Gintama! escrita por Kasu251


Capítulo 48
As pessoas que conhecemos há mais tempo são as que sabem mais sobre nós


Notas iniciais do capítulo

ISSO MESMO, PESSOAL! ESTOU DE VOLTA!!!!
Esta pausa também foi bem difícil para mim, senti muito a vossa falta, meus leitores TT^TT
Incrível como as visualizações aumentaram durante esta pausa, alcançamos mais de 4000 visualizações, muito obrigado. Sejam bem-vindos também, novos leitores!
Peço que comentem neste capítulo, pois se não houverem comentários, assumirei que desistiram desta fic e terei de a parar de escrever.
Sem mais demora, aqui têm mais um capítulo da minha querida fanfic de Gintama!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/409968/chapter/48

Numa certa manhã em Edo, Aki caminhava pelas ruas comerciais, transportando consigo as compras para o fazer o jantar, assim como alguns donuts para ir comendo pelo caminho, quando se deparou com um pequeno gato branco com uma mancha marrom em forma de X na cabeça e com o final da cauda da mesma cor tentando pegar uma borboleta.

O jovem assassino ficou paralisando frente ao felino durante alguns segundos e no momento que ouviu o seu suave miar, os seus olhos começaram a brilhar.

“T-tão fofo!” Gritou o ninja roxeado aproximando-se do gatinho e segurando-o. “Não posso deixar algo tão fofo como você viver na rua, não te preocupes, cuidarei de ti.”

O gato esfregou a sua pequena cabeça no peito de Aki e ronronou, derretendo por completo o assassino.

_______________________________x_______________________________

Mais tarde, Sougo e Kagura caminhavam juntos, estando a Yato mastigando o sukonbu que acabara de comprar.

“Esta é a última vez que sou eu a pagar, ouviste, China?” Reclamou o sádico trazendo consigo um saco com mais caixas da dita alga.

“O trato era que quem perdesse tinha de fazer o que o vencedor quisesse.” Relembrou a ruiva comendo alegremente o seu sukonbu. “Eu venci, portanto tens de calar e obedecer.”

“Entendo, então mal posso esperar para vencer a próxima briga.” Comentou Sougo com um sorriso sádico.

“Isso nunca vai acontecer.” Falou Kagura convencida. “Eu sou 100 vezes superior a ti.”

“Uma escrava não devia se achar tanto.” Disse Sougo levando a mão até à pega da sua espada. “Talvez devas ser punida mais cedo.”

“Só nos teus sonhos, Sádico.” Afirmou Kagura confiante fechando o seu guarda-chuva.

“Bom dia, Kagura-chan, Okita-kun.” Cumprimentou Aki alegremente aparecendo do nada e quebrando o clima de rivalidade do casal.

“Okita-kun?” Estranhou o capitão da 1ª divisão do Shinsengumi.

“Estás estranhamente feliz, macaco.” Comentou Kagura curiosa. “Aconteceu alguma coisa?”

“Vejam só o que encontrei.” Falou Aki radiantemente no momento que o gato que encontrara colocou a sua cabeça para fora do casaco do assassino. “É fofo, não é? Não precisas ter ciúmes, Kagura-chan, o meu amor é suficiente para os dois.”

“Ele está mais estranho que o normal.” Comentou a ruiva com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Concordo.” Disse Sougo com uma expressão semelhante. “Onde é que o encontraste?”

“O podre estava andando indefesamente pelas perigosas ruas desta cidade e soube que tinha do salvar antes que fosse tarde demais.” Respondeu o ninja tentando parecer legal e depois fazendo um monte de carinhos no felino. “Ele é tão fofo.”

“Ele tem uma coleira, deve pertencer a alguém.” Comentou Okita observando melhor o animal.

“Eh?” Murmurou Aki sentindo a sua aura de felicidade desmoronar.

“O dono deve estar a procurar por ele.” Supôs Kagura mascando o seu sukonbu.

