Tudo Para Não Te Perder. escrita por Yuki


Capítulo 15
Nem tudo está ruim


Notas iniciais do capítulo

Olha só mais um capitulo saindo rapidinho AUEHAUHUE Deixa eu contar que: esse é um dos últimos *foge* E tambem, por favor, pelo amor de deus, ignorem esses títulos, eu realmente nao tenho criatividade pra título, minha professora de redação está de prova! AUEHAUEHAUR



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Acordei com uma puta dor de cabeça. Estava coberta. Comecei olhar ao redor de mim.
Estava no meu quarto! E tinha alguém do meu lado. Por um instante desejei que fosse Tony, dizendo que tudo foi uma brincadeira. Mas não era.
Era Liz.
– Achei que tinha bebido tanta cerveja que voce ia afogar. - ela disse, quando viu que eu estava com os olhos abertos.
– O que você faz aqui? Ou melhor, o que EU faço aqui? - eu mau conseguia falar.
– Porra. Você está realmente mal. - ela disse, me entregou um comprimido e um copo de água. - Bebe.
– O que é isso?
– Vai melhorar a dor de cabeça.
Obedeci.
– Como eu vim parar em casa?
– Kat. Ela disse que acordou com a sua mensagem e veio voando pra cá. Você estava na sua oitava garrafa de cerveja, estava até babando alcool. Disse que por pouco você não foi parar num hospital. Dai ela pediu ajuda ao Zak e trouxe você pra cá. Isso demorou meia hora, você não queria sair de jeito nenhum.
Escondi o rosto entre as mãos.
– Que mico!
– A Kat dormiu aqui com você, ela tinha uma festa pra ir agora e me chamou pra ficar aqui.
Olhei o relógio: 4 horas da tarde. Desesperei.
– Eu dormi por quantas horas?!
– 12. - Liz disse como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Dei um pulo da cama. Ia ver o dia, ver a casa, buscar noticias de Louis. Mas no levantar rápido a minha vista escureceu, minha cabeça parecia que ia explodir, fiquei tonta.
Corri, só que pro banheiro. Botei metade do que bebi ontem pra fora. Liz chegou, pegou meu cabelo e fez um coque com ele, e ficou ali segurando, como se estivesse vendo a cena mais comum do mundo.
– Mas me explica direito - ela disse - Isso tudo por causa do Tony?!
Parei de vomitar. Respirei.
– Tony e a junção das coisas que ele disse mais as coisas que ele fez mais os momentos que passamos que não vão mais acontecer.
Ao dizer isso, meu estomago doeu. Talvez de desespero. Botei mais a outra metade a bebida pra fora.
Ja não tinha o que vomitar. Quando parei, Liz mandou eu tomar banho, eu estava pálida de mais. Vesti um short, uma camiseta e prendi o cabelo em um coque alto.
Ela tentou me fazer comer, mas só de sentir o cheiro do misto quente meu estômago embulhou, e ela desistiu.
Tempos depois mamae e papai apareceram preocupados na porta do quarto, me surpreenderam. Pedi desculpas, mesmo sabendo que eles não ligavam. Disse que foi apenas um desvio. Escritores de história não sabem nada sobre romance, então nem deram opinião sobre Tony.
Eram 10 da noite quando a campainha tocou. Mesmo sem nem aguentar, levantei da cama e fui atender. Meu corpo estava mole, eu lutava oara ficar em pé. Era Kat. Abri a porta da sala.
– Oi Kat. - sorri.
Minha vista escureceu por completo.
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– Ai meu deus, ainda bem que abriu esses olhos, mais um minuto assim eu chamaria uma ambulância! - ouvi a voz de Liz.
– Ela acordou? - disse mamae.
– Anne! Fala alguma coisa! - gritou Kat.
Meus olhos ganharam foco novamente. Eu estava deitada no chão da sala, com a cabeça apoiada nos joelhos de Liz. No meu braço direito, os olhos assustados e curiosos de Lou me encaravam.
Meu pai chegou da cozinha com um pano úmido frio e colocou na minha testa.
