — Amber murmurou para Sarah.

— Por Merlin, meu primo é um idiota! — Sarah murmurou inaudivelmente para Amber, que concordou com a cabeça.

Novos erros no ministério da magia — Malfoy leu - Pelo visto os problemas no Ministério da Magia ainda não chegaram ao fim, informa nossa correspondente especial Rita Skeeter.

Rita Skeeter? Lá vem merda! — murmurou Sarah, levando um beliscão no braço, de Amber, por falar palavrão. Sarah revirou os olhos entediada. Anos vivendo juntas e ela ainda não se acostumava.

— Recentemente censurado por sua incapacidade de controlar multidões durante a Copa Mundial de Quidditch, e ainda devendo à opinião pública uma explicação para o desaparecimento de uma de suas bruxas, ontem o Ministério enfrentou novo constrangimento com as extravagâncias e Arnold Weasley, da Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas — Malfoy ergueu os olhos — Imagina, nem escreveram direito o nome dele, Weasley, é quase como se ele não existisse, não é?

Nessa hora, tanto Sarah quanto Ginny sentiram uma grande vontade de dar um soco em Malfoy.

Arnold Weasley, acusado de possuir um carro voador há dois anos, envolveu-se ontem em uma briga com guardiões trouxas da lei (policiais), por causa de latas de lixo extremamente agressivas. O Sr. Weasley parece ter ido socorrer “Mad-Eye” Moody, um ex-auror idoso, que se aposentou do Ministério ao se tornar incapaz de distinguir um aperto de mão de uma tentativa de homicídio. Ao chegar à casa do ex-auror, fortemente guardada o funcionário verificou, sem surpresa, que, mais uma vez, o Sr. Moody dera um alarme falso. Em consequência, o Sr. Weasley foi obrigado a alterar muitas memórias para poder escapar dos policiais, mas se recusou a responder às perguntas do Daily Prophet sobre as razões que o levaram a envolver o Ministério nesse episódio pouco digno e potencialmente embaraçoso — Malfoy terminou de ler — E tem uma foto, Weasley — e virou o jornal mostrando-a — Uma foto de seus pais à porta de casa, se é que se pode chamar isso de casa! Sua mãe bem que podia perder uns quilinhos, não acha?

— Sarah, leve-os para o Salão Principal — Amber sussurrou urgente e a morena obedeceu, contendo a muito custo os gêmeos e Ginny para não pularem em cima do loiro.

Todos olhavam para Rony. Alguns observavam os outros três Weasley se afastando.

— Se manda, Malfoy — disse Harry enquanto Rony tremia de raiva — Vamos, Rony.

— Ah! É mesmo, você esteve visitando a família no Verão, não foi, Potter? — caçoou Malfoy — Então me conta, a mãe dele parece uma barrica ou é efeito da foto?

— Você já olhou bem para a sua mãe, Malfoy? — respondeu Harry. Rony estava quase partindo para cima de Malfoy, mas Harry e Hermione o seguravam pelas vestes para impedi-lo — Aquela expressão na cara dela, de quem tem bosta debaixo do nariz? Ela sempre teve aquela cara ou foi só porque você estava perto dela?

O rosto pálido de Malfoy corou levemente.

— Não se atreva a ofender minha mãe, Potter

— Então vê se cala essa sua boca — disse Harry dando as costas ao colega.

Malfoy puxou a varinha e avançou em Harry.

— Serpen... — começou Malfoy.

— Expelliarmus! — gritou Amber apressada, então a varinha voou da mão de Malfoy

Ele a olhava com raiva. Nessa hora, Harry olhou para trás, percebendo que havia alguma coisa de errado.

— Ora, sua intrometida! — disse Malfoy entredentes.

— Então você não aguenta a verdade? — disse Amber com raiva — Pode falar da família das outras pessoas, mas não podem falar do seu paizinho Death...

Crabbe levantou a varinha, interrompendo seu diálogo:

— Serpensortia — pronunciou.

Uma cobra saiu da varinha, rastejando na direção da menina. Mas, antes que Hermione pudesse agir, Amber apontou a varinha para ela:

— Vipera Evanesca — e a cobra queimou, se transformando em cinzas.