“Por quê?” Lamentou o jovem Sarutobi caindo de joelhos e pousando as mãos no chão, enquanto era rodeado por uma aura de depressão. “Por que é que a vida é tão cruel comigo.”

“Tanta dramatização já começa a ser irritante.” Comentou Kagura com um ar entediado.

Então, a cria felina aproximou-se do deprimido assassino e começo a roçar a sua cabeça nas pernas do mesmo, ronronando e finalizando com um miar suave e confortante.

“ÉS TÃO FOFO, NEKO-CHAN!” Gritou Aki em lágrimas, agarrando o gato e abraçando-o.

“Isto é ruim, ele já lhe deu um nome.” Falou Sougo sem deixar o seu típico ar desinteressado.

“Aquilo era um nome?!” Exclamou Kagura espantada.

“Hoshi-kun!” Uma voz feminina se fez ouvir. “Onde estás?”

Então, o trio olhou na direção da dita voz e viram uma garota que devia ter uns 14 ou 15 anos, de cabelo castanho que lhe chegava até aos ombros, olhos azuis-claros e que usava um kimono amarelo com detalhes rosa que só lhe chegava até um pouco mais abaixo da cintura e cujas mangas estavam separadas do conjunto, presas aos seus braços, mostrando assim os seus ombros, também usava uns shorts pretos e meias longas que lhe chegavam até acima do joelho.

“Te achei.” Falou ela animada, correndo a uma velocidade incrível em direção ao grupo, mas tropeçando e embatendo no jovem assassino, fazendo os dois cair, tendo o gato saltado para cima da cabeça de Kagura.

“Desculpe, fui um pouco descuidada.” Desculpou-se a garota observando melhor o rosto do rapaz que acabara de derrubar. “Aki-chi? És tu?”

“Hã?” Indagou o assassino ainda meio zonzo. “Minori?”

“Eu sabia! Há quanto tempo, Aki-chi!” Gritou a garota levantando o ninja de uma vez, mostrando ser forte fisicamente.

“Sim.” Respondeu Aki surpreso. “Não pensei que estivesses em Edo.”

“Algo me diz que eles se conhecem.” Comentou Sougo.

“Digo o mesmo.” Concordou Kagura tirando o gato da sua cabeça.

“Hoshi-kun!” Falou Minori pegando no gato e abraçando-o. “Já estava preocupada.”

“Oh, então ele é teu.” Percebeu Aki.

“Sim, quando estava-mos caminhando, ele começou a perseguir um camião de marisco e o perdi de vista.” Explicou a dona do felino.

“Desculpem interromper o vosso clima, mas quem é ela?” Perguntou Kagura.

“Eu conheci a Minori há muitos anos, quando ainda estava em treinamento.” Respondeu o assassino.

–-----------------------------------------(Flashback On)-------------------------------------------

O jovem ninja prodígio treinava arduamente numa clareira que ele mesmo encontrara e que costumava usar para treinar e meditar.

Após terminar, encostou-se ao tronco que usava para treinar os seus arremessamentos de kunai para descansar. Assim que o fez, ouviu o som de arbustos se mexerem e ficou alerta.

“Quem está aí?” Perguntou ele se levantando.

Ninguém respondeu, mas o jovem assassino apercebeu-se que o intruso pisara um galho e arremessou um kunai na sua direção, kunai essa que foi rebatida por um outro projétil.

“Uma kunai artesanal?” Reparou Aki observando o dito objeto agora cravado no solo. “Volto a perguntar. Quem está aí?”

O Sarutobi recebeu com resposta mais três dessas kunais improvisadas arremessadas na sua direção. Conseguiu rebater duas, mas a última cortou-lhe de leve a perna esquerda. Percebendo que estava em desvantagem por não conseguir avistar o suposto inimigo, decidiu recuar para dentro da floresta e tentar um ataque furtivo. Porém, o inimigo parecia estar um passo à sua frente, não importa que direção ele tomasse, aquelas kunais metiam-se sempre no seu caminho.

