Dragões E Serpentes - Draco E Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 28
Lady and the Tramp


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenaovoufazernadadebom*

OOOOOI, DESCULPEM A DEMORA, por favor, não arremessar objetos ou feitiços na autora >—> obrigada.

Vou postar mais um em seguida com alguns agradecimentos, por que eu estou mais feliz que pinto no lixo com os números da fic, mesmo não sendo merecedora.ASDHASOIDHA love U chicas calientes



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Vinte e oito)

– Princesa, você parece cansada. Vejo que voltou ás suas roupas normais, as rainhas anteriores adotaram o estilo.

Eu estava exausta. Devia ter escutado Draco e ir dormir, mas lá estava eu, exaurida, com o corpo doendo, aguentando James na aula de medicina trouxa. Mas eu estava tão feliz que nem meu cansaço insuportável tirava meu sorriso besta da cara. Isso e o fato de eu poder ser a velha Hermione de novo, com jeans nada justos e moletons quentinhos.

– Ah JJ, obrigada por tudo. – eu abracei-o rapidamente.

– Pelo visto encontrou o Draco.

Eu assenti.

A professora chegou à sala e eu me concentrei, deixando James sozinho com seus pensamentos e suas falácias. A manhã seguiu bem, tivemos uma prova de anatomia, que eu nem lembrava, mas fiz dupla com Deirdre que me ajudou. Vi Blaise e Draco e foi tremendamente estranho o momento em que acabei dando um selinho em Blaise por costume, Draco fechou a cara e eu fiquei paparicando ele o resto da aula - no fim ele esqueceu. Almoçamos todos juntos, mas Lino e Blaise que já andavam estranhos sequer olhavam um para cara do outro.

Eu e Draco não éramos o casal meloso, pelo contrario, brigávamos e brincávamos como amigos e vez ou outra dávamos as mãos pelo simples fato de gostar de fazer isso e poder fazê-lo. Se bem que as garotas da faculdade estavam querendo meu pescoço. Draco disse que estava saindo com cinco garotas – SIM CINCO GAROTAS, E DE ONDE ESSE MARGINAL TIRA TEMPO PRA ESTUDAR COM 5 FICANTES?! – E que elas não tinham reagido bem ao fora, muito menos ao anel de prata que reluzia no dedo dele. Eu não me importei, confiava em Draco mais do que tudo. Já ele parecia querer matar cada garoto que chegasse perto de mim.

– Se bem que os garotos estão levantando bandeiras por você Hermione. – Lino disse mordendo uma maça. – James praticamente virou seu cachorrinho e Draco Malfoy está enlaçado, de anel e tudo! Eles querem conhecer o seu mel.

– O que? Mas eu nem tenho mel... – eu murmurei confusa.

Estávamos jantando no refeitório. Draco fez uma careta para Lino, que imediatamente se calou.

Brian e um grupinho que costumava andar com James estavam na mesma mesa que a nossa, e Brian gritou, para quem quisesse ouvir:

– O mel é o triangulo mágico no meio das suas pernas. Me pergunto se custa muito caro para conhecer, ou se ele é exclusivo do James e do Malfoy.

Eu nunca corava, mas se o fizesse, estaria roxa. A mesa toda tinha escutado, Draco tinha se levantando na minha frente e estralado o pescoço lentamente.

– Francamente Brian, - Lino disse revirando os olhos – você deve ser masoquista.

E depois disso tudo que eu vi foi Draco furioso, lançando-se contra o garoto musculoso de cabelos castanhos. Draco erguia os punhos e os afundava no garoto sem piedade.

– Tigre. – eu chamei-o com a voz branda. Draco imediatamente segurou seu pulso no ar, eu me lembrei de como ele tinha matado aquele brutamontes em Las Vegas, como se ele não passasse de um poodle. Achei tudo muito sexy, mas não queria ele em problemas novamente. – larga esse imbecil, ele não vale a pena.

Ouvi algumas garotas suspirarem apaixonadas por Draco e me contive para não revirar os olhos.

