Heavenly Hell escrita por Ju Benning


Capítulo 13
Hello Boys


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo pra vocês! Yeey! Desculpem a demora em postar, fiz uma viagem esses dias, não tive acesso a internet :(

Capítulo quentinho saindo com forno, cheio de novidades para vocês! Espero que gostem!
Boa Leitura! Nos vemos lá embaixo :)
bjs



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O Sol já ameaçava nascer. Dean estava deitado de bruços na cama, quase dormindo.

— Mel... – Ele começou a falar, a voz carregada de sono.

Catarina, após vasculhar minuciosamente as mentes não só do caçador, como da própria garota, já estava quase perfeita em sua encenação. Ela estava deitada de lado, apoiando a cabeça com uma mão e com a outra deslisava as unhas pelas costas do caçador.

— Shh... – Ela fez, inclinando-se beijou o rosto dele e falou em seu ouvido – Durma, Dean. –

A voz dela era doce e calma, no fundo um toque encanto, como um feitiço. O homem fechou os olhos, inocente do perigo que podia estar correndo.

Despindo-se da imitação e assumindo quem era, Catarina se levantou da cama nua como estava, conseguiu tomar banho, achou as coisas de Melissa e se vestiu. Foi então até onde estava Noite, sabia que ele não estava sozinho, havia sentido a presença de mais alguém durante a noite e madrugada e este, provavelmente ainda estava no lugar.

As portas do celeiro estavam fechadas, mas ela ainda assim podia ouvir o que falavam Noite e seu visitante.

Não se preocupe, assim que Dean acordar, vou me apresentar e alertá-lo sobre... — Dizia o visitante.

Catarina entendeu do que se tratava, Noite não podia falar com humanos, ela mesma havia feito isso com ele, mas o visitante podia. Ela empurrou a porta do celeiro sem muita cerimônia.

— Bom-dia, Noite querido... – Ela se fez de inocente, olhando para Castiel como se não soubesse de sua presença – Olhe só o que temos aqui? – Ela se aproximou de Castiel, com um sorriso cordial, como se já o conhecesse – Tudo bem? – Ela sorriu.

— Não precisa agir como se o conhecesse. Melissa e Castiel nunca se viram na vida. – Noite interviu.

— Ah. – Catarina desarmou-se olhando o Castiel de cima a baixo – O que um anjo faz aqui? – Sua expressão não indicava se ela aprovava ou não a companhia de um alado.

— Vim falar com Dean Winchester. – Respondeu o alado, que parecia mais curioso do que nervoso.

— Sobre? – Catarina perguntou casualmente.

— Eu o tirei do inferno recentemente. –

— Então foi você que deixou aquela marca... – Ela falou abrindo a palma da mão em direção ao anjo, que concordou. Catarina sentou-se numa caixa que havia ali perto e se divertia fazendo mini redemoinhos da poeira do chão – Sabe, eu conheci os Arcanjos e o Céu e as regras de tudo. E eu sei que um humano só vai para o inferno se fez coisas ruins segundo as leis do Criador ou se fez um pacto. Dean foi levado pelo pacto que fez pela vida do irmão, Sam. Vi na mente dele, antes que perguntem alguma coisa – Ela ergueu as mãos em redição, enquanto ria, parecia amigável – Que lindo sacrifício. – Apesar do sorriso, haviam notas de ironia ponteando sua fala – Isso quer dizer que não havia nada contra as regras na ida dele ao Inferno. Então, porque você o resgatou, Castiel? –

O anjo engoliu em seco, Noite havia pedido que não ousasse tocar no nome do Arcanjo Miguel para Catarina. Mas era péssimo em mentir.

— Assim como Sam, Dean sacrifica sua vida para salvar pessoas pelo país, ele não merecia ficar onde estava. A humanidade precisa dele. –

— Está me dizendo que fez isso por contar própria? – Ela perguntou brincando com seus pequenos redemoinhos.

— Sim. – Castiel respondeu prontamente.

Catarina ergueu seus olhos furtacores os para o anjo, eles não pareciam muito amigáveis.

— Está mentindo e sabe disso. – Ela acusou – Nenhum anjo toma uma atitude como essa sem uma ordem direta de um Arcanjo. Por que não fala a verdade, querido? –

Castiel engoliu em seco.

