POV: Narrador

Emmett recebeu mais um tapa de Rosalie, Jasper continuava olhando para o céu tentando achar a garota misteriosa.

E do nada, Alice disse pegando todos de surpresa.

– Eu avisei. – e ela sai em direção ao carro.

– Ela avisou. – disse Emmett e bate em retirada atrás de Alice.

Os cinco voltaram para Forks e não paravam de formar teorias sobre a garota misteriosa.

Os cinco se reuniram na sala. Emmett foi jogar PS4. Jasper se sentou no sofá ao lado de Rosalie, e Alice se sentou no colo de Jasper. Edward se sentou no outro sofá. Em seguida, Esme e Carlisle chegaram de sua ida ao museu em Seattle. E o assunto daquela noite foi sobre a estranha que matou o vampiro aparentemente por telecinésia, e com as unhas de metal que crescem.

– Eu nunca ouvi falar de algo assim... – disse um Carlisle pensativo.

O domingo passou rápido para a família de vampiros. Quando a noite caiu, Edward decidiu voltar a Port Angeles, ver se conseguia alguma pista da mulher misteriosa. O que ele não contou para os outros é de sua estranha atração por ela. Jasper sabia que Edward estava se sentindo confuso. Pois os sentimentos de seu irmão o estava deixando irritado.

Alice bateu o pé e decidiu que iria junto. Jasper não iria deixar a sua baixinha ir sem ele. Então foram Edward, Alice e Jasper juntos no Volvo prata de Edward.

Na estrada para Port Angeles, os três cruzaram com um Bugatti em alta velocidade, mais rápido que eles. Apesar de não conseguirem ver o rosto do motorista por causa dos vidros escuros, eles sabiam que eram um humano dirigindo. Eles não conseguiam ver mas conseguiam ouvir o coração e sentir o cheiro humano.

Ao chegarem em Port Angeles, eles se separaram, melhor, Alice e Jasper se separaram de Edward e foram ter um encontro romântico, enquanto Edward correu pela cidade inteira a procura da mulher misteriosa.

Já era por volta das duas da manhã, e nada da mulher misteriosa. Edward já estava perdendo a esperança de encontra-la. O motivo? Nem ele mesmo sabe o porque dessa obsessão que esta nascendo dentro dele. Ele só sabe de uma coisa, ele precisa vê-la novamente.

Ele voltou ate o beco onde ela matou aquele vampiro, na entrada do beco, ele estacou no lugar. Havia uma figura de costas pra ele dentro do beco. Pelo tamanho absurdo, só podia ser homem, e dos grandes.

– Arggg... – rosnou a criatura. – Que catinga é essa? Tem algo morto aqui...

A criatura se virou e andou ate a luz. Era um homem de uns dois metros. Seus cabelos era meio loiro e liso e chegava ate as costas. Sua feição era bem selvagem. Usava um sobretudo de couro marrom.

Ele apontou o dedo para Edward.

– Você. – ele disse. – Esta fedendo a algo morto.

– Isso ofendeu. – disse Edward se recuperando e assumindo uma postura de vampiro bonzão. – O que diabos é você?

Tudo no estranho demonstrava ser normal, mas Edward tinha um pressentimento de que esse cara não era nada normal.

O estranho deu um sorriso mostrando todos os seus dentes afiados como de um felino. Em seus dedos, suas unhas, o que Edward só percebeu agora, eram todas afiadas como de um felino, e elas cresceram alguns centímetros.

– Não, quem é você? – perguntou o estranho.

E no mesmo instante, o estranho correu, não tão rápido como um vampiro, mas mais rápido que um humano normal, pulou e tocou seus pés na parede, pegou impulso e pulou em cima de Edward o atacando.

Graças a sua habilidade de ler pensamentos, Edward usou sua velocidade vampira para desviar do ataque mortal do estranho que tinha uma postura de um felino selvagem sob duas patas.

O estranho se virou e encarou Edward, ele cheirou o ar. E logo em seguida deu o mais bizarro e medonho sorriso psicopata que Edward já viu.

– Eu sinto a fraca fragrância dela em você. – disse o estranho. – Fraca, mas esta aí.

Foi então que Edward percebeu, seja quem for esse estranho, ele esta atrás de sua mulher misteriosa. Nossa, ele já esta ate mesmo chamando ela de “sua”.

– Onde ela esta? – perguntou com um rosnado.

– Ela quem? – Edward se fez de desentendido.

– Arggg. – rosnou o estranho. – Não brinque comigo rapaz.

E logo em seguida, o estranho correu ate uma caçamba, a pegou sem fazer força alguma e a lançou pra cima de Edward. Com seus poderes de vampiro, Edward pegou a caçamba e a jogou de lado. Seus olhos se tornaram pretos.

– Esta na hora de ficar sério. – disse Edward assumindo sua postura de vampiro perigoso e mortal.

– Então o rapaz tem truques na manga. – zombou o estranho.

– Sim, eu tenho. – disse Edward.