Draco soltou Brian, que rastejou para longe. Revirei os olhos para o garoto.

– E você seu grande idiota, fale algo como isso novamente que eu arranco sua língua fora. – eu disse endurecendo a voz.

Draco sentou-se novamente no banco e empurrou a comida de sua frente, eu contornei a mesa e me sentei ao seu lado, dando um longo beijo no loiro.

– Está tudo bem. – eu disse acariciando seus cabelos platinado que estavam demasiadamente grandes. – você tem que cortar o cabelo.

– Pensei em fazer uma trança com ele.

Eu ri, ele sorriu.

– Vai ficar lindo de qualquer jeito. – eu disse acariciando seu rosto. Os murmúrios apaixonados tonaram-se em maldições resmungadas.

– Arrumem um quarto. – Lino revirou os olhos.

– Só por que você é um amargurado infeliz covarde, não imponha isso para os outros, deixem eles se amarem. – Blaise disse sem olhar para Lino.

Troquei um olhar confuso com Deirdre e com Draco.

– Amargurado, infeliz e covarde?! Mais alguma coisa?!

– Seus olhos não são bonitos. – Blaise disse com um tom de conclusão mordendo uma torrada.

– Ah! Pro inferno você! Não preciso da sua opinião. – Lino estava com o maxilar tencionado e gritava nervoso.

– Tem razão, você sempre tem várias garotas dependuradas no seu cangote para te dizerem como você é lindo e perfeito não tem?! – Blaise largou a bolacha e finalmente olhou furiosamente para Lino.

– Não começa! Você sabe muito bem que não fui que quis isso! – ele olhou nervosamente ao redor.

– Nossa mesa deveria cobrar ingressos. – Deirdre cochichou. – é um show melhor que o outro.

Concordei em silencio, abismada, encarando Lino e Blaise, mas eles agora tentavam se matar por olhar. Será que eles estavam brigando por uma garota? O que estava acontecendo com aqueles dois?!

– Você fala como se eu pudesse escolher! – Lino disse em exasperação.

– Você sabia que iria me machucar. – Blaise soava machucado. – apenas fique longe de mim. Acabou o show! – ele rugiu, sobressaltando a todos inclusive a mim.

E saiu dali, os cabelos negros chicoteando seu pescoço e seus olhos verdes cansados e magoados.

– Lino, - eu disse em voz baixa. – o que você fez para ele ficar assim?

– Nada. Não importa mais de qualquer forma. – ele também estava devastado.

Meu coração apertou.

– Eu posso fazer alguma coisa?

– A menos que possa transformar Blaise em mulher, eu acho que não. – ele murmurou, mais para si do que para mim, levantou-se e saiu.

– Mas eu poderia fazer isso, com uma poção polissuco um pouco alterada... Mas por que ele quer isso? – eu resmunguei comigo mesma.

– Amor, você é brilhante, mas é tão ingênua. – Draco me deu um rápido selinho. - Vamos dar uma volta lá fora. Você vem Deirdre? – ele convidou, mas seu olhar era de: NÃO VENHA. No fim ele ainda estava carrancudo pelo mal entendido que ela tinha gerado a respeito do meu namoro com Ron, eventualmente ele iria esquecer.

– Não, vou ajudar uns amigos com Farmácia. Nos vemos mais tarde. – ela não pareceu se importar com sua carranca.

*

– Vai me dizer o que há com Lino e Blaise ou não?

– Eles estão apaixonados, tá na cara. – Draco deu de ombros.

Estávamos deitados no jardim do campus, olhávamos as estrelas acima de nós. Aquilo por algum motivo não me surpreendeu. Eu era muito ingênua.

–Você precisa de uma namorada.

– Eu já gosto de alguém. – Blaise disse baixando os olhos tristemente.

– Se declare!

– Não posso. Esse alguém é preconceituoso, cabeça dura, e leva a família em primeiro lugar. Sempre.

Eu pisquei algumas vezes.

– Você está apaixonado pelo Malfoy?

Blaise riu, pelo menos isso.

– Não, antes fosse pelo Malfoy.

