Diga que Valeu escrita por Cacal


Capítulo 14
Capítulo 12




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Já estava de tarde quando as três amigas chegaram ao shopping. Orihime era a mais empolgada, as outras duas iam apenas com o intuito de uni-las, exceto Rukia que além de unir as amigas, adorava as fatias de pizza que vendia em uma das lojas de guloseimas daquele shopping.

— Olha Tatsuki! Aquela loja tem cada roupa bonita. - Inoue apontava para uma das lojas que vendia roupas de lolitas.
— É, parecem legais. - Tatsuki olhava para a vitrine sem muito interesse.
— Legais?! Elas são lindas! Vamos Tatsuki-chan! - disse puxando a amiga para dentro da loja.
—Rukia você não vem? - perguntou a jovem de mechas azuis, na porta da loja.
— Não, não... Eu vou ali onde vende sorvetes. - disse com uma das mãos atrás da cabeça e a outra apontando em direção a barraca.

Após deixar suas amigas, na tal loja de lolitas, a pequena foi em direção a uma barraca de sorvetes que ficava distante da loja. Ao contrário de suas amigas, Rukia não estava tão bem. Sua cabeça ainda estava naquela noite, naquele sábado, naquele beijo... Perguntava-se o que teria acontecido se a Inoue não estivesse dentro daquele carro, se ela não estivesse interrompido e o pior, se ela tivesse visto o beijo.

— Com certeza seria um desastre. - murmurou para si, ainda a caminho da barraca.

Quando estava próxima da barraca, Rukia parou de imediato. Não acreditava no que estava vendo, o ruivo que havia beijado na noite anterior estava bem ali, junto de seu pai e de suas irmãs mais novas. Estava justamente na barraca de sorvetes. Ichigo estava de costas para a pequena, e com as mãos no bolso, tinha uma expressão de tédio em seu rosto, assim como sua irmã Karin, enquanto a outra gêmea e o pai ficavam na duvida de que sabor iam pedir.
Ao perceber que ele não notara sua presença, decidiu voltar correndo para onde suas amigas estavam.

— Estranha. - disse Karin que olhava a pequena se afastar.
— Hum... - Ichigo virou-se para sua irmã. —Disse alguma coisa?
— É que eu vi uma menina... E acho que a conheço de algum lugar..., acho que é da sua escola.
— Da minha escola? - perguntou um pouco curioso.
— É, não lembro o nome dela, mas ela é amiga do Toushirou.
“Rukia!”-pensou Ichigo. Seu tédio parecia ter sumido.



— Que foi Rukia, viu fantasma?- questionou Tatsuki, saindo da loja, vendo a cara da amiga.
— Para com isso, você sabe que a Kuchiki-san acredita nessas coisas. - disse Inoue que carregava três sacolas nas mãos.
— Não foi nada.
— E então, cadê o sorvete?- perguntou Tatsuki, que notara que a amiga vinha sem nada nas mãos.
— O sorvete? É que a fila estava enorme. -mentiu Rukia.
— Vamos até a lanchonete. - disse Inoue já indo em direção a lanchonete que ficava na direção contrária da sorveteria.

Chegando lá, as três sentaram na primeira mesa vazia que encontraram, o que não foi muito fácil; já que o shopping ficava bastante cheio em finais de semana - principalmente no domingo. Ao sentarem, Tatsuki e Inoue fizeram seus pedidos, a primeira pediu um hambúrguer e um refrigerante, já a ruivinha, como sempre, pediu algo diferente, um pastel e um molho de feijão para acompanhar. Rukia preferiu não pedir nada, já que depois ela ia ao aeroporto buscar seu tio.

— Oque foi Rukia? Você esta tão estranha hoje. - disse Tatsuki olhando para a amiga, preocupada.
— Não é nada. - Rukia sorriu, era um modo que ela tinha de disfarçar algo que ela não queria comentar.
— Não mente Rukia, eu também notei que você anda meio avoada.