Todos a olharam espantados. Os alunos do 4º ano se lembrando do acontecimento no clube de duelos no 2º ano.

— Ora, sua filha de mudblood! — disse Crabbe com raiva.

Amber o olhou em fúria. “Quem ele pensa que é para chamar minha mãe dessa maneira?”

Malfoy aproveitou a distração para lançar um novo feitiço em cima de Harry.

— AH! NÃO VAI NÃO, GAROTO! — dessa vez quem interviu foi Moody, no exato momento em que Malfoy se transformava em uma doninha.

Moody descia mancando a escadaria de mármore, com a varinha apontada diretamente para Malfoy.

— Ele o mordeu? — rosnou o professor.

— Não, — respondeu Harry — por pouco.

Amber andou apressadamente para o Salão Principal sob o olhar de Hermione. Logo se sentou à mesa da Gryffindor contendo as lágrimas que insistiam em cair. Lágrimas de raiva. Avistou os gêmeos, Sarah e Ginny logo em frente, mas decidiu ficar longe, por enquanto.

Hermione, ao chegar ao salão, foi diretamente até Amber.

— Tá tudo bem? — perguntou.

Amber limpou as lágrimas rapidamente, ao perceber a presença da colega.

— Está — respondeu, mas, sua voz embargada, denunciava que estivera chorando.

— Crabbe não tinha o direito de falar aquilo — falou Hermione com solidariedade, pois sabia como era ser tratada daquele jeito.

— Se te deixa mais feliz... Moody deu uma lição no Malfoy — disse Rony.

— Rony, não é hora para isso — disse Hermione, o olhando com repreensão — O professor Moody não devia ter feito isso...

— Mione! Você está estragando o melhor momento da minha vida! — reclamou Rony.

— O que aconteceu? — perguntou Amber curiosa, sem poder evitar. A curiosidade era de família.

— O professor Moody transformou o Malfoy em uma doninha e ficou balançando ele para cima e para baixo — respondeu Harry.

Amber começou a rir, se sentindo bem melhor.

— Viu, Hermione? Até ela achou graça! — disse Rony.

— Rony, não vou discutir com você — retrucou Hermione sentando, embora escondesse um sorriso.

— Já estão discutindo! — brincou Amber — É impressão minha ou vocês só discutem?

— Isso não é verdade! — os dois protestaram juntos.

— É sim! — discordou Harry.

Hermione começou a comer rapidamente.

— Que isso, Hermione! — exclamou Amber — Vai tirar o pai da forca?

Rony de cenho franzido para Amber que temeu ter agido muito intimamente.

— Eu nunca tinha ouvido essa frase antes — disse Rony, fazendo a ruiva soltar a respiração que não sabia que estava segurando.

— É uma expressão muggle — explicou Hermione.

— Não me diga que vai voltar à biblioteca hoje à noite? — perguntou Harry, observando-a.

— Preciso — respondeu Hermione — Muito que fazer!

— Mas você nos disse que a professora Vector...

— Não é dever de escola — ela se levantou e foi embora.

Mal Hermione saiu e seu lugar foi ocupado por Fred Weasley.

— Moody! — exclamou Rony — Ele é legal?

— Pra lá de legal — disse George, sentando defronte a Fred.

— Super legal! — colaborou Lee, sentando ao lado de George — Tivemos ele hoje à tarde.

Amber aproveitou a chegada dos gêmeos para se juntar à Ginny e Sarah.


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Notas finais do capítulo

Consegui terminar o capítulo! Hoje tive prova de Redação e História da Arte... Tenho certeza de que tirei uma excelente nota! Em Redação posso ter tirado um 8, mais ou menos. E HdA acho que tirei um 9.5, a não ser que eu tenha errado o contexto histórico da cinema, que eu marquei Segunda Guerra Mundial. Nesse caso eu tiraria 8.5... Mas vocês não querem saber as minhas notas haha Bem... O próximo capítulo será dentro do capítulo 14 do livro Goblet Of Fire (obviamente) que será As Maldições Imperdoáveis e se passará no dia 4 de Setembro. Que, de acordo com o HP - Lexicon Timeline, é o dia da primeira aula de Defense Against the Dark Arts (DADA).



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