Após uma breve reflexão, decidiu que devia encontrar um lugar onde pudesse limitar os movimentos do inimigo, foi então que avistou uma caverna. Entrou, preparando-se para armar uma emboscada, quando de repente, ao pisar uma pedra, foi apanhado por uma rede e ficou de cabeça para baixo.

“Uma armadilha?” Indagou o prodígio espantado. “Como fui cair num truque tão primitivo?”

“Te peguei.” Uma risadinha infantil se fez ouvir.

“Aparece.” Ordenou Aki mantendo a sua expressão pouco emocional

“Foi divertido brincar contigo.” Falou uma garotinha que aparentava ter a mesma idade dele, entrando na caverna.

“O que pretendes?” Interrogou Aki, mesmo estando naquela posição.

“Nossa, mesmo sendo tão novo, falas como um adulto.” Reparou a garota indo para perto do seu prisioneiro, as suas faces estavam frente a frente. “Hum… Tens os olhos de um assassino.”

“É isso que sou.” Falou calmamente, cortando a rede com as suas kunais e aproveitando a proximidade para tentar mata-la, mas a garota conseguiu afastar-se a tempo e arremessar algo.

“Parece que temos um mau perdedor.” Comentou a garota sorrindo. “O meu nome é Minori. Qual é o teu?”

“Sarutobi Aki.” Respondeu ele empunhando duas kunais e partindo para o ataque.

“És muito precipitado, Aki-chi.” Disse ela já atrás dele.

“O quê? Não me consigo mexer direito.” Pensou o jovem assassino reparando depois em algumas agulhas presas ao seu corpo. “Ela restringiu os meus movimentos atingindo pontos de pressão?”

“A brincadeira acabou.” Falou Minori alegremente dado um peteleco na testa do ninja.

“Para que foi isso?” Indagou Aki irritado. “Já me consigo mover…”

“Agora sim, estás agindo como uma criança da tua idade.”

“Quem és tu?”

“Sou apenas uma garota da montanha.” Respondeu ela.

“Pareces ser muito habilidosa para uma simples garota da montanha.” Comentou Aki suspeitando.

“Bem, sei que aqui perto há uma escola que está treinando ninjas e eu costumo observá-los, então comecei também a desenvolver o meu próprio ninjútsu baseando-me no que via”

“Estas técnicas que ela demonstrou são demasiado boas para serem meras imitações, para ela conseguir fazer coisas deste nível sem um instrutor… Será que ela é como eu?” Pensou Aki concentrado nos seus pensamentos.

“Por falar nisso, nunca te vi por lá.” Comentou Minori com o rosto muito próximo ao do ninja roxeado, surpreendendo-o.

“Eu não estou no mesmo nível que aqueles insetos insignificantes que mal sabem pegar numa kunai.” Respondeu Aki afastando-se surpreso e depois assumindo uma expressão fria. “Por isso tenho o meu próprio sensei particular.”

“Deve ser difícil fazer amigos assim.” Disse Minori pensativa.

Aquelas palavras atingiram em cheio no jovem assassino.

“N-não p-preciso de amigos.” Respondeu ele cruzando os braços e virando-se de costas para disfarçar o constrangimento.

“E de uma parceira de treino?” Perguntou ela.

“Eh?”

“Tu não és nada mau, podíamos treinar juntos.” Propôs Minori alegremente.

“Bem, mais experiência não me faria mal.” Respondeu Aki. “Tudo bem, dou-te permissão para treinares comigo.”

“Na verdade estava-te oferecendo a minha companhia, pois tive pena do quão solitário és.”

“Não sou solitário!” Reclamou o jovem Sarutobi.

–----------------------------------------(Flashback Off)--------------------------------------------

“Ele realmente era uma criança muito solitária.” Comentou Sougo.

“Não era nada, seu maldito!” Reclamou Aki furioso.

