Heavenly Hell escrita por Ju Benning


Capítulo 3
Pelos Ares


Notas iniciais do capítulo

Gente, primeiro... MIL DESCULPAS! Eu juro que não pretendia demorar essa eternidade inteira para atualizar, explicarei minhas razões no final :D

Enfim, terceiro capítulo! Como será que os meninos vão se livrar do cães? Sem bala! (ops, falei demais.) Se quiser saber como eles farão isso, se eles vão achar nossa linda, indefesa e desacordada Melissa? :O Veja essas respostas e ganhe mais algumas perguntas, lendo o capítulo Pelos Ares!

Obrigada desde já, pela paciência e pela leitura! bjinhos :D



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Combater demônios quando você consegue vê-los já não é algo fácil e agradável, que dirá enfrentar uma matilha de cães do inferno? Você nem vê os desgraçados!

E apesar da invisibilidade, seus dentes são bastante afiados.

E Dean, que já provara da dor do ataque daquelas bestas, sentiu mais uma vez quando uma das muitas feras lhe mordeu o antebraço, ele chutou o cão e atirou nele, mas isso não impediu seu sangue de verter.

Com algum esforço e cobertura de Sam, Dean se pôs de pé novamente. A voz parecia impassível ao que acontecia, pois repetia sem mudança de entonação.

"Onde está, onde está você feiticeira?"

—- Quem diabos está falando isso? -- Perguntou Sam.

—- Não sei, mas eu adoraria estourar os miolos do filho da puta. --

O som das passadas sugeriam aos irmão que mais cães vinham da cozinha e desciam as escadas do primeiro andar. Sam engoliu em seco.

—- Dean... --

—- Eu sei, Sammy, mas sair daqui correndo também não me parece a mais inteligentes das decisões. Nada os impediria de correr atrás de nós -- Dean puxou o gatilho da arma, que não respondeu ao comando. -- Sammy, por acaso, você tem algumas balas sobrando com você aí? --

Sam disparou em um cão que avançou em sua direção.

—- Sinto muito, Dean... esta era a última.

—- Maravilha! -- Dean exclamou com raiva.

Do lado de fora da casa, no pequeno terraço de madeira, o cavalo batia as patas com força nos tacos, até quebrar uma boa parte deles, algo como fios e um pavio se revelou, o animal agitou-se relinchando, como se quisesse chamar atenção.

—- Agora não, Spirit! Estou concentrado em não morrer de novo! -- Disse Dean sem olhar o animal.

Mas Sam, que já aprendera a dar crédito à criatura gigantesca, olhou de esguelha para o que fazia o animal.

—- Dean, tem explosivos embaixo da casa. --

—- Como é que é? -- Dean perguntou com uma careta incrédula.

—- Isso mesmo, explosivos! Você tem um isqueiro aí? --

—- Tenho. -- Dean disse, mas seu tom de voz não indicava satisfação exatamente -- Você não está planejando explodir a casa com a garota aqui dentro, está? --

—- Dean, não acho que essa coisa que parece um cavalo fosse mostrar os explosivos se isso fosse machucar Melissa. --

—- É um animal! -- Dean reforçou sua indignação.

—- Me dê outra solução pra sairmos vivos daqui! -- Sam estava impaciente.

Dean passou alguns segundos em silêncio, se sentia estúpido dando crédito a droga de um cavalo. Mas seu irmão estava certo, não havia outra escolha.

—- Como nós seguramos eles aqui? --

—- Eu tenho um pouco que sal aqui comigo. Nós corremos, batemos a porta, eu coloco o sal, você acende o pavio e saímos de perto. --

—- E as janelas, gênio? -- Perguntou o mais velho acertando a cabeça de um cão do inferno com o rifle.

—- É o melhor que temos, Dean! --

—- Tudo bem. -- Concordou o outro de má vontade.

—- No três. -- Disse Sam como se contasse um segredo -- Um, dois. -- se prepararam -- três! --

Os Winchester correram como nunca na vida.

Dean se sentiu ofendido, nunca fugia em situações como aquela, mas era isso ou morrer de novo e arriscar a vida de Sam, e isso ele não faria, não iria arriscar a vida de seu irmão se podia correr.

Assim como o planejado, saíram de perto da casa e esperaram pela explosão.

No instante em que o primeiro cão do inferno ameaçou quebrar a janela, tudo foi pelos ares, devia haver muito explosivo e a julgar pela eficiência muito sal e ferro também.

Dean pensou em Melissa, torcendo para que aquele cavalo superdesenvolvido tivesse alguma coisa na cabeça. Não ia se perdoar se tivesse matado a garota naquela explosão.

—- Dean. -- Sam chamou, enquanto passava a mão na crina do cavalo. Seu irmão não respondeu, olhava o resto da estrutura que aos poucos ruía -- Dean! --

—- O que? --

—- Você leu o que estava escrito no espelho? --

—- Espelho? Não. -- Dean parecia não prestar muita atenção.

—- Estava manchado de sangue. --

—- Bem, a casa toda estava, então eu não vejo porque era especial... -- Dean começou a prestar atenção na única estrutura que não parecia que ia desabar e na verdade não era visível quando o resto da casa estava de pé.

