Beyond Broken Souls escrita por Haunted House, Angel of Silence, Angelika Malfoy


Capítulo 2
Sybil Crawley


Notas iniciais do capítulo

Escrito por: Anna



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– Syb? - escutei um sussurro ao meu ouvido como se alguém quisesse que eu acordasse e ao mesmo tempo tinha pena de atrapalhar meu sono. Eu já sabia quem era. Uma das duas únicas pessoas que me chamavam pelo meu apelido de infância.

– Tom? - esfreguei os olhos e me sentei na cama. - O que você está fazendo aqui? Sabe que não pode...

– Não se preocupe. Tenho meus truques. - ele sorriu e se sentou na cadeira perto do guarda-roupa. - Não acha que está um pouco atrasada?

– Atrasada? Para que seria mesmo? - perguntei somente para irritá-lo pois é claro que já sabia o que ele queria dizer.

– Hogwarts, talvez? - ele levantou uma sobrancelha.

– É claro que eu sei seu bobo. - disse rindo. - Agora volte para o seu quarto para eu terminar de arrumar as coisas.

Ele se levantou lentamente e saiu. Me levantei coloquei as últimas coisas na mala. A verdade é que eu estava tão ansiosa para voltar para Hogwarts quanto Tom. Lá era o único lugar que eu me sentia parte do mundo. Aqui no orfanato, éramos considerados, desde pequenos, esquisitos por fazermos coisas que ninguém fazia. Foi assim que eu e Tom ficamos amigos.

Puxei bruscamente a mala pesada de cima da cama arrastando-a pelo chão até que me dei conta que uma coisa havia caído no chão. Uma foto amarelada, um pouco amassada e com a ponta rasgada de três crianças sorridentes. Um garoto e duas garotas. Peguei a foto com cuidado. Pensei na outra pessoa que me chamava de Syb. A outra garota da foto.

– Sinto sua falta, Eve. - sussurrei enquanto segurava as lágrimas. Guardei cuidadosamente a foto no bolso externo da minha mala, peguei meu suéter no cabideiro e saí. Todos da casa provavelmente ainda estavam dormindo e não se dariam ao trabalho de se levantar e se despedir dos dois esquisitos que iam embora todos os anos e infelizmente voltavam nas férias. Encontrei Tom nos degraus da porta. Saí logo atrás dele e bati a porta. Andamos pelas ruas acinzentadas de Londres com malas quase do nosso tamanho, mas o orfanato não ficava assim tão longe de King's Cross. A verdade é que eu amava andar por Londres. Chegamos na estação na hora exata e nos dirigimos até a plataforma nove três quartos. Atravessamos e logo vimos milhares de bruxos e bruxas carregando suas malas e o famoso Expresso de Hogwarts soltando fumaça indicando sua partida em instantes. Agradeci a Tom por termos chegado na hora, senão ainda estaria dormindo. Entramos no último vagão na única cabine vazia e logo estávamos correndo pelos trilhos do interior da Inglaterra para mais um ano aparentemente comum na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.


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