Eu Talvez (não) Te Odeie Tanto. escrita por Lírio Evans


Capítulo 28
-A ataca novamente.


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeey pessoas!
Então eu quero agradecer aos 221 reviews eu to mega feliz! E ah, minha irmã começou a ler minha fanfic e comentou em uns ai, eu fiquei tipo, feliz e agradeçam a ela (Mrs.Lovegood, é o nome dela aqui)! o/
Bom, eu queria dizer também que minha irmã estava me atormentando perguntando quem é -A e ela está desconfiando da Marlene, o que vocês acham? Será que é a Lene?
Hoje vocês vão descobrir quem é -A e no último vão descobrir quem é Big -A. o/
Eu vou fazer a segunda temporada, tuts tuts tuts (8)
Então o final já ta chegando em? To chorosa gente, ai. )'=
Capítulo 30 vocês vão descobrir que é Big -A na última frase do capítulo. MUAHAHAHAHAH, sou má!
Então digam ai que vocês acham quem é Big -A e o porque, ok?
Enfim, miiiiiiiiiiiiiiiiil beijos e até ;*



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Deixei ela ali e sai do corredor.

Capítulo 28 - -A ataca novamente.

Eu queria passar o ano novo em casa, mas minha mãe estava insistindo para quem fossemos até o clube Stars –que é o clube dos pais da Alice- que dará a maior festa e ao que parece será uma festa a fantasia. Será que esse povo não se cansa de festa a fantasia? Aparentemente não. Mas eu não queria algo muito cheguei não. Então combinamos-Marlene, Sirius, Remus, Dorcas, o namorado dela e eu-que iriamos de personagens de Senhor dos Aneis, ou O Hobbit. Eu vou de Tauriel, Remus de Legolas, Sirius de Aragorn, Marlene de Arwen, Dorcas de Galadriel, o namorado da Dorcas de Celeborn, Frank de Frodo e Alice de Éowyn.

Petúnia e mamãe escolheram umas fantasias bem sexy’s. Mas nenhum de nós sabia de quem James e a sua nova namorada girafa iriam ir. Mas sabíamos que eles iriam.

Durante toda semana eu tenho saído com Marlene para fazer exames de pré-natal. Graças a Deus está tudo bem com o bebê, mas somente a partir do terceiro mês que vamos descobrir o sexo do bebê. Tenho saído com a Petúnia e minha mãe para fazer compras quase todos os dias. Minha mãe tem ficado tão feliz com isso e eu tenho tirado tanto James da minha cabeça, que eu estou me forçando a acreditar que ele fora somente um sonho muito ruim. Depois que recebemos o convite para a festa de Ano Novo no clube dos pais da Alice saímos às presas para escolhermos as roupas da festa. Quem resolve dar uma festa a fantasia bem no ano novo? Esse povo maluco! Sai muitas vezes com Dorcas e seu novo namorado, que por sorte também era fã de tudo que eu e a Dorcas somos fãs, por isso nossas conversas eram voltadas para livros e series de televisão que no qual éramos fãs. Mas o quanto mais essas coisas ocorriam, as mensagens de –A chegavam com mais frequência, assim como as minhas, a das meninas também...

Coisas como ‘’Qual tal contar para o Sirius, Marlene, sobre como você deu para todo o time de futebol?’’

‘’Oi Dorcas, será que seus seios conseguem te livrar de outra detenção?’’

‘’Olá Lily será que sua mãe não quer novamente receber uma grana para te largar?’’

Mas as mensagens de Alice, ela simplesmente não nos contava. Ela deve ter algum segredo que não está nem um pouco disposta a dizer...

–Eu não sei o que a Alice, está escondendo, mas eu vou descobrir. –Marlene disse batendo a mão na mesa.

–E como você pretende fazer isso? –Dorcas perguntou jogando o corpo para frente.

–Eu não sei. –Marlene disse.

–Bom, tem o diário dela. A gente podia dar uma olhada nele. –Eu sugeri.

