Ela me abraçou meus braços então tremolos se cercaram em volta dela,isso era inexplicavelmente bom,como se metade de mim perdida uma grande metade que eu nunca derá falta estivesse agora no lugar certo.A porta foi aberta,meus braços sairam de seu redor enquanto meus olhos voavam para porta.Parados e de braços dados meus pais sorriam de uma forma maternal e paternal,aquilo poderia ter iniciado de certa forma com um lindo final feliz mais ás palavras seguintes destruiram tudo.

Vamos para casa meu amor. (Minha mãe disse sorrindo)

Ela se aproximou colocando á mão em meu ombro,seus olhos cheios de lagrimas,meus olhos desviando de atenção até Clary que com seus olhos cheio de lagrimas me encarava.Segurei suas mãos e as palavras que sairam de minha boca tiveram tanta convicção que eu mesma não acreditei ter dito.

Eu não vou embora. (Palavras sussuradas)

Minha mãe me olhou como se desacreditasse que tais palavras haviam saido de minha bora.

–Não vou embora. (Falei de novo)

Em meio aos olhos cheios de lagrimas no rosto de Clary,eu vi confusão e dúvida.

–Do que você está falando Bella?,nós já voltamos,Clary já voltou está na hora de você voltar para casa agora. (Meu pai falou)

Meus olhos levantaram olhando os dele,como eu nunca tinha feito antes.Me levantei enquanto á passos rápidos eu saia do quarto,descendo as escadas podia ouvir minha mãe me chamando.

–Bella! (Ela chamou)

Trombei com Isabelle a mesma estava com cara de poucos amigos,mais vendo meu rosto sua expreção facial mudou.

–O que houve? (Ela perguntou)

–Eles querem me levar embora. (Eu disse)

Ela pegou minha mão e me puxou escada á baixo.Na sala quase todos os moradores do internato estavam reunidos,deveriam estar ali para dar boas vindas á 'Clary' eu apostava que sim.
Minha mãe desceu as escadas acompanhada de meu pai e Clary um pouco atrás.Ela se aproximou de mim eu recuei.

–Querida,vamos para casa. (Ela disse docemente)

–Não. (Eu respondi)

Meu pai suspirou.

–Pensei que estivesse louca para voltar para sua casa,para sua escola amigas e shoppings.(Ele falou)

Minha raiva estourou.

–Você achou? e baseado em que você fez essas especulações? (Eu perguntei irônica)

–Isabella! (Minha mãe brigou)

–Por favor,não briguem! (Pediu Clary)

–Cala boca Santa puritana! (Falou Isabelle)

–Não fale assim com minha filha! (Minha mãe brigou fazendo cara feia para Isabelle)

–Não me olhe assim,cara feia pra mim é fome. (Isabelle disse Debochada)

–Cala boca Vadia. (Mandou Clary)

Meus olhos voaram em sua direção,onde estava á garota docil e carinhosa que chorou com nosso reencontro?

–Não manda minha amiga calar á boca. (Eu disse entrando na frente de Isabelle)

Os olhos de Clary me fulminaram.

–Amiga? como você pode defender essa desqualificada? (Clary perguntou)

Isabelle pulou avançando em cima dela,Edward á pegou antes que completasse o ato.

–Vem aqui ruiva desbotada e veremos quem é a desclassificada! (Gritou Isabelle)

–Isabella já deu,você já fez o seu teatro agora vamos para casa. (Disse meu pai)

Ele se aprossimou de mim e quando iria pegar no meu braço,uma mão forte á tirou e um corpo masculo se portou em minha frente.

–Ela não vai á lugar nenhum. (Disse Edward)

–Edward o que foi? (Perguntou Clary)

–Bella não quer ir embora,por que ensistem? (Ele perguntou)

–Por que aqui não é o lugar dela. (Disse minha mãe)

–Não temos problema nenhum com isso. (Disse á Mãe de Katrina entrando na sala)

Meu pais á olharam.

–Mais.. (Meu pai começou)

–Bella tem se mostrado uma excelente aluna,á maioria de suas notas semanas foram todas acima de 9,0 não vejo nenhum problema em te-la aqui por mais algum tempo.Na verdade seria até mesmo bom para ele,seu desenvolvimento é incrivel. (A mãe de Katrina disse)

Meu peito estufou em um orgulho inesperado,isso foi o suficiente para calar á bora de meus pais pelo breve momento.

–Isso é sério? (Perguntou meu pai)

Olhou para mim,Como quem duvidasse de minha capacidade.

–Absolutamente. (Respondeu á mãe de Katrina)

Meus pais se olharam por um breve momento e então assentiram.Vi Edward e Isabelle sorrindo e Katrina e Clary se abraçando ao canto da sala.

–Pode pelo menos nos acompanhar até a porta? (Perguntou minha mãe)

Eu assenti caminhamos o que eu diria um curto espaço até a porta.

–Sentiremos sua falta. (Disse minha mãe maternal)

Aqueles eram raros momentos em que meus pais realmente se lembravam de mim como filha,o momento em que os dois deixavam suas formas maternais e paternais sairem.

–Vocês nunca realmente estão em casa,não vão nem sentir minha falta. (Eu disse)

Minha mãe me abraçou.

–Sentimos sua falta mais do que você imagina. (Meu pai disse)

–Claro que sim,vocês nem me conhecem,se tiverem o minimo de dignidade saberiam pelo menos qual é a minha cor preferida,mais vocês não sabem.Esconderam de mim que eu tinha uma irmã e acham que está tudo bem? não,não está nada bem, e se vocês me conhecem de verdade saberiam que não. ( Eu disse)

Retirei os braços de minha mãe que me enroscavam e não sorri ao bater-lhes á porta na cara,parte de mim falava que isso era uma tremenda falta de educação já outra parte dizia "Você está realmente certa"