Gintama! escrita por Kasu251


Capítulo 49
Ironicamente, nada mais doce que um belo limão


Notas iniciais do capítulo

ME PERDOEM POR FAVOR!
Sim demorei um pouco mais de um mês, mas aqui está o capítulo deste, o mês só acaba amanhã, portanto acho que está tudo bem, mas mesmo assim me perdoem por vos ter feito esperar.
A verdade é que eu anda meio com pouca inspiração para escrever Gintama.
Mas bem, isso mudou, além disso, este capítulo é bem especial.
Isso mesmo! Este é o terceiro crossover as fanfics "Gintama!" e "Aleatório é sinónimo de Gintama", escritos por Kasu251 e Isa, respetivamente, com participações de OCs exclusivos das duas fics, portanto pode ficar ligeiramente mais confuso que o normal para quem não lê as duas (coisa que deviam fazer, já que ambas são muito boas, pelo menos sei que a da outra autora é)
Bem, sem mais delongas, aqui vos deixo o capítulo deste mês!



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Numa livraria da cidade, Mizuki aguardava ansiosamente numa fila enorme.

"Mizuki porque diabos eu tive de te acompanhar nesse troço? Otaku por otaku não era melhor trazer o Megane ou o Mayora?" Gintoki perguntou, com uma expressão entediada.

"O Toushi-kun estava ocupado hoje então viria com o óculos! E se achassem que eu sou namorada dele ou algo do tipo? Sem chance! E além do mais o que custa Onii-chan, só quero pegar um autógrafo da autora de Love Love Kabuki District, minha ídola, minha diva!!" A samurai falou animadamente.

"Espera, o que você disse....?" Antes que Gintoki terminasse certa garota ruiva já estava em sua frente, com os olhos brilhando.

"Kirei-kun, você lê meu mangá?" Lina disse, com um olhar convencido enquanto Mizuki quase tinha um troço.

"L-L-LINA-SENSEEEEI?"

“Já falei para não me chamar assim!” Reclamou Gintoki irritado. “Também não esperava que esta coisa fizesse tanto sucesso.”

“Claro, nada vende melhor que o BL. É UMA DÁDIVA DOS CÉUS!” Proclamou Lina aos quatros ventos.

“O-O-Onii-chan… O que significa isto?” Perguntou Mizuki ainda em estado de choque. “V-v-você p-por a-acaso conhece a L-Lina-sensei?”

“Bem, sim, ela passou uma vez pelo Yorozuya e começou a ter crise de fangirl e coisas assim.” Respondeu Gintoki cutucando o nariz.

“POR QUE É QUE VOCÊ NUNCA ME CONTOU?” Gritou ela de forma intimidadora, enquanto agitava o albino rapidamente de um lado para o outro.

“Ela apareceu numa fic na qual nem és personagem, não tinha como eu contar.” Explicou Gintoki quase espumando pela boca devido à força exagerada da sua “irmãzinha”. “Este encontro só é possível por isto ser um Crossover.”

“Agradeço aos céus e a estes dois autores por me permitirem tal momento de felicidade.” Murmurou Mizuki rezando de joelhos, com um véu branco e olhando para o céu com um olhar iluminado. “Muito obrigado.”

“Oi, não temos um Tsukkomi profissional aqui, contém-te um pouco.” Reclamou o Yorozuya.

“Ora, ora. Parece que temos aqui uma fã.” Comentou Lina se aproximando de Mizuki.

"Eu sou mais do que uma fã, você é a diva da minha existência Lina-sensei! Será que pode-me dar um autógrafo?"

"Ah vamos, não precisa de tanto exagero, eu sou como você, uma fujoshi, e aposto que uma colega tão devotada tem ótimas ideias, então irmãzinha do Kirei, meu trabalho aqui já acabou, quer ir dar uma volta comigo? Aí podemos conversar!" Lina sugeriu, já recolhendo seu material.

"S-S-Sim! Por favor sim, mil vezes sim!" A garota gritou, já saindo correndo com a outra.

"Isso vai acabar mal. Bem ao menos posso comprar minha Jump, já que estou aqui." Gintoki falou entediadamente para si mesmo.

