Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 29
E mais uma vez o dia foi salvo graças as meninas super poderosas.


Notas iniciais do capítulo

Bem gente eu to muuuuuuuuuito boazinha hoje e nós chegamos a 230 review, então eu to beeeeeeeeeeem feliz e resolvi postar mais um.
Esse é o penúltimo capítulo. Ai meu Deus eu to chorosa. O próximo é o ultimo e meu Deus mais uma fanfic minha acabada.
Eu garanto que a segunda temporada será super demais, tenho ideias maravilhosas e vou me esforçar bastante para que seja ótima e ah, terá muitos hentais, hahaha ♥
Enfim, miiiil beijos e até, quinta, eu acho. Tchaau ;*



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E ela estava com um pedaço enorme de madeira na mão, e ela me acertou bem na cabeça.

Capítulo 29 - E mais uma vez o dia foi salvo graças as meninas super poderosas.

Minha cabeça doía e meu corpo estava amarrado, pois eu não conseguia me mexer. Abri os olhos e com dificuldade consegui enxergar um grande porão sujo e também consegui enxergar a Marlene do outro lado amarrada da mesma forma que eu. Ela continuava adormecida. Eu tentei gritar, mas algo tampava minha boca.

A porta do porão se abriu e entraram duas pessoas, eu fechei os olhos e comecei a fingir que dormia.

–O que você acha? –A primeira voz falou e essa eu distingui ser a Lunny. Depois de um tempo ela falou novamente. –Para de escrever! Fale! Elas estão desmaiadas. –Um tempo de novo e Lunny voltou a falar. –Ok, tudo bem, eu vou ver o que posso fazer.

Então a porta do porão se abriu e a segunda pessoa saiu deixando Marlene, Lunny e eu sozinhas. Eu abri os olhos e Lunny me encarou sorrindo abertamente. Ela não falou nada, somente brincava com uma arma e apontava para mim. Depois a colocava em cima da mesa novamente. Ela ria e batia os saltos da bota no chão. Minutos depois Marlene acordou e me olhou. Ela parecia desesperada e parecia sentir dor. Lunny se levantou e caminhou até a gente, ela retirou a coisa que tampava a nossa boca.

–Porque você está fazendo isso em? –Perguntei morrendo de raiva.

–Você acabou com a vida da minha irmã. Ameaçou meu irmão e sempre me tratava como nada. Não acha que é algo suficientemente bom? –Ela disse/perguntou se aproximando de mim.

–Ai. –Marlene gemeu de dor e nós a olhamos.

–O que foi em sua vadia? –Lunny perguntou a encarando.

–Meu bebê, eu to... -Ela parou um momento e fez uma careta. –Eu acho que to perdendo o bebê.

Lunny a olhou e depois saiu do galpão nos deixando sozinha. Marlene sorriu e começou a se levantar, como uma bailarina faz quando não usa as mãos. Ela veio pulando e se equilibrando até a mim e depois ficou ela se sentou de costas para mim.

–Desata o nó. –Marlene disse e minhas mãos começaram a agir.

–Está muito bem feito. –Sussurrei.

–Tenta. –Ela implorou e eu tentei, com presa, para que antes que a Lunny voltasse, pelo menos ela estivesse livre.

Alguns segundos depois o nó folgou e eu puxei a corda, então as mãos da Marlene ficaram livres. Em alguns segundos as minhas também ficaram após ela retirar a corda de minhas mãos.

Então eu lutei e tirei as cordas que prendiam minhas pernas, enquanto Marlene tirava os que prendiam a suas.

Nós nos levantamos e corremos até a mesa onde encontramos nossos telefones. Marlene discou o numero de Sirius, em menos de um segundo ele atendeu.

–Marlene. –Pude o ouvir gritar.

–Sirius. Rastreie meu celular e venha atrás da gente agora. Por favor. –Ela chorou e então antes que ele pudesse perguntar mais alguma coisa, ela desligou o telefone.

Marlene cobriu a mão com um pedaço de pano e pegou a arma. Eu corri até um canivete em cima da mesa e o peguei. Minutos depois Lunny entrou na sala.

–Mas que diabos está acontecendo aqui? –Ela perguntou quase gritando.

–Estamos acabando com você sua vaca. –Marlene disse e apontou a arma para a cabeça de Lunny.

–Marlene você sabe usar uma arma? –Perguntei enquanto eu apontava o canivete para a garota.

–Não. –Ela sussurrou.

Então algo surpreendente aconteceu. Alguma coisa bateu lá fora e Marlene e eu olhamos para a porta e então Lunny veio correndo e conseguiu tirar a arma da mão de Marlene. Mas o pior foi que ela conseguiu segurar Marlene pelo pescoço e apontou a arma para a cabeça dela.

–Larga o canivete agora Lily, ou eu atiro nela. –Lunny disse e moveu o gatilho. Na mesma hora eu larguei o canivete no chão.

James Potter P.O.V

Depois que Dorcas, Remus, Sirius e eu saímos correndo pela floresta, ouvimos outro grito e a partir dai, seguimos o mesmo até encontrar Alice chorando, amarrada em uma árvore. Dorcas e Remus a desamarraram e eu encarei Sirius.