— Ele fala a verdade, Catarina. As coisas mudam em mil anos. – Noite interferiu.

A mulher ficou de pé e foi até eles.

— O que Miguel quer com Dean Winchester?  – Ela perguntou num rosnado – Foi ele quem mandou você resgatar o caçador, não foi? –

Pequenos objetos começaram a flutuar no interior do celeiro e era a primeira vez que ela realmente demonstrava o que sentia.

— Catarina, acalme-se ou você vai colocar este lugar abaixo. – Noite falou.

— Eu estou calma! – A mulher gritou a última palavra, algumas caixas se expandiram e espatifaram, outros objetos menores se desintegraram.

— Nós não sabemos ainda. – Falou Castiel.

Catarina voltou o olhar para ele.

— Será mesmo que não sabe?. – Se não fosse preocupante, a expressão de louca dela era engraçada. -- Ele tem semelhanças físicas muito notáveis... vai dizer que é em vão? --

— Eu não sei. – Reafirmou o anjo.

Catarina abaixou-se e pegou uma faca pontiaguda, que havia caído de dentro de umas das caixas que haviam se desfeito e começou a passar a lâmina como quem brinca no corpo de Melissa.

— Bem, eu sei que sabe de alguma coisa, Castiel, e também tenho certeza que vai contar. – Ela então pressionou a lâmina contra a pele do pescoço da garota, tirando um fino fio de sangue – Não é? –

— A única coisa que eu sei, é que Miguel está movendo o que pode pra ter você de volta. – Contou o anjo.

Catarina largou a faca e fez que o sangue parasse.

— Ele não vai conseguir, anjo. Eu adoraria voltar, mas eu fiz a minha escolha. – Ela foi veemente – Mil anos atrás, quando eu usei quase todo o meu poder para fazer essa barreira mágica que mantém Arcanjos, demônios poderosos demais e outras bestas que fazem as daqui parecerem formiguinhas de tão inofensivas, longe da vida humana. – Por um momento, Catarina pareceu frágil – Quando eu abandonei meu corpo e passei a me esconder nas mentes alheias como um parasita dormente para que nem Céu e nem Inferno pudessem me obrigar a voltar atrás, foi uma escolha definitiva. – Ela esfregava as mãos que estavam incandescentes de tão quentes – Se eu estou acordada agora, tomando o corpo dessa garota, é porque alguma coisa muito séria deu muito errado, eu preciso descobrir e resolver, antes que seja tarde demais, não só para Melissa, como para todas as pessoas. – Catarina agitou as mãos no ar para que resfriassem.

— Tenho certeza de que há outras maneiras de resolver esta questão – Rebateu o anjo – Mas de qualquer forma, pelo menos suas intenções são boas. –

— Você fez tudo isso, é verdade. – Noite reconheceu – Sua barreira é eficiente, sinto isso em mim mesmo, fui capaz de atravessá-la, mas não tenho metade de minhas capacidades e não faço boa parte do que fazia em casa. – A fala do animal era um pouco triste – No entanto, não acho que seja agora a mesma que era quando se sacrificou a um milênio. – Noite riu um pouco – Sua fala hoje é mansa e bem intencionada, mas o problema sempre foi que você mente com a mesma naturalidade que respira e quando está fora de controle, como eu acredito que está no momento, você esquece todos os planos bons que um dia teve em mente e destrói tudo que pode enxergar pela frente. –

— Por isso vamos alertar a Dean, que você não é quem ele pensa. – Contou o anjo.

— Não, não façam isso. – Catarina respirou fundo e engoliu em seco, suas mãos voltando a aquecer e dessa vez até a flamejar um pouco – Ele vai interferir e tentar me impedir, eu não quero machucar ele, na verdade, não quero machucar ninguém. Mas eu preciso que entendam que há alguma coisa errada e se a barreira cair vai ser um desastre completo. –

— Você planeja algo, Catarina? – A pergunta amigável de Noite a fez se tranquilizar e suas mãos voltaram ao normal.

