Chegamos á um lugar totalmente afastado da cidade, era uma vila onde as pessoas viviam suas vidas mais tranquilamente, sem correrias, estresses. Todos estavam confusos, o que o Natsu pretendia nos trazendo aqui? Sem rodeios Erza o questinou.

– Natsu, o que pretende? - Havia um tom de impaciência em sua voz.

– Descobri que há vampiros trabalhando em pesquisas por aqui - Respondeu tranquilamente.

– E como descobriu isso? - Foi a vez de Gray perguntar.

– Bom... Mandei o Gajeel investigar um grupo de humanos que desconfio que trabalham pra eles e ele descobriu que aqui tem um centro de pesquisas, mas as pessoas dessa vila não confiam em estrangeiros e não abrem a boca para nada, segundo o Gajeel os humanos dessa vila acreditam que esses "pesquisadores" são algo como um "deus" que vão ajuda-los a descobrir a cura de diversas doenças que matam a população, já que eles não possuem recursos necessários para tratamentos médicos e ficam a quilômetros da civilização, a maioria morre antes de conseguir ajuda - Natsu respondeu enquanto analisava o local.

– Suponho que esse lugar onde é feito as pesquisas esteja muito bem escondido - Mira exclamou suspirando.

– É não será fácil localiza-los, as pessoas não dirão nada tão facilmente - Disse Juvia concordando com Mira.

– Vocês tem toda razão e é exatamente por isso que vamos nos separa em grupos e procurar por pistas, não chamem muita atenção, não se esqueçam que os humanos não sabem da existência da nossa espécie. - Natsu dizia enquanto começava a dar as ordens e a nos separar em grupos, no fim ficou assim. Mira e Erza, Gray e Juvia, Eu , Natsu e a Wendy.

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Em alum lugar da vila....

Gray e Juvia estavam atentos a qualquer movimento suspeito, no entanto tudo parecia estar normal.

– Realmente um saco essa missão que o Natsu nos deu, poderíamos estar fazendo algo bem mais interessante - Gray disse com um olhar sugestivo e um sorriso malicioso.

– Gray-sama... não podemos, temos que ficar atentos a tudo, o Natsu vai ficar bravo se descobrir que estamos desobedecendo suas ordens - Juvia respondeu o olhando.

– Ah Juvia-chan... o Natsu não vai descobrir, e além do mais ele deve estar lá se divertindo com a Lucy, porque motivo ele escolheu ela pra fica com ele? E bom... ele sabe que você é minha, não deveria ter nos postos no mesmo grupo, mas se colocou não custa aproveitar - A encarava maliciosamente enquanto chegava perto e colocava a mão em sua cintura, a ultima frase foi susurrado no seu ouvido a fazendo se arrepiar.

– Mas Gray a Wendy está com el... - Não pode terminar de pronunciar a frase porque Gray já havia enroscado os dedos em seus cabelos e a beijado ferozmente, sem pensar duas vezes ela correspondeu na mesma intensidade e agarrou seu pescoço o trazendo para mais perto e aprofundando ainda mais o beijo. Ao termino do beijo Gray a segurou e sumiu com ela, sabe-se lá o que eles foram fazer.

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Em outro lugar da vila...

– Natsu, já estamos a uns 20 minutos perguntando aos moradores se eles sabem de algo a respeito e ninguém sabe de nada. - Exclamei indignada.

– Eles sabem sim, só não querem dizer pra gente porque somos estrangeiros, eles não confiam em estrangeiros, acham que trazem doenças e azar para o povo deles. - Respondeu pensativo.

– Precisamos de um plano - Wendy disse, eu não havia dito nada sobre ela, mas segundo a Mira, a Wendy era como uma irmã para o Natsu, ele a salvou de vampiros quando era um bebe e a partir de então ele cuida dela como se fosse uma irmã mais nova.

– Bom eu tive uma ideia, acho que eles não irão negar ajudar. - Natsu olhou pra mim e deu um sorrisinho, o que me fez imaginar o que se passava na cabeça dele.

– E que ideia seria essa? - Perguntei meio temerosa.

– Bom... vamos fingir que a Wendy aqui está doente e precisando de ajuda, e nós somos um casal e ela é nossa filha, ai perguntamos se existe algum lugar em possam ajudar ela, creio que eles irão nos dizer onde está o centro de pesquisa. - Disse com um sorrisinho e aquilo me fez estremecer.

