Sweet Nothing escrita por BloodyBunny


Capítulo 9
Cap. 9- Lost In Time


Notas iniciais do capítulo

Outro acabadinho de sair do forno com uma discussão de irmãos, tive dificuldades em fazê-la, eu e a minha irmã somos paz e amor.

Que mentira!

O normal, só que não tem ação, me inspirando na música: Zombie - The Pretty Reckless, grande banda. O título, bem, estava dizendo numa parte da música, por isso...

E continuem favoritando, os comentários nunca são demais e...

Bem, mais nada a dizer, boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/407582/chapter/9

Cap. 9- Lost In Time

            1 Semana depois

            O Rick, o Daryl, o Hershell e meu irmão tinham ido falar com o Governador, mesmo assim todos se preparavam, se ainda tivessem uma invasão aqui. Passou aqui um grupo que nem conheci, também não queria saber e o irmão de Daryl estava aqui.

            -Eu também quero ir.- Pediu Carl

            -Não, você fica com eles, se algo acontecer, você quem te estar aqui e tomar conta do grupo.- Mesma resposta de sempre, fui lá para fora, não podíamos ir no pátio, graças ao Governador, mas podíamos ficar na parte cinzenta com bancos, me sentei ali.

            Hayden se aproximou com um sorriso.

            -Então, como vai a integração no grupo?- Questionei e ele olhou em volta, continuando a sorrir

            -Nunca pensei que veria um lugar assim tão seguro quanto esse.

            -Concordo, mas é pena estarmos em guerra, mas tomará que continuemos aqui. Não quero perder essa prisão por nada desse mundo.

            -É.- Sorri e ele também, depois ao longe vi Carl que nos mirou, sorri para ele e revirou os olhos mudando de direcção- Vocês são muito amigos?

            -Sim, muito, muito amigos.- Corei um pouco- Mesmo assim, ele ficou mais frio e longe desde que sua mãe morreu, mas por causa disso, um lindo bebé nasceu, se chama Judith.- Sim, Carl lhe deu o nome

            -Meus pêsames pela sua mãe. E então a sua família, parece jovem demais para estar sozinha com o seu irmão assim. Além disso você me ajudou lá na cidade.

            -Não sei deles.- Olhei para ele- Mesmo assim, estou com esperanças.

            -É a última a morrer não é?- Concordei me indo embora- Onde vai?

            -Jogar com o Carl, quer vir?

            -Sim.- Procurei o mal-humorado, estava matando zumbis, atravessando a faca pelas grades, indo direitinho para a cabeça, menos 1, falta mais 6 biliões, ou isso

- Carl, quer jogar hoje?- Ele fechou a cara assim que viu Hayden

- Não, tenho de ajudar meu pai

            -Mas você...- Voltou para dentro rapidamente-Que se passou? Disse algo de mal?- O loiro deu os ombros, mas não tinha ar nada de inocente- Quer jogar? Quem é que mata mais zumbis?- Ele assentiu, mesmo assim, não era a mesma coisa. Aff, que se passa com o Carl?

            Eles tinham voltado, iriamos entrar em guerra, aff, o que aconteceu com a paz e o amor? Eu sei, um maldito decidiu soltar um vírus e agora só há medo deles com a sua amor por carne!

Lucas parecia um pouco fora desse mundo, me aproximei dele, estava sentado na mesa, mal tocando na sua comida na tigela.

            -Que se passa?- Me sentei, dando uma palmada nas costas dele

            -Sammy.- Pare de me chamar assim! Agora estou mais adulta, não sou uma criancinha- Eu... Eu não sei como te dizer isso.

            -O quê?! Não me diga que os bastardos feios comeram todos os doces do mundo.- Implorei, pronto, podem me comer a mim, tudo menos os doces. Além disso queria animar Luquinhas, meu ursinho carinhoso. Espere ai! Mas depois como é que comeria doces?

            -Não, é mais importante! Jesus.- Ele se levantou da cadeira, parecia indignado comigo que saí do transe e todos nos olhavam, pelo menos o que ali estavam- Será que você não consegue pensar em mais alguma coisa para além de doces?!- Fiquei chocada, me levantando

            -Cala a boca, você também só está pensando na Beth e eu não me ando a queixar disso!- Me impus e a garota estava corada, enquanto Hershell fechou a cara

            -Você!- Me apontou o dedo e eu desviei-o batendo na mão

            -Não me aponte o dedo!- Ele passou as mãos pelo cabelo- Mas o que foi? Quer arranjar luta? Lucas, Luquinhas, já todos nós sabemos como...

