Dragões E Serpentes - Draco E Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 27
Corde Vitrum


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*

OOOOI, realmente fez sucesso o capítulo de ontem hein... AIUOSHIUDSH SUAS TARADAS!

Anyways, aqui está outro, mais tranquilinho, mais melosinho. depois eu posto outro



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Vinte e sete )

– Chatonilda, - eu ouvi me chamarem ao longe. Tentei me mover, mas eu estava completamente dolorida, parecia que um trator tinha passado por cima de mim. – Hermione.

– Hm... – eu consegui gemer.

Mas então senti algo quente e úmido no meu pescoço, abri os olhos, Draco estava me beijando ali, e me encarou sorrindo, uma pequena cicatriz no lábio e outra no seu supercílio, o inchaço tinha ido embora, ele estava lindo novamente. Lembrei-me de nossa noite anterior e quase corei.

– Bom dia, Chata.

– Bom dia, Pirralho. – eu me espreguicei.

– Pedi nosso almoço. – ele sorriu

Levantei-me. Draco já estava vestido, usava uma calça jeans que lhe caia perfeitamente bem nos quadris e uma blusa social branca, seus cabelos penteados para trás lindos e sedosos. Eu em compensação apenas usava a blusa de mangas compridas de Draco. Como ele podia estar radiante e eu tão em trapos?

Levantei-me e fui me trocar no banheiro. Tomei uma ducha rápida, mais para acordar, meus cabelos estavam um pouquinho mais comprido afinal, eu parecia um garoto com esse cabelo.

Vesti um vestido que ia até pouco antes do joelho, era abatinado e fresco, como eu me sentia. Um verde que combinava com o anel que Draco tinha me dado.

Saí do banheiro e Draco estava sentado na cama com um prato no colo me observando, ignorei e me servi, ele tinha pedido lasanha, legumes gratinados, uma carne suculenta com um molho de ervas e vinho branco além de suco de laranja. Servi-me e notei como estava faminta.

– Céus, essa é a dama que eu estou namorando? Mais parece uma Ostrogoda comendo desse jeito.

– Cale a boca, cavalheiro medieval. – eu disse concentrada na minha comida – não é minha culpa se você me esgota as energias.

– Que eu lembre você que veio correndo feito uma louca tarada e pulou em cima de mim. Você que não controla seus hormônios. – ele disse em tom quase cientifico enfiando mais um pedaço de lasanha na boca.

– Talvez eu deva tentar o celibato então? – eu arqueei a sobrancelha. O loiro se engasgou.

– Eu não disse isso. – ele me olhou com as sobrancelhas franzidas.

Hermione 1 x Draco 0.

Eu sorri comigo mesmo.

– Foi o que pensei. – eu acho que gostaria desse novo lado meu e de Draco.

A noite caiu mais depressa do que pretendíamos, assistimos a um filme de suspense bobo, mas que ainda assim me deu bons sustos. Eu tinha marcado meu jantar com Tony, senti-me triste em saber que teria que sair do lado de Draco.

– Eu vou ficar no mesmo salão que você. – ele disse tentando me animar – se você não quiser, não precisa ir.

– Eu vou. – eu disse sorrindo para ele. – obrigada por se preocupar.

Eu estava usando o nosso anel e estava novamente com meu velho colar de conchas, estava com o mesmo vestido verde e uma sapatilha preta qualquer, em meus ombros um casaquinho de lã também preto.

– Você está tomando o anticoncepcional, Draco? – eu perguntei repentinamente nervosa.

– Estou, fique tranquila. Eu quero casar com você antes do natal, mas não estou pronto pra te dividir com mais ninguém. Filhos a gente pode começar a ter lá pelos 35... – ele sorriu. – vamos?

– Começar a ter. – eu ri – vai sonhando que eu vou ter mais do que dois Draco. – eu me dirigi para a porta – Vamos.

Ele estava tranquilo, passou as mãos em meus ombros e me puxou para perto de si, saímos rumo ao restaurante do hotel. Tudo entre nós estava tranquilo, depois de tanto tempo revoltada, com medo, afastada do meu irmão, brigada com minhas famílias, fugindo, eu estava ali com ele, e tudo estava tranquilo, perfeito, calmo.

Paz.

