But You Think It Is escrita por Opinition


Capítulo 35
Capítulo 35


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/409966/chapter/35

Albus Potter tentava buscar paz n’A Toca de seus avôs, mas isso era uma missão impossível quando é feriado de natal.

O tempo em Hogwarts tinha passado bastante rápido depois dos acontecimentos, e sinceramente ele estava feliz com isso, com um inicio de aulas tão perturbada que ele teve não poderia estar mais do que satisfeito. E é claro, a estranha paz que rondou a família dele. Embora alguns nem tenham capacidade de olhar um para outro, ninguém foi perturbado a ponto de virar um escândalo.

Albus decidiu ficar sentando em uma cadeira de balanço que tinha na área d’A Toca. Era melhor para observar o seu tio George e alguns de seus primos ao redor dele rindo animadamente da nova invenção.

Estava um pouco triste, seu namorado estava em uma viagem em família, estava morto de saudades dele, mas felizmente o mesmo sempre mandava mensagens para ele contando as aventuras por qual passava.

–Albus, chegou uma carta para você- Harry apareceu ao lado dele com uma das mãos com a carta no qual ele esticava o braço para Albus pega-la, e na outra uma xícara que continha café bastante forte.

–Obrigado, pai- Pegou a carta e guardou no bolso. Não gostava de lê-las em públicos, os seus familiares tinham mania de envergonha-lo com isso.

–Não vai se juntar com seus primos?- perguntou seu pai se escorando na parede que havia atrás.

–Não estou com vontade de socializar.

–E desde quando você tem?- Seu pai indagou bebericando café e Albus arqueou a sobrancelha.

–Só tenho vontade de fazer isso com pessoas que eu gosto.

–Não gosta dos seus primos?

Albus preferiu não responder a essa pergunta e ele sabia em que rumo essa conversa chegaria.

–Quando eu e seus tios éramos mais jovens e estávamos tendo uma família, nos pensávamos que todos os nossos filhos seriam melhores amigos, que sempre contariam um com outro, que seriam inseparáveis. E hoje vejo poucos sendo melhores amigos, uns querendo ver os outros se ferrando e consigo enxerga tanto amor como ódio entra vocês. James e Rose nunca foram bons amigos, mas nunca vi duas pessoas querendo ver tanto outra pessoa sofrendo.

–Nem as melhores famílias podem ser perfeita. Acho que o senhor se iludiu demais.

–Eu tenho certeza disso- Harry suspirou.

–Vocês tinham uma guerra, isso fez com que valorizassem mais uns aos outros, entretanto nem eu, meus irmãos e meus primos estão. E sinceramente acho que o senhor deveria se sentir satisfeito comigo e com meus primos só por nós termos crescido juntos. Talvez a gente seja até melhor que vocês.

–Por que acha isso?- Perguntou Harry.

–Vocês falam tanto de união familiar, mas todos os nossos tios e mamãe são irmãos. Não me lembro de conhecer um primo deles, somente um seu que você nem gosta tanto. Ninguém faz questão de lembrar-se da nossa tia avó. Diferentemente de vocês crescemos com os nossos tios e primos, algo que somente você fez e não foi uma experiência muito boa. Pedir para que todos nos sejamos adolescentes felizes e saltitantes e melhores amigos é querer demais da gente, é como querer que você gostasse de viver com os Dursley. As únicas pessoas que eu no futuro que eu acho que ainda manterei contanto será com os meus irmãos, Roxanne e um pouco com a Rose. Não me vejo com os outros. Desculpa acabar com seus sonhos.

–Isso foi um grande discurso- Riu Harry- E você está desculpado, mesmo que a culpa não seja sua. Apenas peço que não fale isso para perto dos seus avôs e tios.

–Sou um sonserino pai, mas não um grande maluco suicida- Albus respondeu sorrindo.

–Falando em sonserino, Scorpius irá vir para cá quando?

–Quando ele não aguentar mais os avôs dele.

–E será mais ou menos quando?

–Talvez hoje à tarde ou amanhã de manhã.

–Fico feliz de saber que a nossa família na sua visão pode ser melhor que a do Malfoy.

–Verdade- Riu Albus- Scorpius acha que eu sou um maluco ingrato por ainda reclamar da minha. Ele diz que quando for maior de idade irá sair de casa imediatamente e delicadamente entrar na nossa família sem que ninguém perceba.

–Eu percebi isso desde que ele tinha 13 anos de idade, acho que acabei com os planos dele. Para ser sincero ninguém vê seu quarto como o quarto e Albus e sim como quarto do Albus e Scorpius.

–E isso te deixa desconfortável?- Perguntou Albus. Ele sinceramente não se importava com Scorpius querer entrar na família dele, na verdade achava que merecia mais do que ele próprio e queria que ele tivesse uma vida melhor do que ainda continuar mesmo adultos com os avôs idiotas e pais que não se importam com a presença dele.

