“Uma vez que sentem os prazeres mundanos, os humanos eternamente serão escravos dele!”

Kill – la – Kill

O colégio de Konoha. Um lugar tão bonito, cheio das diferentes pessoas de todos os tamanhos e idades. As vezes acontece de recebermos visitas importantes no colégio. E hoje é um desses dias!

Colégio – Narrador Naruto

São em torno das sete e alguma coisa. As aulas começam daqui a cinco minutos, e estou com o pessoal conversando.

–Eu só estou dizendo que o Sarutobi não precisava estar configurado em um nível tão difícil. – Kiba disse fechando o armário dele.

–Ele não é difícil. – falei – Você que é fraco.

–Eu não vejo você vencendo ele? – Ele reclamou claramente irritado.

–É por culpa da Hinata! – Afirmei.

–Minha? – Hinata perguntou surpresa olhando de um lado para o outro.

–Sim! Se não ficasse me distraindo com a sua beleza, eu poderia me concentrar melhor.

–Bobo. – Ela me deu um soco de leve no braço. – Não tenho culpa de ser bonita. –Ela falou jogando o cabelo para o alto. Dei um beijo nela como confirmação. Só teve um problema. Um barulho nos fez parar.

–A escola ia receber visita hoje? – Kiba perguntou.

–Sim! – Shino respondeu.

Um homem que vinha na frente, parou no corredor um pouco antes de nós e fez um anuncio. – Acho que conheço esse homem.

–Apresentando agora, a sacerdotisa do país do Espírito… – Sacerdotisa? Do país do Espírito? Não me diga que é a… – Shion-sama. – A Shion. – Uma jovem loira usando um casaco enorme amarelo, saiu de trás do homem.

–Taruho-dono, obrigado por vir. – A diretora, Tsunade, foi cumprimentá-lo.

–Obrigado por nos receber. Desculpe por atrasar o horário de aprendizagem dos alunos. – Ele falou se curvando.

–Você continua o mesmo, Taruho-dono. – Falei.

–Já faz muito tempo que não nos vemos, Naruto-sama.

–Vocês se conhecem? – Hinata perguntou.

–É que... – Fui interrompido.

–Naruto Uzumaki, eu vim para nós casarmos. – A loira, digo, a Shion falou apontando para mim.

–NANI. – Gritei.

Sala de aula

–Você não vai mesmo falar comigo? – Perguntei pela milésima vez.

–Não! – Hinata me respondeu seca. Ela nunca foi assim, mas eu não a culpo, depois do que aconteceu hoje.

Poff's on

–Naruto Uzumaki, eu vim para nos casar. – A loira, digo, a Shion falou apontando para mim.

–NANI. – Gritei. Todos ali estavam surpresos. – Aí – Reclamei do soco que levei na cabeça. – Por que fez isso, madrinha? – Perguntei olhando para a diretora.

–Primeiro, mais respeito com a sacerdotisa; Segundo, toma. – Ela me deu outro soco.

–Aí.

–Aqui eu sou sua diretora e não sua madrinha! – Ela afirmou. – Agora, que história é essa de casamento?

–Está perguntando como diretora ou como madrinha?

–Madrinha!

–Então não posso dizer. Aqui a senhora é minha diretora, e não precisa saber sobre a minha vida particular! – Ela já estava levantando o braço. – Está, está, eu conto. Foi quando minha família viajou para o país do Espírito. Eu conheci a Shion lá e ficamos amigos. No dia em que fui embora, ela disse que queria ter uma família, como eu era novo na época, não sabia direito o que isso queria dizer, então prometi que a ajudaria em tudo!

Todos ficaram me olhando um pouco vermelhos.

–Você é muito besta!– Kiba falou batendo a mão no rosto.

–Eu era muito novo! – Me defendi.

–Eu nunca me esqueci do que você me disse! Quando eu completei quinze anos, (Todos estão com 15 anos) liguei para seus pais e eles autorizaram o nosso casamento!