— Sim. Eu preciso ganhar tempo aqui ainda para entender mais algumas coisas, mas eu acho que vou precisar voltar ao meu corpo original. –

— Por ganhar tempo você quer dizer iludir e usar Dean como bem entende? – Provocou o animal

— Eu precisava distraí-lo. – Catarina deu de ombros – Mas isso não vem ao caso agora, eu vou precisar voltar ao meu corpo. –

— Desculpe, mas se pretende manter-se discreta, deve permanecer onde está, iniciar uma busca por seu corpo vai exigir muito mais tempo, tempo, que pelo que você disse, não tem. – Falou Castiel.

— Vocês não entendem – Catarina coçava o braço – Eu não queria fazer isso, é muito mais complicado. Mas eu percebi isto aqui no banho hoje de manhã – Ela disse virando o lado interno do braço para os dois presentes, estava vermelho, com algumas pequenas bolhas e despelando um pouco – Rezem para que seja alergia e não o corpo dela gritando para que eu saia. Agora que eu despertei, trouxe comigo o que restou dos meus poderes! Eu posso estar matando essa garota. É por isso que eu acho que vou precisar pular fora. Entendem? – Ela perguntou e os dois concordaram – Posso contar com a ajuda de vocês? Olha, eu não me importo que diga a Dean que o salvou, só não vá falar em Arcanjos e todas as complicações do assunto, aquele homem já tem coisas demais na cabeça. – Não houve resposta – Lembrem-se que se eu falhar em concertar o que há de errado, posso colocar a humanidade em risco. Se vocês dois se negarem a me ajudar, serão para sempre lembrados como os Carrascos dos Queridinhos de Deus. – Ela carregou a voz de ironia e jogou seu charme, agilizando uma resposta positiva – E então? –

— Tudo bem. – Noite respondeu bufando, Castiel o lançou um olhar de crítica.

— Ótimo, sabia que você não ia me decepcionar, amigo. – Catarina mandou um beijo ao animal – Prazer conhecê-lo, anjo. – Completou sorrindo com graça – Vou fazer algo para comer, Melissa sempre fazia, tenho que manter a linha da meiga garota de espírito servil. – Revirou os olhos já parados na cor dos de Melissa e saiu do caleiro se balançando, sua postura aos poucos se tornando idêntica a da garota.

— O que houve com a parte de não confiar no que ela falasse, nem concordar em ajudá-la? – Perguntou Castiel.

— Eu não posso e nem confio em uma palavra dela, mas parece que ajudá-la agora é o melhor jeito de proteger Melissa. – O cavalo falou.

— Isso então não tem nada a ver com o fato que no fundo adora A Feiticeira e não consegue negar um pedido de ajuda dela? – Provocou o anjo.

— Ah, Cale a boca, anjo! Não fale do que não entende. – Irritou-se o animal, O anjo ficou rindo, já se comportando com menos cerimônias, se aproximando um pouco mais do comportamento humano.

Catarina ria no caminho para casa de Bobby.

— Ah Noite, sempre tão crédulo. – Pensou consigo.

Xx

O carro de Bobby estava mais cheio do que ele estava acostumado e mais barulhento também. Kevin enchia Emanuel de perguntas, o feiticeiro que começara respondendo com paciência, já se limitava ao sim e ao não.

— Emanuel, – Chamou Sam.

— Sim, – Respondeu o outro feliz por se livrar das perguntas do garoto, que fez uma cara de decepção quando começou a ser ignorado.

— O quanto você era amigo da família Denvers? – Perguntou Sam.

— Eu não era amigo da família – Ele riu – Eu era próximo de Andreia. –

— Eu me lembro quando nos conhecemos – Interferiu Bobby – Andreia era refém de um demônio duplo, eu, Ellen e Simon apanhamos feio e você chegou para resolver a questão. –

— Você quer dizer que eu salvei todos vocês. – Emanuel sorria de lado, encarando Bobby pelo retrovisor, se divertindo com a irritação dele.

— O quanto você era próximo de Andreia? – Sam voltou a perguntar.

— Éramos muito amigos. Vivemos séculos e séculos na dimensão mágica, afinal – Ele deu de ombros.

Houve um momento de choque no carro.

— O que disse? – Exclamaram juntos.

— Andreia foi uma feiticeira e ainda seria até hoje, se não tivesse sido banida, décadas atrás. –

— Quando banidas as feiticeiras deixam de ser feiticeiras? – Kevin perguntou.