– H-há quanto tempo e-estou assim? - gaguejei. Não tinha forças para falar.
– Há quase vinte minutos. - mamae respondeu - Você está tão pálida, Anne. Está há quanto tempo sem comer?
– Ontem quando ela saiu lá de casa ela já estava sem comer. Ela deve estar há um dia sem comer nada! - Liz respondeu pra mim.
– Eu e seu pai vamos preparar uma sopa, é mais facil de engolir. - mamae disse.
" É preciso eu quase morrer pra ela cozinhar pra mim " pensei.
Kat e Liz me levaram carregada para meu quarto. Até a Lou ajudou, levando o prato de sopa até mim.
Comi a primeira colher. Tirei forças do além pra correr até o banheiro e vomitar não sei mais o quê.
Enquanto lavava o rosto e a boca, ouvi uma voz familiar, que soou como uma canção pros meus ouvidos.
– O que está acontecendo aqui?! - era Louis.
Fiquei apoiada na porta do banheiro, porque não conseguia correr pros braços dele mesmo. As meninas sairam do quarto e me largaram la com ele. Eu sabia que agora a porra ia ficar séria.
Ele me puxou do banheiro e me jogou na cama.
– Nossa Anne, você vai matar suas amigas assim! - ele entrou no banheiro, jogou um "bom ar" e fechou a porta - Ainda bem que não tenho mais que dividir banheiro com você!
Eu sorri.
– O que faz aqui?
– Primeiro, fui enviado pelo seu anjo da guarda pra fazer voce engolir essa comida nem que seja pelas veias no hospital. - ele disse, num tom brincalhão.
Ele me entregou o prato e a colher. Comi uma, nada. Outra, nada. Com ele ali, as coisas melhoraram, não 100%, ainda tinha Tony, e foi por causa dele que não consegui comer nem a metade da sopa, que por sinal, estava realmente boa.
Louis pediu pra eu explicar tudo. Expliquei, detalhe por detalhe, de tudo que Tony falou.
Depois ele disse que foi para a universidade e transferiu os estudos dele pra ca, como se estivesse repetindo de ano. Ou seja, ele ia morar aqui. Aquela foi a melhor noticia que eu recebi em quase dois dias.
Ele chegou cansado da viagem e foi dormir, assim como o resto da casa. Antes de ir, Kat me fez beber um remedio para dor de cabeça.
Eu havia dormido de mais, não conseguia dormir. Eram 2 da manhã quando resolvi levantar e dar voltas pelo bairro.
Vesti meu moletom GAP por cima da blusa de pijama e coloquei uma calça jeans. Sai de chinelo e cabelo despenteado, sabia que não encontraria ninguém.
Ainda estava pálida e fraca. Sai quase rastejando os pés pela rua.
Passando pelas ruas em volta do parque, enxerguei Tony, vindo lá de longe, do outro lado da rua.
Eu sabia que era minha inaginação, por mais que eu quisesse acreditar que não.
Olhei para baixo, segurando um choro. Quando olhei para o outro lado da rua de novo, já não havia ninguém. Era realmente minha imaginação.
Me senti louca. Tive vontade de estar na minha cama, chorando baixo para não acordar ninguém. Cruzei os braços e abaixei a cabeça, para esconder das pessoas-imaginárias minhas lágrimas.
Apressei os passos para chegar logo em casa.
Dai surgiu do além um poste na minha frente. Um poste não, era macio. Uma pessoa. Meu coração saiu voando pela boca. Tony?
– Anne? - ela aquela voz grossa de sempre.
– Ah, Louis. - suspirei. Não sei se de alivio ou decepção.
– São duas e meia da manhã, não devia estar rodando aqui, é perigoso.
– Concordo, desculpa. - me alojei em baixo dos braços dele e começamos a caminhar de volta pra casa.
Ainda nas ruas por fora do parque, passavamos pela rua do bosque. Uma pitada de esperança me fez olhar para lá.


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Notas finais do capítulo

Irrá, quem achou que era o Tony levanta a mão o/ AAEHAUEHAHUE Tony ta longe, Anne ;wwwww;