Tudo Para Não Te Perder. escrita por Yuki


Capítulo 16
Imaginação?


Notas iniciais do capítulo

Oi lá! Sejam bem vindos ao: penultimo capitulo!1!1 AUEHAUHUE Este era pra ser o ultimo, mas sei que ate eu sentirei falta de escrever a fanfic entao resolvi fazer mais um qq Boa leitura



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Olhando para o bosque, meu coração acelerou. Enxerguei mais um Tony-imaginário, sentado na pedra com seu fone, provavelmente ouvindo musica classica. Enxerguei uma Anne-imaginária indo lá e tirando ele dali. Mas aí veio uma Carol-imaginária e tirou ele das minhas mãos. Ia beijá-lo! Fechei meus olhos para não ver.
– Está bem, Anne? - Louis viu que escondi meu rosto entre as mãos.
– Estou vendo pessoas imaginárias! - disse. - Estou ficando louca.
Os músculos de Louis ficaram tensos.
– Então eu também estou.
Tirei as mãos dos rostos pra olhar pra ele.
– O que? - surgiu um sorriso no canto do meu rosto.
Ele fez um sinal pra eu olhar pra frente. Lá longe, no fim da rua, atras da neblina da madrugada, tinha uma pessoa. Aquela que mesmo de longe, mesmo com neblina, eu reconheceria.
– Você também está vendo? - perguntei pra Louis, pra ter certeza que não era mais uma da minha imaginação.
– Estou.
Sai de seus braços e sai correndo.
– Jack?! - gritei. Louis veio correndo atras de mim.
– Te achei! - surgiu um sorriso de alivio em seu rosto.
– Estava me procurando na rua ás duas e meia da manhã?! - sorri.
– Eu?! Eu não. - respondeu. Fiquei tão confusa que deve ter surgido um ponto de interrogação em cima da minha cabeça. - Ele está.
Seu olhar passou meu rosto. Olhei para tras.
Tony Willers, em carne e osso, porque os olhos de Louis estavam tão surpresos quanto os meus.
Mesmo assim, eu ainda não acreditava.
– Garu. - ele disse. Eu tive certeza que aquele som não vinha de dentro da minha cabeça. Eu teria mais certeza ainda se ele me tocasse.
Mas nem precisou. Ele estava esticando o braço pra tocar meus ombros, quando surgiu a mão do Louis tirando ela do caminho.
– Não. Encosta. Nela. - Louis disse, num tom de voz tão grave e rude que eu nunca tinha visto. - Você não sabe o que ela passou por causa dessa sua babaquisse - Louis foi se aproximando de Tony. Ele ia bater nele, eu tive certeza disso.
Me coloquei na frente dele, empurrando ele pra tras, sem sucesso. Jack me ajudou e segurou os braços dele.
– Louis, calma! - gritei.
– Eu só quero conversar com ela. - Tony disse. Tinha medo em sua voz.
– Ja conversou de mais. Não era pra estar longe daqui?! Ficou pra atormentar ainda mais ela?!
– É isso que quero falar.
– LOUIS - gritei tão alto que ele parou. - Me dá... Só um minuto.
Ele olhou com raiva para mim.
– Depois de tudo que ele fez você passar ainda vai falar com ele?!
Olhei com decepção para ele, que retribuiu o mesmo olhar. Jack soltou-o.
Tony andou até o outro lado da rua e sentou na beirada da calçada. Segui ele.
Do outro lado da rua Jack lutava para tirar Louis dali.
– Louis, por favor. - eu disse baixo, mas foi o suficiente para ele entender, mesmo do outro lado da rua.
Ele saiu da nossa frente, e foi para uma esquina, perto o suficiente para ouvir minha conversa com Tony. Deixei de lado, olhei para Tony, que me olhava dos pés a cabeça.
– Está tão pálida. - comentou.
– É isso que veio falar? - falei. Por mais que minha vontade fosse voar em seus braços, eu não podia.
– Mesmo se você não acreditar nem me perdoar, vou estar com a consciência limpa de que tentei. - ele suspirou - Você sabe muito bem que desde a vez que te vi correndo no parque não te esqueci mais. Só que não sabe o que eu fiz pra te ter. Eu planejava perder aquele jogo. Aquela bola em minha mão, eu ia perder ela.
Olhei surpresa pra ele.
– Oquê?!
Ele continuou sem me responder.
