Radiação Arcana: Totem De Arquivo escrita por Lucas SS


Capítulo 25
Capítulo 24: O Começo da Viagem


Notas iniciais do capítulo

Atenção aqui galera! Esse é o último capítulo que eu posto esse ano. Como eu vou viajar e minha betareader também vai, ficaria muito complicado de corrigir o capítulo e postar. Por isso eu seguirei escrevendo a história mas vou parar de postar até, sei lá, a primeira semana de Janeiro. Mas não se preocupem, eu seguirei postando.
Bem, mas fiquem com essa nova parte da história aqui e já sabem, não gosto de leitores fantasmas que não comentam. Aproveitem.



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Water, End, Salocin, Fear e eu fomos até um canto longe do alvoroço. Todos estavam tentando utilizar suas magias, mas ninguém conseguia. Cada vez a situação parecia mais complicada. Se todos ficassem fracos desse jeito, caso nos atacassem, nós seríamos dizimados. Somente eu, Fear, Limcon e os membros que não precisavam usar magia sabiam lutar. Nós precisávamos ir para a missão, mas também precisávamos deixar alguém para proteger o grupo e defender a base.

Enquanto eu olhava meus amigos fracassarem em tentar controlar a mana, Water disse:

— Sua missão está do outro lado do continente, no território do fogo. Lá está o antigo Palácio dos Golens, que agora só é a Ruína dos Golens. Há muito tempo eles reinavam lá, mas agora esse lugar tem outra função. Seis desses monstros ficam lá, esperando especificamente dois dias do ano: quando a Lua fica verde e quando o Sol fica verde. Essas datas acontecem, porque, do lado de fora do planeta, uma névoa de poeira de material radioativo está orbitando a Terra. Mas não é qualquer material radioativo.

— É o que, então? — perguntei.

— São os restos do golem mais perigoso de todos, o golem radioativo. Ele foi destruído pelos deuses há décadas atrás, séculos talvez, não sei direito — Water disse, e continuou — Ele foi destruído em uma explosão, que levou o resto do seu corpo para o espaço, mas ficou perto o bastante para seguir orbitando o planeta. Agora, cada vez que ele fica entre a Terra e a Lua ou o Sol, faz com que a luz emitida, ou refletida, no caso da Lua, fique verde, porque seu corpo era verde.

— Bem, pelo que você disse a Lua ficará verde daqui a três dias. Mas bem, porque teremos de estar lá durante isso? Você tem ideia do porquê? — meu irmão perguntou.

— É que enquanto a Lua estiver assim, os seis golens mais fortes tentarão reviver o parente deles. Eles tentam isso há anos, mas daqui a três dias será diferente. Não será somente a Lua que estará verde, será um eclipse que ficará verde. Eu nunca vi um, mas dizem que ajuda nos rituais mágicos, então talvez eles consigam fazer a ressurreição. Por isso,heróis como vocês devem proteger o nosso povo. Talvez vocês achem que nós só fazemos parte de um jogo, que se desligarem seu videogame nós só iremos sumir e não saberemos. Mas não é assim! Nós nos consideramos seres vivos, temos nossa história, mesmo um simples camponês tem sua história. E vocês são os heróis, que vieram para esse mundo para nos salvar, não somente para se divertir! Se não nos ajudarem, estarão somente abusando de um povo.

— Nós os ajudaremos — respondi — Nosso povo também é abusado de pessoas que se dizem superiores, que não ligam para a nossa história, nossa vida, só pensam neles mesmos. Sei como se sentem e,por isso,nós vamos cuidar do seu mundo. Prometo que irei cuidar dele, então confiem em mim, porque eu nunca descumpro uma promessa.

— Espero que não — End disse friamente.

— Não confia em mim? — respondi, aproximando-me de End e o encarando.