Eu só tinha sentido algo assim quando era nova e nem sabia o quão precioso isso era.

Eu finalmente estava junto de Draco.

– No que você está pensando? – ele indagou, sereno, tentando ler meu rosto.

– Como eu me sinto bem com você. Chega a assustar.

Ele sorriu e beijou minha testa.

– Chatonilda.

Eu e ele rimos. Chegamos ao restaurante, Tony claramente não ficou feliz em ver Draco. Draco despediu-se de mim com um rápido e discreto beijo e foi para o bar, pediu uma bebida e ficou ali encarando o ar em sua frente sem realmente vê-lo. Sentei-me em frente a Tony, meu melhor sorriso inocente.

– Bunny. – ele sorriu, seu olhar incerto como o mar.

– Tony. E então como foram as apostas ontem?

– Os lucros foram excelentes! – ele disse amenizando sua expressão. – seu lucro por sinal foi bastante alto. Dois e zero.

– Vinte mil galeões?! – eu disse incrédula. Isso era algum dinheiro.

– Sim, mas você lembra-se do nosso trato não lembra? – ele disse erguendo a sobrancelha.

– Sim, sim. Vou cumprir minha palavra. – eu disse rapidamente – o que tem para mim?

– Temos esse jovem Brasileiro, o cara é muito ágil. Não é dos mais fortes, mas faz o adversário correr até cansar-se e depois derruba os caras. Só o vi perder duas vezes. E das duas foi por que ele estava bêbado.

– Hm. Feitiço?

– Corpo a corpo, inconsciência.

– O mantenha sóbrio e eu coloco quatro e zero na sua mão.

– Quarenta mil? Parece bom, senhorita Greengrass. Vou mantê-lo sóbrio para a próxima luta.- ele disse em tom de empresários, aquilo me fez sorrir.

– E não houve complicações quanto ao MadDog?

– Não, lutas ilegais normalmente não dão complicações Hermione, eu sou a lei lá dentro.

– Entendo... E se não for o Brasileiro?

Continuamos nossa conversa, foi tão natural e divertida que eu quase esqueci que ele era um chefe da máfia, cruel e inescrupuloso que queria me tornar uma de suas submissas. Quase. Mas ele era um contato interessante de se ter.

“Aí está a Malfoy falando.” Algo sussurrou orgulhoso.

“Algo! Você voltou.”

“Você sabe que eu sempre estive aqui né? Não é como se sua consciência pudesse ir à algum lugar, só estava sendo mais quietinho.”

Revirei os olhos.

“Senti sua falta.”

“Só voltei por causa do Draco...”

O jantar se passou agradável e eu recebi inúmeros convites de Tony para ficar em Vegas.

– Realmente tenho que voltar para a faculdade, já matei dois dias de aula, e tenho prova depois de amanhã.

– É, a vida de Hermione Greengrass deve ser mesmo complicada.

Eu sacudi a cabeça em concordância e foi então que me dei em conta que ele não estava mais me chamando de Bunny Klein, e sim pelo meu verdadeiro nome. Um arrepio percorreu minha nuca.

– Finalmente – Tony disse rindo – realmente achou que eu não reconheceria a general do Potter?

– Bom, na verdade achei...

Ele riu estrondosamente.

– Foi um prazer conhecê-la senhorita. E ver com meus próprios olhos que todas as lendas a seu respeito são verdadeiras. Apenas me surpreendi por estar com o Malfoy, sempre ouvi que eram inimigos.

Eu sorri.

– Promete guardar um segredo?

Tony iluminou seu olhar.

– Um segredo da General do Potter. Imagino que não queira isso de graça.

Eu sorri. Ele era esperto.

– De fato. Eu quero que não obrigue Draco a lutar, se ele quiser, ele virá por livre e espontânea vontade.

– Justo, até por que depois do que ele fez ontem com o lobisomem, eu não o quero como inimigo. – ele deu de ombros.

– Eu cresci como irmã do Draco, até meus doze anos eu era uma Bastarda dos Malfoy. – eu vi a expressão de surpresa em seu rosto – não, nos não somos irmão de forma alguma. – eu suspirei e me espreguicei. – fico feliz por ter contado isso para alguém.

– Espero mantermos contato, Hermione.

