Os Mistérios De Corvinal (Hiatus) escrita por Prince of Blood


Capítulo 5
Novas pessoas


Notas iniciais do capítulo

Consegui fazer esse capítulo bem rápido, não está tão grande quanto o primeiro mas já deve de ter o suficiente para vocês curtirem!



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– É um nome bastante incomum, devo dizer, mas assim fica mais fácil de lembrar de você - Falei.

Ele me estranhou, era como se ao ouvir o nome dele eu deveria morrer de medo ou automaticamente sair do trem pulando pela janela.

– Então, é seu primeiro ano também? - Perguntei.

– Sim, apesar de que eu preferiria nem vir… Mas meu pai não me deixaria pular o primeiro ano da escola - Ele disse sério, como se o pensamento de vir à escola fosse até doloroso para ele.

– Bem, apenas recentemente descobri que sou um bruxo, então… - Eu disse.

– Ah? Então seus pais são trouxas? - Perguntou.

– Como é que é? - Eu perguntei meio irritado.

– Oh, calma, trouxa é como chamamos os não bruxos, não estou tentando ofender seus pais nem nada - Ele explicou, fiquei mais calmo.

– Ah, então, é, ambos são - Eu respondi.

– Entendo, como eles reagiram com a carta? - Perguntou.

– Que carta? - Perguntei confuso.

– A carta que fala sobre a escola e tudo mais, sabe, todos recebem uma dessas… - Ele respondeu.

– Não recebi nenhuma, o diretor da escola que veio me pegar, ele disse que as corujas fugiram ou algo assim - Eu disse.

– Ah, estranho, nós tí… AH! - Ele gritou de repente quando sentiu algo no pulso dele, era o meu rato.

– Oh, foi mal, devia ter avisado… - Eu disse, chamando o meu animalzinho com um pequeno petisco.

– Não tudo bem - Ele respondeu - Qual o nome dele? - Me perguntou.

– Ainda não dei um nome para ele… - Respondi.

– Umm, tenho certeza que vai achar um nome para ele logo - Ele me disse.

– Umm, você acha roedor de livros um nome meio exagerado? - Perguntei.

– Depende, ele faz isso? - Perguntou ele.

– Bem… - Eu disse pegando um dos meus cadernos extras que eu sempre levava comigo no bolso, ele estava todo mastigado, só tinham sobrado algumas poucas páginas com tarefas de casa que eu nunca iria entregar.

– É, acho que é um bom nome para ele - Ele respondeu.

– Heh, então tá - Eu disse, quando o meu pequeno amiguinho subia pelo meu braço e se acomodava em meu cabelo.

Ficamos alguns momentos sem falar.

– Ei, em qual casa você acha que vai parar? - Perguntou Scorpio.

– Ahn, casa? - Perguntei confuso.

– Bem, as casas são como famílias na escola, cada casa tem um alojamento na escola e é onde todos os integrantes dormem e fazem outras coisas. Existem quatro casas, Sonserina, Corvinal, Lufa-lufa e Grifinória. Meu pai falou que no começo do ano eles botam um chapéu falante na sua cabeça que escolhe para que casa você vai, meio estranho, não? - Perguntou.

– Bom, talvez ele consiga ler seus pensamentos e escolher para onde você quer ir? - Perguntei.

– Não sei, meu pai não gosta de falar muito do tempo que ele estudou em Hogwarts, ele disse que não foi muito agradável, então nem ele nem minha mãe falam muito disso - Ele respondeu.

– Hmm, entendo - Disse eu.

– Mas enfim, acho que a seleção depende mais de quem você é e de como você age e coisas assim, mas não sei, nunca falei com muita gente que conheça muito bem esse tipo de coisa… - Ele disse.

– Bem, pelo menos vai tera surpresa do momento, ou sei lá como funciona. Só espero que não vá parar numa casa cheia de malucos… - Eu disse.

– Nem, vai tudo ficar bem, provavelmente - Ele disse.

– Esse seu provavelmente não é muito reconfortável… - Eu comentei.

– Nem os seus comentários, mas eu não vi ninguém reclamando até agora… - Ele disse com um sorriso.

– Bem, só tem nós dois aqui, à menos que um fantasma apareça de repente, só tem nós dois aqui - Eu disse.

Nesse momento alguém abriu a porta, era um garoto da mesma idade que nós dois, tinha cabelos encaracolados e curtos, os olhos eram de um castanho meio claro e ele parecia meio perdido.

– Ah, posso ficar com vocês aqui? Todos os outros vagões já estão ocupados - Ele perguntou.

