Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 30
O Pesadelo terminou.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas! Eu queria agradecer a todo mundo que acompanhou a fanfic, que aguentou meus chiliques, minhas raivas, mas também minha alegrias e risos. Foi muito bom ter vocês como meus leitores. Eu quero agradecer de coração a Súúh Lerman, a Aluada do Moony, a Jess Malfoy e a Lalabeth Jackson que recomendaram a fanfic.
Quero agradecer também a Anna Demetrius, Lolynha, Uma Simples garota (♥), Lorena Malfoy, Julia Black, Pudim Sexy Malfoy (♥) , Jess Malfoy (♥) e a Mastrocola Heronstairs (♥) que favoritaram a fanfic.
Então, esse capítulo eu demorei uns 4 a 5 dias para escrever ele, porque... ?
Bem eu queria algo que surpreendessem vocês. Sim Big -A era a Alice, mas ai eu mudei para a pessoa que vocês vão descobrir ai embaixo.
Então, eu devo estar postando a segunda temporada de hoje para amanhã, quem quiser que eu avise por MP que a segunda temporada já está ai, é só falar. (;
Eu espero que você curtam esse capítulo e miiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiil beijos. Eu amo vocês ♥



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–Cadê a Lunny? –Dorcas perguntou e logo um clima de tensão atingiu o local. Ficamos todos olhando em volta sem saber o que fazer.

Capítulo 30 - O pesadelo terminou.

Lily P.O.V

Sabe quando temos uma súbita sensação de liberdade, mas de repente ela é arrancada de você a força? Sabe aquele momento em que você acaba de sair de uma montanha russa e vem na sua mente as mortes do filme premonição 3 e você pensa ‘’Ufa, ainda bem que isso não aconteceu comigo’’ mas de repente você é atropelado por um carro? E aquela sensação boa acaba sumindo de você.

Tenho certeza de que nunca passou por isso, mas se já aconteceu essa coisa louca com você, você deve estar entendendo o que eu estou passando.

E eu estou passando por isso tudo por causa do sumiço da Lunny...

Depois de tudo o que aconteceu, Lunny sumiu do mapa. Nós contamos tudo a policia e a nossos pais, decidimos que seria o melhor. A policia tem estado atrás dela, mas ninguém conseguiu a achar. Desde o ocorrido minha mãe não tem tirado o olho de mim e meu pai queria me obrigar a voltar para casa, mas eu me recusei. Falta exatamente dois dias para o ano novo e eu não estou nem um pouco feliz em ir.

Ouvi batidas na porta de casa, eu me olhei no espelho antes de correr para abrir a porta do quarto para então ir abrir a porta de casa, mas minha mãe –que estava na sala- foi mais rápida e abriu a porta. Eu estava vestida com uma calça jeans cintura alta azul escura, um coturno de salto com spikes na frente, uma blusa azul colada por dentro da calça com um decote coração de bojo tomara que caia, um sobretudo preto aberto que ia até a minha coxa e um cachecol dourado que em contraste com meu cabelo ficava lindo. Deixei meus cabelos vermelhos soltos, hoje em especial eles estavam bem ondulados. Passei bem pouca maquiagem, apenas uma batom vermelho, lápis de olho, delineador e rímel pretos.

–A Lily está? –Sam perguntou.

–To aqui. –Disse saindo do quarto.

Ele vestia uma calça preta jeans, coturnos, uma blusa vermelha de manga longa e uma jaqueta de couro preta. Seu cabelo loiro estava arrepiado e seu perfume estava invadindo a casa. Em suas mãos havia um buque de rosas vermelhas e uma caixa de chocolate. Tão clichê e tão lindo.

Eu sorri e sai do quarto ao seu encontro. Peguei as flores e a caixa de chocolate e o beijei na bochecha. Ele sorriu e perguntou:

–Vamos?

–Vamos sim. –Confirmei e entreguei para minha mãe as flores e a caixa de chocolate.

Ele ofereceu o braço e eu aceitei. Andamos até o elevador e ouvimos minha mãe falar ‘’Como é que se faz mesmo? Aé. Tenham juízo crianças. ’’ Nós rimos e entramos no elevador.

–Para onde vamos hoje? –Perguntei enquanto o encarava.

–Surpresa. –Ele disse e sorriu.

Aquele sorriso lindo que o deixava cada vez mais bonito. Aquele sorriso que fazia até mesmo seus olhos azuis sorrirem juntos. Aquele sorriso que eu amava. Mas o pior de tudo, aquele sorriso que não fazia meu coração bater até doer. Que não mexia com minha cabeça, que não fazia eu me revirar na cama e tirava meu sono. Esse sorriso pertencia a James Potter, mas eu tenho que aceitar que ele não me ama mais, que ele nunca me amou como eu amei ele.