— A palavra das pessoas não é grande coisa. Muitos heróis daqui mesmo disseram que iriam ajudar o povo, unir as nações, mas acabaram desistindo. Heróis jogadores pararam de ajudar as vilas, pensando somente no ouro e nos pontos, nos itens raros e nos poderes novos. Como posso saber se você não fará o mesmo?

— Vou provar para você. Irei derrotar esses golens!

— Você que acha. Eles não são golens quaisquer, eles são os seis principais: água, fogo, terra, ar, luz, escuridão. Além disso golens não são fáceis de derrotar e você não sabe controlar mais todos os seus golpes — End disse, tentando me desanimar.

— Eu só preciso de duas coisas para lutar. A primeira é um par de manoplas. A segunda,é o poder do fogo frio.

— Só isso não adiantará, Balazar — Water falou — Eles são monstros muito mais fortes do que os que você lutou. Você já lutou contra algum, certo?

— Sim, contra o golem de lava e o da floresta.

— Esses são os chamados golens secundários. Os que estão lá são os primários. A diferença entre eles se define por uma coisa: os secundários não tem força própria, eles igualam o poder deles com o de vocês, então é fácil derrotá-los, pois é só planejar os golpes com cautela. Mas os primários não são assim.

— Deixa eu imaginar... Eles têm força própria, e, ainda por cima,uma grande força — meu irmão palpitou.

— Isso mesmo, meu pupilo. Pelo que eu posso ver, você é mais esperto que seu irmão e entendeu a força dos golens que enfrentarão.

— Não, mestre, eu não sou mais esperto que ele. Talvez na arte de roubar eu seja, mas no geral ele é muito mais inteligente que eu.

— Eu não disse que você era mais inteligente, eu disse que você era mais esperto. Existe uma grande diferença. Um dia você irá entender.

Fear e End ficaram se olhando por alguns segundos, como se estivessem tendo uma conversa mental. Os dois eram parecidos, mas Fear era menor, pois,sendo um helmen,é de se esperar uma estatura inferior a um humano. Os dois usavam capas negras, para se camuflar na noite. Talvez isso tenha atiçado a memória de Water.

— Balazar, lembrei-me de uma coisa. Essa sua capa vermelha está toda rasgada e não te dá muitas vantagens para se esconder. Como agora você é como nós, digo, não tem mais vantagens de jogador, então você não se camuflará com uma roupa dessa cor. Levarei você ao mercado para que você compre a sua nova capa de camuflagem. Mas eu não irei pagar.

— Tudo bem. E quanto ao pagamento do treinamento?

— Se vocês derrotarem os golens, não precisará pagar, mas caso fracassem, o “din-din” virá para o meu bolso — Water disse, dando uma risada curta.

— Ok, ok. Então, resumindo a missão: temos que ir até umas ruínas no país do fogo e derrotar os seis golens mais fortes.

— E de preferência impedir que o golem de radiação volte à vida — End completou.

— Mas se o derrotarmos isso não irá acontecer automaticamente?

— Não. Vocês devem queimar o pergaminho que estará no centro da sala, possivelmente em volta de runas. Será fácil ver, mas precisará de um pouco mais de poder para queimar — End falou.

— E,por isso,eu te dei aquelas novas chamas, Balazar. Você já tem o fogo frio, mas agora terá mais três, que são: fogo selvagem, fogo sombrio e o fogo divino. Cada um deles tem uma propriedade diferente. Para queimar o pergaminho você usará o fogo sombrio, então te ensinarei a usá-lo primeiro. Vou te contando no caminho para o mercado. Hoje a feira está cheia, não é? — meu mestre perguntou.

— Sim, está — respondi entediado.

— Então vamos lá.