– Com certeza, meu casamento será aqui em Vegas, você está convidado. Mas isso daqui a alguns anos.

– Certo, certo, deixe-me saber. Você tem um contato aqui. Infernos, mais do que isso, você tem um amigo em Vegas!

– Se algum dia precisar dos meus serviços como médica. – eu disse dando de ombros. – agora devo ir, retornaremos a Londres ainda esta noite.

– Vá em segurança Hermione.

Eu levei o indicador aos lábios pedindo-lhe segredo.

– Aqui em Vegas, é Bunny Klein. – eu pisquei-lhe rapidamente – foi um prazer Antony Maddox. – eu fiz uma galante reverencia.

Ele riu-se estrondosamente.

– Aqui em Vegas é Tony!

Acenei em despedida e encontrei Draco na porta me esperando

– Ele tentou algo?

– Não amor. – eu disse beijando-lhe os lábios suavemente – apenas criando algumas raízes em Vegas. Quem sabe o dia de amanhã. – contei-lhe sobre meu jantar agradável com Tony, sobre as apostas.

– Minha família te criou realmente bem. Uma perfeita Malfoy. – ele disse em um tom orgulhoso.

Nossas malas estavam prontas, ele as despachou primeiro para a universidade e então veio me buscar dez minutos depois.

– Pronta?

– Draco, antes eu queria que fossemos ver meu outro pai. Hugo. Eu não o vejo há tempos, eu queria contar para ele...

Draco me olhou ternamente, aquela serenidade tão atípica que fazia meu peito transbordar-se em alegria.

– Claro que sim.

Descemos e saímos do hotel, o cassino para trás e o vento frio e as luzes envolventes ao nosso redor.

– Vamos nos casar aqui. – eu disse sorrindo.

– Vamos nos casar onde você quiser. Eu vou fazer tudo para fazê-la feliz.

– Apenas fique comigo. – eu sorri e peguei em sua mão, e dando uma ultima olhada na cidade iluminada e finalmente girei nos calcanhares sumindo com um estampido trazendo Draco comigo.

*

CREC.

Eu estava no meio da sala de jantar dos Greengrass, Hermione ao meu lado tinha o rosto tranquilo, e a paz dela fluía par mim e me preenchia. Como eu consegui viver sem ela?

– PAIÊ! – ela gritou a plenos pulmões.

Ela não estava chorando, mas eu sabia como ela queria estar. As vezes acho que ela devia ser mais frágil, corar mais, chorar mais.

E antes que eu pudesse dizer qualquer coisa Hugo Greengrass com seus fofos bigodes grisalhos estava descendo as escadas atrapalhado, Âmbar atrás dele, mais sonolenta e rabugenta.

– Hermione! – Hugo correu e tomou Hermione nos braços, sim era o pai dela e afins, mas ainda assim senti uma pontada de ciúmes quando ela soltou minha mão para abraçar o pai.

Cumprimentei Âmbar, que rapidamente tratou de fazer uma cara mais simpática. Hermione e o pai finalmente se desgrudaram.

Eu cumprimentei Hugo, que me analisou dos pés à cabeça com sua típica expressão de comensal matador. Hermione abraçava a mãe rapidamente.

– O que houve para estarem aqui esta hora? – Hugo disse ainda me encarando. – está tudo bem, princesa?

– Sim pai, sim! – Hermione sorriu.

Ela desatou a falar e contar sobre os últimos dias em Vegas, por um instante eu achei que ela fosse dar detalhes DEMAIS, mas felizmente ela se absteve ao superficial, também ocultando a parte em que eu brutalmente matava o lobisomem.

– Estão namorando? – Hugo disse finalmente coçando o bigode. – meus parabéns. – ele disse abraçando a filha. – querida, posso dar uma palavrinha com Draco? Vá com sua mãe para a cozinha, conte as novidades á Loriel, e poderia, por favor, me fazer um chá?

– Escravidão já acabou tá pai? – ela disse sorrindo. – já volto.

Ela saiu com a mãe, mas antes de sumir na cozinha correu até mim e me deu um rápido selinho, o pai sorria docilmente para ela.

– Não seja mau com ele, pai. – ela disse finalmente sumindo na cozinha.

Assim que ela saiu de perto de mim, senti minha serenidade sumir e meu lado Malfoy assumir, coloquei todas as barreiras ao meu redor que pude.