Quando elevador abriu na garagem Sam me conduziu até o seu carro. Assim que saímos do condomínio, nós seguimos para uma avenida bem movimentada até uma praça com mães e filhos brincando. Mesmo que estivessem inverno as crianças precisam se movimentar. Quando ele estacionou o carro, Sam tirou da sua mochila duas câmeras. Ele me entregou uma –que por sorte era a minha própria câmera- e eu sorri.

–Eu prometi que iria te ensinar a fotografar lembra? –Ele perguntou e eu assenti. –Então tomei a liberdade e peguei a sua câmera.

Então saltamos do carro e seguimos praça adentro. Ele me ajudou a ajustar da câmera e me deu algumas dicas e coisas do tipo.

–Pode fotografar o que quiser, no final veremos se está bom ou ruim. –Ele disse apontou para toda a praça.

Eu sorri e ele começou a caminhar, eu o segui e então as fotografias começaram. Tiramos fotos das crianças brincando, do céu coberto por nuvens carregadas de neve e chuvas. Do chão coberto de neve e a marcas dos pés de quem passava por ali. Sam tirou fotos minhas e eu tirei fotos deles.

Em um desses momentos eu corria dele, que tentava me pegar, mas eu acabei tropeçando e cai com tudo no chão. A neve se espalhou ao meu redor e caiu um monte em me rosto e cabelo. Meus cachos ruivos se formaram em um travesseiro em volta da minha cabeça, eu fechei os olhos sentindo aquela sensação de frio gostosinha embaixo de mim e então o Sam bateu uma foto minha.

Em outro momento, minhas mãos ficaram tão azuis e frias que eu corri para uma loja de roupas de inverno e com comprei uma touca e luvas. Quando eu voltei para a praça, meu nariz coçou e eu espirrei e então em seguida coloquei as minhas mãos no nariz e o Sam bateu outra foto.

Teve até um momento muito fofo, no qual o Sam pediu para uma moça que estava sentada ali, para tirar uma foto minha e dele. Mas a parte engraçada foi que ele tropeçou em seus próprios pés e ao cair ele me puxou. Final da historia: Nós dois caímos na neve rindo e moça bateu uma foto muito fofa.

(N/A: No final eu vou por o link de cada foto)

E nesse momento que eu cai, eu pensei, porque eu não poderia amar o Sam? Séria tudo tão mais fácil.

Nós nos sentamos em um banco da praça para vermos as fotos. Ele me olhou e suspirou. Então eu o olhei, mas ele virou o rosto. Eu suspirei e virei também.

–Porque as coisas para a gente não ser mais fácil? –Eu perguntei quebrando o silencio.

–Eu não sei. –Ele respondeu me olhando e depois abaixou a cabeça.

–Me desculpe. Eu não sei o que estou falando. –Me desculpei e me levantei.

–Sim! Você sabe. Só não tem coragem de assumir para si mesma que eu posso fazer melhor que ele.

–Não! Eu acho que você não pode! O que você poderia fazer? Enfiar uma solução na minha cabeça? –Gritei batendo o pé no chão.

–Você está certa. –Ele sussurrou e mordeu os lábios abaixando a cabeça.

–Olha Sam, eu não... –Comecei, mas ele me cortou.

–Você não o que? –Ele perguntou, mas eu não respondi. Então ele balançou a cabeça negando – Vamos embora. –Ele mandou e pegou a câmera e passou por mim até o seu carro.

Ele entrou no mesmo e abaixou o vidro. Colocou a cabeça para fora e gritou:

–Você vem?

Eu neguei e então ele arrancou com o carro e foi embora. Então eu fiquei lá olhando ele ir. Alguns segundos depois, uma senhora parou do meu lado.

–Tudo bem querida? –Ela perguntou e eu neguei. –Ele parece ser um garoto muito bom e é bonito. Mas qualquer um sente que seu coração está em outro lugar, preso em outro. Ele também a ama?

–Não. E mesmo se amasse seria muito difícil estamos juntos.

–E por quê?

–Porque ele é filho da minha madrasta, mas de outro homem, não de meu pai.

–Irmão de criação.

–Sim.

–Mas quando se ama de verdade, minha querida, nada pode impedi-la. –Eu a olhei. –Mas se o garoto que você ama não lhe ama, se dê uma chance para ser feliz. Tente imaginar que ele não passa de um sonho. Deixe que ele, o garoto que acabou de sair com o carro a faça feliz.