Caminhamos para fora do quartel, deixando meu irmão e o mestre dele treinando. Andando pela estrada de terra, olhando as árvores e escutando os pássaros cantarem, meu mestre disse:

— Cada chama está ligada a um sentimento. A chama azul que você já controla vem junto com a sua tristeza. Quanto maior for a sua maior tristeza, me refiro ao motivo que mais te deixa triste, mais forte será a chama. Eu vi em você que dentro da sua cabeça está guardada uma mágoa muito grande. Já vivi bastante para poder bater os olhos em alguém e saber se seu sorriso é verdadeiro ou não. Você não é feliz de verdade, não é?

— Não, professor, não sou feliz de verdade, mas não quero falar disso — respondi sem delongas.

— Tudo bem então. A chama comum que você usa surge a partir de qualquer sentimento, mas por isso ela não tem propriedades específicas. Mas a nova que você usará... Essa sim tem um efeito diferente.

— E qual é?

— A chama negra destrói tudo, consome tudo, mas se gasta igualmente. A fonte de combustível dela é seu ódio. Quanto mais ódio você tiver, mais tempo ela se manterá acesa e consumirá mais coisas.

— Até diamante?

— O que você entende por tudo? Ela consome até a luz cara, é quase como um buraco negro. Ela consome seres vivos também, mas a mana é um dos dois materiais mais difíceis dela consumir, então irá demorar um pouco, geralmente tempo o bastante para o inimigo se livrar da chama — Water contou entristecido.

— Qual é a outra coisa que é difícil de consumir? — perguntei, me interessando mais pelo assunto.

— A outra é a chama selvagem. Ela, diferente da chama sombria, que é negra, tem uma cor verde. Sua propriedade é se espalhar rápido. Eu não sou o melhor nessa chama, mas um conhecido meu conseguiu fazer ela se expandir até dez vezes mais rápido do que uma chama normal. Sendo assim, é muito mais rápido do que a chama negra consegue consumir. Mas as outras chamas são fáceis para destruir.

— Então essa é a chama mais forte?

— Ela é a que causa mais danos físicos, isso sim, mas cada chama tem uma habilidade específica. Sua chama fria paralisa os adversários, a chama verde atinge multidões e se espalha cada vez mais, a chama negra destrói quase tudo e, por último, a chama divina é a mais rápida e você pode usar ela para regenerar-se.

— Como a mais rápida?

— Quando você atira um golpe de chama, ele não demora um tempo para chegar no inimigo?

— Sim, alguns décimos de segundo.

— Então... A chama dourada tem a velocidade da luz, então ela chega quase instantaneamente. Ela parece um raio de sol, mas não é radioativo, só extremamente quente — meu mestre disse, com um sorriso no rosto.

— Legal — falei me alegrando — Mas se o fogo frio usa a tristeza e o fogo sombrio usa o ódio, o que os outros dois usam?

— O fogo selvagem usa a persistência. Se você quer mesmo ir atrás de algo, sua chama será forte. Se você desiste facilmente, sua chama será fraca. Já o divino vem dos sentimentos bons, como esperança, bondade e amor. As pessoas não conseguem usar facilmente esse poder porque não tem essas qualidades fortes o bastante. Mas agora que você já sabe, tente invoca-las sempre que puder.

No caminho treinei invocar as chamas, mas sem sucesso. Acompanhei Water até a barraca do vendedor especializado em capas, ainda tentando treinar.

Meu mestre e o comerciante se cumprimentaram como se já se conhecessem há muito tempo. O velho perguntou ao Water o que ele queria e meu mestre foi direto ao assunto.

— Meu aluno precisa de uma capa de camuflagem, mas que o ajude a se proteger — Water disse apontando para mim.

Sorri e cumprimentei o vendedor.

— Já sei, tenho uma perfeita para isso — o comerciante se abaixou e pegou uma caixa de madeira muito bem envernizada, abriu-o e tirou a capa — Essa capa tem um tecido que muda de cor de acordo com o lugar que você estiver. Não é como um camaleão, mas é parecido. Se você estiver no deserto, a capa será amarela, se estiver na neve, a capa será branca, se estiver na floresta, será verde, se estiver no escuro, será preta. Tem mais algumas cores, mas minha memória não é boa.