– Eu sinto não ter pedido permissão para o senhor antes. – eu disse respeitosamente – realmente não foi planejado.

– Quer dizer que foi em um impulso impensado? – ele disse, sua expressão agora nada suave e divertida, ele era o comensal que eu me lembrava. Hugo Coração de Vidro.

– Não senhor, eu sempre amei sua filha.

O homem de cabelos castanho avermelhados já agrisalhados se reclinou na cadeira.

– Ela parece forte Draco, mas ela não é. Ela te perdeu uma vez, e ela não vai aguentar isso novamente. Ela desde sempre teve que ser forte pela sua família, garoto. Eu sou grato aos Malfoy, Merlin e os sete deuses sabem que eu sou, mas ela é minha filha. Não vou vê-la chorar por mais nenhuma noite.

– Eu não vou decepcioná-la. Ela vai ser mais importante que a minha própria vida, senhor.

Eu mantinha minha mascara de frieza contida, mas algo sobre o pai de Hermione me deixava nervoso.

– Sabe por que me chamam de Coração de Vidro, Draco?

Eu engoli em seco e acenei a cabeça ligeiramente. Aí está uma coisa que sempre quis saber e agora não tinha mais tanta certeza se queria.

– Antes de eu me casar com Âmbar, eu era casado com a irmã de Alice Longbottom: Camille. Ela não era como a irmã, não se envolvia em política e estava sempre ao meu lado,fiel como um cão, contudo Comensais de mais poder que eu queriam atingir a irmã dela que fazia parte da Ordem da Phoenix. Certo dia eu saí em missão para o Lorde das Trevas, Garoto eu nunca me arrependi tanto de algo na minha vida, quanto me arrependi de ter abandonado a minha família naquela noite. Quando eu voltei para casa, estava tudo em chamas, meu filho de dois anos morto em sua cama, minha mulher grávida tinha desaparecido e tudo que eu encontrei foi um bilhete.

“Um bilhete assinado, dizendo que devolveriam o corpo em breve. Eu enterrei meu filho e apenas semanas depois pude enterrar minha esposa. Ah, meu jovem, Ela tinha sido retalhada, hematomas, cortes feitos a métodos trouxas, ela e meu filho não nascidos cobertos com cacos de vidro. Você vê Draco, eu queria queimar o mundo, queria vingança, quase enlouqueci depois de perder minha família... E então seu pai me achou, eu era um homem sem nada a perder, e muito em breve conseguiria acabar me matando. Seu pai sabia quem tinha feito isso com a minha família, ele e Narcisa costumavam ser simpáticos do jeito deles comigo. Narcisa foi um anjo para mim, e seu pai, me ajudou a caçar um por um os comensais que tinham feito àquilo, ajudou a acalmar minha alma inquieta. Eu criei um feitiço, Corde Vitrum, e tive minha vingança. Eu não me orgulho do que fiz Draco, mas faria de novo, vou matar qualquer um que ousar trazer tristeza aos que eu amo. Nunca mais deixarei ninguém da minha família sofrer... Principalmente Hermione, ela já teve sofrimento o suficiente. Você entende?”

Eu apenas acenei com um balançar de cabeça.

– Eu realmente sinto muito. – eu tentei soar o mais humano possível.

Sequer conseguia imaginar a dor de perder Hermione, quanto mais um filho.

– Águas passadas. – ele disse suavizando sua expressão. – se você quer desistir dela, se não tem certeza disso, desista agora, por favor.

– Não senhor. – eu disse firme. – eu vou cuidar da sua filha, se ela chorar, vai ser de alegria, dou minha palavra. Eu a amo desde os 14 anos, não, desde antes! Isso não vai mudar, isso faz parte de quem eu sou.

Por que eu sou sua serpente e ela é o meu dragão. Nossa ligação é forte demais. Eu a amo de um jeito que eu sei que não é natural.

Acrescentei mentalmente.

– Bom... Bom que seja assim, por que se não...

Ele levantou-se com uma almofada na mão e então lentamente sua mão mergulhou dentro do tecido, e eu não pude evitar paralelos com o meu peito no lugar daquela almofada. E então, não apenas realizando o feitiço sem varinha como não verbalmente ele introduziu seu punho na almofada e estacas cristalinas de vidro, irregulares cacos perfuraram a almofada de dentro para fora.