–Isso seria errado. –Dorcas falou.

–Mas é a única coisa que eu consigo imaginar. –Eu disse e me joguei na cama da Marlene.

Antes que pudéssemos falar mais alguma coisa, nossos telefones tocaram. Eu olhei para as meninas e elas me devolveram o olhar. Sempre era assim. Se somente um telefone tocasse quando estivéssemos juntas, não era muito provável que fosse –A. Mas quando todas nós estávamos juntas o nossos telefones tocavam ao mesmo tempo, não tinha outra, era –A.

E dessa vez não foi diferente.

E o pior, dessa vez era sobre a Alice.

–Que tal começarmos a caçar? Alice está fugindo de mim e eu já estou atrás dela e ela é de quem a achar primeiro. –Marlene falou.

–A. - Completou Dorcas.

–O que estamos esperando? Vamos logo. –Eu gritei e peguei a minha bolsa.

–Mas nem sabemos onde ela está! –Marlene disse desesperada.

–Eu acho que sei. –Dorcas suspirou. - Vamos.

Marlene pegou os seus sapatos e um casaco e o calçou. Dorcas puxou a sua bolsa e a chave do carro. Nós descemos as escadas da casa de Marlene quase voando e corremos para o carro de Marlene que estava estacionando de frente a casa da minha amiga. Sirius, Remus e James estavam na porta conversando e rindo. Parece que fizeram as pazes. Quando saímos de casa eles nós olharam. Marlene abriu a porta do banco de trás e esse jogou na dentro. Eu corri para o outro lado e entrei no banco do passageiro. Mas cadê a Dorcas?

Eu apertei a buzina e ela saiu correndo da casa da Marlene.

–Anda Dorcas, vamos! –Marlene gritou abaixando vidro da janela do carro. Dorcas pulou para dentro do carro e tirou uma telinha de lá.

–O que é isso? –Eu perguntei.

–GPS. Tenho medo de me perder. –Ela disse e em um segundo instalou o aparelho.

Quando Dorcas ligou o carro, os meninos correram até a gente, proibindo a loira de sair com o carro.

–O que está acontecendo? –Sirius perguntou preocupado.

–A pegou a Alice. –Marlene disse e começou a bater no banco do carro mandando Dorcas sair com o carro.

–Encosta para lá. –Sirius disse e entrou na parte de trás do carro acompanhado por Remus e James. Ainda bem que o carro da minha amiga é grande.

Sem esperar Dorcas arrancou com tudo e seguiu em alta velocidade para um lugar onde eu não conhecia. Nossos telefones tocaram novamente. Dorcas aumentou a velocidade.

–Lily, você ler. –Marlene disse mostrando a dificuldade de pegar seu telefone no bolso.

–Ela é de quem a pegar primeiro. É melhor correr vadias, eu to perto. –A. –Disse tremendo e Dorcas aumentou novamente a velocidade do carro. –Dorcas, diminua a velocidade, se você aumentar o carro vai capotar! –Eu gritei e somente ai ela percebeu que estava indo a 170 por hora e então diminuiu para 140.

–Vocês achavam que poderiam enfrentar –A sozinhas? –James perguntou.

–Eu já fiz isso antes e sozinha. –Disse e olhei pela janela.

–Não importa. Essa pessoa não está brincando. –Remus falou e encostou o corpo para frente.

–Eu sei, por isso é melhor ficarmos todos juntos. Não quero me perder de nenhum de vocês. –Marlene falou e abraçou Sirius.

Uns cinco minutos depois Dorcas parou o carro em uma estrada de terra que entrava para uma floresta e antes dessa floresta havia uma praça. Todos eles saltaram do carro e se reuniram na entrada da floresta.

–Alice que me mostrou esse local e se ela tivesse de fugir, seria para cá. –Dorcas explicou e entrou na mata.