– Ah, claro - Eu e Scorpio falamos em Unissono.

– Obrigado - Ele disse com um sorriso.

Ele se sentou do meu lado, percebi que Scorpio dava um pouco mais de atenção para ele.

– Qual o seu nome? - Perguntou ele.

– Alvo Severo Potter - Ele respondeu.

Scorpio ficou meio surpreso em ouvir aquele nome, me lembro de ter ouvido o Senhor da loja de varinhas dizer algo sobre os Potter… Ah, mas seria muito constrangedor falar duma coisas daquelas logo quando nós nos conhecemos.

– Meu nome é Carlton Dursley - Nós olhamos para Scorpio, ele pareceu meio receoso de contar seu nome.

– Eu te vi ali na entrada do trem, é o tal do Scorpio, meu tio me falou algo estranho com minha prima, algo sobre ganhar de você em todas as matérias ou algo assim - Ele disse.

– Oh… Ok então - Ele disse.

– Tio legal esse seu em? - Comentei.

– Ele é meio maluco mesmo, mas a família ama ele - Alvo respondeu.

– Tô vendo que já tá fazendo amizades eim? - Ouvi uma voz vindo da porta. Quando olhei, vi alguém parecido com Alvo, mas ele tinha algumas feições diferentes, além de parecer mais velho.

– Ah… - Alvo disse meio ansioso.

– O que você quer? - Perguntei um pouco agressivo.

– Oh, calma ae tigrão, só tava checando o meu irmãozinhoo aqui, não precisa ficar nervoso nem nada - Ele disse com um sorriso.

– Bem, já checou, agora poderia se retirar? - Perguntei ainda agressivo.

– Estressado você… Não vai conseguir pegar nenhuma garota desse jeito - Ele disse.

– E quem disse que eu tô interessado nisso? - Eu retruquei.

– Tá, entendi, vou indo… - Ele disse meio aborrecido saindo do vagão.

– Seu irmão não parece ser nada legal - Scorpio falou.

– Nem me diga… - Alvo respondeu.

– Mais algum irmão chato que nós devemos saber? - Scorpio perguntou.

– Não, só tem ele mais aqui, mas ainda tem meus primos, mas eles são legais comigo - Ele respondeu.

– Ótimo - Comentei.

Passamos o resto da viagem conhecendo uns aos outros, Alvo explicou bastante sobre como funcionava a escolha de casas, e fiquei mais tranquilo quando ele explicou mais sobre as casas. Logo já estávamos chegando ao colégio. Vestimos as roupas e fomos para fora do trem.

– Alunos do primeiro ano por aqui! - Falou um homenzarrão com cabelos meio grisalhos, e uma baraba enorme e volumosa que cobria quase todo o seu rosto, ele estava coberto por um casaco igualmente volumoso, e também parecia bastante pesado.

O alcançamos e ele olhou para Alvo e para Scorpio meio intrigado.

– Ora, mas vocês devem de ser… - Ele começou.

– Este é Alvo e eu sou Scorpio - Ele anunciou.

– Devem de ser filhos de alunos passados, me lembram bastante deles… - O homenzarrão disse - Bem teremos bastante tempo para descobrir, mas agora vamos indo - Ele disse depois anunciando de novo para que os alunos do primeiro ano se apresentassem à ele. Ele nos levou até algumas canoas, podíamos ver um enorme castelo à distância, então seria ali que eu viveria o resto do ano letivo…

– Ei esperem! - Ouvimos alguém atrás de nós pedir, quando olhamos para ver quem era, uma garota com cabelos negros e olhos cor de esmeralda veio na nossa direção - Não tem muitas balças sobrando, posso ir com vocês? - Ela perguntou.

– Claro - Respondi.

– Ah, obrigada - Ela disse sorrindo enquanto nós entrávamos no barco.

–Qual o seu nome? - Perguntei.

– Meu nome é Emillia Newfounder - Ela respondeu um pouco entusiasmada.

– Eu sou Carlton Dursley, esse é Scorpio Malfoy e esse aqui é Alvo Potter - Anunciei. Ela pareceu meio surpresa em encontrar os dois, e eu ainda não estava entendendo nada.

Logo já estávamos às portas do salão enquanto um professor explicava algumas das regras e o que aconteceria na nominação. Entramos dentro do salão e logo nos apresentamos à frente dos professores, consegui ver Nevile no centro e Luna perto dele um pouco mais à esquerda.