E então aquela simpática senhora saiu me deixando sozinha. Eu voltei para casa andando com a bolsa da câmera pendurada no meu pescoço. Eu entrei em um Starbucks, pedi um chocolate branco quente e depois segui meu caminho até em casa. Quando cheguei ao condomínio, eu subi pelo elevador até em casa. Assim que entrei na mesma percebi que minha mãe havia deixado um recado em cima da mesa que dizia que ela não ia dormir em casa.

Parei para pensar um pouco, então eu criei coragem e desci até o andar do Sam. Eu bati na porta e esperei ele atender.

Assim que ele abriu a porta eu reparei que ele estava somente de calça de moletom e com os cabelos bagunçados.

–Lily?

–Eu preciso contar algo a você.

–Não acho que esta seja uma boa hora para conversar. –Ele disse tentando empurrar a porta, mas eu a segurei.

–Por favor, Sam. Deixe-me falar. –Implorei e ele suspirou cedendo.

–Olha, eu estou muita confusa com tudo o que está acontecendo, mas o James já me superou e eu estou cada vez mais me atolando na minha própria esperança de que um dia ele vai voltar para mim e vai me fazer a mulher mais feliz do mundo...

–Lily, você sabe...

–Cala a boca Sam! Deixe-me falar! –Gritei. –Então, eu não estou feliz. Eu estou cada vez mais infeliz cada vez mais desesperada porque eu sinto que estava perdendo alguém. Eu estava sentindo que alguém importante para mim estava indo embora e somente agora eu percebi que esse alguém importante, não era o James.

–E quem é? –Ele perguntou.

–É você Sam. –Ele me olhou assustado. –Cada vez mais eu me agarrava na esperança de ter o James de volta, mas ele nunca voltava e eu me fechei e afastei suas chances de me fazer feliz. Eu estava começando a sentir, Sam, que você logo me deixaria e que iria escolher outra garota. Eu não posso deixar que isso aconteça. Eu não quero perder você Sam. Eu não sei o que sinto. Eu não sei se eu te amo como amo o James, porque acredite eu o amo tanto que seria capaz de matar e morrer por ele, eu não sei se te amo para valer, ou se te amo como amigo. Eu ainda não descobri, mas eu sei que tenho fortes e inegáveis sentimentos por você. Você cuidou tanto de mim e teve uma paciência que nenhum outro garoto já teve comigo. Eu te amo Sam, só preciso descobrir que amor é esse.

Ele me encarou bem no fundo os meus olhos e eu olhei bem no fundo dos seus. Seus olhos azuis brilhavam e sua boca me convidava. Será possível que eu possa esquecer o James? Será que eu estou mesmo apaixonada pelo Sam?

–Eu sei se você não quiser nada comigo pela minha confusão, mas...

–Ah cale a boca Lily. –Ele disse bravo e eu me assustei recuando um pouco. –Você sabe que eu nunca poderia deixar você. Você sabe que eu te pertenço e você sabe que eu te amo e sabe também que eu posso te ajudar a descobrir tudo o que você sente. Você pode confiar em mim.

–Eu... Eu posso?

–Pode, porque eu te amo Lily. Eu te amo como nunca amei ninguém na minha vida. Eu te amo muito e eu sei que você ainda ama o James. Eu sei que você é louca pelo James. Mas eu posso te fazer esquecer ele. Eu posso te fazer feliz. Eu posso te ajudar a descobrir os seus sentimentos Lily. Porque acima de tudo, eu sou seu amigo e amigos são para isso. Basta confiar em mim e me deixar te fazer feliz. Se você quiser... É claro.

–Ah Sam, pare de falar e me beije. –Disse jogando as mãos para cima.

Ele riu e me abraçou, eu joguei minhas mãos em volta de seu pescoço e deixei seu cheiro de perfume masculino, cigarro e chocolate me preencher até o cérebro. Logo em seguida seus lábios se colaram nos meus e calmamente ele iniciou um delicioso beijo. Nossos gostos se misturaram e o nosso beijo ficou com um sabor de chocolate branco, coca cola e cigarro.

Quando nós nos separamos por falta de ar, eu ainda mantive meus braços em volta de seu pescoço e as suas mãos ainda seguravam minha cintura com força. Eu o olhei e sorri.

–Que tal você trocar sua fantasia pela do Remus? Sabe né ele vai de Legolas eu de Tauriel...

–Mas a Tauriel não é apaixonada por aquele anãozinho lá? –Ele perguntou.

–É, mas o Legolas é gostoso e ele é apaixonado pela Tauriel, a gente pode mudar a história.

Fiz careta e ele riu e me beijou novamente.

[...]

