Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 8
Cap. 8- New Member


Notas iniciais do capítulo

Este ficou grandinho, revi várias vezes, e tem mais ação e estratégia, uma pitada de romance (comentem) e de ciúmes.
O próximo terá mais.

A estupidez de (comentem) Sam, bem, valeu a pena, acho eu.

Não vos vou massacrar mais (comentem), boa leitura!



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Cap. 8- New Member

            Me ergui, fazendo meus alongamentos, pensando na minha vida miserável, arrumando minha munição, facas e tudo, iria arranjar coisas para eles, olhei para foto de nossa família, beijando como amuleto de sorte, fui para o portão abri um bocadinho daquilo, o suficiente para passar.

Andei alguns metros, os zumbis iam na minha direcção, eu apenas corria enquanto olhava para trás, atrai todos que eram possíveis, era uma horda completa, de pelo menos 30, não era muito problema, desde que continuasse com esse ritmo.

            Os cães de meu pai serviram para alguma coisa.

            Cheguei até um carro, era mais uma carrinha, vi se funcionava, ligando dois fiozinhos, adentrei tentando ligar, e guiei para a cidade mais próxima dali vendo no mapa, momentos depois vi dois walkers, mas eles corriam na minha direcção, zumbis não corriam.

            -Não nos deixe!- Pareciam ter a minha idade, e são idiotas, estarem gritando. Olhei melhor para eles, que faço?

            a) Os deixo ali e são comidos vivos. (Vem ai uma horda, acho eu)

            b) Levá-los comigo por termos a mesma idade e porque meu anjinho no ombro direito o diz.

            c) Levá-los e depois os deixar como presa para fugir, meu diabinho do ombro esquerdo sugeria.

            Dei os ombros, estacionei ali e eles adentraram- Obrigado.- Ele me viu, deveria achar que era uma adulta com a altura que tinha, mas não, estava sentada num monte de livros

            Estou entre a b) e a c)

            -Se me tramarem, juro por deus que vos mato, se tentarem algo, vos mato, agora vamos buscar mantimentos e munições, contras?- Olhei directamente para ele, era loiro, tinha olhos pretos, deveria ter 15 anos. Olhei para a outra no banco de trás, cabelos da mesma cor que os meus, mas olhos castanhos-escuros e pele morena. Os dois assentiram- Vamos!

            Podia ser arriscado ir com dois que mal conhecia, mas também eram da minha idade, não os iria abandonar. Além disso se me encontrasse com uma horda, iria deixá-los como oferenda, tinha de ajudar o meu grupo. Quando um Scherbastsky mete algo na cabeça, só sai quando cumpri-la.

            Continuei conduzindo, olhei para o céu, por vezes penso na minha vida se fosse descansar, mas deixar essa gente toda aqui? Preciso de chatear alguém, meus pais é que não serão!

Normal Pov

            Carl acordou, olhou para a cama de baixo e tudo estava arrumado, e tinha as suas coisas e estranhou, ela acordou cedo. Assim que desceu, foi comer, depois tinha-se de preparar para uma missão e notou que não via o sorriso bobo dela.

            -Alguém viu a Sam?- Questionou já estanhando

            -Ela não está dormindo?- Negou e o Lucas ficou preocupado, subindo e vendo se as coisas desapareceram e havia ali uma carta

            -Que diz?- Questionou Carol

            “Não sintam a minha falta, seus desgraçados, eu voltarei logo.”

            -Onde aquela desgraçada pode ter ido?- Questionou ele com a mão na testa. Carl também estava preocupado, mas se preparou para uma missão com seu pai e Michonne.

            Sam parou o carro em frente da cidade.

            -Fiquem!- Avisou saindo e destravando a arma- Sabem usá-la?- O miúdo assentiu. Afinal ela não seria assim tão má para os deixar a correr de uma horda- Eu tenho de ir, mas é o seguinte, se algo correr mau, vocês peguem nesse carro e vão, eu não confio em vocês, mas tenho uma consciência.

            Samantha Pov

            Meti a metralhadora às costas, duas facas no cinto como pistolas, revólveres nos coses das calças, facas dentro do meu casaco e um machado à mão.