“Mas realmente mudaste muito, Aki-chi.” Afirmou Minori depois de ter rido da reação do seu amigo. “Agora tens um olhar bem mais gentil. Então quem são os teus novos amigos?”

“Esta garota extremamente linda e fofa é a Kagura-chan, o amor da minha vida.” Explicou o Sarutobi. “O outro é apenas um estorvo.”

Então um tiro de bazuca passou poucos centímetros acima da cabeça de Aki, atingindo um muro.

“Foi um acidente, a minha mão escorregou.” Falou Sougo numa posição de tiro e ainda apontando para a cabeça do assassino.

“Acidente uma ova! Tentaste matar-me agora mesmo, não foi?” Gritou Aki irritado.

“Talvez.” Respondeu o sádico com a sua típica expressão despreocupada.

“Nem vais negar, seu cretino?!” Reclamou Aki furioso.

Então os dois começaram mais uma vez a brigar, enquanto as garotas só observavam.

“Estou feliz pelo Aki-chi ter feito amigos tão próximos.” Comentou Minori animadamente.

“É.” Concordou Kagura com um olhar de peixe morto enquanto mascava sukonbu.

“Agora me lembrei!” Falou Aki parando a meio da briga. “Prometi à Soyo-chan visitá-la hoje.”

“Mais uma amiga tua?” Perguntou Minori curiosa. “Também a quero conhecer.”

“Nós também vamos.” Decidiu Kagura.

“Eh? Por quê?” Indagou Sougo preguiçosamente. “Se quiseres, vai tu, eu vou tirar o meu cochilo que já está na hora.”

“Eu disse que vamos.” Falou Kagura irritada, arrastando o capitão da 1ª divisão do Shinsengumi consigo, e o mesmo também não mostrava grandes sinais resistência.

_______________________________x_______________________________

Mais tarde, o quarteto encontrava-se frente ao castelo.

“Aki-chi… Isto é um castelo, não é?” Indagou Minori surpreendida e com Hoshi em cima da sua cabeça.

“Sim.”

“E não é um castelo qualquer… É o castelo de Edo, não é?” Questionou Minori ainda no mesmo estado.

“Sim.”

“Aki-chi! Quem é essa tua amiga?” Perguntou a kunoichi das montanhas abanando agitadamente o seu amigo.

“Abram passo, deixem a Hime-sama passar!” Ouviu-se no interior no castelo e então os portões se abriram, revelando um corredor de guardas e no final deste, Soyo-hime os esperando.

“Hime…?” Murmurou Minori.

“Aki-kun, Kagura-chan! Que bom que vieram!” Gritou Soyo correndo em direção a eles.

“Soyo-chan!” Respondeu Kagura animada e as duas se cumprimentaram como sempre faziam.

“Espera, fizeste amizade com a princesa, Aki-chi?!” Exclamou Minori surpreendida voltando a abanar o ninja, fazendo com que o mesmo ficasse desnorteado.

“Kagura-chan, quem é ela?” Sussurrou a princesa.

“Uma mulher do passado do macaco.” Respondeu Kagura.

“Eh?” Indagou Soyo paralisando.

_______________________________x_______________________________

“Então foi assim que vocês se conheceram, ainda bem que ajudaste o Aki-kun.” Falou Soyo-Hime já recuperada do choque, num dos quartos do castelo.

“A vossa história também é surpreendente, quem diria que o moleque que só sabia matar se tornou um guarda-costas.” Comentou Minori alegremente.

“Elas estão se dando melhor do que esperava.” Comentou Kagura.

“Isso não é bom?” Questionou Sougo deitado já com a sua máscara de dormir.

“Vens cá muitas vezes, Aki-chi?” Perguntou Minori curiosa.

“De vez em quando, é um dos poucos lugares em que consigo relaxar.” Respondeu o assassino bebendo um pouco de chá, enquanto emitia uma aura de paz de tranquilidade.