– Natsu... somos jovens demais pra ser país da Wendy, eles não vão acreditar - Disse não acreditando que o plano daria certo, mas Wendy me cortou.

– Pode dar certo sim Lucy-chan, eu posso criar ilusões, é só faze-los enxergar vocês dois um pouco mais velhos. - Respondeu com seu tom angelical, sem conseguir dizer nada Natsu já começou um escanda-lo chamando atenção de todos a nossa volta.

– NOSSA FILHA ESTÁ DOENTE, POR FAVOR, NOS AJUDEM, EU E MINHA ESPOJA ESTAMOS COMPLETAMENTE DESESPERADO. - Isso parecia estar dando certo, porque todos começaram a se aproximar, até que um homem falou.

– Calma meu jovem, qual é o problema, o que tem sua filha? - O homem olhou pra Wendy e se espantou, seja lá a ilusão que ela criou, mas deveria estar bem mal diante dos olhos do cara.

– EU NÃO SEI MOÇO, EU E MINHA MULHER ANDAMOS QUILÔMETROS ATÉ A VILA MAIS PRÓXIMA, EM NENHUM LUGAR HÁ MÉDICOS, APENAS CURANDEIROS QUE NÃO SABEM O QUE ELA TEM, ATÉ QUE EU OUVI FALAR QUE AQUI POSSUI ALGO COMO UM CENTRO DE PESQUISAS E ACREDITO EU QUE SOBRE DE DOENÇAS - Não era bem doenças e sim sobre nós, mas era o que eles acreditavam, então a mentira iria colar perfeitamente.

– Tudo bem meu jovem, eu vou ajudar vocês, mas só porque estou vendo que a menina está realmente muito mal, lá, naquela direção, o centro fica pra lá. - Falava enquanto apontava em direção as montanhas.

– Obrigado moço, você não sabe como eu e minha esposa estamos gratos, não é mesmo Amor? - Fingia Natsu teatralmente, mas meus pensamentos foram interrompidos quando ele me puxou e me beijou, sim, ele me beijou, e o que eu podia fazer? Estávamos sobre olhares atentos das pessoas, mas a verdade é que eu nem pensei muito nisso, apenas o correspondi, meu Deus que boca? Era macia e gelada ao mesmo tempo, isso fazia com que pequenas cargas elétricas percorresem meu corpo inteiro, ele aprofundou mais o beijo quando viu que eu correspondi, a língua dele explorava cada canto da minha boca, quando o beijo finalmente terminou eu fiquei até desnorteada e podia jurar que ele tinha um sorrisinho arrogante no rosto dele. O homem parecia estar emocionado com a cena, logo o Natsu puxou eu e Wendy dizendo algo como correr pra salvar a sua querida filha.

– Caramba, até eu acreditaria com uma cena dessas. - Wendy disse sarcástica quando já estávamos afastados das pessoas.

– Vamos, ainda temos que achar os outros e dizer o que descobrimos e irmos lá no tal lugar - Natsu sumiu, sumindo Wendy em seguida e logo eu os seguindo.

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Em outro lugar da vila....

– Não conseguimos nada... - Mira falava suspirando.

– Espero que os outros tenham tido mais sorte do que nós - Erza respondeu não muito feliz também.

– Haha... o Gray e Juvia não conseguiram nada, estão se pegando por aí, vamos ver com o Natsu e as meninas agora. - Mira disse maliciosamente.

– É Mira, você tem toda razão, aqueles dois tem um fogo, que nunca vi. - Erza disse debochada também.

Logo a conversa entre elas foi interrompida pois o Natsu e os outros apareceram no mesmo instante, mas todos olharam desconfiados para o Gray e a Juvia que estavam com os cabelos todos bagunçados e as roupas amassadas.

– Gehh... Não preciso nem dizer que vocês dois não conseguiram nada, não é mesmo? - Natsu os olhou com um sorriso malicioso e depois ficou sério.

– Eh.. - Gray coçou a cabeça, sem saber o que dizer.

– E as duas? Algo? - Natsu o ignorou e olhou pra Mira e Erza.

– Nada também... - Erza respondeu com um tom decepcionado na voz.

– Tudo bem, nós conseguimos, e bem o local fica na direção daquelas montanhas, vamos pra lá e descobrir o que se passa por lá. - Se dizer mais nada todos sumiram em direção ao tal lugar.