As Irmãs Bennet escrita por daninogueira


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

O péssimo estado de saude do sr. Bennet



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Jane escreveu uma longa e entusiasmada carta  para sua mãe, onde  contava tudo o que se tinha passado nos últimos dias, lamentava a falta dos pais e da irmã, e expressava o desejo de ter o Sr. Bennet por perto nesse período tão importante de sua vida. Ela também escreveu uma carta a Ligia  para contar as novidades, porém, essa carta não era tão longa quanto a outra e nem expressavam desejo de uma nova visita da irmã mais jovem.

 

Desde que se casou com Sr. Wickham a relação de Ligia com a família não tem Sido muito boa, com exceção da Sra. Bennet. Frequentemente ela escrevia, mas suas cartas que eram na maioria destinadas a Jane, umas poucas linhas que continham sempre pedidos de ajuda financeira. Há algum tempo Kitty e Ligia não se correspondiam mais, pois, as cartas que Ligia mandava para irmã  eram sempre vazias e frívolas, e kitty , com tantas coisas mais interessantes para fazer, cansou-se delas.

 

A Sra. Bennet estava transbordando felicidade com as boas noticias, em pouco tempo já tinha espalhado a novidade sobre Jane para toda a vizinhança. Ela apressou-se a responder a carta de sua filha para parabenisar devidamente os futuros pais, e manifestar a grande alegria que será a chegada do seu primeiro neto. Quem redigia as cartas que a sra. Bennet  enviava sempre era Mary, era um tipo de distração que ela gostava muito, já que nos últimos dois anos Mary  Frequentemente era privada de seu tempo de estudos  e prendas para acompanhar a mãe. A necessidade da Sra. Bennet de ter companhia  fazia com que Mary visitasse pouco as irmãs mais velhas, algo que lhe causava tristeza, pois ela gostava especialmente da enorme biblioteca de Pemberley.

 

O Sr. Bennet também ficou contente com todo o entusiasmo que sua saúde permitia. Mas a verdade é que nas ultimas semanas ele não se sentia bem. A senhora Bennet preocupada com a saúde do marido pediu, a contra gosto do marido, que Mary fosse até a cidade chamar um médico.

 

O Dr. Smith, fez exames e, após uma longa conversa com o Sr. Bennet, ele manifestou sua preocupação com a situação do paciente, descreveu  O agravamento da sua saúde, e fez varias recomendações. Isso era tudo o que o médico poderia fazer, o paciente estava muito doente, até mesmo mais do que aparentava, e também considerando uma idade avançada, e que o Sr. Bennet infelizmente não tinha muita perspectiva de futuro. Essas noticias alarmaram muito a Sra. Bennet e Mary.

 

- Oh Deus! O que vamos fazer? Dizia Sra. Bennet em desespero. Ah! Os meus nervos! Estou me sentindo tão mal.

- Mãe, acalme-se, o doente aqui é o papai. Não podemos nos desesperar, agora é o momento de sermos racionais. Mary disse tentando mante-la calma.

- Como posso ficar tranqüila vendo o Sr. Bennet tão mal. E se ele morrer? Não podemos deixar isso acontecer.

-Mas, pelo  que falou o Dr. Smith, nós não podemos fazer nada.

- Não, não pode ser! Temos que fazer algo ou eu também morrerei de nervos.

 

O Sr. Bennet ouvia toda a conversa em uma sala o lado, mas estava cansado demais para intervir. E a conversa se passou assim por um bom tempo,  Sra. Bennet muito nervosa fazendo conjecturas de um terrível futuro e Mary tentado traze - lá a realidade, até que ela lembrou de suas filhas mais velhas.

- Mary, temos que escrever a  Jane e Elizabeth e contar tudo a elas. Temos que informar o estado de saúde do Sr. Bennet, com certeza elas saberão o que fazer. Ande Mary, vá buscar o material necessário para escrever uma carta.

- Não faça isso Mary. -Disse o Sr. Bennet, que resolveu intervir na conversa- Não é Necessário incomoda - las. Minha senhora  o que elas poderiam fazer? Eu respondo nada, não há o que ser feito.

- Oh! Não diga isso. Prefiro não ouvi-lo - exclamou a sra. Bennet.

- Eu bem sei, a senhora preferiu não me ouvir a vida toda. Mas, considerando que eu já não tenho mais tanta vida assim, me ouça. Não alarme nossas filhas com uma situação sem solução. Principalmente Jane, lembre-se que ela está grávida.

-ah! Sim, Jane, ela ficará muito nervosa. Mas, então escreverei somente a Elizabeth.

- Certo - concordou o Sr. Bennet -  Mary vá buscar o papel de carta, mas minha querida Sra. Bennet, tome cuidado com as palavras que usará. Não quero que mate Elizabeth de preocupação.

 

E, assim foi feito. A carta foi escrita em termos muito alarmante, e foi enviada a Pemberley mais rápido possível  .

   

 

 

 

 

 

 

                                            


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Notas finais do capítulo

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