O professor que tinha nos guiado até lá estava com uma lista e começou a chamar os nomes dos alunos para serem nominados, Alvo parecia bem tenso, Emillia ansiosa e Scorpio bastante calmo, acho que ele já sabia para que casa ele iria entrar.

Logo no começo chamaram Alvo para a cadeira, e ele parecia que ia desmaiar no chão de tão tenso, ele estava claramente apavorado, mas mesmo assim ele foi até o banco e deixou o professor colocar o chapéu na cabeça dele.

– Oh, interessante, nada mal, acho que já tenho a casa perfeita para você - O chapéu falou - Grifinória! - Ele gritou, a mesa da casa bateu palmas fortemente, e Alvo pareceu muito mais relaxado indo até a mesa.

Alguns nomes depois fora minha vez, estava um pouco tenso mas não tanto quanto Alvo.

– Ora ora, bastante interessante, muito inteligente, meio competitivo também, mas bondoso e pensa rápido, você será perfeito - O chapéu falou quando ele foi posto em minha cabeça - Corvinal! - Ele brandou, a mesa de minha nova casa bata fortes palmas e me recebeu bem quando eu cheguei lá, estava bastante animado até.

Depois de alguns nomes, Emillia foi chamada ela parecia muito ansiosa, tanto que ela poderia ir correndo até o banco e acabar derrubando ele de tanto se mexer.

– Hmm, trabalhadora, e bastante amigável, sei exatamente para onde você vai - O chapéu falou - Lufa-lufa! - O chapéu gritou. Emillia pareceu bastante satisfeita e foi até a mesa de sua casa.

Logo era a vez de Scorpio, ele foi até lá bastante confiante, parecia que todos os outros estudantes já sabiam para que casa ele iria também.

– Ummm… Intrigante… Nunca pensei que você seria assim… - O chapéu falou. Scorpio pareceu meio desorientado - Você se daria muito bem em uma casa como a Lufa-lufa ou a Sonserina… Mas qual? Difícil dizer… - Todos pareceram até chocados com as revelações, fiquei perplexo, porém. Scorpio fechou os olhos e sussurrou algo que só o chapéu deve de ter ouvido - Bom, se você diz. Sonserina! - Ele pareceu aliviado, tiraram o chapéu dele e ele se dirigiu até a mesa dele. Todos pareceram surpresos.

Depois que todos os estudantes foram para suas respectivas casas, o diretor se levantou da cadeira e começou a falar.

– É ótimo ter vocês reunidos aqui para mais um ano, como muitos de vocês sabem, temos tido algumas mudanças aqui no ano passado por causa daquele nosso pequeno problema os balaços que agiram estranhamente e destruíram uma parte da torre de corvinal, além de algumas medidas de segurança à mais que tivemos que tomar. Quero também anunciar o novo zelador, já que o nosso zelador anterior sofreu um acidente fatal incluindo um guaxinim e uma varinha defeituosa, todos uma salva de palmas para o senhor Kento - Ele apresentou apontando para um senhor asiático na entrada do salão, ele cumprimentou com um levantar de sua mão, nada muito energético, mas todos bateram palmas - O senhor Kento também me pediu para lembrar-lhes que nenhum aluno jamais poderá ir à floresta sem permissão, temos recebido vários alunos mutilados de volta - Ele falou - Mas agora, vamos comer - Ele falou num tom mais calmo batendo palmas, e de repente a mesa estava cheia de comida, de todos os tipos, Galinha, Frango, Porco, Javali, e muitas outras iguarias, peguei bastante galinha e frango, meus pratos favoritos e um pouco de arroz. A comida estava deliciosa, e logo todos já tinham terminado. Alguns alunos de suas casas chamaram os outros à seguí-los, para nós era um garoto alto e magricela nos guiou até uma escadaria incrível onde as escadas se moviam, ele disse algo como “elas gostam de se mover, cuidado” e depois continuou andando. Nós o seguímos e acabamos parando na frente de uma escadaria em espiral, quando chegamos ao topo uma porta com o batente da porta na forma de uma águia.

– Eu sou tão escuro que não pode me ver, sou tão silencioso que abafo teus gritos, sou tão rápido que tu não me pegas, quem sou eu? - A águia perguntou.

– Um corvo - O garoto à nossa frente disse.

– Errado - O batente respondeu. Todos ficaram em silêncio e nada aconteceu.

– Um ladrão - Respondi.

– Correto - A águia disse, assim a porta abriu. Todos olharam para mim surpresos.

– O que foi? - Perguntei.

Todos entraram logo depois.


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Notas finais do capítulo

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