70x7 escrita por Daniella Rocha
Notas iniciais do capítulo
Não aguentei e postei logo kkk'
Estou feliz por vocês estarem gostando da história :) Espero que ela continue agradando!
BOA LEITURA xD
Pepper olhava através da janela do taxi a empresa se aproximando e sua tensão apenas crescia, mas ela fechou os olhos e entregou seu dia a única pessoa que queria o melhor para ela, então independente do que acontecesse dentro daquele prédio, naquela segunda-feira nublada de novembro, seria para o melhor dela, pois se ela conseguisse o emprego amém, se não conseguisse amém também, porque ela sabia que caso a segunda opção ocorresse era por que Deus havia preparado para ela algo melhor.
Aquele fim de semana havia sido um pouco estressante para ela, pois com toda a zona que seu apartamento estava por causa da mudança ela ainda não havia tido tempo para matricular Rachel na escola e deixá-la com algum vizinho estava fora de cogitação, pois ela ainda não conhecia ninguém ali para confiar à coisa mais preciosa que Deus havia lhe dado e deixar ela sozinha era outra possibilidade furada, principalmente depois de descobrir que assim que elas chegaram à Nova York um homem a havia salvado de um atropelamento, então vai saber o que era capaz de acontecer com Rachel se ela ficasse sozinha. Ela preferia nem imaginar, por esses motivos ela teve que levá-la junto consigo a entrevista de emprego nas Indústrias Stark.
— É ali mamãe? — Rachel perguntou apontando para o alto prédio escrito em letras berrantes “Stark”.
— É Rach. — Ela suspirou, pois aquele sobrenome a fazia se lembrar de seu ex-melhor amigo, o bem humorado e sarcástico Tony, o pirralho que morava na rua atrás de sua antiga casa em Luisiana.
Depois que a família Stark se mudara ela nunca mais tivera noticias deles, nem ela e nem seus pais, eles nem sabiam para onde eles tinham se mudado.
— Eu posso entrar? — Rachel perguntou no momento em que elas saíram do taxi e agora estavam em frente ao prédio, olhando para cima.
— Você deve entrar, mas é pra você ficar perto de mim. — Pepper puxou a cabeça de sua filha para perto de sua barriga, a apertando ali com toda a sua força.
— Ai, mãe! — Ela reclamou puxando o “e”. — Eu não quero voltar a ser uma sementinha e morar na sua barriga, eu ‘to feliz aqui. — Disse se afastando de sua mãe que riu e que a pegou no colo.
— É, eu também estou feliz de você não mora mais na minha barriga, você me fazia engordar de uma maneira que eu prefiro não me lembrar. — Sua adolescência não havia sido fácil depois que descobrira que estava grávida, pois as pessoas de sua escola a olhavam de uma forma que a fazia voltar para casa todos os dias chorando, mas cada lágrima valera à pena quando ela deu a luz e pegou Rachel nos braços pela primeira vez.
As duas estavam na sala de espera, Pepper usava uma calça social preta, uma camisa a regata branca e o conjunto da calça social, que era um casaquinho, por cima da camisa, ela calçava um salto pequeno preto e o cabelo longo e louro estava em um rabo de cavalo. Rachel sentada ao seu lado estava com uma meia calça de pano cinza com desenhos em branco, uma bota preta, um vestido até o joelho rosa com prata e um cinto branco e por cima um sobretudo preto com detalhes em rosa, seu cabelo estava solto, mas com uma tiara em forma de laço e em suas mãos ela tinha um urso de pelúcia lilás e roxo, cujo nome era Jesus.
— Senhorita Potts. — O nome de Pepper foi chamado e ela se levantou, deixando ao lado de Rachel seu sobretudo cinza.
— Fica ai e não se mexe. — Ordenou enquanto recolhia sua bolsa e depositava um beijo no alto da cabeça da filha.
— Posso piscar? — Perguntou com os olhos arregalados e Pepper riu.
— Você pode piscar e respirar, você só não pode sair daí, tudo bem? — Rachel assentiu e Pepper caminhou até a sala em que a mulher que a chamou lhe mostrou.
Rachel ficou sentada na cadeira com o urso no colo e balançando as pernas no ar, mas de repente sua garganta ficou seca e ela notou que ao lado do elevador tinha um filtro em forma de, segundo ela, “garrafa gigante de água azul”. Ela pulou da cadeira e caminhou até lá com seu urso, enquanto ela esticava o braço para pegar um copo descartável seu urso caiu ao chão e no momento em que ela ia o pegar alguém o chutou sem querer e ele foi parar no elevador que havia aberto as portas naquele mesmo instante, sem pensar duas vezes Rachel seguiu seu urso e o pegou, mas no momento em que ela se virou para voltar a sua missão “Pegue o corpo descartável” ela se deparou com as portas do elevador fechadas, ela arregalou os olhos e engoliu em seco.
— Opa!
A voz dela chamou a atenção de um dos homens que estava do lado oposto do dela e ele olhou para ela surpreso.