Seguida por ela estava Marlene, depois Sirius, Remus, eu e James. Nesta ordem. Havia muitas árvores, pedras, arbustos. –A poderia estar escondida em qualquer canto e isso me deixava arrepiada. Alias, tudo aquilo me deixava arrepiada. Meu ex namorado a minha costas. A minha melhor amiga grávida. A minha irmã na cidade. A minha mãe de volta. Dorcas namorando. Alice fugindo. Tudo isso pareceu ser surreal e realmente era.

A pior parte desta aventura foi quando eu escorreguei e se não fosse pelo James que me segurou eu teria rolado ladeira abaixo.

–Obrigada. –Murmurei.

–De nada. –Ele falou e soltou minha cintura.

Depois disso continuamos nossa caminhada sem dizer nada. Um vento gelado batia em nossos rostos, minha calça rasgou no tornozelo após eu passar um galho bem afiado para meu gosto. Sem contar que isso cortou uma pequena parte da minha pele.

Depois de quase 15 minutos de caminhada, Marlene começou a andar abraçada a Sirius e Remus se ofereceu para agasalhar Dorcas e ela aceitou de bom grado. Eu estava batendo os dentes de frio, meu blaser estava cheio de neve e a minha bota estava gelada e meus pés molhados. Deve ter entrado alguma neve dentro da minha bota. Minha boca estava cortada e minhas mãos estavam azuis. Meu cabelo estava quase branco de tanta neve que tinha ali.

Minhas pernas começaram a falhar e um grande cansaço me atingiu. Eu parei de caminha e me encostei numa árvore.

–Eu não aguento mais. Desculpa. –Disse ofegante.

–Lily? –Marlene perguntou se virando. –Vamos, por favor. É a Alice.

–Eu to me sentindo péssima. Minhas pernas não aguentam mais, eu to morrendo de frio e não sinto mais meus pés. –Confessei- Vão vocês e salvem a Alice, eu não aguento mais. –Implorei.

James caminhou em minha direção e tirou seu casaco e me entregou. Eu neguei e devolvi, mas ele insistiu tanto e eu estava com tanto frio que acabei aceitando. Então continuamos a caminhada por alguns minutos. Quando chegamos ao topo eu cheguei ao meu limite, minhas pernas cederam e eu cai no chão. Meus amigos vieram em minha direção.

–Lily o que está acontecendo? –Marlene perguntou.

–Eu não sei. –Disse sincera.

–Você deve estar doente ou com alguma virose. –Dorcas respondeu colocando a mão em minha testa. –Você está queimando Lily!

–SOCORRO! –Ouvimos ao longe um grito. Eu virei meu pescoço e tentei me levantar com a ajuda de Remus, mas não consegui. Eu estava fraca demais.

–Vamos Lily! –Sirius chamou.

–Vão vocês agora! Deve ser a Alice. –Gritei e tentei me levantar. E consegui. Mas eu estava tão cansada e me sentindo tão mal que a Marlene me segurou e sussurrou. ‘’Você está tão pálida quanto os vampiros. Meu Deus. ‘’

–Vão vocês, eu vou ficar com a Lily aqui até voltarem. Vão! – Marlene gritou. Dorcas saiu correndo com Remus a suas costas. Sirius e James nos encararam, mas quando ouviram outro grito, saíram correndo.

–Lily, o que você acha que tem? –Marlene perguntou para mim.

–Eu não sei. –Respondi e ela me ajudou a me levantar.

–Quando sairmos daqui, vamos direto a um hospital. –Ela mandou e eu assenti.

Se passaram uns 10 minutos desde que o pessoal saiu e Marlene me abraçou e ficamos abraçadas, até que vimos uma forma escura surgir da floresta. A ultima coisa que eu vi antes de desmaiar foi o rosto de uma garota de cabelos castanhos claros cacheados, olhos cor de mel, alta e magra. Marlene caiu no meu colo, eu fiquei apavorada. A garota era a Lunny. E ela estava com um pedaço enorme de madeira na mão, e ela me acertou bem na cabeça.


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