As Irmãs Bennet escrita por daninogueira


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Lizzy volta para lougbourne...



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Ao ler a carta enviada pela Sra Bennet, Elizabeth ficou muito preocupada. Depois do momento necessário para superar a  má noticia ela começou a tomar as devidas providencias, que incluiam uma eminente viajem a casa dos pais.

 

 

Primeiro, Lizzy escreveu uma carta explicando  tudo a Darcy que estava em Londres cuidando dos negócios. Depois foi visitar Jane e contar sobre sua viajem sem preocupa-la.

 

 

 

 

 

—Porque você resolveu viajar logo agora que eu não posso acompanhá-la, Lizzy?- perguntou Jane

 

 

—Já faz muito tempo que não vou a Longbourn. Estou com saudades, principalmente de papai- Mentiu Elizabeth para poupar a irmã.

 

 

—Então leve a Kitty com voce, viajar sozinha é muito ruim.

 

 

—Seria uma boa idéia. Mas é melhor que ela fique em sua casa acho que nesse momento voce precisa de mais atenção do que eu. 

 

 

—Não se preocupe comigo. Bingley já me dá mais atenção e cuidados do que mereço. 

 

 

—Querida Jane, nada de bom que lhe façam, algum dia será suficiente para competir com a sua bondade natural. 

 

 

 

Assim, depois ter conversado com suas irmãs e sua cunhada georgiana, que ela considerava quase como uma irmã, Elizabeth terminou de preparar a viajem. Assim, em menos de dose horas ela estava a caminho de sua antiga casa. E, foi só quando já estava na carruagem que ela deixou transparecer seus verdadeiros sentimentos de medo e tristeza pela saúde do pai.

 

 

Ao chegar em Longbourn, tudo parecia tão igual a dois anos atrás que por alguns breves minutos Elizabeth chegou a duvidar que a mãe tivesse sido sincera na carta, principalmente levando em consideração a tendência de exagerar em tudo da Sra. Bennet.  Mas, ao encontrar Mary na entrada da casa percebeu que tudo fora descrito corretamente.

 

 

—é tão bom que esteja aqui, Lizzy.- Disse Mary ao ver a irmã- Esses dias tem sido difíceis, eu  não sabia mais o que dizer ou fazer.

 

 

—Onde está o papai, Mary?

 

 

—Está no quarto,  a mamãe está lá com ele. Eu já nem sei qual dos dois está pior.

 

 

No quarto  Elizabeth se deparou com uma triste cena. O pai estava deitado na cama com uma aparencia pálida e fraca. E a mãe estava sentada em uma cadeira ao lado dele, reclamando e choramingo sobre as injustiças da vida.

 

 

—Minha filha, não precisava ter saído do conforto e tranquilidade de Pemberley  só para me visitar- disse o Sr. Bennet tristemente- mas, fico feliz que ainda se lembre do seu velho pai.

 

 

—Papai, como pode dizer isso. Eu nunca esqueceria o senhor. Sabe que eu o amo muito.

 

 

Elizabeth passou várias horas ao lado do pai. eles conversaram muito sobre como a vida tinha mudado e todos os aspectos positivos e negativos dessas mudanças. No final dessa conversa o Sr. Bennet  estava convencido de que poderia morrer tranquilo, pois Elizabeth e Jane eram muito felizes, e conhecendo o caráter das filhas mais velhas, sabia que elas amparariam a Sr. Bennet e as outras meninas, até mesmo Ligia.

 

Quando o Sr. Bennet adormeceu, as Bennet puderam conversar sobre os assuntos práticos.

 

—Antes de sair de casa escrevi uma carta a Darcy e pedi que trouxesse o melhor medico de Londres para ajudar o papai. - informou Elizabeth.

 

 

—Eu não sei se isso será suficiente- disse a Sra. Bennet aos prantos.

 

 

—É tão grave assim?- perguntou Lizzy.

 

 

—Sim, é terrível. Diga a ela Mary, o que disse o Dr. Smith.

 

 

—Realmente, Lizzy. o médico disse que não havia nada que ele ou qualquer outro pudesse fazer e que deveríamos esperar o pior.

 

 

—Oh meu Deus!- exclamou a Sra. Bennet- oque farei da minha vida quando o Sr. Bennet morrer. Eu não posso nem pensar nisso.

 

 

naquela noite  o Sr. Bennet foi o único que dormiu. As irmãs ficaram acordadas  pensando em que atitudes tomar no momento presente. Enquanto a Sra. Bennet fazia conjecturas de um futuro sombrio. 

 O sol já havia nascido quando uma pequena carruagem chegou a Longbour. Elizabeth correu até a janela esperando ver o seu marido , mas, para a sua infelicidade quem chegou foi o Sr. Collins e sua esposa Charlote. Se fosse em outro momento, Lizzy ficaria feliz em rever sua amiga mas, agora a presença de seu insuportavel primo só pioraria tudo. 

—Vim até aqui prestar meus sentimentos perante uma situação tão dificil. E me por a disposição.- Disse Sr. Collins com pompa e solenidades desnecessarias para o momento.

—Eu agradeço, Sr collins. Mas neste momento não há como nos ajudar.- disse Elizabeth.

—Bem, de qualquer maneira, pretendo ficar hospedado aqui, prestando minhas atenções de parente e tambem de clerigo ao Sr. Bennet. O que imagino eu, será necessaria no furturo.   

Depois de terem recepcionado as inesperadas visitas e verificando que o estado de saude do Sr. Bennet continuava estável, só restava esperar o que lhes reservava o futuro.

 

 

 

 

 


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