— Depende do tipo de punição. Algumas só ficam proibidas de voltar pra casa, outras apenas tem os poderes bloqueados e existem aquelas, como Andreia, que perdem tudo, poderes, imortalidade, a marca de sua Lua, tudo vai embora. Viram de fato humanas. –

— Por isso as filhas dela são humanas e não mestiças? – Esclareceu Sam.

— Exatamente, como Clarisse. – Emanuel disse.

O celular de Bobby tocou neste momento.

— Ellen? – Falou Bobby ao atender. Ele escutava atentamente, sua expressão se tornando cada vez mais preocupada e tensa – Tudo bem, Ellen. Vou ver o que descubro e te retorno. Mande lembranças à Jo. Até mais. –

— O que foi? – Sam sentiu que havia algo errado.

— O que você acha de vampiros saindo ao sol direto, nem se incomodando com sangue de homem morto, ou demônio cagando pra sal? – Bobby bufou.

— Isso é impossível, Bobby! – Sam protestou incrédulo.

— É verdade! Ellen e Jo tiveram esse problema num ninho que exterminaram agora e essa conversa do sal dos demônios já se espalhou pelo bar, outros caçadores tiveram problemas parecidos. –

Sam balançava a cabeça negativamente, incrédulo.

— E o que há de errado, então? Tem que ter algo ou alguém fazendo isso. –

Emanuel riu no banco de trás.

— Qual a graça nisso? – Sam perguntou desapontado.

— A graça? – Ele continuou rindo – Sabe, usando referências humanas, na dimensão mágica, aos domingos nosso passatempo não é nenhum esporte idiota, ou alguma série de comédia, mas observar a vida humana. – Todos começaram a olhá-lo – E eu sempre achei hilária a mania de vocês acharem que sabem de tudo e como se sentem quase como violados quando são pegos de surpresa. – Emanuel estralou o pescoço.

— Então você sabe o que fez esses monstro evoluírem igual pokémon? – Brincou Kevin.

— Pokémon? – Estranhou o feiticeiro.

— Ignore a referência, só responda a pergunta. – Falou Sam meio impaciente.

— Vocês caçadores acham que sabem de tudo do mundo sobrenatural e não sabem da Barreira? – Emanuel gargalhou, mas retomou a fala antes que alguém mais o interrompesse ou perguntasse mais alguma coisa – Existe uma barreira que protege a dimensão da Terra. Impede a passagem de seres poderosos demais pra vocês lidarem e mesmo as que conseguem passar pela barreira, são enfraquecidas de alguma forma. Ou seja, é essa barreira que evita uma carnificina na Terra. Ou seja, esta barreira está sendo enfraquecida e vai piorar. – Havia muito escárnio na sua voz.

— Como ninguém nunca ouviu falar de algo tão grande assim? – Sam custava a acreditar e Bobby parecia absorver as informações ainda.

— Porque fazem mil anos que a Barreira foi instalada e não houve registro algum disso, pelo menos não em literatura humana. – Informou Emanuel dando de ombros.

— Uaau. – Kevin resmungou – Isso até parece um sonho. –

Sam revirou os olhos, mas o ignorou.

— Então, considerando essa Barreira como verdade, o que aconteceu para que essa proteção esteja enfraquecendo? – Sam perguntou.

— Simples. Catarina acordou. – Emanuel respondeu dando de ombros – Agora seria útil se fossemos mais rápido, eu realmente preciso ver Melissa. –

Sam e Bobby se olharam e engoliram e seco. A história toda se encaixava e um problema grande parecia estar por vir.

Xx

O café da manhã havia sido uma tarefa fácil com a ajuda de sua mágica, que estava indo melhor do que Catarina imaginava, o que provavelmente indicava que sua barreira estava mais fraca.

Ela já estava cheia de questões a resolver e estava acordada a tão pouco tempo. Ela se espreguiçou.

— Bom-dia. – Disse Dean que chegava a cozinha, sorrindo de lado.

— Bom-dia. – Catarina disse se fazendo de tímida e se esticando para dar um beijo em Dean, que se aprofundou por um tempo que nenhum dos dois soube dizer quanto. – Café da manhã? – Ela ofereceu.

— Claro. – Dean respondeu olhando-a de uma maneira que incomodou Catarina e ela se irritou mais ainda por não conseguir entender porque – Tá tudo bem, Mel? – Ele perguntou.

