Heavenly Hell escrita por Ju Benning


Capítulo 2
Rancho Solar


Notas iniciais do capítulo

Mais um cap :D Já? Sim, eu escrevi ele ontem e assim que tive tempo, ou seja, agora, potei!
Esse é por conta dos irmãos (hot) Winchester na procura por nossa doce, sem trocadilhos, Mel!
Mas será que eles estarão sozinhos no rancho? Eu acho que não!
COmo assim? Leiam! kkkkkkk
E como eles vão achar nossa heroína? Talvez a ajuda venha, literalmente, à galope!
Enfim, leiam, divirtam-se, comentem, ou o mais quiserem!
bjs



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—- Sam! -- Dean exclamou, dentro do pequeno quarto de hotel sujo de beira de estrada -- Sammy! -- Era impossível que seu irmão mais novo não estivesse ouvindo -- O que diabos? -- Ele se perguntou quando finalmente achou seu irmão hipnotizado para seu note book, com fones no ouvido. Dean os puxou sem pena.

—- Cara, qual o seu problema? -- O mais novo perguntou apertando as orelhas -- Era só chamar. --

Dean o teria respondido, se não tivesse um assunto urgente.

—- Você consegue localizar uma propriedade nessa coisa aí? -- Ele perguntou apontando para o note book.

Sam parecia confuso, mas respondeu.

—- Sim. --

—- Procure o Rancho Solar. -- Falou rápida e urgentemente e antes que Sam pudesse questionar, ele se adiantou -- Longa história, Sammy. Mas seja rápido. -- Pegou o celular no bolso -- Vou ligar para Bobby. --

Dean não fazia a mínima ideia de quem era Melissa Denvers, mas por alguma razão, diferente das outras ligações que recebia de desconhecidos, ele se sentiu aflito por aquela garota. Talvez pelo fato de família assassinada, lhe remetesse sua própria história.

Além do que, ela pareceu estar sozinha e fraca, se ela estava desacordada num esconderijo, não seria fácil encontrá-la e se ela estivesse ferida? Dean não sabia quanto tempo tinha. E era incompreensível a forma como se sentia por uma estranha.

O celular de Bobby estava fora de área.

—- Maravilha. -- Ele disse erguendo as sobrancelhas

—- Dean, esse rancho não é tão longe daqui. -- Sam falou de onde estava.

—- Você consegue chegar lá? -- O outro perguntou já pegando as chaves do Impala.

—- Acho que sim, mas porque nós iríamos até lá? Dean, nós estamos no meio de um caso. -- Argumentou Sam.

—- Nós estamos parados e sem pistas nesse caso e aparentemente temos uma família exterminada e uma sobrevivente provavelmente ferida. É isto que nós vamos ver no Rancho Solar. -- Explicou Dean, pegando sua jaqueta e caminhando em direção a porta.

Sam estava parado, tentando entender a situação.

—- Não seria um caso para a polícia? --

—- Não, Sammy. Confie em mim. -- Dean disse com segurança -- Agora, vamos, eu explico no caminho. --

xx

Após mais de quarenta minutos de estrada, chegaram a uma estrada ingrime de terra, que levaria, enfim, ao Rancho Solar.

—- Conseguiu achar alguma coisa, sobre Melissa? -- Perguntou Dean explicitamente nervoso.

Sam estava atento ao note book.

—- Não muito... ela tinha alguns perfis em redes sociais, mas aparentemente ela não usa há três anos.--

—- E o que isso significa? De onde ela conhece Bobby? --

O carro parecia não estar muito disposto a subir aquela ladeira absurda.

—- Merda! -- Dean xingou quando a rodas do carro giravam, sem fazer progresso algum.

—- Calma, Dean! Vamos deixar o carro aqui.... -- Ele disse olhando a ladeira e engoliu em seco -- E subir a pé. --

Desceram e pegando algumas armas no porta malas seguiram o árduo caminho ingrime.

—- Bobby não atende, onde diabos ele se enfiou? -- Resmungou Dean.

—- Bobby está numa caçada, deve estar ocupado... -- Sam falou, digitando no celular -- E não acho que ele fosse amigo de Melissa... mas do pai dela -- Ele falou com ar vitorioso, estava usando internet no celular -- Internet até que funciona aqui. --

—- Quem era o pai dela? --

Sam apertou os olhos para o visor do aparelho.

—- Simon Denvers. -- Disse Sam casualmente, aquele nome não lhe remetia a nada.

—- Simon Denvers? -- Dean pareceu se espantar e acelerou o passo.

—- Você conhece... Simon Denvers? -- Perguntou Sam de cenho franzido.

—- Você não? O que diabos você fazia em Stanford, que não sabe quem é Simon Denvers! Eu devia ter reconhecido esse nome... -- Dean subia cada vez mais rápido.

—- Eu estudava... direito. -- Sam tentava acompanhar o passo do irmão -- Por que eu deveria conhecer esse cara? --

—- Porque ele foi o Einstein da demonologia e angelologia de toda a história. Ele era um gênio. -- Dean falava como um fã apaixonado -- Não sabia que ele tinha um rancho. --

—- Anjos, sério? Pensei que eles não existissem. -- Ponderou Sam.

