Nothing Is Bigger Than Love escrita por Sophia Santos


Capítulo 14
Capítulo 14 - Nada é para sempre


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, nao me matem! Eu amo vcs... E sei que deveria estar postando hj o especial fim de ano e já deveria ter postado o especial Natal... Mas não consegui escrevê-los... Chega de enrolação kk Esse cap vai para a fofa da Isabelo Rabelo, Seja bem vinda *-*, para a Carol Camargo e para a Bunny



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/407232/chapter/14

Zara

Sai do hospital para tomar um ar. Pensei em ir ver Lucas, mas resolvi ficar um tempo do lado de fora. Este lugar me da arrepios! Peguei meu celular, e resolvi ligar para o provocador de tudo isso. eu deveria estar acabada depois de passar a noite no hospital, nem queria imaginar um espelho agora...
No terceiro toque, Alex atendeu.
—Zara, era para você ter me ligado...
—Nem vem com essa! Eles estiveram aqui. Sabe o sufoco que me fez passar enquanto você se divertia com essa idiota ai?
—Não chame ela assim, Zara...
—Eu vou chamá-la do jeito que quiser! –Apertei o telefone para tentar me conter. –Não escutou o que falei? Eles estiveram aqui!
—Eles quem? –Perguntou com desinteresse.
—Diga-me você!
—Você esta se referindo a...
—A minha querida vó! Fala serio Alex. –Comecei a andar em círculos, parecendo uma idiota. –Agora pode me dizer por que o pai do Lucas está envolvido nisso? E quem são eles?
—Isso não importa, já que vocês estão bem...
—Não lembro de dizer que estávamos bem.
—O que aconteceu? Eles encostaram as mãos em vocês? –Perguntou preocupado.
—Tarde demais para se importar Alex. Ou devo dizer Roger?
—Quem é Roger? –Perguntou confuso, mas eu desliguei o telefone.

Entrei de novo, esperando ver se Lucas já tinha acordado. Ele estava em um quarto apertado deitado na cama hospitalar. Era estranho vê-lo invulnerável... Mentira, isso é comum.

—Onde estou? –Abriu os olhos meio sonolentos.

—A bela adormecida resolveu dar um cochilo de baixo d’água. Você não deve ter ficado nem um minuto antes de apagar. –Falei normalmente, mas estava preocupada.

—O que aconteceu depois que eu fui gentilmente tacado no aquário? –Perguntou de olhos fechados, mas os abriu para encarar-me. –O que aconteceu com o seu braço? –Apontou para o gesso em volta do meu braço esquerdo.

—Não importa. Você tem que... Sei lá. –Dei de ombros.

—Vamos voltar para lá? A policia os prendeu? O que aconteceu? –Disparou em perguntas.

—Calma, eu sou só uma... Tinham cerca de uns seis homens lá. Os policiais prenderam dois. –Falei hesitante.

—Dois? –Falou pensativo. –Quer dizer que... Meu pai também foi preso? Ele e o cara bizarro e baixinho...

—Sinto muito. –Sinto por ele, não pelo pai.

—Droga... Não podemos voltar para casa! Os caras vão atrás de nós e...

—Não vão, os policiais certificaram que iremos ficar seguros.

—O que aconteceu Zara? –Levantou a mão e afastou o cabelo do meu rosto. Acho que só ai notou que tinha agulhas depositando soro no braço dele, mas pareceu não ligar. –Como quebrou o braço?

—Não foi nada. –Tirei sua mão de mim delicadamente. –Não precisa se importar com isso.

—Mas eu me importo. Foi meu pai que fez isto? –Vi magoa em seus olhos, junto com uma pitada de dúvida. Eu também estava com isso. Nós não entendíamos o que estava acontecendo.

—Eu caí da escada. Não importa...

—Você caiu? Quer que eu acredite nisso? –Arqueou uma sobrancelha.

—Cuidado, esta com o costume da família... –Disse irônica. –Vou chamar a enfermeira para tirar você daqui.