–Quero só ver o que você vai arrumar agora.– Minha “madrinha” disse saindo pelo corredor.

–Não vai me ajudar? – Perguntei.

–Eu? Sou só a diretora! – Ela acenou e foi em direção a sua sala. Depois escondo os sakes dela.

–Olha Shion, isso faz muito tempo, eu não sabia direito na época, e além disso eu estou namorando! – Falei.

–Quem? – Ela perguntou.

–A... – Estiquei o braço tentando puxar a Hinata para mais perto, porém ela não estava ali.

–Ela saiu quando você terminou de contar a história! – Shino explicou.

Poff's off

–Hinata! – Tentei convencê-la.

–Senhor Uzumaki, está prestando atenção na aula? – O professor Asuma perguntou.

–Sim senhor! – Respondi me acertando na carteira.

–Poderia vir aqui resolver esse problema? – Ele apontou a caneta para mim. Levantei e fui até o quadro. – Já sei. – Pensei. Comecei a escrever no quadro. – Pronto. – Saí de frente do mesmo para todos poderem ver.

No quadro: Hinata me perdoa?

O sinal do intervalo bateu o que fez com que ela levantasse e saísse. Tentei ir atrás dela, mas várias pessoas ficaram na minha frente.

–Licença. Deixa eu passar. – Consegui me desviar daquela multidão, porém o corredor estava cheio de gente e eu não conseguia achar a minha Hyuuga. – Achei! – Fui rapidamente até ela e a segurei.

–Me solta.

–Não até conversarmos! – Falei sério. – Eu juro para você que isso foi a muito tempo. Eu não sabia direito o que estava fazendo! Eu não tenho nada com a Shion!

–Tem certeza? – Ela perguntou um pouco mais calma.

–Sim! – Estávamos nos olhando nos olhos.

–Naruto-kun. – A Shion veio na nossa direção acompanhada do Taruho. – Os seus pais pediram para perguntar se você quer comprar o terno logo? – Affs ela apareceu na hora errada.

–E então, Naruto. – A Hinata falou me olhando. – O que vai fazer?

–Pense bem. – A Shion disse. – Não é você que sempre diz que não volta atrás com a sua palavra? – Agora ela me pegou!

Elas estavam me olhando como se eu fosse um pedaço de carne e elas fossem leoas.

–Eu... Eu... Quer saber eu desisto. – Joguei tudo pro alto.

–Não Naruto, eu desisto. – Ela soltou o braço dela da minha mão.

–Espera. – A segurei novamente. – O que posso fazer para te convencer?

–Prove.

–Como? – Perguntei.

–Prove! – Ela respondeu indo em direção a próxima sala. Esse “prove” quis dizer: Eu não sei, então se vira.

–O que vai fazer? – A Shion me perguntou. – Vai voltar atrás com a sua palavra?

–Me deixa um pouco Shion. – Saí dali indo para a cantina.

Na cantina

–Naruto-sama.

–Eu já falei que pode me chamar só de Naruto! – Falei levantando a minha cabeça e olhando para o Taruho.

–Sinto muito.

–Você não devia estar com a Shion? – Perguntei.

–Ela foi ao toalhete.

–Ah. – Disse um pouco desanimado.

–Você está preocupado, não é mesmo? – Assenti com a cabeça. – Se você ama mesmo essa menina, você vai ter que fazer como ela disse: Provar!

–Eu sei, mas como? Com uma notícia dessas, qualquer um ficaria com raiva! – Afirmei. E a Hinata com raiva, eu sabia que não ia prestar.

–Mas você não é qualquer um. Vocês namoram a quanto tempo?

–Uma semana. E já temos problemas! – Disse abaixando a cabeça e colocando entre os braços na mesa.

–Vocês se conhecem desde quando? – O Taruho perguntou.

–A mais de um ano!

–Isso significa que você a conhece bem...

