O virgem de 19 anos escrita por AmndAndrade


Capítulo 23
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

TAN TAN TANNNNNNNNNNNN lembram de como acabou o outro?! E lembram dos palpites de vocês? AHUAH não vou enrolar mais. Aqui vai:



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Imagino que Luiza tenha esbarrado em Vanessa na entrada, uma vez que não fico mais de dois segundos encarando a cortina que balança antes que a porta se abra. E então eu perco o fôlego.

Porque Vanessa está perfeita. Sinceramente, eu fiquei excitado só em olhar para ela. Um vestido azul escuro apertado no busto, o cabelo castanho caindo em ondas na altura das costelas. Acho que ela passou alguma coisa no olho, não sei bem. A boca rosada está entreaberta e os olhos castanho-claros brilham com uma raiva que eu conheci uns dias atrás. Ela passa uma mão pelo cabelo e joga os saltos que ela levava na outra mão ao lado da cama. Vira-se para a janela, deixando-me ver como aquele vestido desenha bem seu bumbum. Oh Deus... Ela olha a janela com um olhar que poderia queimar as cortinas. Aliás, que poderia queimar o quarto inteiro. Porque eu já estou queimando.

Ela olha para mim e dá uma risadinha escandalosa. Diz, em alto e bom tom:

– Obrigada por me esperar, amor.

Se eu não estivesse babando por ela, até poderia rir. Estou em ótimas mãos agora, considerando que foi ela quem me ensinou tudo o que eu fingi até agora. Essa noite será a mais tranquila das três. Se eu entendi bem, ela vai tentar enganar os caras mais uma vez, já que sabe de onde eles estão escutando. Agora, ela só precisa fechar as cortinas direito e...

Pular em cima de mim. Opa. Espera. Isso não estava no script, estava? Se estava, eu não sei. Mas eu não estou achando ruim. Usando um braço em cada lado da cama para se apoiar, Vanessa ataca minha boca. Respondo o beijo, mas tenho que ser breve porque eu já estava sem ar antes. Se você acha que anos de natação te ajudam a manter o fôlego numa situação como essa, pode esperar sentado.

Ou espere deitado. Com sua pseudo-namorada em cima de você, sorrindo ironicamente e esperando que você pare de arfar como um cachorrinho. Deslizo as costas para a cabeceira da cama de solteiro, tentando ter um pouco de apoio para guiá-la melhor. Quando finalmente consigo me sentar puxo Vanessa, que passa as pernas em volta do meu quadril, pressionando o corpo contra o meu em diversas investidas.

O que ela quer fazer? Me matar?!

Deus, ela está conseguindo. Sinto-me pulsando a cada vez que ela se pressiona contra mim, fazendo com que eu emita gemidos baixos. Então é assim que se geme. Por que ela não simplesmente disse que eu saberia quando chegasse à hora?

Certo. Porque o plano era que essa hora não chegasse.

Se eu estou ligando? Obviamente não. Está muito, muito bom. Nunca agarrei nenhuma garota desse jeito e nem nunca fui agarrado assim, com tanta fúria. Ela força os meus ombros para baixo, para que eu me deite de novo. Não vou deitar sozinho. Assim que minhas costas tocam totalmente o colchão, coloco as mãos na base de suas costas. Seus joelhos cedem quando eu puxo com força, então seu quadril toca o meu totalmente. Eu não estou mais “animadinho”. Estou necessitado.

Passo a boca e a língua em seu pescoço levemente suado, inalando o perfume que ela provavelmente passou há pouco tempo. Deixo pequenas mordidinhas em seu colo e sugo seu lóbulo, escutando-a dar uma risadinha e sentindo suas costas se contraírem por um provável arrepio. Estou sem fôlego, mas não pelo peso de Vanessa; aliás, ela parece mais leve que nunca.

Viro de lado e em seguida fico em cima dela, sentindo os dentes puxarem meu lábio inferior. Ela me empurra para baixo mais uma vez, mordendo a cartilagem da minha orelha. Tento fazer com que ela se sente sobre mim, mas ela resiste. Aperto sua cintura com mais força e ela leva suas mãos às minhas, tentando lutar contra o aperto.

Dá uma risadinha.

– Ei, você disse que era virgem – sussurra numa voz rouca, ainda sorrindo.

Encaro os olhos castanhos que agora assumem um tom quase avermelhado. Vívidos, irônicos. Ela senta sobre as minhas coxas, levando as mãos à lateral do vestido para descer o zíper. Faz isso devagar, provocando espasmos elétricos em todo meu corpo.

– E eu sou... – digo e minha voz falha um pouco. – Mas ainda sou homem.

Ela ergue uma sobrancelha, passando a primeira alça do vestido pelo ombro, deslizando o material frágil que eu poderia facilmente rasgar com os dentes agora.

– Vamos ver o quanto é homem na hora de tirar o sutiã. – E solta outra risadinha, descendo agora a outra alça do vestido.

O sutiã rendado em preto e branco emoldura, eleva e une os seios. Fartos, mas não exagerados. Excitantes, no mínimo. Com o vestido preso à cintura, ela deita mais uma vez e eu corro o nariz entre os seios, fazendo com que ela estremeça. Viro por cima dela, jogando o peso do meu corpo. Pressiono-me contra ela até que sua boca fique vermelha demais. Afinal, somos humanos e precisamos respirar.