Ouvi os pássaros voando, esses sim tinham sorte, voavam e voavam livres, sem se preocuparem com essas criaturas nojentas, um dia as abato a todas e vão direitinho para a fogueira.

Suspirei fundo começando a andar e abanando a cabeça negativamente

            -Eu estou tão lixada.- Pelo menos sou realista

            Me escondi atrás de um carro, vi e haviam muitos zumbis espalhados que não deram por mim, tinha o coração palpitando a mil, eu sou tão parva, estou lixada, que mais posso dizer?!

            São nesses momentos que se devem ter total calma, suspirei fundo de novo, antes que tivesse um ataque cardíaco, melhor que ser comida, mas depois me transformava. Pensa noutra coisa mulher! Menina.

            Vi um mercado, adentrei lá, rachando a cabeça de dois e trancando a porta, ninguém me viu. Vi um carrinho de compras enorme, o dia acabou de ficar melhor. Ele estava deitado, por isso ergui-o começando a sandar pelos corredores, peguei papel higiénico que restava, algumas latas de conserva, havia ainda algumas latas de conserva, aquilo era uma cidade grande.

            Fui por detrás do balcão, ver se havia alguma coisa, esse tipo de lojas tinha, como nas de conveniência, ou bares. Peguei na caçadeira. Numa parte havia facas de cozinha, peguei em algumas colocando tudo no carrinho. Vi chocolates, também foi, guloseimas, tudo era comida já.

            O carinho estava cheio, mas quase sem armas e haviam mais carrinhos, tentei amarrar todos, fiz com algemas. Eu sou um génio! E agora como saia? Olhei para aqueles corpos no chão, meu pai me treinou muito bem. Muito bem!

            Cortei cada membro, lhe retirando as tripas e usando como colar, o sangue espalhei por mim toda, coloquei um braço no casaco e algumas coisas nos carrinhos.

            -Que resulte.- Rezei, saindo, eles me olharam, me cheirando, mas continuaram fazendo o que faziam, nada, continuei andando até a próxima loja que era de conveniência, estes estavam armados até os dentes. Matei o zumbi e tranquei a porta, tinha de ficar prevenida.

Vi no balcão, tirei tudo, eram no total, cinco, duas glock 9mm e três espingardas de guerra. E numa gaveta, uma granada, tudo para o carrinho, e encontrei roupa, levei tudo.

            Ainda andando na estrada, eles estranhavam, mesmo assim, esse plano tinha que resultar. Fui para a farmácia, estava quase toda limpa, mas tinha antibióticos, vitaminas, encontrei uma chupeta, era bom para a bebé.

            Fui a outra, não havia absolutamente nada, mas havia um cofre mas não sabia a combinação, queria disparar, mas atraia aqueles cabrões feios. Porcaria. O machado! Peguei nele partindo aquilo e o alarme apitou. Estou tão lixada!

Disparei contra aquela coisa que apitava, mas eles já vinham, peguei no carrinho entrando naquela caixa. Apesar de não estar desmascarada, gostava de ficar prevenida.

            Olhei para trás, aquilo era enorme, havia sementes de vegetais e frutas e essas porcarias e pensei no Hershell, meti tudo, depois vi um saco de arroz, era enorme, mas se segurava nesses carrinhos, também conseguia isso. E havia uma sacola, cheia de roupa, coloquei lá dentro.

            Mesmo assim, isso devia ter 6 quilos, coloquei lá dentro, vi cereal, finalmente! E depois vi leite em pó, ok! Estou com muita sorte! Sempre que tenho sorte em algo, depois as coisas me correm mal, que não seja a morte! Sou apenas uma jovem de 13 anos. Levei o leite todo, devia ser tão caroque a maioria não o levou, como eu disse, uma das vantagens do apocalipse.

            Coloquei isso tudo, fui até à porta, espreitei, já estavam dentro e chovia, droga, não! Procurei outra saída dali, havia uma conduta enorme ali bem no meio disso, e depois se queixavam dos ladrões.

            Descolei os carrinhos, colocando as algemas no bolso. Atirei cada um deles para lá, atirando a metralhadora para o primeiro que foi, e no fim de todos, entrei lá, liguei a lanterna, não vi nada.

