Os Mistérios De Corvinal (Hiatus) escrita por Prince of Blood


Capítulo 4
Nada de especial


Notas iniciais do capítulo

Desculpem o longo Hiatus, mas finalmente consegui voltar à escrever essa história! Espero que gostem desse capítulo, deixei ele maior que os demais, e talvez possa até postar outro ainda hoje!



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Neville me levou até uma loja chamado Olivaras e conversou um pouco com um funcionário, logo, o mesmo chamou por um tal de Senhor Olivaras, e um senhor já tendo de se apoiar com uma bengala veio.

– Ora ora ora, quem diria que o próprio diretor de Hogwarts viria até a minha loja ajudar um mero estudante - O velho senhor disse.

– As corujas todas fugiram, e não podia encomendar novas à tempo, tive que realmente ir buscá-lo, foi o único que consegui trazer - Neville respondeu.

– Bom, qual o nome do garoto? - Perguntou.

– Carlton Dursley - Neville respondeu.

– Esse sobrenome… Me lembra de algo… Não sei o que… - O velho falou.

– Ah, ele é o filho do primo de Harry Potter - Neville respondeu.

O assistente da loja ficou meio surpreso em ouvir aquilo e o senhor pareceu intrigado.

– Interessante, mas tenho certeza de que não foi dai que me lembro desse nome… - O senhor disse.

– Bem, então não faço ideia - Nevile respondeu.

– Ah, vamos parar com essa conversa inútil e vamos ao que interessa - O senhor valou fazendo um sinal para que eu me aproximasse - Então Carl, deixe eu te explicar, as varinhas são uma das coisas mais importantes, se não a mai importante, coisa que um bruxo deve ter, e se lembre, você não escolhe a varinha, a varinha é que escolhe você - Ele me disse assim que eu cheguei perto dele.

– Entendo senhor… Mas, como elas funcionam? - Eu perguntei.

– Ah, é bem fácil de responder isso, a varinha é construída com um resquício de um animal mágico, escamas de dragão, pelo de unicórnio, a lista é imensa, já ouvi falar de criadores de varinhas que até usam carrapato de uma fênix, nunca da um bom resultado - Ele falou com um riso.

– Então com a essência mágica se pode fazer o que com as varinhas? - Perguntei.

– Ora, feitiços, de todos os tipos, todas as varinhas estão aptas à fazer qualquer fetiço, mesmo que você o tenha criado - Ele respondeu.

– Entendo… - Eu falei, ainda tinha várias perguntas sobre o assunto, mas se continuasse perguntando ficaríamos o dia todo ali, então decidi apenas continuar com o procedimento em que a varinha me escolhia.

– Certo então, vamos tentar uma varinha simples e mais comum - Ele disse cochichando para o assistente, que logo depois foi até uma das prateleiras e pegou uma das milhares de pequenas caixas que tinham espalhadas por todo o lugar, era uma caixa mais alargada do que eu imaginei, quando ele trouxe de volta para as mãos do senhor - Essa é de Carvalho e Resquício de chifre de unicórnio, inflexível - Ele me entregou a varinha que ele tirara da caixa, eu a segurei mas não senti nada - Teste-a - Ele me disse.

Eu girei meu pulso mirando para uma lampada próxima, assim que o fiz ela explodiu em pedaços, então pus a varinha de volta na caixa.

– Certamente que não - O senhor falou, quando o assistente lhe trouxe uma outra caixa, estranho, não o tinha visto pedir nada à ele - Essa é de pinheiro com escamas de uma salamandra encandescente, bastante flexível - Ele me disse me passando a varinha.

Eu de novo a testei em um copo de vidro com água perto do balcão, que teve o mesmo resultado anterior.

– É, esse também não - O senhor disse. De novo o assistente dele trouxe uma caixa mesmo sem ele ter pedido - Essa deve de funcionar, é uma que eu faço pouquíssimas vezes, pela falta de materiais, é uma varinha de eucalipto direto da austrália com os tendões de um dragão milenar morto à pouquíssimo tempo, o poder dela é ótimo para um iniciante, pode até mesmo ser mais efetiva em feitiços, além de ser bastante flexível - O senhor me falou me passando uma varinha com um tom mais claro que as anteriores, logo que a segurei, senti uma sensação estranha na minha mão, então eu instintivamente sacudi ela mirando para o copo de vidro que eu tinha quebrado, e ele voltou a ficar inteiro, apesar de à água não voltar junto.