–Eu acho que devemos voltar logo. Marlene e Lily estão lá sozinhas. –Murmurei e Sirius assentiu.

Alice se soltou e Remus a segurou para que ela não caísse e então devagar voltamos ao lugar onde deixamos Marlene e Lily. Mas a única coisa que encontramos lá foi minha jaqueta e um brinco em cima dela.

–Cadê as meninas? –Remus perguntou.

–Esse brinco é da Lily. –Dorcas disse e segurou o choro.

–O que vamos fazer? –Perguntei.

–Não sei. –Sirius falou e eu percebi que ele estava se segurando para não chorar.

Tadinho. Mas se ele chorasse aqui ninguém o julgaria. Saber que sua futura esposa, gravida de seu filho e sua irmã foram sequestradas era demais. Mas eu mesmo estava em uma briga interna comigo mesmo.

A garota que eu amo está com uma maluca psicopata em algum lugar dessa floresta me causa arrepios. Mas o pior é se ela morrer –que isso não aconteça- e eu não consegui dizer que eu a amo. Pois eu a amo! Mais que tudo nesse mundo, mais do que qualquer coisa, mais do que você possa imaginar.

No final nós corremos pela floresta atrás de pistas. Mas se tivessem pegadas, todas elas foram apagadas pela neve.

No final resolvemos que era melhor voltar para casa.

[...]

Resolvemos não contar nada aos nossos pais até que elas estivessem mesmo sumidas. Apenas falamos que elas deviam estar rodando pela cidade passeando e que nós iriamos nos encontrar com elas. Com tanto trabalho e essas coisas eles liberaram. Frank se juntou a gente e ficou tão preocupado com as duas quanto à gente.

Passamos a noite toda procurando por elas. Até que por volta das sete da manhã, quando estávamos no Starbucks tomando café, Sirius recebeu uma ligação da Marlene. Ele a atendeu.

–Marlene. –Ele gritou.

–Sirius. –Ela gemeu com dor do outro lado da linha assim que Sirius colocou o telefone no viva voz. -Rastreie meu celular e venha atrás da gente agora. Por favor. –A ouvimos chorar e quando Sirius foi perguntar o que estava acontecendo ela desligou o telefone.

Dorcas no mesmo minuto pegou o seu telefone e começou a rastrear as meninas. Minutos depois - não sem os gritos de ‘’vai logo’’ com a Dorcas e os gritos de volta dela de ‘’To tentando’’ –ela conseguiu rastrear as meninas.

Elas estavam em um galpão na saída da cidade. Eu sabia onde era.

–Vamos, eu sei onde é. –Eu disse, nós nos levantamos e corremos para o carro.

Eu dirigi e tentei ir o mais depressa que conseguia. Em questão de uns cinco minutos nós chegamos ao nosso destino. Eu estacionei o carro tão depressa que ele bateu um uma árvore.

–Caraca, meu pai vai me matar! –Disse e passei a mão no cabelo.

Quando saltamos do carro ouvimos um grito de dentro no galpão.

–Larga o canivete agora Lily, ou eu atiro nela.

E em seguida um barulho de algo caindo no chão. Nossa esse galpão tinha eco. Depois de alguns minutos resolvemos que o melhor era espiar para ver o tamanho do perigo. Alice como a mais magra e mais leve e quase não faz barulho, devagar ela avançou e olhou através da fechadura e logo em seguida voltou com a mão na boca.

–O que foi? –Sirius perguntou.

–A Lunny do acapella é –A e ela estava quase atirando na cabeça da Marlene.

Foi então que Sirius se revoltou e pegou um grande pedaço de madeira e entrou no galpão para o susto e alegria das meninas. Remus, Frank e eu seguimos o seu exemplo, enquanto Alice e Dorcas corriam para os fundos na tentativa de atacar por trás.

Então tudo aconteceu muito rápido: Dorcas correu com um pedaço de cano de aço e bateu na cabeça da Lunny, quando ela folgou o braço Marlene se jogou no chão e Lunny atirou para cima antes de desmaiar.

Lily correu para Marlene e a abraçou. Então as duas começaram a chorar. Remus abraçou Dorcas e em seguida, Dorcas e Alice correram até a suas amigas no chão e elas se abraçaram.

Elas se levantaram, Marlene pulou no colo do Sirius, ele a beijou e depois eles embarcaram em um abraço sem hora para terminar. Alice e Frank se beijaram e suspiraram. Dorcas e Remus se abraçaram também e ela agradeceu pelo apoio. Lily se apoiou na mesa e suspirou.

Eu caminhei até ela e ela virou no exato momento em que eu ia chama-la. Então meu coração se desmanchou. Ela estava pálida, fraca e olhava para um ponto além de Marlene e Sirius. Eu segui seu olhar e percebi o que ela olhava e então Dorcas e Remus seguiram nosso exemplo.

–Cadê a Lunny? –Dorcas perguntou e logo um clima de tensão atingiu o local. Ficamos todos olhando em volta sem saber o que fazer.


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