“Isso parece ser chato.” Comentou Minori levantando-se e pegando na mão do ninja, levando-o com ela. “Mostra-me o resto do castelo!”

“Calma, Minori!” Falou Aki enquanto era arrastado.

“Ei, Soyo-chan, vais deixar isto passar, sem fazer nada?” Perguntou Kagura assim que os dois saíram.

“Do que estás falando, Kagura-chan?”

“Que estás perdendo terreno para ela!” Respondeu Kagura imponente. “Se não fizeres nada, vai acabar por perder o macaco.”

“Não estarás exagerando um pouco, Kagura-chan?” Perguntou Soyo com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Só de olhar para ela fico irritada.” Revelou a jovem Yato.

“Kagura-chan… Será que ela…” Pensou Soyo receosa.

“Ela tem a nossa idade e mesmo assim tem peitos grandes!” Gritou Kagura furiosa.

“É por isso que não gostas dela?!” Indagou a princesa surpreendida.

“Acredita em mim, Soyo-chan, se não agires agora, ela vai acabar por tirar o macaco de ti.”

“Desde quando é que és apta para dar conselhos amorosos?” Inquiriu Sougo levantando a sua máscara.

“A minha Mami sempre me disse que vadias são para ser eliminadas e que os homens que se deixam cair nos encantos safados delas são piores que lixo.” Explicou Kagura orgulhosamente.

“Há vezes em que me pergunto que tipo de pessoa foi a mãe da Kagura-chan.” Pensou Soyo com uma gota de suor atrás da cabeça.

“Bem, Hime-sama, faça o que quiser.” Falou Sougo voltando a por a máscara. “Mas há uma coisa que esta pirralha tem razão, se você não avançar, pode acabar perdendo-o.”

“Okita-san…” Murmurou Soyo duvidosa, mas depois mostrando uma face decidida. “Sim, tenho de começar a ser mais assertiva.”

_______________________________x_______________________________

Mais tarde, no pátio do castelo, Aki e Minori descansavam.

“Este lugar é mesmo enorme.” Comentou Minori olhando para o céu.

“Sim, mas não precisavas-me arrastar por todo ele.” Reclamou o ninja.

“Realmente mudaste muito, Aki-chi.” Falou Minori com um leve riso. “Agora pareces mais alguém da tua idade, só que mais idiota.”

“Era mesmo preciso a última parte?” Voltou a reclamar Aki. “Mas também reparei que mudei, deve ter sido o meu grande amor pela Kagura-chan e a amizade que fiz com a Soyo-chan!”

“E aquele cara da Shinsengumi?”

“Quero que ele sofra e se humilhe ao máximo!” Respondeu Aki com os olhos em chamas.

“Vocês dois realmente parecem ser grandes amigos.” Riu Minori.

“Eu nunca seria amigo daquele cretino!” Afirmou o jovem Sarutobi decidido.

“Oh…” Murmurou Minori apercebendo-se de algo. “Aki-chi, podes trazer-me um pouco daquele chá? Apetece-me prová-lo.”

“Ok.” Respondeu ele estranhando o pedido e então desaparecendo para prepará-lo.

“Hime-sama… Alguém como você não devia espionar os outros.” Advertiu a kunoichi olhando para trás, entregando a localização onde a princesa estava escondida.

“E-eu não estava espionando.” Respondeu ela saindo detrás da esquina. “Estava apenas procurando por plantas carnívoras comedoras de pessoas.”

“Você não consegue arranjar uma desculpa melhor?” Perguntou Minori com uma gota de suor atrás da cabeça. “Por quê plantas carnívoras comedoras de pessoas?”

“Esqueça o assunto, por favor.” Pediu Soyo constrangida, mas com um olhar decidido. “Minori-san… Qual é a sua relação com o Aki-kun? Vocês tiverem alguma relação amorosa?”