Rukia sabia quanto era difícil de esconder algo de sua amiga ruivinha, o jeito era pensar em uma desculpa bem convincente. A pequena não tinha nada em mente, podia falar que era por estar ansiosa pela volta de seu tio, mas a ruivinha saberia que era mentira, podia falar do Kaien, porém Inoue iria ter certeza que ela gostava dele, o que não era verdade. Podia dizer a verdade, só que acabaria com sua amizade, assim como aconteceu com Mary. Mary! Rukia acabara de ter uma ideia.

— Estava pensando na Mary. - disse fitando a ruiva.
— Mary?
— Lembra dela? - perguntou observando que a expressão da amiga mudou, de uma feição leve para uma mais pra baixo, triste.
— Claro que me lembro. - estava com um olhar triste.
— Ela me contou o que aconteceu entre vocês duas.
—…
— Disse que ela havia se apaixonado pelo Ichigo, e... - Rukia se calou ao ver um sorriso brotar na feição da amiga.
— Foi isso que ela te disse?- Rukia estava surpresa, nunca tinha visto a sua melhor amiga sorrir daquela maneira. Logo a Inoue, que era tão meiga e delicada.
— Ela disse que o Ichigo a usou.
— O Ichigo pode ser mulherengo, mas ele não faria isso. -disse Inoue, enquanto Tatsuki apenas observava a conversa das duas.

Como Orihime podia ter tanta certeza, mal o conhecia – era o que a pequena pensava. Logo Rukia lembrou-se que Grimmjow disse a mesma coisa, mas ele, diferente da Inoue, conhecia o Ichigo muito bem, afinal, eram grandes amigos.

— Por que tem tanta certeza disso?- questionou Rukia.
— Apenas acho que o Ichigo não seria capaz disso, e também, o que ela disse não é verdade, Kuchiki-san.
— Mas se não foi isso, então... o que realmente aconteceu?
— A Mary nunca foi afim do Ichigo, ela apenas queria entrar pro grupinho das populares, e para isso ela tinha que ficar com um dos meninos do grupinho do Ichigo. Você sabe disso não é?

No colégio havia um grupinho das garotas mais populares da escola, se chamava Bad Girls e era liderada pela Rangiku Matsumoto, uma jovem de seios fartos, de madeixas alaranjadas, e olhos de cor azul claro, conhecida também pelas grandes festas que faz nas casas de outras pessoas. Para entrar no grupo era preciso que a garota ficasse com um grupinho de meninos populares da escola, no caso o grupo do Kurosaki Ichigo, ou da faculdade ao lado, como o grupo de Byakuya.

— Sei, só não sabia que a Mary se importava com essas coisas.
— Então essa menina usou o Ichigo, e não o contrário. - observou Tatsuki, se pronunciando pela primeira vez na conversa.
— Pois é, e ela ainda se fez de vitima.
— Ela era tão próxima de você, não é?- perguntou Tatsuki, enquanto Inoue assentia com a cabeça.
— Mesmo sabendo que eu gosto do Ichigo, ela fez isso.
— Desculpe por fazê-la lembrar disso. - desculpou-se Rukia, pousando suas mãos sobre as da amiga.
— Rukia... - Inoue fitava seria a amiga. — Promete que será minha amiga acima de tudo.

Rukia sabia o que sua amiga se referia, e sentiu um aperto em saber que gostava mesmo garoto que sua amiga, e ainda havia beijado ele na sua frente. Rukia sentia que havia traído Inoue.

— Prometo. - disse por fim.
— E você Tatsuki? - agora fitava a outra amiga.
— Prometo, mas você sabe que temos gostos diferentes. - disse fazendo a ruivinha novamente a sorrir.
— É verdade, não posso falar o mesmo da Kuchiki-san.
— Hã?! Eu?- disse meio assustada.
— É você, afinal você está afim do Kaien, e eu também já gostei dele.
— Você esta mesmo achando que eu estou afim dele?
— Eu tenho certeza. - disse Inoue se divertindo com a cara de sua amiga. Sabia que Rukia não gostava desse tipo de brincadeira.
— Eu não estou afim de ninguém. -disse fingindo-se irritada.
— Só tenho pena do Hisagi, ele gosta tanto de você. - disse Tatsuki ajudando a ruivinha.
— Até você! - disse fingindo-se incrédula.
— É sério, você tem tanta sorte, tantos rapazes lindos afim de você.
— Hisagi é meu amigo e Kaien... ele... é apenas um conhecido. -disse olhando o relógio que marcava uma e vinte e cinco. — Tenho que ir, daqui a pouco meu tio chega de viagem.