– Ela parece ser complicada.

– E é! – ele disse bravo – mas eu amo ela desde o quinto ano. Não posso fazer nada a respeito.

– Se precisar de ajuda sabe que pode falar comigo né?

– Sim, eu vou. Obrigada por me escutar.

Claro que era Lino, o jeito como eles se trataram desde que entraram na faculdade, e esse é o único motivo para Blaise estar aqui. Ele se despencou novamente para a Inglaterra mesmo comprando uma briga homérica com a mãe e o novo padrasto.

– Eles deveriam ficar juntos. – eu disse me sentindo estúpida em não ter notado antes.

*

– Lino! – eu esmurrei a porta – eu vou derrubar esta maldita porta, eu podia estar transando com Draco, mas eu vim aqui, não me deixe sozinha do lado de fora ou eu vou chorar!

Barulho de tranca caindo se fez e a porta se abriu, um Lino de olhos inchados abriu-a. Lino ESTAVA CHORANDO? MEU MERLIN ELE NUNCA CHORAVA!

– O que você quer? – ele disse com a voz rouca.

– Posso conversar um pouco? Por favor. Só converse comigo, eu não sou Fred ou Jorge, mas eu realmente gosto de você.

Ele revirou os olhos e entrou, deixando a porta atrás de si aberta. Entrei rapidamente e fechei a porta. Lino tinha destruído o quarto, ele estava revirado e todo quebrado. Lino sentou-se na cama, eu me sentei ao seu lado. Não mais do que de repende ele jogou seus braços ao meu redor e soluçou fortemente, um choro doído como uma criança contrariada.

Ele balbuciou algumas coisas que eu não entendi, apenas afaguei suas costas acomodando-o em meu colo.

– Ele não entende, ele não entende. – ele chorou mais ainda.

– Pronto, me conte tudo, coloque para fora.

*

Eu estava completamente descontrolado, e me senti feliz em ser Hermione ali comigo. Se fosse alguém mais, talvez não me entendesse. Não digo nem entender, mas sei que me julgar pelo menos ela não vai.

– No quinto ano. – eu solucei – Umbridge me interrogou, mas pegou meio pesado comigo e pediu para Blaise me deixar na enfermaria. Eu já tinha brigado com ele uma ou duas vezes... Mas aquilo foi diferente, ele do nada resolveu cuidar de mim, passou a noite comigo na enfermaria, e desde então disse que queria ser meu amigo. Ele era meu inimigo! Fazia parte da brigada da Umbridge.

– Isso é bem a cara de Blaise. – Hermione sorriu me incentivando a continuar.

– Eu nunca fui assim Hermione, você me conhece... Eu não sou gay eu simplesmente...

– Não escolhemos quem vamos amar. – ela disse e eu me senti aliviado, ela me entendia. – muito embora não tenha demérito algum em ser gay.

– Mas eu não sou! Ele quer que eu fale com a minha família... Hermione, você não conhece meu pai. E meu pai queria conhecer a pessoa que eu estava saindo, mas eu não tive coragem...

– O que você fez? – ela disse acariciando minha mão.

– Eu apresentei uma garota qualquer daqui da faculdade.

Hermione arregalou os olhos, ela estava se segurando para não me xingar de todos os nomes possíveis e imaginários.

– Continue.

– Eu sempre briguei com ele, as vezes ele do nada me beijava, e então eu dizia para mim mesmo que nunca mais ficaria perto dele, mas eu... Eu amo ele.

– E você já disse isso?

– N-não...

– Blaise uma vez disse que palavras, ou a falta delas, começam guerras. Ele estava certo. Blaise é um ser tristonho Lino, você melhor que ninguém deve saber, ele sempre acha que suas amizades têm que ser na base da chantagem, ele é realmente quebrado; e você faz isso?

– Não demorou dois dias ele estava se agarrando com outro qualquer! – eu disse exasperado.