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"EHHHHHH? Então os casais são baseados no Onii-chan, no Toushi-kun, no Megane e no namorado da Kagura-chan???" Mizuki perguntou chocada.

Ela e a ruiva estavam sentadas num banco do parque, observando quem passava.

"Exato, quando eu vi eles soube que eram perfeitos!"

"Sem querer ofender você Lina-sensei, mas se é pra shippar alguém com o namorado da Kagura-chan, conheço alguém bem mais interessante." Disse a samurai, abrindo um enorme sorriso.

“Oh, interessante. Me fale mais.” Comentou Lina com um sorriso de cumplicidade.

“Sem dúvida o melhor seria o A-”

Então uma explosão interrompeu as duas, seguida de um grito furioso.

“Okita! Seu maldito!”

“Por falar no diabo.” Riu Mizuki se levantando. “Venha Lina-sensei, tenho algo interessante para lhe mostrar.”

As duas foram em direção ao local da explosão e foi então que avistaram Sougo e Aki.

“Tu é que me atacaste, foi legítima defesa.” Respondeu Sougo com um olhar entediado e com a sua bazuca apoiada no ombro.

“Isso não é razão para usar uma arma de fogo e destruição!” Reclamou Aki furioso enquanto um pouco de fumaça saía do seu cabelo. “E não te faças de inocente, tu é que me provocaste primeiro!”

“Hã?” Indagou ele meio desinteressado.

“Hoje estavas andando perto da Kagura-chan um centímetro mais próximo que ontem! Como se atrevem a mostrar coisas tão indecentes em público.” Respondeu o jovem assassino ainda irritado.

“Não quero ouvir isso de um stalker macaco.” Falou Sougo atirando novamente com a sua bazuca, porém Aki se desviou ágilmente do tiro, que acabou atingindo um banco do parque que tinha um Madao deitado. “Tsc.”

“E essa tua atitude também me irrita!” Continuou Aki a reclamar. “Na verdade tudo em ti me irrita! A tua própria existência me irrita! Deixa de existir de uma vez para que eu possa novamente ter uma boa vida!”

“Só estás falando coisas sem sentido.” Respondeu o capitão da 1ª divisão sacando a sua espada e atacando o ninja roxeado, que defendeu com uma kunai. “A tua existência é que devia desaparecer.”

“Como se conseguisses.” Provocou Aki com um olhar sério e focado, assim como o de Sougo.

“Oi, Aki-chan!” Cumprimentou Mizuki se intrometendo.

“Olá, Nakayama-san.” Cumprimentou Aki trocando por completo de clima, parecendo mais inocente.

"EU AMEI! AMEI AMEI AMEI! UM YANDERE FOFINHO E UMA OUTRA RELAÇÃO DE AMOR E ÓDIO! ISSO NUNCA FICA VELHO NUNCAAAA!" Lina gritou, com sangue escorrendo de seu nariz.

"Eh? O que essa moça está falando?" Aki questionou confuso.

"Ah não, é a maluca que escreveu um BL comigo dando uns pegas no quatro-olhos."

"COMO VOCÊ OUSA TRAIR A KAGURA-CHAN NUMA REVISTA SEU MALDITO SÁDICO, E COM UM ÓCULOS, QUE FETICHE NOJENTO! VOU LAVAR A HONRA DA KAGURA-CHAN COM SEU SANGUE!"

Enquanto os dois brigavam foram nocauteados por trás.

"Tem certeza que podemos fazer isso Lina-sensei?" Mizuki perguntou, levando Aki nas costas.

"Se quer ser como eu, Mizuki-tan, tem que correr alguns riscos, então vamos lá, já tenho um quarto reservado."

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Num quarto de hotel qualquer em Edo, Aki acordou ainda meio sonolento numa cama de casal.

“O que foi que aconteceu?” Indagou ele ainda atordoado.

“Então finalmente acordaste, macaco.” Comentou Sougo sentado numa cadeira de braços cruzados.

“Okita? … Onde estamos?” Questionou Aki despertando por completo e começando a olhar em seu redor. “Não me digas que…”

Então o jovem assassino ficou em posição fetal deitado ainda na cama, rodeado por uma aura de depressão.

