Estou na floresta de Gheiairm, houve muitos desaparecimentos de viajantes que tentaram atravessar a floresta, eu Aness, aceitei a missão de acabar com o que tenha provocado esses desaparecimentos.

Escuto o som de folhas se mexendo, me viro e solto a flecha armada em meu arco, ela dispara rapidamente pelo ar e adentra um arbusto, o fazendo para de se mexer, me aproximo cautelosamente do arbusto, quando estou perto o suficiente e confirmo que acertei algo, chego mais perto identificando meu alvo, um coelho, minha flecha o acerto na barriga o atravessando, Hum... Almoço, recolho o coelho morto e extraio a flecha de sua barriga.

Pego minha bolsa feito de couro de Brans (um touro de três chifres e com duas vezes o tamanha de um touro comum, sua pele não contem pelos e é de uma cor castanha, ele tem pernas tão grossas como toras de madeira), coloco o coelho morto dentro da bolsa a fecho e passo meus braços pelas suas alças a prendendo em minhas costas, limpo minha mãos sujas de sangue em minha calça cinza de algodão, ajeito meus pés dentro das botas cinzas uma arqueira sempre tem que está segura em seus passos, ajeito minha capa por cima de minha blusa manga longa cinza, meu capa chega até meus ombros e tem um capuz ela também e da cor cinza, puxo o capuz escondendo meus cabelos negros e meus olhos azuis.

Um cheiro podrido infesta o ar, e ouço o som de ganho sendo quebrados, olho para traz e vejo uma criatura magra e humanoide correndo em minha direção, seus olhos são completamente negros, sua pele e tão pálida que consigo ver pequenas veias em sua superfície e seus poucos cabelos brancos estão desgrenhados e se movimentam com o vento, e identifico suas olheiras pontudas, “Duende”, miro nele e atiro, ele pula se esquivando de minha flecha, pego outra miro e atiro ele desvia indo para o lado, ele está perto,  eu giro para o lado e acerta suas canelas com um chuto o fazendo cair no chão, ele rola pelo chão se afastando e tenta me agarrar com suas mãos ossudas, eu vou para traz e para o lado escapando de suas mão e acerto com o joelho sua barriga o fazendo se curva, e acerto o cotovelo em sua nuca o fazendo cair no chão novamente, me agacho e seguro sua perna um pouco acima do calcanhar, levanto rapidamente e começo a correr o arrastando pelo chão, seus gritos de dor são abafados cada vez que ele bate em alguma coisa.

Paro e começo a chuta sua barriga, ele se contorce e segura minha perna mordendo minha canela, grito, ele perfura minha coxa com seus dedos ossudos e sinto a dor se espalhar por minha perna, ele começa puxar sua boca segurando minha carne com os dentes, e mexendo os dedos dentro de minha coxa, me fazendo gritar ainda mais de dor, tenciono a perna atacada e mecho a outra pena e piso fortemente em sua cabeça, ele solta minha perna e escapa para alguns metros de me.

Ele se levanta e abri a boca mostrando seus dentes afiados e sujos de sangue, que também escorre por sua boca, meu sangue, eu aponto uma flecha já preparada no arco para ele.

- Morda isso, filho da puta – solto a flecha que entra em sua boca e atravessa a carne do duende.

Ele cai no chão e eu me aproximo dele mancando, ele ainda está vivo ou quase, seu sangue azul se derrama no chão e mela minha flecha, eu puxo a flecha a tirando de sua cabeça o matando.