– Mas a própria Carol me ajudou. Essa coisa na mina costela não é nada. Ela me livrou da Carol. Ah. Aquela vez que apareci na sua casa. A primeira vez. Eu sabia onde morava porque te persegui. Antes de ir pra piscina conversei com seus pais. Falei para eles tudo que tinha aqui na cidade, historiadores gostam de novidades, assim, voce ia ficar mais tempo aqui. E porque estou aqui?! Eu briguei com meus pais. Rasguei as passagens, peguei minhas malas e fui pra casa do Jack.
– Nada disso justifica o que você me falou.
– Eu briguei com meus pais antes. Eles encheram minha cabeça de mimimi e falaram que iam mudar pra lá também, não tinha como eu ficar. Ai eu achei que não tinha mesmo. Dai tentei ser o cara mais babaca com você, pra você ter raiva de mim e não querer me ver mais. Consegui, não é?
– É. - Não queria aceitar o fato dele ter me convencido a perdoar ele. - Então... Você fez tudo isso...
– Tudo para não te perder. - ele completou minha frase.
– Trincou uma costela.
– Mas pelo menos não te perdi - ele curvou a boca pra cima.
– E a Carol?
– Eu estava torcendo para vocês não se encontrarem. Ela nem vai pra uma universidade, é quase que uma escola, de "artistas" - ele riu. - É. É isso. - ele se levantou.
– Só isso?
– É.
– EIEIEIEI - Jack gritou, la da esquina, estava até vermelho, tentando o máximo segurar Louis.
– Então, acabou a ressaca? - Tony riu.
– Como sabe?! - me levantei tambem. Tony começou a andar, fui atras.
– Kat me ligou. Porque acha que estou aqui? Achei que ficaria bem sem mim. Mas, beber até passar mal, desmaiar de tanto ficar sem comer? Eu não podia deixar você assim. Não por minha causa.
– Como achou que eu poderia ser feliz sem você? Você viu como eu era com o Louis e como fiquei sem ele. - olhei pra ele, estreitando os olhos - Você ia se mudar sim, Tony. Porque você voltou? - ele parou e se virou para olhar pra mim.
– Ainda pergunta? Você se chapou por minha causa, pelo que ela me falou estava realmente ruim, quase foi parar no hospital por coma alcolico. Parou de comer, mesmo com o Louis aqui. Uma coisa que eu não suporto é te ver triste. Não sabe o quanto doeu te ver daquele jeito por causa do Louis. Pensar em você assim por minha causa... - ele olhou pra baixo.
– Você sabia que eu ficaria assim. - respondi.
Ele curvou para baixo as sobrancelhas?
– Eu estava com medo de enfrentar meus pais! -ele gritou. La de tras Jack gemeu tentando segurar Louis - Não sou o herói que você acha que sou. Eu tenho medos, tenho sentimentos! Não poderia largar meus pais de um dia pro outro, mesmo depois de tudo.
Olhei para baixo. Ele tinha razão.
– Desculpa ser o motivo disso tudo. Mesmo.
Ele sorriu com os olhos.
– Valeu a pena. - Ele continuou a andar. Peguei seu braço e o puxei. - Aonde está indo?!
– Para o Kai's, comer uma porção da madrugada, na madrugada! Na verdade, você que vai comer. Está tão pálida e fraca que não tem força nem pra me beijar.
Meu coração acelerou. Aquela briga toda havia acabado.
– Você que acha. - passei meus braços pelo seu pescoço e o beijei.
Aquele era o meu Tony, com beijos mais apaixonados e necessitados. Depois abaixei os braços o o abracei, não tão forte, porque senti as faixas em seu peito.
– Não me assusta assim de novo, Tony. - eu disse.
– Desculpa. Nunca mais. - ele acariciou meu cabelo.
Depois uma mão forte me puxou pela cintura. Senti os musculos tensos.
PÁ. Um murro na cara de Tony.
– LOUIS! - gritei, devo ter acordado a vizinhança inteira.
– Eu tentei segurar. - Jack disse, com as mãos pra cima.
– Você mereceu, desculpa. Sabe o que fez com ela e ainda gritou com ela. - Louis disse.
– Eu queria um irmão assim. - Tony disse.
– Mas tem um cunhado! - Louis respondeu.
Eles riram e voltaram a andar para o Kai's.
Ó, MENINOS. COMO ENTENDÊ-LOS?!?! O QUE TÊEM NA CABEÇA?!?
Bom, foda-se. Os dois homens que mais amava estavam de volta. Eu tinha minha vida de volta.


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Notas finais do capítulo

DEMOROU MAS APARECEU!1!1! AUEHUAHUE BEM VINDO A TERRA, TONY QQQ



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