—- Tinha uma mensagem nele, um nome... --

—- Sammy, acho que encontrei o esconderijo. -- Dean interrompeu seu irmão, constatando que realmente o estrutura que observava não ia cair.

Antes que seu irmão pudesse questionar qualquer coisa que fosse, Dean já estava no meio do caminho e não parecia se importar de pisar entre as brasas da recente explosão, Sam o seguiu com o alazão em seu encalço.

—- As paredes são bastante reforçadas, por isso não caiu junto. -- Constatou batendo na porta e nas paredes -- É um quarto do pânico, Dean, parecido com aquele do Bobby, eu acho. --

—- É, só que o do Bobby tem uma fechadura, alguma coisa pra forçar, arrombar! Mas esse aqui... -- Dean disse ansioso e por fim, tocando a porta forte do cômodo de segurança.

No momento do toque, a partir do lugar exato onde a pele de Dean encostou a fria parede, símbolos desconhecidos pelos dois irmãos acenderam num tom vermelho vivo por toda a porta, que destrancou em seguida. Como se estivesse programada para abrir a partir daquele toque.

Os irmão se olharam com espanto.

—- O que diabos foi isso? -- Dean disse tirando a mão da porta com rapidez.

O símbolos se apagaram.

—- Quando eu toquei não aconteceu nada, então não olhe pra mim! -- Sam disse, empurrando a enorme e pesada porta.

Melissa estava lá, caída no chão frio, o celular próximo a sua mão.

—- Por favor, não esteja morta. -- Dean disse quando checou sua pulsação. Respirou aliviado quando sentiu o leve pulsar da artéria. Pegou a garota em seus braços, só então sentindo a dor pela mordida do cão infernal.

—- Er... Dean. -- Chamou Sam que iluminava as paredes do lugar com a luz do celular -- Você conhece esses símbolos? --

Dean tirou os olhos de Melissa que, apesar do corpo de mulher, era leve como uma criança, para olhar o que Sam mostrava.

—- Não no diário do papai. -- Ele disse olhando tudo intrigado.

—- Eu nunca vi em lugar nenhum. -- Respondeu o outro fotografando o que pode -- Ela está ferida? --

—- Não, acho que só desmaiou mesmo. --

—- Ela deve ter entrado em choque, nós ficamos, imagine uma garota de dezessete anos... eram a mãe e irmã dela, afinal. -- Sam afastou os cabelos dela do rosto -- Não queria ser ela quando acordar.--

—- Vamos tirá-la daqui... Bobby vai saber o que fazer. -- Dean disse tomando a dianteira -- Fotografou essas coisas nas paredes? --

—- Yep. --

—- Finalmente, o que havia no espelho? -- Dean perguntou trilhando um caminho cuidadoso entre os escombros com a garota em seus braços.

—- Um nome, escrito a sangue -- Sam engoliu em seco, aquela lembrança em especial lhe dava calafrios.

—- E qual era o nome? -- Dean perguntou quando já pisavam na grama fresca.

—- Catarina. --

Embora não tenham percebido, no momento em que Sam pronunciou o nome, Melissa abriu os olhos por pouco segundos, mas não como se estivesse acordando, havia sido algo como um breve sonambulismo de quem ouve um chamado.

—- Não me remete a nada. -- Dean disse dando de ombros.

—- Mas uma coisa pra contar a Bobby. --

Passando pela porteira do Rancho Solar, o Winchester mais novo olhou ao redor.

—- Dean, onde está o cavalo? --

—- Não faço a mínima ideia, Sammy, eu só quero tirar essa garota daqui... --

—- Qual é, cara, um bicho daquele tamanho não some assim! -- Sam estava realmente intrigado quando o animal;

—- Bem, parece que esse sim. -- Dean disse quando deitou Melissa no banco de trás.

Ele e Sam bateram as portas do impala ao mesmo tempo. Sam amarrou um pano ao redor do ferimento do irmão, que aos pouco parava de sangrar.

—- Pra onde vamos? --Sam disse, verificando se Melissa estava direito no banco de trás.

—- Vamos direto até o Bobby, não acho que isso possa esperar. -- Dean respondeu dando partida no carro.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso aí pessoal! E eu juro que não vou demorar tanto para postar o próximo cap!
Por falar em demora, lhes devo uma explicação... e aqui vai:
Para começo, eu fiquei atolada com as coisas da faculdade e quando dei uma respirada, meu cachorro adoeceu (JURO que é verdade) E ele é tipo, minha vida, então fiquei louca e não saí de perto dele até que ficasse bom de novo, ele tem 5 meses,é o meu bebê! Até postei uma foto dele no twitter hj (e olhe que eu nem uso muito minha conta) mas isso não vem ao caso. O que importa é que agora ele tá bem e eu voltei a escrever a fic (Heavenly Hell, obviamente) e as minhas originais não postadas.

UFA!

Enfim, falando do terceiro capítulo, e aí, o que acharam? Comentem pra eu poder saber (e pra me deixar feliz e empolgada tbm... ;p) Quais serão as respostas para os mistérios do Rancho Solar e da família Denvers? E o cavalo Noite, será que tem algo diferente com ele mesmo, ou Sam está exagerando?
Deem seus palpites. bjs

P.S.: Os Denvers, Noite, Catarina e Emanuel me pertencem, o resto são todos da CW, Supernatural e seus criadores :D



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