—- Eu também, Sammy, mas alguma coisa me tirou do inferno e me deixou essa marca de mão e eu fico pensando o que mais poderia ter me tirado de lá... sei que isso provavelmente é idiotice minha, mas, eu meio que não duvido de mais nada. -- Engoliu em seco -- Descobriu mais alguma coisa sobre a garota? --

—- Bem, quando morreu, aparentemente atropelado, deixou a esposa Andreia e duas filhas, Clarisse e Melissa. -- Sam disse quando Dean empurrou a porteira do rancho, era o fim daquela subida. Ambos ofegaram aliviados.

—- Pelo que você me contou da ligação, Andreia e Clarisse foram mortas. E pelo que eu vi aqui no artigo, hoje, Melissa deve ter dezessete anos, no máximo, Dean. --

—- Vamos logo, a essas alturas ela pode estar morta. --

Sam não entendia, apesar dele mesmo estar preocupado com a garota, que já podia estar morta, Dean parecia agir como se estivesse em busca de alguém próximo a eles.

Na propriedade inteira havia apenas uma luz acesa, que vinha da casa principal, era pálida e assustadora, ainda mais quando contrastava com a completa escuridão. Os irmãos engatilharam suas armas.

Um relincho alto se fez ouvir e galopes vinham em sua direção.

Os dois se sobressaltaram e esperaram até que um belo e enorme alazão apareceu em suas vistas.

—- Inusitado... -- Dean comentou

—- Ele deve ter se soltado. -- Sam falou baixando a arma e relaxando, o animal parecia inofensivo -- Dean, esse esconderijo pode ser em qualquer lugar dessa propriedade, é melhor nos separarmos. --

—- Tem razão, Sammy. Olhe na casa, eu vou fazer uma ronda, algum dos desgraçados ainda podem estar por aqui. -- Começaram a se separar -- Mas, Sammy, tome cuidado. --

—- Não se preocupe, Dean. -- Disse o irmão.

O alazão os olhava, parado onde estava, chegava a ser um tanto assustador o tamanho do animal. Dean começou a andar para o lado oposto da casa e então o alazão se movimentou, relinchando ele avançou ficando a frente de Dean, sem deixá-lo passar.

—- Sam! -- Chamou Dean, paralisado, uma pisada daquele animal, o esmagaria e ele não parecia tão fácil de matar.

—- O que? -- Respondeu o outro.

O animal não o atacou, mas estava inquieto e parecia querer dizer alguma coisa enquanto mexia a cabeça, aparentemente apontando em direção a Sam e movia as patas em direção à casa. --

—- Dean, eu acho que ele está apontando a casa. -- Ponderou Sam.

Vendo que o animal não o faria mal, virou-se para o irmão.

—- Sam, é um animal! Não acho que... -- Dean não terminou a frase. O animal, encostou sua cara nas costas de Dean e com certo cuidado o empurrou até próximo de Sam, que tentava não rir -- Tudo bem, pocotó, tudo bem. Já entendi, a casa, nós vamos entrar. --

—- Eu te disse. -- Sam ria.

—- Vadia. -- Dean resmungou.

—- Babaca -- Respondeu o outro ainda rindo um pouco.

Porém suas risadas e bom-humor pararam quando empurraram a porta. Se olharam com certo assombro.

—- Cara, que estrago. --

Dean estremeceu e se lembrou do quão fraca estava a voz de Melissa ao telefone.

—- Sam, nós precisamos encontrá-la, rápido. -- Começou a caminhar até a cozinha, quando ouviu um relincho às suas costas.

Ele se virou impaciente e achou o animal que observava o movimento dos dois, com a cara enfiada na porta, não conseguia passar dali, era muito grande.

—- O que foi agora, Spirit? -- Perguntou Dean, o animal relinchou em resposta.

—- Acho que não é na cozinha, Dean. -- Interferiu Sam -- Acho que ele sabe onde é... --

Algo os interrompeu, uma voz sombria vinha da cozinha.

—- Onde está, onde está você, feiticeira... --

Dean avançou até lá.

—- Dean, não! -- Sam disse em tom baixo.

O cavalo bufava aparentemente nervoso.

Dean continuou seu caminho.

Latidos e rosnados se fizeram ouvir.

Num instante Dean estava no chão, lutando contra algo invisível.

Sam atirou seguidas vezes.

Mais latidos, mais feras invisíveis.

Embora se defendessem, não parecia adiantar de muita coisa, haviam muitos deles.

O caos se instalava, enquanto a voz sombria recitava

—- Onde está, onde está você feiticeira? --


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Notas finais do capítulo

COmo será que os nossos meninos vão sair dessa? No próximo cap, que deve sair na quinta pela manhã, vocês saberão!
E Mel? Meu Deus! saberão dela tbm no próximo capítulo!
Sim e só lembrando, como a fic é alternativa, eu adaptei a ordem dos acontecimentos para encaixar a Melzita no enredo, por isso Cas ainda não apareceu, mas calma, calma! Porque ele não vai demorar a aparecer!
E aí, reviews?
bjs