Retry escrita por Quinn Rivers


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu não postei ontem porque fui ao cinema ver "Instrumentos mortais". Mas tá ai, espero que gostem.



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Patch chegou, abatido ao seu estúdio sob o parque de diversões Delphic, ele estava cansado de mentir para ele mesmo, Nora estava morta, e pensar daquele modo o deixava com uma sensação de como se tivesse sido capado. Caminhou até a secretaria eletrônica e com um simples “click” a fez repetir a única mensagem que deixaram a ele.

-Patch? Aqui é a Vee, sei que você está sofrendo, aliás, eu também estou. Nora era minha amiga, eu a conhecia há muito mais tempo que você, não sei o porque estou me importando com você, mas...- Patch ouviu a voz de Gavin perguntando a Vee se ela queria guacamole no burrito.- Se você não retornar a ligação vou pegar o primeiro voo para Coldwater.

Assim a secretaria eletrônica disse “Está foi a sua única mensagem”.

Quem diabos Vee achava que era?

-Nefilim idiota!- o xingamento de Patch voltou como um bumerangue, invadindo sua mente, Vee não estava ali para ser xingada.

Ele caminhou até seu quarto, pensando em Nora, todas as vezes que ela esteve ali perto dele, todos os beijos, os abraços. Ate das brigas ele sentiu falta.

Em segundos Patch estava na estrada para Seattle, ele sabia que era um longo caminho até lá, mas ficar em Coldwater estava fora de cogitação, lembrar-se de Nora e não poder tê-la novamente o assustava, Blythe o odiava e não deixaria ele chegar perto da casa de fazenda para matar um pouco a saudade que ele sentia de Nora. Patch parou a moto em frente um pequeno café que havia na beira da estrada, então entrou com passos rápidos, sentando-se na ultima mesa que havia naquele lugar, brincou um pouco com os talheres que estavam na mesa, e se cansou, deitou a cabeça sobre a mesa de madeira então deixou os olhos.

“-Lá, lá, lá... - a garota cantava e pulava entre a poça de lama que havia feito pela força das chuvas. Seus cabelos rebeldes num tom avermelhado estavam molhados, e seus olhos cinzentos pareciam cada vez mais brilhosos. Patch estranhou, onde ele estava? Ele não se lembrava daquele lugar, ele nunca estivera lá, não nunca. A garota virou-se para ele e sorriu, aquela era Nora. Patch correu em direção a ela, mas ela o ignorou, como se ele estivesse desaparecido para ela em um piscar de olhos. Nora estava pequena, com 12 ou 13 anos de idade. Ela estava suja de lama, mas estava feliz, pulava e cantava a mesma sinfonia.

-1,2 não deixe nada para depois, 3,4 é melhor você se esconder no quarto, 5,6 cuidado com o Arcanjo atrás de você...

Patch se virou rapidamente dando de cara com o mesmo Arcanjo que havia capturado Nora e ele aquele dia. Patch tentou correr até Nora, mas não conseguiu mover os pés, seus pés tinham o mesmo peso de chumbo e tentar desloca-los era uma perda de tempo. Numa agilidade o Arcanjo se movimentou até Nora pequena e a agarrou quebrando seu pescoço, Nora pequena morreu na metade de seu grito.”

-Ei, você não pode dormir aqui, nos temos que fechar. - uma voz doce surgiu no ar, sacudindo Patch, a garota parecia um pouco frustrada e cansada dava-se para perceber em sua voz.

Patch abriu os olhos e ergueu a cabeça lentamente para a garota. Em um solavanco levantou da cadeira, medindo a garota.

-Nora?


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Notas finais do capítulo

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