— Rachel? — A mesma olhou pra cima e seu coraçãozinho acelerou de contentamento.
— Anthony. — Ela passou entre as pessoas que estavam entre eles e depois ela abraçou a perna dele. — Que alegria te encontrar! Você pode me ajudar, por favor?
— Mas o que você está fazendo aqui? Onde ‘ta sua mãe? — Ele perguntou com uma sobrancelha arqueada, ele estava a ponto de acreditar que aquela garotinha o estava seguindo.
— Ela pediu pra eu ficar quietinha, mas eu tava com sede e fui pegar água, ai o Jesus caiu no chão e alguém o chutou para cá e eu vim atrás dele, mas ai essas portas bobonas se fecharam sem eu pedir e agora eu não consigo voltar para onde eu tava. — Fez beicinho e os olhos dela se encheram de água. O rosto dela partiu o coração de Tony sem que ele percebesse.
— Calma, é só você me dizer onde você estava e eu te levo lá. — Tranqüilizou-a enquanto a pegava no colo.
— ‘ta bom. — Ela passou o braço ao redor do pescoço dele e algumas pessoas no elevador olharam para eles com interesse.
— E que história é essa de Jesus cair no chão e alguém ter chutado ele? — Na verdade todos que ouviram a explicação de Rachel ficaram curiosos em relação aquilo também.
— Meu urso se chama Jesus, se pessoas que conhecem outras e em menos de uma semana diz que as ama e coloca o nome delas até na carteira por que é que eu não vou colocar o nome do meu primeiro amor no meu ursinho? — A justificativa dela fez todos ali desviarem os olhares e refletirem que aquilo era verdade e por ser verdade é que eles não conseguiam olhar, mas na verdade eles desviaram os olhos de suas próprias vidas.
— Você tem razão. — Tony concluiu. Aquilo havia o pegado em cheio tanto quanto as outras pessoas, que naquele exato momento saíram do elevador.
— Bom dia senhor Stark. — As pessoas o cumprimentaram assim que iam saindo, até que restaram apenas os dois ali.
— Senhor Stark? Stark é o nome desse prédio. — Afirmou confiante.
— Ah! Você sabe ler. — Falou admirado e Rachel semicerrou os olhos.
— Eu vou fazer sete anos, não me subestime. — Empinou o queixo para o lado e Tony riu.
— Você está certa, esse é o nome do prédio. Eu sou o dono, quer dizer meu pai, mas futuramente eu serei. — Sorriu presunçoso e a porta do elevador abriu no andar que antecedia a cobertura, e ele saiu com ela no colo, mas logo ele a pós no chão.
— Que legal, então seu papai vai ser o chefe da minha mamãe quando ela passar na entrevista. — Sorriu animada.
— Ah! Então você estava na sala de espera, eu vou pedir para a minha secretaria te levar lá, tudo bem? — Ela assentiu e os dois caminharam em direção a sala dele, mas ao invés de encontrar sua secretaria lá ele encontrou um bilhete em sua mesa. — Mas o que é isso? — No momento em que ele pegou o bilhete a porta de sua sala abriu e Happy entrou por ela.
— É, você me pegou na curva. — Disse sorrindo e Tony riu.
— Percebi. Incrível como mesmo você andando tanto comigo por essa cidade você ainda não consegue pegar um atalho.
— Seu atalho é passar pelos sinais vermelhos e dirigir a cento e oitenta quando o permitido é sessenta?
— Agora você exagerou. — Os dois riram, mas logo Tony amassou o bilhete em suas mãos, após lê-lo.
— O que foi? — Happy perguntou.
— Minha secretaria se demitiu e ela é tão corajosa que ao invés de falar pessoalmente ela manda bilhetinho, mas tudo bem, é melhor assim, não estava mais querendo ver a cara da Karen e...
— Crystal. — Happy o corrigiu. — Como é possível você não se lembrar do nome dela depois de vocês terem, tantas vezes, tran...
— Rachel! — Tony o interrompeu, olhando o feio e Rachel que estava em um canto da sala, vendo os livros na estante surgiu e Happy se calou rapidamente. — Esse é Happy meu motorista e amigo. Happy essa é Rachel.
— Oi! — Happy a cumprimentou. — Você é a nova secretária do Tony? É mais bonita do que a anterior. — Rachel riu e Tony sorriu.
— Não, mas talvez minha mãe seja. — Disse contente.
— Falando nisso, Happy leve a senhorita Rachel até a sala de espera no andar do Richard e fique com ela até que a mãe dela volte. Eu tenho que ir falar com meu pai sobre — ele levantou o bilhete amassado no ar — isso.
— Tudo bem. — Happy assentiu. — Vamos? — Rachel assentiu e com a mão livre ela segurou a mão estendida dele.
— Tchau Anthony. — Ela sorriu para Tony que acenou para ela.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Lá para o final do 9 ou definitivamente no 10 vai ter a cena tão esperada kkkk' Talvez hj a noite eu poste o nove ou amanha mesmo, ok?
Espero que tenham gostado!
Beijooos e fiquem com Deus ;**