“Hum… Então ele não te falou sobre isso.” Supôs a kunoichi desviando o olhar e ficando levemente corada. “É um pouco constrangedor ter de ser eu a dizer.”

“Não pode ser!” Pensou Soyo ficando chocada. “Essa reação… Então eles têm mesmo esse tipo de relação.”

“Bem… entre mim e o Aki-chi não há nada disso.” Respondeu ela voltando a olhar para a princesa.

“É óbvio que há algo entre vocês, essa reação é a prova!” Acusou Soyo com tanta vergonha e constrangimento que já nem sabia o que dizia.

“É impossível haver algo entre nós, pois… pois… eu… jogo noutro time.” Revelou Minori meio corada.

“Eh?” Indagou Soyo-hime paralisando com o choque da notícia. “Como assim?”

“Eu sou uma garota que gosta de garotas.” Esclareceu a morena com as mãos em cada lado do seu rosto. “Por isso não podia haver nada entre mim e o Aki-chi. Apesar de em certos aspetos ele se parecer mais com uma garota. Também já o vesti como uma, quando eramos pequenos, ele ficou bem fofo.”

Soyo-hime ficou uns momentos parada em silêncio, enquanto tentava processar aquela informação.

“O-o A-Aki-kun sa-sabe disso?” Perguntou ela completamente envergonhada por tudo o que tinha dito e achado.

“Sim, claro.” Respondeu Minori normalmente. “Hime-sama, por acaso você gosta do Aki-chi?”

“O-o-o-o-o-o-o q-que leva você a pensar nisso?” Perguntou a princesa agitada e corada.

“Oh, então gostas mesmo.” Percebeu a kunoichi com um sorriso matreiro, aproximando-se da princesa e sussurrando ao seu ouvido. “Tenho a certeza de que ele gostaria de uma garota fofa como você.”

“O que você quis dizer com isso?” Perguntou Soyo vermelha que nem um tomate.

“Vejam só as horas, parece que tenho de sair. Tenho um compromisso.” Despediu-se Minori indo-se embora como um ninja.

“Para onde foi a Minori?” Perguntou Aki finalmente chegando com o chá.

“Bem, ela teve de se ir embora.” Respondeu a princesa ainda meio corada.

“Entendo. Então queres tomar o chá comigo, Soyo-chan?” Convidou o jovem assassino se sentando e começando a beber o seu chá.

“Claro.” Respondeu Soyo sorrindo e juntando-se a ele.

_______________________________x_______________________________

“Enquanto isso, no portão do palácio, Minori saia alegremente com Hoshi em cima da sua cabeça, até que a sua passagem foi bloqueada por uma espada.

“Ora, ora. Hoje estou encontrando um monte de gente conhecida.” Comentou ela ao ver que a dona da espada era Nobume. “Há quanto tempo Mukuro-chan.”

“O que uma agente da Naraku faz aqui?” Perguntou a vice-comandante da Mimawarigumi com uma expressão fria.

“Calma, apenas fui transferida para Edo.” Respondeu ela levantando os braços, mas ainda com uma expressão de brincadeira. “Ainda não sei a razão, foi o Oboro-senpai que me convocou.”

“Entendido.” Respondeu ela arrumando a espada. “Porém alguém como tu não devia estar num lugar como este.”

“Continuas uma gracinha, Mukuro-chan.” Comentou Minori saltando para trás e mostrando a língua para a azulada. “Mas eu ando por onde quiser.”

E com isto foi-se embora, sem deixar rasto.

“O que o Oboro estará planejando?” Murmurou Nobume olhando friamente na direção em que Minori desaparecera.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado
Afora tenho algo difícil de vos propor, é o seguinte: Para que não hajam tantas pausas e para que eu me possa focar no desenvolvimento da minha original fic (que eu ficaria muito feliz se também a lessem e comentassem lá) o que acham de esta fic passar a ser mensal? Tudo bem com isso? Espero que entendam.
Fui muito bom voltar a escrever para vocês, até à próxima!