— Claro que está, caçador. – Ela respondeu abrindo um sorriso largo para ele – como poderia não estar... –

Ele riu de lado e voltou a olhá-la do jeito incomodo e sem razão.

— Tem razão. – Ele falou rápido, havia algo errado – Mel, o que foi que aconteceu com o fecho da pulseira? –

— O fecho? – Catarina, pediu internamente para ele não tomasse nenhuma atitude que a obrigasse a machucá-lo – Não há nada de errado com o fecho, Dean, Relaxe, por favor. –

— É justamente esse o problema, Mel, ele estava oxidado ontem à noite, – Ele tinha o cenho franzido – Como foi que você trocou o fecho? –

Catarina não mudou a maneira inocente de olhar, como se não estivesse entendendo o que ele dizia, mas pro dentro se preparava para possibilidade de ter de feri-lo.

No entanto, antes que pudessem seguir com qualquer assunto, um cheiro forte de enxofre invadiu a casa. Dean, cruzou o olhar dela rapidamente, mas pegou a arma imediatamente. Então, um homem não muito alto, com certa distinção, rosto redondo e roupa social adentrou a cozinha.

— Olá Garotos. – Ele disse com sua voz rouca e então, erguendo a cabeça, viu os presentes – Me perdoe, adorável senhorita. – Ele caminhou, mas encarava a garota de um jeito que a leitura de Catarina achou ser surpresa. Talvez ele visse que era Catarina no controle.

— Nem mais um passo. – Dean advertiu.

Catarina reconheceu aquele homem, era Crowley, um demônio com cargo importante no inferno, mas que não deveria poder atravessar de lá para a Terra. O que provava uma coisa: A barreira estava de fato se desfazendo, tornando-a, assim, mais forte.

— Ou o que, Dean? – Perguntou o homem olhando as próprias unhas – Vai atirar balas comuns em mim? –

— O que você quer? – Fingiu-se de amedrontada e desentendida.

— Você é Melissa, não é? Digo, ao menos esse é o corpo de Melissa, a Denver que escapou... mas com quem será que eu falo? – Crowley ria, sabia muito bem com quem estava falando – Que indelicadeza a minha, eu sou Crowley. --Ele se apresentou.

Dean engatilhou o revolver e pegando quem ainda acreditava ser Melissa pela mão, colocou-a atrás de si.

— O que você quer? – Perguntou ela sendo mais enfática, de modo a deixar Crowley saber que estava entendendo.

— Meu chefe, o mandachuva lá em baixo... aquele anjo caído. – Falou com certo deboche, gesticulando com a mão e revirando os olhos – Tem uns assuntos com você. –

— Interessante. – Catarina disse passando a frente de Dean.

— Mel, o que você está fazendo? – Ele perguntou confuso.

— Corpo certo, garota errada, Winchester. Desculpe. – Então, deixando que seus olhos voltassem ao caleidoscópio original, colocou a mão no rosto de Dean por alguns segundos, o corpo do caçador se tornou mole e caiu no chão, inconsciente e se ele respirava ou não, era um mistério.

— Sutil. – Crowley falou – Como vai, Catarina? –

— Um pouco sonolenta, um pouco aborrecida, querendo resolver uns problemas... – Deu de ombros – Então, Lúcifer quer me ver? –

— Ele queria a garota, mas o objetivo no fim das contas era você. Pelo que eu entendi ele queria negociar. – Crowley lhe estendeu a mão.

— Ele nunca desiste, não é? – Catarina ria – Noite e um anjo estão lá fora, como passou? –

— Nada que uma distração não resolva. – Latidos ouviram-se ao longe, assim como feixes de luzes azuladas e relinchos – Mas me diga: Vai negar ouvi-lo como da última vez? –

— Não. Desta vez um acordo pode me interessar. – Ela disse sorrindo de lado, um olhar maldoso e então aceitou a mão de Crowley.

Os dois sumindo como fumaça em seguida.


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Notas finais do capítulo

Capítulo consideravelmente maior hoje :) Agora, por favor, não tenham vergonha de dizer o que acharam! Já sabem que eu adoro saber!

Bjs
Até o próximo capítulo, que sai em breve.



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