            -Eu vi o pai.- Como reagiria. Não estava surpresa, espere, as aulas de teatro têm que servir para alguma coisa. Cocei o pescoço apoiando a mão na mesa. Ele estreitou os olhos em mim

            -O quê?! Onde?!- Aff, ele já notou! Game Over.

            -Você.- Me apontou o dedo de novo, eu cruzei os braços, saindo de minha zona de conforto, rolando os olhos

            -Eu.- Dei os ombros o mirando com toda a naturalidade.

            -Você já sabia!

            -Claro que não.- Desviei o olhar, olhando para a taça- É melhor comer o...

            -Me olhe nos olhos e diga isso.- O olhei

            -Porque é assim tão importante, não confia em mim?- O mirei chocada, ele não me respondeu me olhando no fundo dos olhos- Está bem, eu disso.- As palavras não saiam

- Eu sabia!- Se virou andando furioso e voltou-se para mim- E nem me contou?

            -Eu não tinha certeza.- Ele subiu as escadas, fui atrás dele- Olhe, quando fui raptada, eu... Eu me escondi por detrás d’uma das casas, e na janela vi... Vi um homem, de costas, como poderia ter adivinhado?

            -E manteve segredo?!

            -Segredo?! Quando?- Ele desceu as escadas- Eu me esqueci! Eu não escondi nada.- Baixei também- Lucas! Luquinhas! Olhe, eu não tinha certeza e não criar esperanças falsas.- Ele não me respondia e eu comecei chorando

            -Pare de fingir.- Droga, ele sabia.

            -Luquinhas, não me abandone, não fique zangado comigo, Luquinhas.

            -Sabe porque estou chateado?!- Parou e eu fui contra ele, me desviando um pouco e abanando a cabeça negativamente e quando notei, estávamos na passarela- É o facto de você não confiar em mim e nem me contar nada. Talvez porque ele é praticamente o braço direito daquele bastardo!- Estranhei, o quê? Impossível.

            -Eu...- Agora sim ele me pegou- Eu não sabia, eu... Mas ele não viu que era você?

            -Ao que parece, ele tem amnésia.

            -O quê?! Então o quê?- Fiquei sem entender nada, tentando digerir aquelas palavras- Como...? Mas ele disse?- Ele começou rindo

            -Não conversei com o inimigo, mas quando ele me viu, não teve interesse nenhum, como se eu não existisse.- Então, simplesmente é assim? Durante um ano o procurando e agora, ele vira nosso inimigo?

-Como assim? Perdeu memória, se esqueceu? -Comecei a pestanejar mais, fechando a cara, tinha os olhos provavelmente brilhantes- E como sabe que ele é o...?

-Dava a sensação que sim, parecia que o Governador pedia conselhos a ele ou coisa assim, o Marle, ou Merle deixou de ser assim que traiu aquele bastardo. – Olhei em volta- E ainda por cima reconheci o Governador, mas não de onde.- Respondeu e eu mordi meu polegar olhando para o chão.

-Eu também.- Sussurrei, deixando cair os braços ao lado do corpo, abanando a cabeça negativamente, o mirando- E o que fazemos?- Segurei nos lados das minhas calças começando a ficar nervosa

-Ele é inimigo. Rick não sabe, mas com a nossa gritaria lá dentro, eles já sabem, temos de contar, mas... Eu não sei. Sam, ele nos preparou para tudo.- Afirmou me mirando e ficámos em silencio durante um bom tempo, depois percebi, parecia ter levado com um tranquilizante na cara e no coração, meu mundo de desmoronou, meus olhos provavelmente estavam meio vermelhos à volta

            -Então, vamos...?- Passei as costas da minha mão por debaixo do nariz- Nós vamos ter que lutar? Contra ele?- Uma lágrima fugiu- Acabámos de o encontrar, não podemos apenas, alguma coisa. Lucas, essa é a única chance.- Luquinhas me mirou, como se tivesse maluca

            -Quer fazer o quê? – Fiquei em silêncio, pensando- Trair aqueles que te acolheram por um homem que mal sabe da sua existência e que te dará um tiro?- Comecei pensando, olhando para o vazio, olhei para a prisão.