....

Yuzu se divertia bastante junto com seu pai, os dois experimentavam deliciosos bombons de chocolate em uma loja de guloseimas que ficava de frente a barraca de sorvetes onde estavam anteriormente. Enquanto os dois se divertiam, Karin observava seu irmão Ichigo que parecia pensativo ou no mundo da lua como ela mesma dizia.

— Está pensando naquela garota? - perguntou o despertando de seus devaneios.

— Quem? – questionou sem entender ou fingindo que não entendia.

— A amiga do Toushirou, a que eu vi agora a pouco.

— Como sabe que eu estava pensando nela?

— Bem, você está assim desde a hora que eu falei que a vi. E também, costuma falar o nome dela enquanto dorme. Rukia não é?- disse vendo o rosto de seu irmão vermelho como tomate.

— Anda entrando no meu quarto de noite!- berrou irritado.

— Quem você acha que pega suas roupas sujas pra lavar.

— E tem que ser a noite?!- gritou mais irritado ainda, não pela irmã entrar em seu quarto, mas sim por saber que falava o nome da jovem Kuchiki durante a noite.

— É a hora que eu estou desocupada. – respondeu calma, apesar dos berros do irmão e da vontade que tinha em batê-lo.

— E como sabe que Rukia e essa garota que você viu são a mesma pessoa?

— Como eu disse, ela é amiga do Toushirou e ela vai de vez em quando ao campo, onde a gente joga, assistir o amigo e o nome dela é Rukia.

— Ela sabe que você é minha irmã?

— Bem... – ia respondendo, mas acabara avistando, através do vidro da porta da loja, certa baixinha. — E falando nela... – disse saindo da loja enquanto Ichigo ficara sem entender... , até olhar pela porta sua irmã indo em direção à garota que não saia de seus pensamentos.

— Rukia...

— Rukia! – chamou Karin fazendo Rukia se virar em sua direção.

— Karin? – “Droga, ela me viu.” Rukia tinha os avistado, mas achava que eles não iam notá-la estando dentro de uma loja.

— Está com pressa?

— Err... Vou buscar meu tio no aeroporto. – respondeu não querendo ser rude.

— Tive uma ideia!

— Ideia? – perguntou não gostando do que ia vir.

— Por que você não compra alguns chocolates deliciosos para o seu tio.

— É uma boa idéia, mas...

— Então vamos! – disse puxando-a até a loja.

Ao entrar na loja, Rukia se deparou com Ichigo que não parava de encará-la com um sorriso bobo no rosto.

— Olá Rukia. – disse coçando os cabelos, Ichigo sentia-se nervoso.

— Oi Ichigo!- respondeu um pouco sem graça.

— Então vocês se conhecem.

— Sim!

— Não!

— Se conhecem ou não? – perguntou fingindo-se confusa.

— Nos conhecemos só de vista. – respondeu Rukia.

— Já que não se conhecem, vou apresentá-los. Rukia esse é meu irmão mais velho, e Ichigo essa é Rukia amiga do Toushirou o capitão do nosso time de futebol.

— Prazer em conhecê-la. – disse desapontado, enquanto Rukia ficava calada, estava constrangida por ter mentido.

— AH! E aqueles dois com as bocas sujas de chocolate são minha irmã Yuzu e meu pai Isshin.

— Me chamou DARLING!!! – Isshin, que estava elétrico por causa dos bombons, ia saltando em direção a filha.

— Não, eu só estava conversando com a amiga do nii-san.

— Quer dizer que meu filho tem uma namorada. Então... MEU FILHO NÃO É MAIS GAY! – Isshin saltitava por toda a loja, enquanto Rukia e Ichigo viravam dois tomates humanos.

— CALA A BOCA, VELHO!

— Karin, eu tenho que ir...

— Mas e os chocolates?

— Eu compro no aeroporto, lá deve ter alguma coisa. Até!

— Pera!... Você está de carro?- perguntou a jovem Kurosaki já tendo uma ideia em mente.

