Ele move-se rapidamente pela floresta indo em direção ao leste, eu o sigo cautelosamente evitado causar qualquer barulho que denuncie que estou perseguindo-o, ele corre, desviando-se das árvores facilmente, sua velocidade e precisão contrariam sua aparência magra, pálida e com pequenos tufos de rasos cabelos brancos.

Já o persigo a algum tempo juntando informações, ao que me parece, ele é um duende solitário, ele ainda não percebeu minha presença, isso é bom, não foi fácil rastreá-lo, ele movimenta-se rápido, dormi pouco e enterra seus dejetos e os restos de suas presas que até agora foram só animais da florestas, agora que o encontrei não posso deixar-lo fugir.

Ele atravessa alguns arbustos, e eu escalo uma árvore e me locomovo pelos galhos, não vejo movimento nos arbustos, mas isso não quer dizer que ele não esteja lá, paro em um galho que fica sobre os arbustos, o arbustos agitam-se, rapidamente aponto da lamina da minha katar na direção dos arbustos, me preparando para atacar e sinto a brisa subir, a mesma brisa que agitou os arbustos, relaxo e salto nos arbustos me escondendo lá, olho em direção ao leste a direção em que o duende se deslocava, ele está lá parado olhando para baixo, para o fundo do penhasco então, ele pula.

Corro rapidamente para o beira do penhasco, e vejo-o cair em um lago onde desaba uma cachoeira e o penhasco não é nada mais que uma queda d'água, "Idiota, como pude pensar que ele ia cometer suicídio.", mergulhado no lado ele desliza por debaixo da água e trás em sua boca um peixe ainda vivo se debatendo em suas mandíbulas, ele coloca uma mão em cada extremidade do peixe e arranca sua carne em uma mordida, o sangue do animal escorre pelos lábios da criatura e o sangue ainda escorre do próprio animal semi-morto.

- Que morte terrível, ver parte de você sendo arrancada e comida enquanto você assistir e morrer lentamente.

Começo a dar a volta na cachoeira descendo-a rapidamente, "Não posso deixar escapa-lo" penso, enquanto corre tento manter contato visual, mas logo isso e impedido pelas folhagem das árvores, começo a me guiar pelo som da cachoeira, quando percebo que estar bem perto, começo a usar as árvores e arbustos para me esconder, olho para a clareira que cerca a cachoeira.

Ele está de pé, olhando para o topo da cachoeira como si estiver-se procurando alguma coisa ou alguém, "Ele sabe que eu estou perseguindo-o, mas desdê quando é? Por que ele não tentou me despistar.", ele rapidamente se vira e joga o resto do peixe me minha direção, me esquivo da sobras, ele não se moveu ainda estar no mesmo local, parado me olhando como se estiver-se me avaliando.

- Bem que sentir o cheiro podrido de sua raça humano. - sua voz é fina e esganiçada, como a de todos os duendes.

- Fala aquele que tem como moradia um buraco no chão. - ele rapidamente olha para o oeste, e logo entendo o porque - Hm... então você vive para o oeste devo imaginar que la deve existir um buraco que você chama de casa, então você é o único? - Ele sorri.

- Você não vai conseguir nada de min humano, mas eu vou conseguir muito de você.

- Meu nome é Szan, duende - pronuncio a última palavra com escarnio, - Mas em que eu vou lhe ser útil duende?

- Você não quer saber o meu nome humano?

- Isso não tem nenhuma importância, já que logo você vai está morto.

- Não vou só lhe dizer como vai me ser útil, mas vou lhe mostra também - o duende avança rapidamente em minha direção, minha única ação e segura-lhe os braço e nós dois vamos de encontro ao chão, ele por cima de min. - Você será minha comida! - ele exclama, fazendo seu bafo podre bater em minha cara e tenta me morde, mas desvio mexendo minha cabeça para os dois lados.

Acerto meu joelho em sua barriga o fazendo afar, logo coloco meus pés em sua barriga e o chuto para trás o fazendo sair de cima de min e cair, levanto rapidamente ele também - Hora de levar isso, mas a serio. - levo minhas mãos a cintura e puxo minhas duas katar de laminas prateadas,ele vem em minha direção com os braços levantados pronto pra me segurarem, me movimento passando pela sua direita, depois de ultrapassa-lo em dois passos, ele para e seu braço cai só restando o ombro em seu lado direito, o sangue começa a espirar do ferimento caindo na cachoeira a tingindo de azul escuro, exponho minha lamina, suja com o seu sangue azul.

- Maldito ! - ele grita e corre em minha direção, eu me abaixo no momento em que ele chega em minha frente vou uma pernada para o lado esquerdo enfio a lateral da lamina ali vendo a lamina em câmera lenta corta a carne pálida da coxa do duende a cortando e logo ela está no osso, ela o atravessa facilmente e termina de sair pela costas da coxa.

- AAAA! - o duende grita, sua voz esganiçada e aguda machucam meus tímpanos, sua perna tomba no chão espirrando sangue, e seu coto esquerdo derrama muito sangue no chão fazendo uma poça azul escura.

- Não era você que iria me matar duende ? - falo com um tom de superioridade, inclinando minha cabeça para o lado fazendo meus cabelos loiros claros se movimentarem, o fito com meus olhos azuis esperando alguma resposta.

- É claro humano - ele esbraveja - Vou comer você vivo e deixa-lo ver eu comer-lo pedaço por pedaço - ele mostra seus dentes amarelos e pretos e rosna para min, ele avança pulando em um só pé em minha direção, eu rapidamente avanço e quando ele está de frente para min, me abaixo e começo a corta-lo de baixo para cima, dois cortes, um na barriga em horizontal e outro também na horizontal em seu pescoço.

As duas partes de seu tronco caem ao chão e sua cabeça bola por ele, o sangue dele espirra e colore o chão com uma cor azul escura, suas tripas e outros órgãos estão espalhados pelo chão fazendo dali um cenário estranho e macabro.

- Você fala demais e não cumpre nada. - ando até sua cabeça, seus olhos estão arregalados fitando o nada, eu chuto a sua cabeça para cima, e uma flecha a atravessa bem entre os olhos, logo uma garota de capa cinza sai da floresta, ela levanta o capuz e olha para os restos do duende em seguida olha para min, eu a reconheço de imediato Aness.