Eu estava tendo uma enorme dificuldade em colocar aquela orelha de elfa, ela não grudava em minha orelha de forma alguma. No final Sam acabou trocando a fantasia com o Remus e o Frank. Remus foi de Frodo, Frank de Faramir e Sam de Legolas.

Estava todo mundo na minha casa, ai você já imagina a confusão em? Minha mãe estava trancada no quarto desde cedo arrumando o seu cabelo. Marlene ainda estava colocando o aplique negro para complementar o tamanho do cabelo. Alice já estava com sua peruca, mas tinha dificuldade em amarrar os braços. Dorcas foi quem se deu melhor arrumando a roupa. Já eu depois que consegui colocar minhas orelhas de elfa, eu fui ajudar o Sam com a peruca loira. De primeiro eu tive de usar um gel para jogar todo o seu cabelo loiro rebelde para trás, para em seguida colocar a peruca. Mas era quase impossível, pois ele ficava me segurando pela cintura e tentando me beijar. Eu ria e o empurrava, mas ele tentava novamente e eu o empurrava novamente, então eu acabei beijando ele.

–Arg, por favor, arrumem um quarto. –Marlene gritou colocando sua coroa de prata na cabeça. Ao lado de Sirius que ajustava a espada de brinquedo na bainha.

Nós rimos e logo Petúnia saiu do quarto vestida de Cisne Negro, tanto a maquiagem, quanto a roupa e o cabelo estavam idênticos ao filme. Nós as olhamos de boca aberta e ela sorriu abertamente.

–Tá bom? –Ela perguntou e nós assentimos.

Depois que nós já estávamos cada um com sua devida fantasia, minha mãe saiu quarto e então todos abrimos a boca, eu até cai sentada no sofá. Ela estava fantasiada de Jessica Habbit. Eu corri até o Sam e coloquei minhas mãos em seus olhos. Ele riu.

–Você não pode olhar para os seios da minha mãe. –Disse rindo e minha mãe pareceu bem tímida, mas logo andou até a porta abrindo e saindo pela mesma.

Como era muita gente, tivemos que nós dividir. No carro da minha mãe fora ela, Sam, Remus, Petúnia, Alice e eu, no carro da Dorcas fora ela, o Matt, O Sirius, A Marlene e Frank.

Quando nós chegamos ao clube, ele estava com uma enorme faixa na cor dourada e uma foto da Alice com três fantasias diferentes. Uma era de Sininho, a outra era de pirata e a última era de princesa. No meio da faixa estava os dizeres ‘’Festa a Fantasia de ano Novo 2013/2014 ‘’ em preto.

Nós olhamos para a Alice que sorriu e deu de ombros. Minha mãe estacionou o carro na entrada, nós pegamos os convites e saltamos do carro. Sam entrelaçou nossos dedos, eu sorri. Marlene estava abraçada com o Sirius, Alice correu para o Frank que havia acabado de saltar do carro da Dorcas. Remus pareceu bem constrangido quando Dorcas e Matt chegaram perto da gente. Minha mãe começou a andar até a porta e nós paramos para observa-la. Seu quadril dançava para lá e para cá e Petúnia brincou.

–Meu Deus do céu mulher. Me passa seu número, to ficando excitada.

Minha mãe se virou sorrindo e piscou o olho. Eu gargalhei e então andamos todos até a porta. Nós entregamos o convite e Alice nós guiou até a nossa mesa e então percebemos que ficava do lado da do meu pai e da Dorea.

Estavam sentados à mesa deles, meu pai vestido de noivo e Dorea de noiva, a Abigail de Elvis Presley feminina? Sim. James e Agatha de Zorro e Princesa? É o que parece.

Meu pai se levantou e cumprimentou todos. Mas a parte engraçada foi ele olhando para minha mãe quase babando, mas ela virou o rosto e nem deu importância.

–Então pai. –Eu comecei e falei alto o bastante para chamar a atenção do pessoal sentado. –Esse aqui é o Sam, meu namorado.

Meu pai o encarou e fechou a cara. O Sam tremeu que nem vara verde e eu gargalhei. Logo em seguida meu pai abriu um sorriso de orelha a orelha e o abraçou. O Sam relaxou e sorriu.

–Cuida bem da moça louca aqui viu? –Meu pai perguntou/disse para o Sam.

–Ei! –Eu exclamei e eles riram.

–Pode deixar. –O Sam disse a bateu continência.

Meu pai insistiu para juntarmos as mesas e assim fizemos. Eu me sentei entre o Sam e a Marlene. Agatha estava sentada na minha frente e ficava me encarando como se fosse me matar. Eu já estava ficando chateada, ela não tirava os olhos de mim e então eu explodi.