— Não, mas...

— Ichigo leva já sua namorada, pegue a chave. – apesar da postura séria, Isshin estava soltando fogos por dentro.

— Não precisa, eu pego um taxi. – disse meio corada.

— Não, eu te levo. – disse o ruivinho pegando as chaves do pai.

Para Rukia, pegar uma carona com o ruivinho não era uma boa ideia, ainda mais depois do que ocorreu na ultima vez que entrou no carro com o moranguinho. Estava pronta pra dizer não, mas uma parte dela dizia sim e também, não queria ser mal educada na frente da família dele.

— Bem... Vamos. – aceitou por fim.

Os dois seguiram em direção ao estacionamento interno do shopping até que a pequena Kuchiki interrompeu seus passos ficando de frente ao ruivinho.

— Obrigada, mas eu não posso aceitar a carona.

— Mas você não aceitou antes?!

— É que eu não sabia o que fazer na hora, desculpa. – Rukia já estava se dirigindo em direção contrária ao estacionamento quando Ichigo a puxou pelo braço.

— Você me acha tão idiota assim a ponto de não querer pegar uma carona comigo?- perguntou se referindo a noite em que ouviu a pequena o chamar de idiota.

— Não é isso, é que eu tenho medo. – “Droga! Não acredito que falei isso!”

— Medo? De mim?- questionou um tanto surpreso e um pouco apreensivo.

— Não!

— Então esta falando do nosso beijo? – sorriu ao ver Rukia acentir com a cabeça. —Não se preocupe, não vai acontecer nada se você não quiser. – “Esse é o problema.” Pensou Rukia meio corada. — Agora Vamos! – disse puxando-a até seu carro, um Toyota preto.

Logo os dois adentraram ao carro, a jovem um pouco desconfortada com toda aquela situação, já o ruivo, nem precisava dizer, estava com um sorriso bobo em sua face.

— Então, quem vai buscar no aeroporto? – questionou Ichigo tentando puxar assunto.

— O meu tio, Ukitake-san.

— Ukitake? Não sabia que ele tinha viajado.

— Você o conhece?

— De vez em quando eu o via na padaria do Urahara.

— Ah! Sei... – logo os dois ficaram em silêncio, Rukia então decidiu olhar a paisagem pela janela.

— Rukkia. – chamou um pouco nervoso.

— Sim.

— Posso fazer uma pergunta um pouco pessoal? – questionou a fitando vendo-a assentir. — O que você tem com o Kaien? – perguntou dessa vez olhando a estrada.

— Bem, o Kaien toca na banda, mas eu nunca havia falado com ele antes daquela festa, soube até que ele não sabia meu nome.

— Então, vocês não estão juntos? – perguntou meio jeito.

— Não. – respondeu um pouco divertida, parecia até que ele estava aliviado com a resposta.

— Você tem namorado?

— Pensei que era apenas uma pergunta.

— Desculpa. – desculpou-se constrangido.

— Respondendo a sua pergunta, não eu não tenho namorado, mas porque essas perguntas?

— É que naquele dia que nos beijamos você disse que não podia trair...

— A minha amizade. – respondeu cabisbaixa.

— Você esta falando da Inoue?

— Como...

— Eu sei que ela é afim de mim, você mesma gritou isso com seu irmão antes de me chamar de idiota.

— A Inoue vai me matar.

— Não se preocupe eu não vou contar nada, e bem..., eu não sinto nada por ela. Já por você eu...

— Chegamos!- Rukia praticamente gritou no carro, não queria saber o que ele sentia por ela; qualquer coisa que ele dissesse a faria mal.

Quando Rukia ia se mover pra sair, o ruivinho travou as portas.

— Por... por que fez isso? – perguntou espantada.

— Por que tem medo de ouvir o que sinto?

— Não sei do que esta falando. – disse virando o rosto e em seguida Ichigo aproximou-se mais da pequena pousando sua mãe no queixo da jovem, virando-a para si, ficando os dois bastante próximos.

— Rukia eu gosto muito de você. – sussurrou em seu ouvido.