–Então eu vou saber exatamente o que fazer! – Disse levantando a cabeça com um sorriso no rosto. – E já sei o que fazer! – Me levantei. – Você podia ser conselheiro amoroso. – Ele deu um sorriso. – Mas, por que está me ajudando? Você não trabalha para a família da Shion!

–Eu quero que a Shion seja feliz, mas eu não poderia conviver com o fato de fazer outra pessoa infeliz para realizar isso! – Ela falou acertando os óculos.

–Muito obrigado. – Falei saindo correndo. Eu já sei a prova que vou dar para a Hinata. Só falta fazer!

Dia seguinte

Hinata estava conversando com o pessoal e essa é a hora perfeita. Fui chegando perto dela com uma mão atrás das costas.

–Hinata Hyuuga, – a chamei e puxei um buquê de flores de trás de mim – você aceita me perdoar? – Estiquei as flores para ela e todos disseram “Kawaii”.

–Por que eu deveria? – Ela disse cruzando os braços.

–O poff's vai explicar!

Poff's on

Depois de ter aquela conversa com o Taruho-dono, peguei meu celular e fui para o terraço.

–Mochi Mochi?

–Alô, pai?

–Que milagre é esse para você estar ligando para seu pai? – Ele perguntou.

–Se não fosse realmente importante você sabe que eu não ligaria! – Respondi.

–Sim, eu sei! Então o que é?

–É sobre o casamento!

–Então já marcou a data?!

–Não, pai. É porque eu gostaria que o senhor cancelasse o casamento!

–Cancelar? – Ele pareceu surpreso. – Sabe como foi difícil arrumar as coisas?

–Não! Vocês arrumam tudo fácil, então...

–Por que isso de repente?

–É porque eu gosto de outra pessoa!

–Quando pretendia apresentar ela para a família?

–Nunca! Mas voltando ao assunto. Você pode cancelar?

–Ah. – Ele suspirou. – Uhum. Eu posso!

–Sério? – Perguntei animado.

–Sim!

–Obrigado, tousan. Manda um beijo para a kaasan por mim! Tchau. – Desliguei o telefone.

Poff's off

–Eu não me conformo com isso! – Shion falou no corredor.

–Foram ordens da sua mãe, Shion-sama.

–Vamos logo então. Minha mãe tem que se explicar! – Ela passou por nós. – Eu ainda volto Naruto. – Ela mandou um beijo e saiu.

–Até qualquer dia, Naruto. – Taruho se curvou e saiu.

–Até. – Voltei a olhar para minha Hyuuga. – E então, Hinata?

Hinata on

O que vocês acham? Eu devo perdoar esse baka? Ele me contou a história, e se formos pensar, ele é um idiota e não fazia ideia do que estava fazendo! Eu sei que vocês vão dizer: “Aceita!”, “Quem não queria ficar com esse loiro?” Ou “Se você não pegar eu pego!” Ele tem tentado me convencer que não tem culpa.

Hinata boa: – Você não devia aceitar!

Hinata má: – Devia sim. Olha para ele aí ajoelhado com cara de cachorro sem dona.

Hinata boa: – Desde quando está boa?

Hinata má: – Desde quando ficou má?

Já se decidiram? – Perguntei as minhas personalidades.

Hinata boa: – Não fica!

Hinata má: – Fica!

Quer saber, eu vou ouvir meu coração idiota.

–Eu aceito! – O Naruto se levantou e me beijou.

–Kawaii. – As pessoas no corredor falaram e nós nos separamos um pouco corados.

Diretoria

–Então ele também te ligou? – Tsunade perguntou.

–Sim! – Minato respondeu. – Parece que ele realmente está crescendo.

–É.

–Continue tomando conta dele para mim, está bem?

–Tudo bem. – Tsunade respondeu.

–E mais uma coisa: Larga essa garrafa de sake.

–Isso eu não posso prometer! – A diretora afirmou. – Até mais.