– Diga-me que ele realmente quer qualquer outro que não você e eu lhe dou razão. Mas diga em alto e bom som que ele não fez isso por puro desespero em te perder para uma garota, que eu vou lá e quebro a cara dele por ser tão idiota com você. – ela me liberou de seu abraço e beijou minha bochecha. As palavras morreram em minha garganta. – eu passei todos esses anos longe de Draco. Nos céus e na terra ele era meu pior inimigo, ele assistiu enquanto eu era torturada! Vai ser difícil, não tão difícil quando você e Blaise, mas vamos passar por isso juntos. Por que quando eu estou do lado daquele loiro idiota, eu me sinto invencível... Eu não conheço seu pai, mas se ele for pior do que Lúcio Malfoy, esta é apenas mais uma razão para você se casar com Blaise amanhã mesmo! Você não faz ideia de como é fantástico ter alguém que te aceite do jeito que você é, e ame você, mesmo que você seja todo errado.

– Sua irritante sabe-tudo. – eu disse dando um sorriso torto, ela me encheu de coragem.

Eu abracei sua cintura e a puxei para um abraço.

– Bom, chega de viadagens. – eu disse me levantando, suas delicadas mãos nas minhas – eu tenho que ir encontrar meu macho.

Hermione riu-se e rolou os grandes olhos castanhos.

– Draco está cuidando dele.

– Obrigada Hermione. Por tudo.

– Apenas chute o balde e arraste-o para cá. Diga que o ama. Conserte meu amigo, e eu vou ficar em débito eterno com você.

Saímos do quarto, os dois correndo, eu sorrindo tanto que meu rosto doía. Eu iria fazer algo para agradecer Hermione, algo grande.

*

Quando chegamos no meu corredor, Draco estava sentado ao lado de um Blaise com olhos vermelhos e inchados.

– Hey! – Lino chamou-o, um sorriso brincando em seu rosto. Ele nunca esteve mais lindo.

– Vá embora.

– Draco, você não falou com ele? – eu suspirei irritada.

– Ele ameaçou cortar minha língua, disse que só queria um ombro. – Draco rapidamente acariciou os cabelos sedosos de Blaise.

– Eu deveria ter cortado ela de qualquer jeito. – Blaise disse choroso.

– Escuta aqui princesa, ou você arrasta esse seu lindo bumbum pro meu lado agora mesmo, ou eu vou te tirar daí. – Lino disse mudando o peso de perna casualmente.

– Não faz diferença. – Blaise disse, sua voz triste me partia o coração – eu cansei disso Lino, não vou mais correr atrás de você.

– Então eu vou ir aí.

Lino marchou até Blaise e seus braços firmes ao redor de Blaise o trouxeram para cima, forçando-o a ficar em pé, os olhos um pouco mais baixos que os de Lino.

– Me deixe em paz! Você nem gosta de mim! – Blaise disse choroso. Era estranho ver Blaise assim tão fragilizado. Draco tinha se levantado e se espreguiçava ao meu lado, era impressionante como ele conseguia ficar calmo, eu estava quase lançando um Imperius em Blaise para ele beijar logo o Lino.

– Eu não gosto mesmo de você! – Lino disse. Eu e Blaise mal podíamos respirar, Draco ergueu os olhos em surpresa.

Eu quis jogar meu sapato na cara de Lino, mas Blaise se adiantou e passou a socar o moreno. E não eram tapinhas de mulher, Blaise era forte. Mas Lino conseguiu segurar os braços de Blaise, e quando eu estava indo até Lino chutar aquela sua redonda bunda perfeita, ele sorriu, calmo, sereno, feliz.

– Eu não gosto de você, seu imbecil. Eu te Amo, porra! – Lino disse e então os lábios do moreno se fecharam contra os Lábios esculpidos e perfeitos de Blaise. Eu quase tive uma hemorragia nasal, eles tinham uma pegada parecida com a minha e a de Draco depois da luta dele, mas ainda assim esse parecia o delicado deles. Mesmo com movimentos firmes Lino tocava delicadamente o rosto de Blaise.

– Arrumem um quarto. – Draco disse revirando os olhos.