–Isso me deixa animado por pelo menos alguém pensar que a nossa família é feliz e perfeita depois do seu discurso bastante cruel e verdadeiro.

Os dois riram e Harry desencostou da porta.

–Na verdade eu não vim só aqui para lhe dar a carta, gostaria de saber se você viu o seu irmão.

–Não o vi, mas deve está em algum quarto conversando com Teddy ou Roxanne.

–Obrigado. Agora irei voltar lá para dentro conversa com seus tios sobre nossas aventuras e reclamar como os nossos filhos são ingratos- Sorriu Harry que antes de ir bagunçou o cabelo de Albus.

****

Hugo Weasley estava na casa da arvore no qual seus pais e tios construíram para ele e seus primos quando pequeno. Estava trançando o cabelo de Lily, algo que aprendeu após conviver com duas mulheres em casa em que fazer um cafuné ou qual quer coisa relacionada a cabelo as faziam se sentirem melhores.

Estavam esperando Fred II que estava planejando roubar algumas das criações de seu pai para mais tarde azucrinar a vida de seus familiares, ele estava acompanhado de Lucas, era primeira vez que o menino vinha passa as férias com a família Weasley.

–Acha que a tia Angelina põe o tio Jorge de castigo?- Perguntou Lily.

–Sinceramente eu acho que sim. Mas acho que ele gosta de ver ela vermelha de raiva. Se você observar bem ele fica sorrindo enquanto ela grita com ele.

–Eu não gostaria que a pessoa que eu gosto ficasse gritando comigo.

–Estamos falando do tio Jorge, normalidade e ele não é algo que combina- Lily riu.

–Digo o mesmo sobre você. Hugo e normalidade realmente não são algo que combina. Falando da sua anormalidade você quer sair de Hogwarts? –Indagou Lily de repente ficando séria.

Isso era é um assunto que ninguém tocava além de sua mãe, Hermione. Tinha recebido uma carta de uma escola especializada em poções, dizia que gostaria receber Hugo após o terceiro ano.

Essa carta trouxe uma situação um pouco desconfortável nos relacionamentos de Hugo, seus amigos ficavam um pouco mais receosos quanto a ele querendo fazer tudo parecer perfeito para não ter motivo de querer mudar de escola; sua mãe estava muito orgulhosa e dizia que a escolha é dele; seu pai estava feliz, mas dizia que preferia que fosse uma escola de quadribol e não de uma escola onde se concentrava os ratos da biblioteca (esse comentário fez com que rendessem um belo soco vindo de Hermione); Rose dizia estar feliz e o resto da família tinha varias opiniões diferentes, desde as positivas sobre a escola como negativa.

–Pretendia falar sobre isso quando o Fred e o Lucas chegassem.

–Eu não me importo com a chegada deles, tio Jorge implantou uma instalação nova para proteger os produtos dele, por isso eles vão demorar, eu não estou com paciência para você ficar enrolando em responder a minha pergunta!- Exclamou Lily virando para Hugo sem deixar que o garoto terminasse de fazer a trança.

–Lily...

–Nada de enrolação! Eu juro que se você não me contar agora eu...

–Eu vou te falar!- Hugou cortou a sua prima- Não precisa apelar para manipulação. Eu vou aceitar ir.

–Você vai me deixar?- Murmurou Lily quase para cair em lagrimas com a confirmação que ela não queria.

–É claro que não. Eu vou terminar o meu sétimo ano em Hogwarts depois irei para a escola especializada em poções.

–Seu idiota!- Lily deu um murro nele, mas Hugo colocou o braço em cima da cabeça se protegendo.

–Hey! O que foi isso?- Perguntou Hugo confuso.

–Eu achei que você iria agora seu imbecil! Graças a Merlim que você tem cabeça- Lily abraçou Hugo quase sufocando o garoto.

–Vocês são nojentos nessa agarração toda- Comentou Lucas fazendo careta e largando em uma mesa alguns produtos.

–Lucas! Temos ótimas notícias!- Lily soltou Hugo deixando-o respirar.

–Por favor, não me diga que estão namorando.

–Pelas calças de Merlim! Eu estou rodeada de idiotas! É claro que não! Mas você só saberá da noticia quando Fred II estiver aqui. Onde ele está?

–Lá embaixo, eu subi apenas para pedir ajudar de vocês para trazer alguns produtos aqui em cima- Explicou Lucas- Vamos?

Hugo e Lily concordaram e desceram para ajudar o Fred II e contar a ótima novidade, o que rendeu em fogos artifícios em pleno dia e um bando de grifinórios gritando de felicidade.