Imaginei isso no coração de um homem.

Faz sentido seu apelido, faz sentido que os comensais temam Hugo Greengrass, mais sentido ainda faz Lucio ter dado Hermione à ele, mesmo entre tantos fieis amigos. Hermione não podia estar mais segura com um pai desses.

– Pai! Loriel fez uma torta deliciosa e... Draco está tudo bem?

Eu senti que o sangue tinha deixado meu rosto.

– Tudo certo, amor.

Hugo dava uma alta e firme risada que sacudiu meus ouvidos.

– Algo me diz que essa é uma daquelas risadas sobre algo que definitivamente não tem graça. O que você fez ao Draco, pai?!

– Nada ué! – Hugo disso com seu tom novamente meigo, nem parecia o psicopata ameaçando me abrir o peito de dentro para fora. – apenas uma conversinha de homem para homem.

Mas eu o admirava e era grato por ele gostar tanto assim de Hermione. No fim, mesmo ela ficando longe dos Malfoy, ela conseguiu a família que ela sempre quis.

– Está tudo bem. – eu puxei-a para sentar ao meu lado.

Ela sentou-se e me deu um rápido e casto selinho. Conversamos mais um pouco, a mãe de Hermione aos poucos melhorou o humor e se empolgou com as nossas histórias de viagem, e quando era quase três da manhã decidimos ir.

*

Embora meu pai quisesse que eu passasse o resto da semana com eles nós tínhamos que ir, eu tinha provas e matéria atrasada. A despedida foi como sempre longa, meu pai me esmagando em beijos e abraços. Antes de Desaparatar, porém Draco e meu pai trocaram um olhar significativo. Uma promessa silenciosa.

E em um girar de calcanhares estávamos no quarto do loiro.

– Esse foi um ótimo fim de semana. – eu disse me espreguiçando.

– O melhor até agora. – ele concordou. – dorme aqui hoje?

Eu o olhei estreitando os olhos.

– Durmo. – eu sorri correndo rumo a cama e me jogando nela de braços abertos.

Ele tirou os sapatos, a camisa, a calça.

– Hm, strip! – eu disse rindo.

– Você quer me matar não é? – ele disse deitando-se ao meu lado apenas com suas Box preta. – eu estou exausto.

Eu tirei meu vestido e me desfiz das sapatilhas, subi em cima de Draco, um joelho de cada lado da sua cintura. Ele dizia estar cansado, mas o volume sob meu quadril dizia o contrário.

– Eu vou voltar a estudar amanhã, vou passar a semana praticamente sem te ver.

– Você pode vir morar comigo. – ele disse sorrindo, seus caninos salientes deixando seu sorriso tão lindo, ele parecia um anjo caído.

– Não. – eu disse séria. – estamos namorando, quando nos formarmos eu serei sua esposa se quiser, poderemos morar juntos, mas até lá cada um com sua vida.

– Tudo bem. – ele disse sorrindo. – eu tenho a vida inteira pra passar com você. E qualquer coisa eu posso demolir essa parede e te raptar.

Eu apenas ri em voz alta.

– Se for menino eu escolho o nome. E se for menina você escolhe. – ele disse repentinamente.

– Eu gosto de Rose... Ou Charlotte.

– Eu gosto de Scorpius... Ou Noah.

– Hm, quatro nomes, quatro filhos... – ele disse sério, e depois começou a rir com a minha cara de descrença.

– Você que vai parir dois né?! – eu disse irritada.

Ele se levantou e me beijou, eu me derreti em seus braços. Sempre seria assim? Sempre que eu estivesse brava ele me beijaria e eu simplesmente sentiria meu peito desmanchar-se?

– Tudo bem, não estou mais cansado. – ele sorriu descendo seus beijos pelo colo.

Algo me dizia que Draco Malfoy seria algo prejudicial no meu empenho acadêmico. Pela primeira vez na vida, não me importava em tirar uma ou duas notas baixas.


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Notas finais do capítulo

hehe
Nos vemos em alguns dias - ou meses né, vai saber quando eu vou postar de novo...-

ASIUDHIOADSUHADS brincadeira.

*Malfeitofeito*