“Como isto foi acontecer? …Agora não me posso mais casar…” Murmurou ele naquele estado.

“Oi, não aconteceu nada.” Falou Sougo tentando chamar o seu autoproclamado rival de volta à realidade.

“Devolva a minha inocência! Sádico maldito!” Gritou Aki com algumas lágrimas exageradas.

“Já falei que não aconteceu nada!” Reclamou o sádico. “Além do mais, não tinhas nada de inocente antes.”

“ISSO! ISSO! CONTINUEM ASSIM!” Eles ouviram de repente no quarto como se viesse de algum tipo de megafone.

“Esta voz… É daquela garota do parque.” Percebeu Aki voltando ao normal.

“Sabia que aquelas doidas estavam envolvidas.” Comentou Sougo olhando para uma câmara de vigilância que se encontrava no quarto.

“O que está acontecendo?” Perguntou o assassino ainda confuso.

“Estamos presos aqui, além de estarmos no último andar do hotel.” Explicou Sougo se levantando. “Também não temos as nossas armas.”

“O quê?” Gritou Aki surpreendido.

“Isso mesmo!” Confirmou Lina seguida de uma risada pervertida. “Agora façam um monte de momentos BL, aí pensaremos na possibilidade de vos libertar.

“COMO SE FOSSEMOS FAZER ALGO ASSIM!” Gritou Aki revoltado. “NOS LIBERTEM AGORA MESMO! NÃO QUERO FICAR PRESO COM ESTE SÁDICO MALDITO!”

“Aki-chan, tenho a certeza que a Kagura-chan iria adorar que vocês se dessem assim tão bem.” Comentou a voz de Mizuki.

“Okita… Não temos outra escolha.” Murmurou Aki de costas para o policial, enquanto os seus punhos tremiam de nervosismo.

“Ei, macaco, não estarás pensando…”

“Vamos nos dar muito bem a partir de agora… Sou-chan!” Falou Aki determinado, se virando para o sádico com os olhos a brilhar.

“Quão fácil de manipular tu és?” Indagou Sougo irritado.

"Ao contrário de você eu penso na felicidade da Kagura-chan, então..." O ninja ficou olhando o sádico com uma carinha infantil e fofa. "Seja gentil comigo, certo, Okita-senpai?"

Isso só o fez levar um belo chute do outro.

"ISSO S-M!! MAS VÃO TER QUE FAZER MELHOR PRA ME CONVENCER HAHAHAHA! " Lina gritou.

"Lina-sensei, se quiser eu levo algumas algemas e chicotes para o quarto." Mizuki sugeriu, já segurando os tais objetos.

"Genial Mizuki-tan, com tanto talento quem sabe não escrevemos juntas a partir de agora?"

"Ahhh escrever com minha diva, isso seria uma honra!"

"Dá pra alguém me tirar daqui?"

Como mágica, a parede do quarto foi partida em pedacinhos logo depois da frase, e atrás dela podia ser visualizada uma sombra com cabelos longos segurando um guarda-chuva.

"Como fez isso Okita? Tem as DragonBalls ou algo assim?" Aki perguntou, enquanto a tal "sombra" entrava lentamente.

"Eu achei divertido quando você usou o Megane-chan, afinal era tão crack que nunca seria real.... Mas isso aqui pode ser realmente uma ameaça aos meus planos, mesmo quando eu já cheguei tão longe... Então saiam de onde estiverem porque vai chover sangue aqui. Ninguém. Mexe. Com. Meu. Okikagu."

“Fuyumi-san?” Indagou Aki primeiro confuso e depois emanando uma aura brilhante de felicidade e esperança. “Que bom que veio.”

“E Aki-chan… O que estavas prestes a fazer com o Sou-chan?” Perguntou a Yato pegando no jovem assassino pela gola do seu casaco, com uma aura extremamente ameaçadora.

“Bem…Eu estava apenas fazendo pelo bem da Kagura-chan!” Respondeu Aki assustado mas também firme.

“Agora não tenho tempo para isso.” Disse Fuyumi atirando o Sarutobi para um lado qualquer. “Onde estão as verdadeiras responsáveis?”