Eu soquei Draco com toda a minha força por interromper aquele momento. Meu namorado era um insensível. Como ele não podia ver como era sexy dois homens lindos como eles se pegando?

– Cala a boca, Draco!

Blaise estava ofegante e muito corado, olhava para Lino incrédulo, esperando que ele desmentisse.

– Lino, você e Blaise tem muito que conversar. – eu sorri. – Ah! Isso é tão lindo, vocês estão felizes! – eu corri para eles e pulei em seus pescoços. Ambos me abraçaram desajeitadamente. Lino carinhosamente me pôs no chão, Blaise ainda estava desconcertado.

– Vamos Blaise. – Lino estendeu a mão.

– Mas... Alguém pode ver...

– E daí? – Lino sacudiu os ombros – por que eu me importaria?

– Seu pai...

– Eu tenho você. – Lino sorriu.

Blaise virou-se para mim com um sorriso no rosto e antes de tomar a mão de Lino me abraçou.

– Ninguém nunca fez nada assim por mim. – ele me deu um selinho demorado e eu ouvi Draco pigarrear atrás de mim. – Sabia que iria valer a pena ameaçar te decapitar. – Ele disse rindo enquanto ia pelo corredor com Lino.

– É bom ele ser mesmo gay, ou eu vou cortar a garganta dele. - o loiro murmurou estreitando os olhos para a nuca de Blaise.

Eu olhei para Draco e sorri-lhe. Pulei nele e o beijei profundamente.

– Tem certeza que não quer dormir comigo hoje? – ele disse respirando fundo, me encostando na parede.

– Não posso, tenho que estudar. Você pode ficar comigo até Deirdre chegar. – eu sorri culpada.

– Tudo bem. – ele sorriu.

Ele entrou no quarto comigo, jogou-se no pufe enquanto eu abria meus livros. Ainda era cedo, Mal eram dez horas, mas eu estava exausta. Ainda assim, só largamos os livros quando era meia noite. Deirdre mandou um patrono dizendo que ia dormir no quarto de outra amiga.

– Quer ver um pouco de Fitologia? – Draco sugeriu.

– Estou morta. Preciso dormir. – eu bocejei longamente.

– Posso dormir aqui hoje? Não estou pronto para dormir sozinho de novo. – ele fez uma cara de cachorro pidão.

– Claro que pode Baby. – eu sorri.

Ele buscou seu pijama – calça moletom preta e uma blusa branca gigante – no seu quarto e voltou pronto para dormir, só faltou o urso de pelúcia em baixo do braço.

Eu estava com minha velha camiseta de basebol trouxa que tinha comprado enquanto caçava Horcruxes – era muito boa para dormir – e usava um short listrado que ia até metade da coxa. Eu me perguntei se não deveria parecer mais sexy quando fosse dormir com Draco.

– Preciso de pijamas novos. – observei-o subindo na minha cama.

Draco em um gracioso movimento logo estava do meu lado.

– Gosto dos seus pijamas. Não me deixam nervosos.

– Nervosos?

– É, como quando você usava aquelas roupas de rainha dos Calouros. Eu quase morria quando via você com aquelas roupas minúsculas. Gosto de ser o único a saber o que tem por trás de tanto tecido.

Eu ri. Ele soava quase que inseguro, quando na verdade ele era o deus grego Adônis da perfeição ali, não eu.

– Como você é bobo. – eu me deitei e ele deitou-se ao meu lado, ficamos um de frente para o outro conversando, até que eu estava exausta. Agarrei a ponta do cobertor e desajeitada com o pouco espaço fiz meu casulo.

– Você ainda faz isso... – Draco disse sorrindo me abraçando por cima das cobertas. – céus eu senti falta disso.

Eu ri com sua empolgação. Ele riu junto.

– Boa noite Pirralhoso. – eu disse sorrindo.

Draco estava coberto até as orelhas, sorriu amplamente.

– Boa noite, Chatonilda.


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Notas finais do capítulo

Gente, vocês não tem noção como Blaise e Lino são quentes juntos... é tipo... eu derreti imaginando os dois.

Anyways. até já

*Malfeitofeito*