— E quanto à proteção? — meu mestre questionou.

— O tecido tem duas camadas e entre elas uma cota de malha está presente. Dará um pouco de proteção contra cortes, mas não contra pancadas.

— Já é o bastante. Quanto é?

— Sete mil e quinhentas moedas de ouro — o vendedor disse sorrindo.

— O que?! — gritei — Water, isso é quase todo o meu dinheiro. Ainda vou precisar comprar comida para a viagem e só me sobrará mil moedas.

— Fazer o que, você precisará disso.

— Está bem, eu compro.

Entreguei as moedas ao vendedor e vesti a capa. Por mais que tivesse a cota de malha por dentro, ela era extremamente leve e não atrapalhava meus movimentos. Realmente era uma capa especial. Sua cor era verde com manchas marrons, já que eu estava na floresta. Coloquei o capuz para esconder meus curtos chifres e uma sombra engoliu meu rosto.

— Essa capa é realmente boa, Balazar. Eu só consigo ver o seu queixo. Parece ser o mesmo tipo de capa que o Fear tem. Mas a dele pode torná-lo invisível. Agora ele já sabe controlar a habilidade da invisibilidade, então pode andar de capuz normalmente. Pelo menos foi o que End me disse quando conversamos sobre os nossos queridos e ricos alunos.

Imaginei os mestres fazendo uma rodinha em volta da fogueira e falando sobre seus aprendizes, rindo dos seus erros e dizendo como nos fazem gastar dinheiro.

— Vamos para o quartel chamar os outros para a viagem. Se temos só três dias, acho que precisamos sair agora — falei.

— Sim, concordo. Treinaremos no caminho. E eu já planejei a sua equipe.

— Como assim? Nós levaremos quantas pessoas? Dez, quinze?

— Não, vocês não podem levar tantos por dois motivos. Primeiro que sua base está fraca, então precisarão de pessoas para lutar. Segundo que nós, mestres, queremos testar vocês.

— Então quem virá para a missão?

— Você, Fear, Supreme, Limcon e Skarlatte.

— E por que o Trevor foi treinar a Iron?

— Quando vocês voltarem da missão saberão — falou de um jeito misterioso.

— Ok, ok. Então vamos lá!

Voltamos para a base e já era de noite.

— Balazar, você voltou — Troiana disse, correndo para mim.

Para falar a verdade, já tinha meesquecido da existência dela. Não sei o que aconteceu, talvez fosse a minha vontade de ficar frio que me fizera não gostar mais dela, não daquele jeito de antes. Mas como eu poderia falar isso para ela?

Ela me abraçou e encostou a cabeça no meu peito, deixou seu escudo cair no chão e ficou ali, parada. Quando me largou, disse:

— Balazar, o que faremos? Não podemos mais usar as magias?

— É só treinar, Troiana. Olhe.

Acendi uma chama na minha mão e todos os membros pararam para olhar.

— Como você...?

— Eu já aprendi a controlar a magia. Vocês também conseguirão, não é tão difícil.

— Espero que não. Mas eu já tenho minhas katanas — Tartaruga falou.

— Tartaruga, você estava aí! Nem tinha te visto — brinquei.

— Não me chama de Tartaruga, maldito! — ele gritou irritado.

— Ok,ok. Mas cadê o Fear? — perguntei.

— Estou aqui, Balazar — ele respondeu surgindo do meu lado. A noite o fazia ficar mais invisível do que já era.

— E onde está o Limcon e a Skarlatte?

— Eles estão falando com o Salocin, explicando a situação do Polo Sul e tudo mais.

— Chame-os. Aproveite e chame o Supreme também — falei notando que ele não estava ali.

Gritos de fúria me fizeram tremer. Olhei para trás (e) a equipe relâmpago estava chegando, correndo extremamente rápido e suando muito. Supreme tentava gritar mais alto que Roah, rugindo como um leão.