            Vi um interruptor, tentei ver se dava, nada! Coloquei as algemas de novo, continuando a andar, vi um véu, podia tapar a comida, assim o fiz, era fraco, mas não queria que nada caísse, nem um grão.

            Mais à frente vi algo entreaberto, assim que vi era uma porta, espreitei e dali conseguia ver o carro, eles não tinham saído? Afinal não eram assim tão escumalhas. Mais importante, estava chovendo, se fosse, o disfarce...

            Aff! Como eu disse, o que uma pessoa faz para sobreviver.

            -Calma! Sam, você merecia muita coisa. Pensa na cara de Carl, pensa... Pensa no chocolate que vai comer quando chegar à prisão.- Suspirei fundo de olhos fechados encarando de novo o lado de fora- 1, 2, 3!

Comecei correndo e estava começando a molhar, mas o carrinho deslizava perfeitamente na chuva e também porque era uma colina, os cabrões feios aos poucos se voltavam para mim e ainda por cima tropecei. Aqueles dois saíram do carro assim que me viram, correndo até mim, eu então continuei a maratona, assim que os alcancei, eles puxaram o carrinho- Eu vos dou cobertura! Vão para o carro e ponham tudo no carrinho!

            Comecei a disparar contra todos que se aproximavam, mas não era o suficiente e o loiro também tentou. Eu peguei na metralhadora, enquanto corria voltando as costas para ambos.

            Chegamos ao carro, eles arrumavam e eu dava cobertura, a metralhadora acabou, então peguei no revólver, disparei, peguei no outro e mesma coisa, porém, depois ouvi um grito, era a garota que estava sendo mordida, disparei contra o walker e o loiro parou.

            -Tem que ir, anda!- Ele continuou e a irmã também, atirei os carrinhos contra a horda, disparando contra aquele na frente, enquanto os via a cair, depois adentrei no carro pisando fundo e guiando enquanto limpava a chuva do vidro, o silêncio reinou, tinha que dizer, ele tinha que ser forte, apesar de... Também não saberia o que fazer- Ela está...- Olhei para ele que tinha a cabeça encostada no vidro, e voltei para a estrada

            -Eu sei.

            -Então faça seu trabalho ou então vos abandono.- Tinha que se fria, manter firme, as melhores maneiras para voltar para a pessoa que se ama.

            -Não, você não irá, porque você é uma boa pessoa.- Ele me mirou, eu sorri como se dissesse: Aí é? Ajeitei os ombros parando o carro bruscamente.

            -Ou você a mata, ou eu mesmo o faço, escolha!-Me apoiei sob a janela aberta passando os dedos pelos meus lábios hidratados e olhando para ele

            -Eu...

            -Eu o caralho, mata logo, não quero ser comida hoje!- Ele me olhou quase chorando e eu voltei para a frente- Eu sei o que é perder um familiar, mas tudo precisa de ser feito para sobreviver.

            -Ela tem razão, eu não quero virar num desses animais ai, por favor Hayden, acabe com o meu sofrimento.- Muito difícil de ouvir isso, mas tinha que ser.

Estiquei minha mão com a arma, ele pegou quase me arrancando, deixei cair o meu braço, respirando fundo, era a coisa mais acertada a fazer. Eles saíram do carro, olhei pela minha janela, depois fechei os olhos, ouvindo algumas palavras de despedida e encorajamento daquele garota e momentos depois o tiro se ouviu.

Ele apenas adentrou batendo com a porta do carro, eu ainda fiquei parada tentando engolir tudo o que tinha acontecido, aquela garota que não sei o nome, foi muito corajosa. Depois continuei conduzindo, parámos numa bomba de gasolina, enchi dois garrafões, procurei dentro do mercadozinho, haviam preservativos, Glenn e Maggie. Adentrei no carro, engolindo o seco.

-Meus pêsames.

            -Você não entende.

            -Entendo sim, porque... Ok, não entendo e espero nunca entender, mas uma coisa que me pai me disse foi: que temos que ser fortes, seria melhor não vacilar-mos e desde aí eu simplesmente acredito nisso. Eu peço imensa desculpa, mas se você realmente a amava, fez certo a matar antes que virasse num desses cabrões feios.-Disse com toda a sinceridade

            -Des...

