As Irmãs Bennet escrita por daninogueira


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Existirá esperança para o Sr. Bennet?



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Elizabeth estava sofrendo profundamente. Sem Jane para conforta-lá ou Darcy para aconselhar. Tendo que cuidar do pai doente e da mãe constantemente em pânico. E ainda agüentar os comentários inapropriados do Sr. Collins.

— Querida prima, com todo  o respeito que tenho pela sua família devo alertá-la para o pior. E, se me permitir já poderei tomar as decisões necessárias para...

—Sr. Collins, por todo o respeito que o Sr. Diz ter por minha família, não deveria realmente manifestar tal opinião- Elizabeth disse, interronpendo o infeliz discurso de seu primo.

—são palavras de conforto e espença vindas do Senhor...- ele tagarelava com o livro de sermão nas mãos. Lizzy cansada de ouvir o primo saiu da sala deixando o falando ao vento.

—meu querido - disse charllote sentindo se envergonhada pelo marido-  parece que em tais circunstancias, nossa interferência se torna desnecessária. É  melhor ficarmos hospedados na casa do meu pai por enquanto.

Na manhã do dia seguinte a partida do Collins, Sr. Bennet mostrou uma leve melhora em seu estado de saúde. E foi nessa ocasião que Darcy chegou a Lougborne trazendo com ele o tão esperado medico.

Também foi nessa manhã que Mary, que nunca foi uma apaixonada por caminhadas, resolveu andar pelos bosques que circundam a propriedade. A jovem precisava muito de um tempo sozinho e silencio para por  os pensamentos em ordem.

Por ter uma natureza tranqüila e reflexiva, qualquer observador poderia considerar que a reserva manisfetada por ela era algum tipo de desdém ou insensibilidade pelo velho pai ou pela situação familiar. Mas, era exatamente o contrario. Mary sofria muito pelo pai, pela mãe, e também por si mesma. Pois, ela e Kitty eram as únicas Bennet que não tinham a vida garantida pelo matrimonio. Porem, ela era a mais velha e sempre foi considera a menos bonita. Passeando pelos verdes campos, Mary podia ver perfeitamente seu futuro, seria uma solteirona, tendo que cuidar dos subrinhos e depender da bondade das irmãs mais velhas.

A manhã já se tornava tarde quando ela retornou a Lougbourne.  E ficou feliz ao perceber que a carruagem de Darcy estava em frete a casa. Ao entrar Mary encontrou o cunhado e mãe na sala, os dois estavam entretidos em uma conversa em que a Sra. Bennet falava muito e Darcy só a ouvia com uma paciência que desenvolvera com os dois anos de casamento.

—O medico esta lá no quarto examinando o Sr. Bennet - informou a mãe.

—que excelente noticia mamãe.

—é, mas ele não quis que eu acompanhasse a consulta. Disse que meu estado de espírito só dificultaria o trabalho dele. Imagine só isso, Mary.

—Sra. Bennet posso lhe garantir, que o Dr. Albert é o melhor medico da Inglaterra. E fará o que estiver em seu alcance para salvar o seu marido.

O medico examinou o sr. Bennet atentamente, e por fim, convocou toda a família e expôs seu parecer medico.

Todos presentes ficaram consternados com a triste conclusão.  Muitos pesares foram originados principalmente da sra. Bennet e também de suas filhas. O Dr. Esperou que todas estivessem mais tranqüilas para terminar seu discurso.

— Como já disse, a situação do Sr. Bennet é realmente ruim. Porem há algo que pode ser tentado em beneficio da saúde dele.

—Então diga o que é Dr. Nós faremos o que for necessário. - Exclamou Lizzy.

—Não é muito Sra. Darcy, não é uma certeza, mas é a única alternativa nesse caso.  O sr. Bennet deve mudar-se urgentemente para um lugar  calmo sem qualquer tipo de perturbação. Onde deve ter conforto e uma alimentação saudável e leve. Eu recomendo  ir a Bath por dois motivos. Primeiro e sabido que muitos convalescentes vão para lá devido aos bons ares e as termais. E segundo, eu tenho uma propriedade nessa cidade, da qual gosto muito e passo boa parte do meu tempo livre. E poderia ceder ao  sr. Bennet pelo tempo que for necessário.

A sugestão era realmente muito simples de ser colocada em pratica. O mais difícil seria convencer  o pai a mudar-se de lougbourne deixando suas terras e sua biblioteca para trás.

O sr. Bennet  avesso a grandes mudanças recusou ir a Bath.  Não acreditava que deslocar-se de sua casa para um lugar desconhecido lhe traria melhora. Mas, logo, percebendo que essa nova alternativa havia restabelecido a esperança e melhorado em muito o ambiente familiar, ele decidiu ceder ao plano.

Tudo foi arranjado tão rapidamente quanto possível. Enquanto Darcy e o dr. Albert preparavam tudo para a viajem, Elizabeth se incumbia da tarefa de avisar Jane.  Ela escreveu uma longa e delicada carta onde se referia sobre a mudança como umas merecidas férias, evitando assim mencionar o verdadeiro estado de saúde do sr. Bennet. Enquanto a Mary ficou a tarefa de escrever a Ligia e Kitty.

 

A viajem trouxe um verdadeiro alivio as aflições dos Bennet, mesmo o medico tendo deixado claro que era apenas uma tentativa. Lizzy tinha um otimismo contagiante, Mary estava menos melancólica, e até mesmo se animou a tocar seu piano,  e Sra. Bennet ainda sofria dos nervos mas, sua mente estava ocupada demais com todos os preparativos da viajem e não tinha tempo de reclamar.

 


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Notas finais do capítulo

Desculpa pessoal pela demora em postar um novo capitulo. É que são tantas coisas para escrever (Blog, livro...) e eu ainda tenho que ter um bom tempo para as minhas leituras (sou uma leitura compulsiva)



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