Então, Aki acabou batendo com a cabeça num quadro, fazendo o mesmo se entortar, abrindo uma espécie de porta secreta no quadro. Sougo e Fuyumi olharam lá para dentro e conseguiram ver uma sala escura com vários monitores e dois microfones, porém sem ninguém lá dentro.

“Parece que aquelas doidas desapareceram.” Comentou Sougo pegando nas suas armas que também estavam naquela sala.

“Eu vou garantir que isto não volte a acontecer.” Murmurou a Yato rodeada de fogo.

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Num pequeno apartamento em Edo, duas certas Fujoshis se encontravam na sala de estar observando alguns rascunhos de mangá.

“Oh, perfeito, perfeito.” Comentou Lina observando os rascunhos com algum sangue lhe escorrendo do nariz. “Você tem mesmo umas boas ideias, Mizuki-tan.”

“Não sou nada comparada a você, Lina-sensei.” Falou Mizuki no mesmo estado. “Tenho a certeza que este será o melhor capítulo de Love Love Kabuki District.”

“Isso é certo, minha mais recente assistente.” Concordou a ruiva, seguida de uma risada maléfica e pervertida das duas.

"Ah isso parece bom, que tal nós pintarmos o background de vermelho hein Li-na-chan, Mi-zu-ki-chan~?" Fuyumi apareceu atrás delas, com uma aura negra.

"Fuyumi-chan, achei que fossemos amigas!" Lina protestou, andando para trás e fazendo acidentalmente as páginas do rascunho voarem pela sala.

"Não tenho piedade de.... Ei isso aqui não está nada mal." Disse a Yato pegando uma das páginas. "K-Kyah... tão lindo.... t-t-tudo bem, como eu sou uma pessoa piedosa, irei perdoá-las e permitir que publiquem isso, desde que me dêem uma cópia e que tenha uma cena ao ar livre, se vocês me entendem bem heheh."

"Acho que esse é o início de uma bela amizade senhoritas. Agora vamos voltar ao trabalho, esse manuscrito é pro final da semana!”

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Exatamente uma semana depois, milhares de cópias de Love Love Kabuki District foram vendidas em Edo, a popularidade do Doujinshi quase que duplicou.

Alcançando os mais nobres…

“E-e-este mangá que a M-M-Mizuki-san me enviou…” Murmurava Soyo-hime completamente vermelha e com os olhos em espiral. “É m-muito e-estranho… Não sabia que os homens p-podiam fazer e-esse tipo de c-coisa… E este personagem… Ele me faz lembrar muito o… Aki-kun?! Será que ele também…”

E também os visitantes do interior…

“Este tal novo personagem, Haru, parece muito o Aki-chi.” Comentou Minori sentada no ramo de uma árvore com o seu gato, Hoshi, na cabeça. “Talvez eu não saiba assim tanto sobre ele afinal.”

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Nesse dia, no Yorozuya, Mizuki encontrava-se com um sorriso enorme, enquanto lia algo.

“Mizuki, vamos logo, temos um trabalho.” Chamou Gintoki já na porta com Shinpachi e Kagura.

“Vou já!” Respondeu ela animada deixando o mangá que estava lendo no sofá, aberto numa cena tão impropria que as páginas tiveram de ser completamente cobridas de mosaicos, correndo até aos seus companheiros de trabalho animadamente, enquanto pensava com um enorme sorriso. “Tenho a certeza que nos voltaremos a encontrar. Nunca me esquecerei destas doces memórias.”

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“ESPERA AÍ!” Gritou Aki aparecendo com a cena pausada atrás dele. “Por que é que raio estão tentando fazer um final emocionante para um capítulo destes?! Este Crossover inteiro foi apenas para zoar comigo! Isto é u-”

Então a tela se fechou, cortando o discurso revoltado do jovem Sarutobi.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
Já agora, preparados para a volta do anime Gintama, dia 8 de Abril às 18hs japonesas? Eu estou extremamente ansioso, mesmo já tendo lido o mangá, isso só aumentou a minha vontade de ver o anime
Bem, até à próxima e espero que não abandonem este autor preguiçoso que agora só posta uma vez por mês