            -Eu não, mas não podemos deixá-lo lá.

            -Nem arriscar nossa vida, nem o do resto do grupo. Sam, olhe para mim.- O mirei sem pestanejar- Não há solução, ele perdeu a memória e agora está do lado dele. Que podemos fazer? Nós o encontrámos, que mais fazer? Não temos nenhuma máquina pelo que saiba.

            -Eu não sei Lucas, eu não sei.- Afirmei sinceramente-Não podemos raptá-lo?- Não estou brincando. Quando finalmente se encontra alguma coisa, algo sempre corre mal. Respirei pesadamente, enquanto tremia.

            -Sam.- Colocou as mãos na cintura olhando para baixo- Você sabe que...- Coçou a nuca, já sabia o que iria dizer, tapei meus ouvidos, mesmo assim ouvia tudo, só que mais abafado- Sam, me oiça.- Fechei os olhos começando a cantarolar- Sam!- Me agarrou pelos pulsos- Você tem que ouvir, você...- Eu sei, eu sei. Por mais difícil que fosse, eu queria sobreviver, a melhor maneira de o fazer, manter-me fria- Você...

            -Eu sei!- Gritei, e ele me largou- Eu sei o que acontece.- Passei a mão pelo cabelo frustrada dando-lhe as costas- Eu sei que caso nos dermos de cara com ele, tem que ser, terminar com a raça dele! Porquê?!- Me virei irritada enquanto fazia gestos com as mãos- Porque isso se chama sobrevivência! Porque ele é uma máquina de matar e irá acabar connosco! Eu conheço minhas responsabilidades. Se ele nos atacar, nem A, nem B. Entendi!

            -Sam eu...- Dei as costas, andando em frente e passando a minha mão de jeito bruto limpando as lágrimas

            -Que se passa?- Questionou Carl, apenas passei por ele indo para um lugar qualquer, mentalizar-me de tudo o que aconteceu, o que acontecia e o que acontecerá.

            1 Semana depois, senti a temperatura a descer, finalmente, primeiro porque eles ficam menos rápidos, segundo porque adorava o facto, dos vidros ficarem embaciados, podia-se sempre escrever algo lá e além disso me deixava muito feliz, mas tínhamos de ter cuidado com as colheitas.

            Estava sentada numa das torres de vigia, olhando para a lua, aquela conversa não me saia da cabeça, não andava muito com as pessoas do grupo como antigamente.

Antigamente... Antigamente estava eu a acordar com o cheiro das panquecas do meu pai, minha mãe adentrando no meu quarto, me tirando daquele colchão fofo e que me podia casar com ela. Fechei os olhos encostando minha cabeça na parede, estava sentada no chão, que faria? Meu irmão, faz de tudo para me proteger, e deitar isso tudo pela sanita a baixo só porque estou sendo uma idiota?! Mirei fotografia de nossa família, durante um bom tempo.

Alguém abriu a porta, olhei virando minha cabeça lentamente, era Carl, voltei a olhar para o nada, guardando aquele pedaço de papel.

            -Oi.- Cumprimentei e ele disse de volta- É a minha vez de vigiar, o que faz aqui?- Questionei dando um meio sorriso enquanto me apoiava nos joelhos com a minha espingarda

            -Pensei que se sentisse sozinha.- Sorri, ele pelo menos me alegrava um pouco. Ele se sentou ao meu lado, encostei minha cabeça no seu ombro- Já soube o que aconteceu.

            -Carl.

            -Sim.

            -Eu te amo.- Ele entrelaçou nossos dedos- Estou farta de lutar, estou farta disso tudo. Eu desejei esse Apocalipse durante um tempo...- Tirei o olhando- Mas agora... Agora, estou cansada.

            -Eu por acaso gosto, conheci pessoas que nunca pensei adorar assim tanto.- Ele se aproximou, eu fechei meus olhos, deixando meus lábios sentir os seus encaixando perfeitamente.

            -Talvez.- Concordei e demos outro beijo apaixonado.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim.

Preview:
Dessa vez, eu explico. Eles vão desistir da prisão, mas, mas... Sempre há uma reviravoltaaaaaaaaaaaaaaaaaaa...

É praticamente o fim da temporada 3 do The Walking dead e agora a ameaça está mais perto.
Muahahahahahaa! cioejwhakdpdskoc

Bye people! COMENTEM!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Sweet Nothing" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.