****

Roxanne estava com sua mãe, Rose e suas tias na sala conversando. Pediu licença para sair da conversa e foi até a parte de cima d’A Toca. Bateu na porta que era o quarto antigo de Gina Potter, e somente quando veio um resmungo vindo do quarto que ela decidiu adentrar.

James estava se arrumando. Sorriu quando viu Roxanne e a abraçou, depois que soltou ela voltou a ajeitar o cabelo.

–O nome dela é Jane, trabalha em uma loja de animais. Eu pretendo surpreendê-la aparecendo durante o expediente dela.

–Como sabe onde ela trabalha?- Perguntou indo sentar em uma cama.

–Ontem quando estava bêbada me contou o nome do lugar onde trabalha.

–O mesmo esquema de sempre?

–Na verdade não- Sorriu James- Por mais inacreditável que pareça eu contei para os meus pais

Roxanne ficou de boca aberta. Toda vez que eles ficavam de férias James sempre saía escondido para encontrar com alguma menina, Roxanne sempre cobria ele. Nunca tinham sido pego, sempre acreditavam na mentira que James contava e na confirmação de Roxanne.

–Seu pai descobriu?- Não via outro motivo para James ter contando a verdade.

–Não, eu mesmo contei. Prometi ao meu pai que tentaria ser mais sincero com ele. Ele está um pouco chateado por eu largar a família, mas não contestou apenas pediu para que eu não demorasse muito.

–Estou orgulhosa de você, James.

–Obrigado, Anne. Agora se me der licença irei encontrar com uma linda garota- Ele fez uma reverência.

–Gosta dela?

–Não. Cansei de apaixonar, e olha que só foi uma vez!- Riu James e logo depois foi embora.

Realmente algumas pessoas nunca mudam. Roxanne achava difícil James se apaixonar verdadeiramente por uma mulher, mas não impossível.

Sua família será sempre meio estranha isso não vai mudar. Alguns componentes sempre irão se odiar, isso é até um pouco normal. Muitos quando cresceram nunca mais se irão se ver, é triste, mas é a verdade. Alguns vão se encontrar até na velhice. Uns vai ter uma grande sucesso no futuro, outros pode ser que não. Uns podem ter uma grande família ou viver com um grande amor da sua vida, outros não nasceram para isso e viverão em uma solidão boa ou infelizmente ruim.

Família é algo complicado. Tem pessoas que tem, mas fingir não ter; tem gente que tem duas famílias; há pessoas que ama ter e outras não; algumas pessoas querem ter família, mas não consegue; há outras que tem, mas não merecem; e tem gente que não tem ou perdeu a família; existem famílias de sangue e outras não; tem famílias que as pessoas se odeiam ou se amam. Existe vários tipos.

A família Potter/ Weasley não é perfeita como todos pensam. Por se prestigiada e ter um grande nome na sociedade bruxa as pessoas só vêm eles como pessoas felizes que estão sempre de bem com o a vida, mas esquecem que por mais importante que sejam são pessoas normais com problemas normais.

Com esse pensamento em mente, Roxanne viu seu primo acenar para ela antes de sair do quarto. Ela deitou na cama e fechou os olhos e desejou que ninguém reparece na falta da presença dela.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá pessoas que acompanha essa história! Estão com ódio da demora? Desculpa pela demora (novamente). Dessa vez foi por três motivos; O primeiro meu computador deu problema e até colocar no seu conserto demorou, o segundo que como a minha família estava passando por uma crise financeira minha mãe decidiu cancelar a internet então para postar esse capítulo foi demorado devido a isso, o terceiro a escola filha da puta como sempre.

Eu estou tão feliz e ao mesmo tempo triste por finalizar essa história. Eu carrego ela comigo já fez três anos. E como um filho que eu sei que cresceu e tenho que dar tirar ele da minha guarda T_T.

Devo dizer que essa história não foi para rumo do roteiro inicial. E mesmo mudando muitas coisas acho que gostei dessa desviada do que manter o que eu tinha mantido na minha cabeça inicialmente.

Quero agradecer todos por lerem essa minha história. Por terem muita paciência (ou não), por sempre comentar (ou ser um leitor fantasma) e acho que só pelo fato de ler isso já me deixa muita grata.

Eu sei que é meio bobo, mas para mim é tão difícil finalizar uma história que passei tanto tempo.

Eu quero me desculpa por as vezes me desviar do sentido da história, mesmo eu relendo eu as vezes cometo alguns erros, e também pela minha ortografia, português não é meu forte, eu infelizmente sou péssima nessa matéria e tento sempre melhorar tanto para ajudar a minha pessoa como para não fazer feio para vocês (o que não deu muito certo).

Obrigada mais uma vez por tudo. Eu espero que vocês sempre fiquem bem. E que tenham uma boa semana :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "But You Think It Is" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.