Universidade de Lincon Bellys (HIATUS) escrita por MEVieira, Nanda Lovegood


Capítulo 2
Capítulo 1 - Livraria


Notas iniciais do capítulo

Oi, lindos, tudo bom?
Gente, essa é uma Fanfic especial para mim, espero que curtam mesmo.

L. M. Candweet



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Segundo minha mãe, o melhor lugar para comprar materiais escolares, é em supermercados, porque você pode levar muito mais coisa de brinde. Brinde nada, no fim a gente paga.

Entrei em uma livraria pequena depois de mandar o décimo email para minha mãe, explicando que estou bem.

Não é mesmo possível. Como uma pessoa poderia ser tão grudenta? Um imã. Mesmo não tendo nem dois dias que estou no Hotel de quatro estrelas numa rua perto da Universidade (enquanto as aulas não começam), ela já age como se eu estivesse meses fora de casa.

Com o intuito de renovar minha coleção por algo atual e nada cansativo, ignorei os materiais que necessitava e parti para a sessão de livros.

Havia um garoto lá, analisando a capa com os dedos e os observando. Aproxime-me e me deixei do seu lado, analisando um livro com os olhos.

“A culpa é das estrelas”, parecia uma boa. Faço menção a pegar o livro, mas o garoto parece ter tido a mesma ideia e nossas mãos batem.

– Perdão... – Ele sussurra, com um riso, retirando a mão assim como eu.

– Não, pode pegar, eu tento...

– Pode pegar, eu já o li e o baixei, só queria comprar pra sentir o cheiro – ele gargalha com a frase.

– Eu também amo cheiro de livros, mas queria o ler – eu rio com ele.

Nesse momento, uma mulher velha e com o rosto marcado de rugas, leva o dedo até a boca e pede silêncio. Percebo que algumas pessoas tentam ler na biblioteca improvisada nos fundos. Seguro a risada e pego o livro, confirmando com a cabeça, ainda olhando para ela.

Ele acaba pegando o “Água para Elefantes”. Eu já tinha o lido e parecia envolvente demais para um garoto como ele. Analisei seu rosto: cabelos negros acobreados que davam vontade de acariciar, olhos cálidos e doces negros e a pele branca e vermelha, por causa do frio que fazia.

– Esse é ótimo – digo com um sorriso oculto e confirmo.

– Do que ele fala? – Pergunta, tentando ler a sinopse.

– Um cara que perde os pais e a sua casa, ele pega um trem e de repente está na cama com a mulher do diretor de um circo – eu rio, sendo breve e clara, com um olhar meio misterioso.

– Jura? – Ele gargalha e a mulher volta mais uma vez. Me seguro para não erguer o dedo médio para ela e confirmo novamente com a cabeça. – Vou levar.

Eu rio com a seu possível atrevimento.

- Ei, eu posso te ver de novo? - Ele questiona, notando que eu queria sair.

- Vai ser difícil - mando uma piscadela e já volto para a porta, mas ele me segura. 

- Posso saber seu nome? - Ele questiona, me deixando meio sem ar com o puxão... Ou talvez com os olhos profundos o suficiente para eu me perder neles. 

- É Roxy. Roxanny Fox - estendo minha mão, coberta por uma luva que não cobria meus dedos. 

- Daniel, Daniel Cloud - ele sorri.

(N\A: Se pronuncia Dêniel, ok?)

Sorrio.

– Até mais... – Digo, acenando e saindo logo da biblioteca, tentando me concentrar nas ruas ao envés dos olhos do garoto. Eu sempre preferi olhos verdes, mas esses foram os primeiros olhos escuros que eu tive vontade de ter.


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Notas finais do capítulo

Ficou bem pequeno, mas eu gostei, e vocês?

Beijos eternos da Tia Candy.



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