Ichigo afastou-se um pouco fitando a expressão de Rukia que parecia estar surpresa com a boca entreaberta; com a mão ainda sobre o queixo da pequena, Ichigo aproximou-se mais tocando seus lábios nos dela. Ao sentirem o toque um do outro, os dois fecharam os olhos em um ato, e transformaram o selinho em um beijo, que os dois tanto desejavam. Rukia enlaçou o pescoço do ruivo aproximando-o mais ainda, Ichigo acariciava o rosto enquanto a beijava com volúpia. Os dois desejavam que aquele momento nunca acabasse, mas infelizmente tiveram que se afastar para recuperar o ar.

— Eu devia parar de pegar carona com você. – Rukia ria ofegante, ainda estavam próximos e de olhos fechados.

— Rukia eu te... – interrompeu-se, não podia dizer aquelas palavras, não ainda, afinal não sabia os sentimentos dela por ele. Pensando nisso Ichigo destravou as portas. — Vamos! – Ichigo saiu do carro e em seguida abriu a porta do lado da Kuchiki.

— Não sabia que era cavaleiro Kurosaki.

— Como sabe meu sobrenome? – questionou arqueando a sobrancelha.

— Longa estória. – respondeu constrangida.

Os dois caminharam para dentro do aeroporto, o único da cidade de Karakura, andaram em direção a sala de desembargues, até que Rukia avistou a placa que dizia que o avião Tokio/ Karakura II ia se atrasar.

— Pelo visto vai demorar. – disse virando-se para o ruivo. — Se quiser já pode ir, obrigada pela carona.

— Imagina, vou ficar aqui com você.

— Então... – olhava ao redor. — Que tal esperarmos naquela lanchonete?

— Para mim está bem.

Partiram em direção a uma pequena lanchonete que ficava de frente da sala de desembarques, o local estava pouco movimentado. Os dois sentaram-se a uma mesa aos fundos, pediram apenas uma lata e refrigerante a uma garçonete que passava por eles.

— Pena que aqui não tem música. – disse Rukia vendo o silêncio do local, tirando o barulho da mulher que falava ao microfone.

— Eu tenho musica. – disse tirando o celular do bolso. — Quer ouvir? – perguntou estendendo um fone e logo Rukia assentiu.

— O que tem aí? – perguntou se referindo as musicas.

— Tem uma que eu gosto muito, é uma junção da música Boulevard Of Broken Dreams com Wonderwal , é Oasis com Aerosmith. Escuta. – disse apertando o play.

Os dois ficaram escutando a música, estavam sentados um do lado do outro praticamente se encostando já que o cabo do fone era bastante curto.

— Essa junção ficou muito boa. – disse ouvindo a música.

— Também acho. – concordou abrindo uma das latas de refrigerante que a garçonete acabara de deixar sobre a mesa. — Toma.

— Obrigada. Sabe, eu tive uma ideia, mas acho que você não vai gostar. – disse pegando um canudo dando um gole em seguida. — Você sabe que todo o fim de ano meu irmão e a banda dele tocam lá na escola, e esse ano ele ta sem ideias, então eu pensei que você e ele poderiam tocar essa música.

— Não tenho estomago pra tocar com seu irmão.

— Eu sei que... – Rukia afastou-se um pouco do ruivo o deixando intrigado. — Você não vai com a cara do meu irmão porque você é apaixonado pela Nell, mas seria legal se vocês cantassem juntos.

Ichigo a fitava surpreso, não imaginava que ela soubesse sobre a Nell, se bem que todos sabiam sobre a Nell era obvio que ela também soubesse. Ichigo pegou na mão de Rukia estava prestes a dizer que o que sentia pela Nell era passado, mas interrompeu-se ao ver que Rukia olhava em direção a sala de desembarque com uma expressão surpresa.

— Nell!


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Notas finais do capítulo

Gomem pela mega demora, muitos problemas surgiram e um deles foi que eu tinha ficado sem internet, quando voltou eu ia postar, foi no começo do mês, mas ai meu caderno havia sumido, eu achei ele agora. Desculpe qualquer erro é que eu não revisei.
Espero que gostem e que não tenham me abandonado.
Ah! A Mary é a Marin ok? Mary é apelido.



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