–Perdeu alguma coisa aqui Agatha? –Perguntei agora a olhando nos olhos.

–Não. –Ela respondeu erguendo as sobrancelhas.

–Então porque está me olhando tanto? Tá me achando bonita é? –Perguntei sorrindo descaradamente.

Ela revirou os olhos e virou o rosto. Marlene gargalhou do meu lado. Eu me virei para ela a chamei para bater fotos. Ela virou e chamou o Sirius enquanto eu chamava o Sam e o resto do pessoal.

Logo via aquele monte de nerds vestidos como personagens de Senhor dos Anéis. Eu gargalhei com o pensamento e nós chegamos à área de fotos. Batemos tantas fotos que eu acho que daria para fazer um álbum.

Depois disso, nós tomamos alguns drinks –menos a Marlene, por causa da gravidez- e fomos para a pista de dança. O que estava mais me irritando agora era que a Agatha veio também para a pista de dança, mas agora ela ficava toda hora esbarrando e se esfregando no Sam, que sempre se afastava.

–Eu vou descer a mão na cara dessa vadia. –Sussurrei para o Sam que deu de ombros e se afastou dela mais uma vez.

–Vem cá. –Ele disse e me puxou pela cintura com uma pegada que arrepiou até os pelos da minha nuca.

Ele colou nossas testas e com uma mão –fora a que estava na minha cintura- ele a colocou entre meus cabelos e me beijou. Eu coloquei minhas mãos me volta de seu pescoço. Nosso beijo estava com gosto de Vodka e morango –o que era uma delicia- ele pediu passagem e eu cedi. Ele desceu a mão para pegar em minha bunda, mas meu pai interferiu gritando ‘’Pode parar’’ nós nos separamos ofegantes e rindo. Os nossos amigos riam e James estava com a cara fechada.

Quando é o problema dele? Ele termina comigo e me fez sofrer ele devia pelo menos ficar feliz por eu estar feliz depois de tudo o que ele me fez.

Logo em seguida começou uma das minhas musicas favoritas. You Sound Good To Me da Lucy Hale e como era bem country e praticamente todos sabem os passos de dança country, começamos dançar.

Mas o que mais me intrigou foi que o Sam dançava mais que qualquer pessoa aqui. Como os passos era os mesmos, todo mundo fazia tudo ao mesmo tempo e quando foi a parte dos casais, as assanhadas da festa queriam dançar com ele e ficavam se jogando em cima.

–Epa! Parou a palhaçada. Nada de dançar com ele. Ele é só meu. –Disse e me joguei no pescoço dele que sorriu e segurou minha cintura. Vi de longe o James fechando a cara.

Depois de minhas danças, fotos, beijos e bebidas. Eu sentei-me à mesa, estava tão cansada e ainda faltava meia hora para o ano novo. Petúnia havia sumido o mapa e de relance eu vi minha mãe conversando com um garoto que era mais ou menos da minha idade. Eu arregalei os olhos quando percebi que ele era o Amos Diggory.

Eu balancei minha cabeça a fim de tentar tirar essas imagens da minha cabeça quando o Remus se senta do meu lado.

–E ai Rem?

–É impossível eu me aproximar da Dorcas! –Ele exclamou furioso- O namorado dela fica no pé dela e não sai do lado dela. Como eu vou ter alguma chance contra ele?

–Relaxa Remus, você tem que avançar aos poucos. Olha, ele é um ano mais novo que a D’. Todos nós pretendemos ir para a mesma faculdade. Se tudo der certo, nós vamos para a faculdade e ele vai ficar aqui. Ai você avança. –Expliquei pegando mais uma taça de champanhe.

–Mas isso vai demorar Lil. –Ele disse e eu sorri. Amava quando ele me chamava de Lil.

–É o tempo de você planejar tudo certinho. –Eu disse e em seguida ficamos um tempo calados.

–O James vai embora dia 06 com a Agatha. –Ele soltou.

–E o que eu tenho a ver com isso? –Perguntei e ele me encarou.

–Qual é Lil! Eu te conheço desde que você nasceu, está na cara que você ainda ama ele.

–Tá tão obvio assim? –Perguntei me virando.

–Tá sim. Mas eu acho que o Sam se recusa a ver isso. Eu acho que ele ainda tem fé de que você vai se apaixonar por ele um dia. –Ele explicou tirando a taça da minha mão e bebendo um gole.

–Você acha? –Perguntei e ele assentiu.

Ficamos um tempo sentados apenas dividindo alguns taças de bebidas, até que chamaram todos nós para a área da piscina e nós fomos. Eu encontrei o Sam e o resto da galera lá. Nós seguramos as mãos. A piscina estava enfeitada com balões dourados as luzes de todo o evento fora apagadas. Alguns garçons passavam com bandejas de champanhe e nós o pegamos. E então começou a contagem.

Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um...

E ai fogos e mais fogos de artificio brilharam no céu de Londres. Sam e eu brindamos com a taça e nós beijamos logo em seguida.

[...]

Já era por volta de três da manhã quando as meninas e eu recebemos nossa primeira mensagem de –A. E eu achando que esse inferno havia acabado.

‘’Acabando aos poucos com o que vocês têm. –A’’

–O que isso quer dizer? –Perguntei quando nos juntamos em um canto mais afastado da festa.

–Espera eu recebi mais uma mensagem. –Marlene disse e abriu a mensagem.

–O que foi? –Alice perguntou.

–Não sei, é a Petúnia. Ela quer que eu saia.

–Só você? –Perguntei.

–É.

Dei de ombros e deixei a Marlene ir.

Marlene P.O.V

Segui para o carro da Petúnia devagar, quando eu entrei no mesmo, ela estava aos prantos. Eu juntei as sobrancelhas e a encarei sem saber o que falar.

–O que foi Tunia? –Perguntei sem entender o motivo de seu choro.

–O Valter terminou comigo. –Ela fungou e continuou a chorar. Mas logo limpou as lagrimas. –Ele me ligou e pediu para que eu o encontrasse no shopping daqui a duas quadras, porque ele queria conversar comigo. –Ela fungou esperou um momento e depois continuou. –Dai eu fui e ele estava com outra garota - Ela chorou novamente. -E então ele terminou comigo. Dai tinha uma loja vendendo cachecóis por menos da metade do preço e então eu comprei um monte. –Ela fungou e limpou os olhos.

–E porque você não chamou a Lily, já que ela é tua irmã? –Eu perguntei.

–Eu acho que eu estou gravida Lene, eu preciso de sua ajuda. –Ela chorou novamente e eu a abracei.

Ela pediu para que eu fosse com ela na casa dele pegar algumas roupas e coisas do tipo. Eu aceitei e ela saiu com o carro seguindo pelas ruas de Londres, até um lugar mais afastado.

Ela parou de frente a uma casa pequena, que mais parecia um estábulo. Nós saltamos do carro e andamos até a mesma. Ela me ofereceu um chiclete, mas eu recusei.

Assim que entramos, Petúnia se escondeu por entre os quartos e eu fiquei na sala. Então eu comecei a reparar naquela sala e algo muito ruim começou a tomar conta de mim. As paredes eram de cor escarlate, as mesas eram embutidas na parede como uma estante e em cima delas tinham papeis estranhos com fotos minhas e das meninas. Eu gelei. Tinha também um caderno com uma pagina marcada com o papel do mesmo chiclete que ela me ofereceu. Eu peguei o caderno tremendo e abri na página. Era um diário da Lily. Em outro canto um notebook estava ligado e havia algumas fotos minhas e das meninas, quando eu passei as fotos, havia uma somente minha com um ‘’x’’ em cima dela.

Uma folha do lado do notebook mostrava quais seriam as próximas garotas. Eu ativei o SOS do meu celular e meio minuto depois Lily ligou para mim e o próprio telefone atendeu.

–Parece que você já descobriu não é Marlene? –Petúnia falou andando até a mim.

–Porque você está fazendo isso? –Perguntei me virando.

–Por quê? Por quê? -Ela perguntou. –Sempre vocês foram melhores que eu. Eu tenho uma voz maravilhosa, mas todo mundo só tem ouvidos para a voz da Lily. Eu sempre tive o corpo mais belo, mas todo mundo só tem olhos para o corpo da Alice. Eu sempre fui mais inteligente que a Dorcas, mas ela tem que ser amada por todo mundo MESMO SENDO UMA ESQUISITA. Ai me vem você e fica grávida com 16 anos, se eu ficasse gravida com 16 anos, meus pais me matariam e os seus me julgariam até a morte. Eu tinha de fazer vocês pagarem por tudo o que eu sofri.

–Então você é Big –A.

–Exatamente.

–E porque me você me trouxe aqui? –Perguntei segurando o meu celular com força.

–Para acabar com você! –Ela sorriu- Mas antes eu acho que você devia saber quem estava acabando com a sua vida. Você acha que a Lily ficou doente aquele dia por quê? Foram os bolinhos que eu fiz. Você acha que o James terminou com a Lily por quê? Porque eu o mandei fazer isso ou a Lily morreria. Eu tenho o poder Marlene.

–Você vai ter coragem de matar uma mulher gravida? –Perguntei atônita.