Tiro a camisa, que está completamente encharcada de suor. Ela passa os dedos em meu peito e em minha barriga. Sinto minha pele esquentar por onde a ponta de seu indicador passa arranhando. Ela leva as mãos à minha cintura, puxando o botão da bermuda com violência. O botão se solta, batendo na cômoda com um baque surdo e quase imperceptível.

Ela me olha mais uma vez. As pupilas estão dilatadas e a boca está entreaberta, soltando um hálito quente no meu rosto. Ela morde meu ombro com força e sem cerimônia, depositando beijos em seguida. Quando paramos para respirar mais uma vez, ela pergunta:

– Você quer mesmo quebrar a promessa?

Paro por alguns segundos, encarando-a. Talvez ela tenha sido o motivo de eu tê-la mantido até agora. Eu só não sabia.

– Só se você prometer ficar comigo.

Ela sorri, olhando nos meus olhos, os olhos quase negros por conta da dilatação das pupilas. O peito subindo e descendo rapidamente, as mãos apoiadas no meu tórax.

– É claro que eu prometo.

Sorrio, puxando o vestido na direção de suas pernas. Ao menos tirar as roupas eu sei. Só então me lembro da janela aberta. Droga! Deixando o vestido embolado na altura dos seus joelhos, levanto rapidamente. Não havia percebido, mas minha respiração esteve presa até que ela prometesse ficar comigo. Dou uma olhada: o espaço abaixo do parapeito está vazio. Fecho a janela e uno as cortinas.

Quando olho para trás, sou completamente paralisado pela imagem da deusa de pé à minha frente. O vestido está embolado nos pés. Com suavidade ela ergue o pé e dá um passo, depois outro, deixando a peça no chão. Olha sugestivamente para minha bermuda, que eu começo a descer. Não é difícil, o botão já está arrebentado mesmo. Ela vem me ajudar, revelando a cueca boxe marcada pela sensação. Abre um sorriso e vira de costas, indo em direção à cama. Se o bumbum estava bonito com o vestido, imagine sem.

Fogo. Estou pegando fogo. Ela inclina a cabeça de lado, estalando os dedos e apontando o sutiã.

– Vem cá provar que é homem.

Cambaleio em sua direção, mas ela permanece de costas para mim. Quando a alcanço, aperto meu corpo contra o seu e roçando os lábios em seu pescoço. Ela arrepia quando jogo o cabelo para o lado, encontrando o fecho do sutiã. Mas que droga, isso parece um cubo mágico! Vanessa parece apreciar o meu erro, uma vez que a cada vez que eu encosto-me a ela para tentar de novo ela emite um gemido baixo.

Certo, não tão baixo.

Vira e me beija, um beijo ainda mais quente que os outros. Enquanto eu aperto sua cintura contra a minha, ela arranha minhas costas ainda mais. Ergue e perna direita com delicadeza; eu entendo rapidamente a mensagem. Com as duas mãos seguro as laterais do seu corpo, erguendo-a e sentido suas pernas se travarem em torno do meu quadril.

Ainda sinto sua língua contra a minha quando esbarramos na cômoda, e em outras partes indefinidas do quarto. Deito-a na cama, jogando meu peso contra o seu mais uma vez. Ela geme e tiramos o que resta de peças íntimas um do outro, nos unindo até ocupar um só espaço na cama de solteiro.

Sentir-me dentro dela foi uma das melhores sensações que eu já tive na vida, senão a melhor. A ansiedade foi aos poucos desaparecendo, substituída por uma sensação de posse que eu nunca tinha tido. Não uma posse machista, mas um tipo de posse que me dava vontade de dizer ela é minha. Só minha.

Intensifiquei o ritmo das estocadas, agindo com mais pressa. Ela parecia feliz com aquilo e eu mais ainda. Já havia perdido a noção do tempo quando senti minhas pernas amolecerem aos poucos. Senti que a garota se contorceu embaixo de mim, toda a sensação de prazer sendo intensificada ao máximo de uma forma deliciosa.

Meu corpo caiu por cima do dela, tomado por aquilo e satisfeito por ter provocado a mesma sensação nela. Com a cabeça no vão de seu pescoço, escutei seu riso baixo e melodioso. Saí de dentro dela com cuidado e me deitei ao seu lado, acomodando seu rosto em meu peito e depositando beijos em seu cabelo.

Sem manual, sem bebidas, sem regras e sem apostas. Apenas eu e Vanessa, sem nada para impedir.


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Notas finais do capítulo

HAUHAUAH quem aí vai dizer "eu sabia"?! A opinião de vocês é MUUUUITO importante agora. Eu sei que dava pra ter feito um hentai mais pesado, mas ele era virgem e eu sei que tem muita gente novinha lendo. Vocês gostariam de um capítulo mais quente? Posso pensar em fazer um extra, sei lá. Por favor, COMENTEM! A história está super perto de acabar, então aproveitem pra comentar, favoritar, recomendar... Até maisssssss!