– Impressionante… E ele nem sequer disse uma palavra… - O senhor comentou.

– Realmente impressionante… - Nevile comentou.

– O que tem de mais? - Perguntei confuso.

– Você acabou de usar o feitiço Reparo, mas sem mesmo sequer ter ouvido falar nele ou até mesmo ter dito uma palavra, isso é um dom - O senhor disse, com os olhos brilhantes.

– Mas eu… Só balancei a varinha… - Eu disse.

– Mas afinal, o que é um feitiço além disso? - Nevile perguntou.

– Eu… Não entendo… - Eu disse.

– Não há muito que entender, mas enfim, é claro que a varinha lhe escolheu, senhor Dursley, então, vamos logo aos negócios.

– Na verdade, eu irei pagar por ele - Nevile disse.

– Oh, mas por que? - O senhor perguntou.

– Ele não tem dinheiro algum para pagar - Nevile disse.

– Na verdade tenho algumas libras comigo - Eu disse pegando minha carteira.

– Mas, isso não vale nada aqui - O senhor disse.

– Oh - Eu disse bastante envergonhado botando minha carteira de volta no bolço.

– Enfim, quanto vai custar? - Nevile perguntou.

A partir daquele ponto eu parei de prestar atenção nos meu arredores e comecei a pensar um pouco sobre tudo o que me estava acontecendo, e percebi o quanto minha perspetiva sobre o mundo mudara, por tantos anos, fazendo projetos de ciências para tentar explicar tudo, e estudando de tudo para entender o mundo em si, algo como aquilo existia, era bem estranho para mim conseguir assimilar tudo aquilo, mas eu de alguma forma estava realmente. Não entendia muito bem tudo, mas, acho que depois de ter caído no meio de uma ponte voando com um carro, até ali tudo parecia bastante aceitável.

– Ei, Carl, venha cá, você tem que pegar sua varinha - Nevile me trouxe de volta à realidade.

Logo tinhamos comprado tudo que precisávamos, livros, um caldeirão, ingredientes para poções, uma colher de mistura, e até mesmo um pequeno rato branco que achamos numa loja de mascotes, ele tinha se apegado à mim rapidamente, e parecia muito feliz em cima de minha cabeça, talvez meu cabelo nem tão alto nem tão curto o agradasse. Nevile parecia estar despreocupado com o quanto gastávamos lá, me perguntava o quanto teria que pagar de volta, e como eu iria fazer isso também era um problema, decidi tirar isso da cabeça até ele tocar no assunto. Logo estávamos com uma bagagem inteira indo para a estação. Chegamos até uma coluna que separava as paradas 5 e 6. Nevile andou diretamente até a coluna calmamente e simplesmente sumiu de vista, eu exitei um pouco, mas logo tinha atrevessado a parede e tinha parado em uma estação totalmente diferente, Nevile estava me esperando.

– Desculpe não lhe dizer isso, devia ter lhe contado antes - Ele se desculpou.

– Não tudo bem… - Eu falei.

Nós dois embarcamos no mesmo trem, mas fomos para lugares diferente, acabei achando uma pequena sala vazia, e me acomodei bastante.

Um tempo depois ouvi alguém abrindo a porta, era um garoto loiro com um olhar penetrante e roupas bastante seletivas.

– Oh, me desculpe, não sabia que estava ocupado - Ele disse começando a sair.

– Não espere, tem bastante espaço aqui - Eu disse, convidando ele à entrar.

Ele pareceu meio. Surpreso em eu ter oferecido companhia à ele, mas aceitou e se sentou à minha frente.

– Então, quem é você? - Ele perguntou.

– Meu nome é Carlton Dursley, mas pode me chamar de Carl - Eu disse - E o seu? - Perguntei.

– Meu nome é Scorpio, Scorpio Malfoy.


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Notas finais do capítulo

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