–Você é capaz de fazer todos a sua volta ficarem desesperados, graças a sua gravidez é claro. –Ela deu de ombros.

–Você é um monstro Petúnia! Uma invejosa! –Gritei.

–E você é uma grande vadia! –Ela gritou de volta.

Então eu senti um cheiro de algo queimando, como se estivesse algo pegando fogo. Sem esperar, Petúnia me empurrou e eu cai com tudo na mesa, ela quebrou e eu bati com as costas no chão. Eu fiquei tonta e o cheio de fumaça começou a invadir minhas narinas. Fechei os olhos com força e tentei me levantar, mas eu estava muita tonta. Quando eu consegui me levantar Petúnia estava fugindo pela porta e o fogo estava invadindo a casa. Aquela vadia havia colocado fogo na casa. Eu corri até a porta logo que ela saiu, mas a mesma estava trancada. Eu comecei a gritar e chorar. Eu batia na porta freneticamente enquanto o fogo seguia para perto de mim. Até que eu ouvi um grito de um homem por detrás da porta.

–Se afasta da porta, eu vou arrombar.

Eu me afastei e no minuto seguinte a porta estava no chão e Sirius apareceu no vão da mesma. Eu fiquei parada assustada enquanto lagrimas escorriam de meus olhos.

Ele me abraçou e me puxou com força, me tirando de dentro daquela casa. Quando eu sai, pude ver carros de policia e a Petúnia sendo presa. Bombeiros estavam chegando. Petúnia me olhou e me fuzilou com os olhos. Lily veio correndo ao meu encontro eu a abracei com tanta força, que nossos corpos se chocaram e nós quase caímos no chão.

Meus pais estavam ali, como os pais de todo mundo. Helena parecia inconsolável. Eu abracei meus amigos e meus pais e logo Sirius me tirou daquele mutueiro. Eu me permiti chorar em seu ombro e ele me abraçou com muita força.

–A Lunny foi presa também, ela estava aqui na frente da casa quando a policia chegou. Ela tentou fugir, mas foi encurralada. –Ele me olhou e eu tentei sorrir. –Você foi tão corajosa.

–Você é meu herói Sirius. –Soltei e ele me olhou com os olhos brilhantes. –Nunca mais me deixe, por favor. –Pedi.

–Eu não Lene, eu prometo.

–Eu te amo tanto Sirius. –Disse o olhando nos olhos.

–Eu também te amo muito Lene. –Ele me encarou e segurou meu rosto como se eu fosse de porcelana e pudesse quebrar a qualquer hora e me beijou. Mas como sempre tem alguém para atrapalhar, a policia chegou pedindo o meu depoimento.

Lily P.O.V

Minutos depois que a Marlene saiu, nós recebemos um SOS dela. Eu corri para os fundos com Dorcas e Alice, logo em seguida juntou-se a nós, Sirius, James, Frank e Remus. Eles deviam ser o contato de SOS dela também. Segundos depois eu liguei para a Lene.

Demorou um pouco para conseguirmos ouvir a conversa, mas quando conseguimos eu fiquei horrorizada.

– ...não é Marlene? –A voz da Petúnia ecoou pelo telefone.

–Porque você está fazendo isso? –Marlene agora era quem falava.

–Por quê? Por quê? -Petúnia perguntou. –Sempre vocês foram melhores que eu. Eu tenho uma voz maravilhosa, mas todo mundo só tem ouvidos para a voz da Lily. Eu sempre tive o corpo mais belo, mas todo mundo só tem olhos para o corpo da Alice. Eu sempre fui mais inteligente que a Dorcas, mas ela tem que ser amada por todo mundo MESMO SENDO UMA ESQUISITA. –Dorcas nos olhou e abaixou o rosto. - Ai me vem você e fica grávida com 16 anos, se eu ficasse gravida com 16 anos, meus pais me matariam e os seus me julgariam até a morte. Eu tinha de fazer vocês pagarem por tudo o que eu sofri.

–Então você é Big –A. –Marlene deduziu.

–Exatamente. –Petúnia confirmou.

–E porque me você me trouxe aqui? –Marlene perguntou.

–Para acabar com você! –Petúnia disse sem remorso- Mas antes eu acho que você devia saber quem estava acabando com a sua vida. Você acha que a Lily ficou doente aquele dia por quê? Foram os bolinhos que eu fiz. –Minha mente ficou clara. Ela era uma grande vadia. Que ódio! -Você acha que o James terminou com a Lily por quê? Porque eu o mandei fazer isso ou a Lily morreria. –Eu o olhei e ele me olhou de volta e ai eu entendi tudo. Ele ainda me amava. James ainda me amava. Eu queria gritar para todo mundo ouvir que ele ainda me amava. - Eu tenho o poder Marlene.