O caminho de volta para casa foi silencioso e até um pouco dramático. Após estacionar, entramos na casa sem soltar um pio. Até que eu resolvo quebrar o gelo.

—Vamos esquecer isso tá? Não vai se resolver até Alex chegar mesmo...

—Ta bem... –Disse em relutância. Ele ainda queria saber o que tinha acontecido, mas ele não precisava saber que o pai e o padrasto são um pouco... Foras da Lei.

Empurrei Lucas no aquário. Ele é menina demais para ver isso. O pai dele veio em minha direção enquanto recuava. Tudo estava acontecendo rápido demais. Não sabia o que fazer direito, mas uma coisa era certa: Não seriam os policias que iriam me tirar dali.

É impressionante como nunca chegam na hora certa! Certamente não sabem o que emergência significa.

Eu estava indo em direção contraria do aquário. Se Lucas fosse esperto, conseguiria fugir. Respirei fundo e esperei algum dos dois se aproximarem mais. Estava com as mãos no bolso, para eles não verem a minha vantagem.

O pai dele veio mais perto, e eu tirei minhas mãos do bolso, mostrando meu brilhante soco inglês. Bati em algum lugar do rosto dele e recuei, talvez tenha recuado demais...

Recuei o suficiente para ele conseguir me empurrar, e deixar-me cair no vão da escada...

—Zara? –Balançou o braço. –Escutou o que eu disse?

—Sim. –Arqueou a sobrancelha. Que droga! Essa é a minha mania! –Não...

—Falei para sairmos um pouco, tipo ver um filme, sei lá.

—Eu, sair com você? Só nós dois?

—Siiiim... –Falou arrastando o “i”, ai que coisa gay.

—Nãããão... –Continuei andando em direção a cozinha.

—Qual é o problema? –Perguntou. –Não é como se eu fosse te agarrar por aí. –Sorriu irônico.

—Como se tivesse coragem de fazer isso novamente.

—Exatamente! Vamos sair então...

—Ahh, não. Quero ficar em casa. –Sorri me lembrando de uma coisa. –E, além disso... Já temos um compromisso para daqui algumas horas.

—Já temos é? –Ele arqueou... Mas que droga! Essa.Mania.É.Minha.

—Sim. Vai ter uma balada gay a tarde e o Arthur queria que eu fosse... Todos vão amar o seu cabelo, isso eu garanto! –Soltei um sorriso um pouco exagerado demais, mas era necessário para esta ocasião...

—De jeito nenhum que eu vou para uma boate gay! Não neste estado... –Tocou no cabelo rosa.

—Vai ser divertido, eu garanto! –Pelo menos para mim vai...

—Não vai. Você vai ficar bêbada e romântica e eu vou ficar tendo que cuidar de você e dos caras que tentarem pegar na minha bunda! –Falou irritado e batendo o pé.

—Não vou beber! Promessa de... Promessa de Zara. –Nem eu entendi, mas beleza.

—Se beber vai ter que tatuar meu nome de novo. Só que bem grande no meio do rosto.

—Ta... Se você beber vai ter que tatuar meu nome igual eu tatuei o seu.

—Fechado... Da tempo de vermos um filme antes? Aqui em casa mesmo.

—Ok, é justo. –Dei de ombros.

Ele ligou no primeiro canal e nós sentamos no sofá. Estava passando o final do filme “Para Sempre”.

—Esse filme é legal. –Acho que o cabelo rosa afetou a “masculinidade” dele...

—Não gosto nem do nome. –Sussurrei esperando que ele não ouvisse.

—Por quê?

—Sabe como é: nada é para sempre. –Olhei para frente esperando ver algo além da televisão.

—Ei, Zara...

—Que foi? –Virei para encará-lo.

—Seja o meu nada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então... prometo que vou animar essa história! Ela esta meio pra baixo kk mas o próximo cap com o Lucas na balada gay... Não digo nada kkk Beijoos