            -Não, vamos apenas ver se o Rick te aceita no grupo.

            -Você tem um grupo?

            -Sim, somos poucos, por isso é que vim sozinha buscar a munição, agora estamos em guerra, precisamos de tudo.

            -Em guerra?- Parou de chover, depois de tudo que tive se passar, malditos, cabrões!

            -Nem mais uma fala, está perguntando demais.- Ele virou sua cara para a janela- Melhor!- Voltámos para a prisão, sai do carro me aproximando do portão, estava ali Carol que abriu e eu voltei para dentro e o resto do grupo se aproximou- Sentiram minha falta?

            -Sam!- Disse Beth me abraçando

            -Imagina o que eu trouxe! Fechem os olhos!- Os levei para a bagagem, e retirei as armas, as granadas, as roupas e mostrei o resto

            -Você conseguiu isso tudo?- A Maggie se animou, finalmente em dias. Eles olharam para a minha roupa, estava suja de sangue

            -Não fui mordida, tive de me disfarçar, era uma cidade, muita população. Até vos trouxe isso.- Mostrei os preservativos, eles ficaram constrangidos, até Glenn se animou também. E olharam para algo, voltei para onde todos miravam, eram o loirinho

            -Quem é esse?- Questionou Glenn desconfiado

            -É...- Olhei para ele erguendo uma sobrancelha

            -Hayden.

-Hayden, conhece o meu grupo, Glenn, Maggie, Beth, Carol, Hershell, depois temos o Daryl e o Merle lá dentro. – Merle, irmão do Daryl, fiquei impressionada quando descobri isso-Vamos!

            -Tem a certeza que ele é confiável?- Questionou Beth ao meu ouvido

            -Ele teve a chance de guiar o carro longe daqui, não o fez, matou a sua própria irmã para sobreviver e me ajudou, quer mais?- Continuei o mostrando aquilo tudo e eles pegavam arrumando tudo lá dentro, iria ver se o Carl estava ali, se sentiria a minha falta, brincando!- Tem aqui, esse é o nosso bloco, escolhe uma cela.- Mostrei todas que estavam ocupadas

            -Obrigado.- Afirmou e eu assenti

- E falta a Michonne, o Rick e o Carl, devem estar na sua missão, depois te apresento.

            Eles chegaram, eu estava tomando banho naqueles banheiros ali todos públicos e lavando minha roupa, limpava meu cabelo com uma toalha que trouxera .

Adentrei na cela, continuando a secar e Carl apareceu ali.

            -Oi! Já viu minha nova roupa?- Ele não parecia muito feliz, mesmo assim, dei uma volta- Linda, não precisa dizer, querido!

(Roupa: http://www.polyvore.com/leave_me_alone/set?id=94857624)

            -Você trouxe alguém para o grupo?

            -Sim, é o Hayden, vocês se devem dar bem, tipo como amigos.- Ele continuava com a cara fechada- Que foi? Ele me ajudou bastante, tenho plena confiança, sério. Ou então você está com ciúmes.

            -Do quê?- Ficou mais irritado estreitando os olhos

            -Por não ser o garoto mais jovem daqui.- Ele rolou os olhos- Estou errada?- Ele não me respondeu, apenas se foi embora. Que disse de mal?


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Notas finais do capítulo

Próximo, discussão entre irmãos, e a principal razão é...

Preview:
-Eu sei!- Gritei, e ele me largou- Eu sei o que acontece.- Passei a mão pelo cabelo frustrada dando-lhe as costas- Eu sei que caso nos dermos de cara com ele, tem que ser, terminar com a raça dele! Porquê?!- Me virei irritada enquanto fazia gestos com as mãos- Porque isso se chama sobrevivência! Porque ele é uma máquina de matar e irá acabar connosco! Eu conheço minhas responsabilidades. Se ele nos atacar, nem A, nem B. Entendi!

Se é que me entenderam...

E queridos leitores, são 12 de vocês e apenas dois comentam, não custa nada colocar um "gostei".

Continuem (comentem) gostando.