–Você vai ter coragem de matar uma mulher gravida? –Ela perguntou e Sirius saiu correndo, nós o seguimos e entramos todo mundo no carro da Dorcas. Não me pergunte como 7 adolescentes couberam em um carro com 5 lugares.

–Você é capaz de fazer todos a sua volta ficarem desesperados, graças a sua gravidez é claro. –Petúnia disse e Sirius saiu com o carro dirigindo a 170 por hora.

–Você é um monstro Petúnia! Uma invejosa! –Marlene gritou.

–E você é uma grande vadia! –Petúnia gritou de volta.

E então ouvimos o barulho de algo quebrando e Sirius acelerou o carro.

–Mas nem sabemos onde ela está! –Gritou James no pé do meu ouvido. Foi somente ai que eu percebi que estava sentada no colo dele e que as mãos dele estavam na minha cintura.

–Na verdade sabemos sim. –Gritou Dorcas do banco da frente. –Eu rastreei o celular dela enquanto saiamos do clube.

–Eu vou ligar para a polícia. –Remus disse e Dorcas passou o endereço para ele que no mesmo instante ligou.

–E eu vou ligar para minha mãe. –Disse suspirando. –Eu me sinto tão culpada.

–Não sinta Lily. –Alice disse. –A culpa não é sua.

Então eu liguei para os meus pais, enquanto cada um ligava para o seu. Em menos de 5 minutos, nós já estávamos de frente a uma cabana. A policia chegou no mesmo instante que nós.

A gente saltou do carro e vimos a Lunny tentar fugir, mas foi presa. Logo em seguida começou um incêndio na casa e a Petúnia saiu correndo, mas foi cercada por policiais também. Nossos pais chegaram bem na hora que Marlene começou a bater na porta. Eu tentei correr mais o James me segurou. Lágrimas escorriam de meus olhos. Eu não podia perder a minha amiga.

Então Sirius saiu correndo entre os policias que o tentavam parar, mas ele gritou tão alto que todo mundo ficou em silencio.

–É A MINHA FUTURA ESPOSA QUE ESTÁ GRÁVIDA DE MEU FILHO QUE ESTÁ DENTRO DESTA CASA! EU A AMO E NÃO VOU PERDÊ-LA.

Então ele arrombou a porta e minutos depois ele saiu com uma Marlene frágil em seu colo. Eu corri até ela a abracei. Como era bom sentir seu cheiro novamente. Depois de alguns minutos, ela saiu de perto da gente e eu fui tentar consolar minha mãe. Mas ele estava tão frágil que a única que conseguiu falar com ela foi Dorea. Estranho.

Eu andei até James, decida a voltar com nosso namoro. Mas ele estava com a Agatha de seu lado. Ele andou até a mim e me abraçou.

–Sinto muito pela Petúnia. E eu quero que você saiba que eu sempre te amei. –Ele sussurrou.

–Então volta para mim. –Sussurrei de volta.

–Eu estou indo embora. –Ele disse e me soltou.

–Mas por quê? –Indaguei.

–Ordens de dona Dorea. Ela quer que eu fique com a Agatha. –Ele explicou.

–Mas por quê? –Indaguei novamente.

–Não sei. Mas eu tenho que ir. –Ele disse e fechou os olhos com força. –Eu vou fazer de tudo para voltar para você Lily. –Ele disse.

–Eu acredito. –Sorri.

–Eu prometo que a gente vai ficar juntos. –Ele sussurrou. –Só precisamos de um tempo.

Eu assenti e ele me olhou sorrindo e se afastou. Minha vontade foi de dar um mortal para trás. James Potter me amava e eu o amava de volta! E ele vai lutar por mim. E eu vou lutar por ele. Nem que eu tenha que mover montanhas, James Potter será meu.


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Notas finais do capítulo

Link das fotos gatinhos. (;
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http://3.bp.blogspot.com/-45W9zsuir3I/UKlSmZadh1I/AAAAAAAAAeE/Kd8njzAa_Rw/s1600/tumblr_lvsf25Pzfb1r1n308o1_500_large.jpg
http://4.bp.blogspot.com/-RxZhDxyE7EY/TZuF7Y4kMFI/AAAAAAAAAQU/XZAJnxyoHjs/s640/tumblr_lfpbm2MtDo1qdhrrfo1_500_large%255B1%255D.jpg
http://2.bp.blogspot.com/-N5P7-YHleAU/TfC6i-gAftI/AAAAAAAAAMM/piGRbMNqe5o/s1600/casal-brincando-na-neve-9f64e.jpg