— Chegamos! — gritaram em coro — Prontos para a missão?!

— Daqui alguns minutos iremos sair — meu mestre avisou.

— Como assim? Sair? Para onde?— Troiana perguntou olhando para mim.

— Nós vamos completar a terceira missão. Nossos mestres sabem onde é e nos levarão lá. Enquanto isso o resto do grupo deve defender a base contra qualquer ataque — falei seriamente — Aliás, preciso falar contigo, Troiana.

— Claro — ela respondeu.

Levei ela para longe de todos, do lado de fora do quartel, onde ninguém iria nos ver. Ela sorriu ao chegar lá e tentou me agarrar e me beijar. Foi difícil resistir a isso, seu cheiro era muito bom e sua boca parecia tão macia. Contudo, virei o rosto.

— O que foi, meu Balazar?

— Não sou seu. Troiana, não quero nada com você. Não é você, sou...

—... Eu. Já ouvi esse papo em vários filmes — ela disse, rindo — Mas o que houve?

— Algo mudou em mim. O jogo ficou real, os monstros não vão mais atacar somente a mim para me ferir fisicamente, eles vão atacar qualquer pessoa que pareça ser importante. Você era importante para mim, mas não posso te pôr em risco.

— Não sei se você notou, sou eu que defendo esse grupo inteiro me pondo na frente dos golpes. Não precisa se preocupar comigo. Mas não vou insistir para ficar comigo. Se você não quer, seria um amor forçado. Aprendi isso cedo...

— Obrigado, Troiana.

— De nada. Mas agora você deve se preparar para a missão. Boa sorte — ela disse enquanto uma lágrima escorria pelo seu rosto.

— Não chore, sei que você é forte.

— Mas eu gosto tanto de ti... — ela disse, pondo a cabeça no meu peito e desabando em lágrimas.

Era ruim saber que eu fiz a tristeza de alguém. Senti-me o pior monstro do mundo. Será que eu estava virando um demmarc de verdade? Não podia ficar como eles, suas histórias não eram boas. Agora com a atualização eu sabia a história do meu povo, que não era de se orgulhar. Levantei o rosto da Troiana e dei um beijo nela, bem leve. Surpresa, ela parou de chorar.

— Não fique triste, você vai arranjar alguém.

— T-Tá. Fica bem e... Obrigada.

Acenei com a cabeça e comecei a voltar para o quartel. Ela ficou ali, parada, pensando em algo que eu nunca saberia o que era.

— Balazar!

— O que, Troiana?

— Seus lábios são muito carnudos, aproveite-os.

— Obrigado, eu acho — falei envergonhado.

Quando me reuni com meus amigos, todos me olhavam com uma expressão pervertida. Meu irmão me cutucou com o cotovelo, Supreme falou parabéns e Limcon fez sinal de beleza. Olhei para o chão, triste.

Não deixar ninguém emocionalmente próximo a mim é seguro, mas não fazia minha dor da solidão diminuir. Meus amigos de agora têm potencial para se proteger, mas a Troiana... Ela é da linha de frente, se arrisca por todos e eu não quero perder alguém que seja importante para mim. Talvez ainda sobrasse um pouco do carinho que tenho por ela. Talvez.

— Prontos para partir? — perguntei.

— Sim! — responderam em coro.

E assim partimos, a pé, sob o luar. Decidimos que seria melhor ir pelas estradas entre os países, mas, às vezes, teríamos de entrar em um reino ou outro.

Enquanto caminhávamos, já de manhã, algo um pouco esperado aconteceu, algo que é comum em viagens de heróis.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Comentem e divulguem para me animar durante as férias e eu deixar guardado bons capítulos. Muahahaha, vocês vão ter que esperar para ler. Bem, feliz Natal e um próspero Ano Novo para vocês. Até ano que vem.



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