E logo em seguida, com sua velocidade vampiresca, ele correu e acertou a palma da mão aberta com força total no peito do estranho. Com o impacto, Edward pode escutar o som dos ossos se quebrando no tórax do estranho. O estranho foi lançado para o outro lado da rua e acertou de costas a lateral de um carro esportivo prata estacionado, o destruindo o lado do motorista. O estranho caiu no chão.

Edward correu em sua velocidade vampira ate o estranho e o pegou pelo pescoço, pronto para finalizar o serviço, pois apesar de parecer estar morto, o coração do estranho ainda batia, fraco, mas ainda batia.

Mas algo impossível começou a acontecer. Ao invés de ouvir o som dos ossos se quebrando pela sua forte pegada no pescoço, ele ouviu os ossos se regenerando no tórax do estranho.

O estranho abriu os olhos, e no mesmo instante, ele praticamente não pensou, apenas agiu. Como um felino selvagem, ele usou suas garras e arranhou o pescoço de mármore de Edward pronto para arranca-lo fora. Se Edward não tivesse captado o pensamento do estranho no ultimo instante, agora ele estaria sem pescoço, pois ele conseguiu se afastar apenas o suficiente para não ter seu pescoço arrancado fora. E isso o fez afrouxar sua mão no pescoço do estranho.

O estranho aproveitou esse momento para bater os dois pés nas coxas de Edward, e começou a subir o corpo de Edward com passos pesados, o que estava machucando Edward. Ele chutou o queixo de Edward e ao mesmo tempo se soltou dando um mortal para trás. Seu corpo girou 360º graus no ar, e antes mesmo de atingir o solo novamente, o estranho pousou os dois pés no peito de Edward com força, assim jogando Edward no outro lado da rua ate acertar um prédio e destruir os tijolos do prédio.

O estranho caiu em pé no chão como um felino. E ele rosnou para Edward do outro lado da rua.

– Você acha que pode me derrotar? Eu, Dentes-de-Sabre?

E no mesmo instante, Dentes-de-Sabre, colocou as duas mãos sobre o asfalto e correu como um tigre em busca de sua presa ate Edward, que estava caído ao chão tentando se recuperar da surra que estava levando. Dentes-de-Sabre chegou ate Edward, o pegou pelo pescoço e o suspendeu o encostando na parede do prédio.

– Então, onde esta a minha sobrinha? – perguntou Dentes-de-Sabre rosnando.

– E... eu... não sei... – respondeu Edward achando aquilo impossível. Afinal, ele era um vampiro, a criatura mais perigosa do planeta e estava levando uma surra do que aparentemente era um simples humano.

– Azar pra você. – disse Dentes-de-Sabre.

E no mesmo instante, Dentes-de-Sabre suspendeu Edward mais alguns centímetros ao ar e o soltou, e rapidamente suas duas mãos estavam nos dois braços de Edward.

– Adeus criatura estranha. – disse Dentes-de-Sabre.

E logo em seguida, ele estava puxando os dois braços de Edward os arrancando fora e os jogando longe. Edward começou a cair ao chão, mas Dentes-de-Sabre o segurou pelo pescoço e o arrancou fora e jogou a cabeça de Edward longe, e logo em seguida, com suas garras afiadas, ele começou a rasgar o resto do corpo de Edward.

Quando Dentes-de-Sabre terminou, Edward estava todo desmembrado e morto. Dentes-de-Sabre deu as costas para Edward e começou a se afastar.

Alice estava paralisada com o que acabara de ver, seu precioso irmão estava prestes a morrer, ela tinha que salva-lo.

Alice e Jasper estavam sentados em um banco da praça apreciando a vista romântica quando tudo foi interrompido pela visão de Alice.

– O que foi? – perguntou Jasper se levantando. – O que você viu?

– Edward. – disse uma Alice preocupada já de pé. – Ele esta para ser morto.

E ela não disse mas nada, apenas correu o mais rápido que pode com Jasper logo ao seu lado.

Em questão de segundos eles já estavam na rua certa e já podiam ver Edward que tinha acabado de ser jogado para o outro lado da rua. Dentes-de-Sabre ficou de quatro e avançou em direção a Edward.

– Lobisomem? – perguntou Jasper.

– Não. – disse Alice.

Alice se esforçou ao máximo e correu mais rápido ainda. Dentes-de-Sabre já estava pronto para segurar os dois braços de Edward e os arrancar fora, mas Alice foi mais rápida. Já a dez passos de Dentes-de-Sabre, ela pulou inclinando seu corpo em pleno ar e o deixou girar, já no terceiro giro, o calcanhar de seu pé direito acertou em cheio a cabeça de Dentes-de-Sabre o jogando longe de Edward, já Alice caiu em pé como uma pluma.

– Edward, você esta bem? – perguntou ela o ajudando a se levantar.

– Vou sobreviver.

Jasper logo se juntou a eles. Dentes-de-Sabre se levantou, estalou alguns ossos e rosnou:

– Mais estranhos com cheiro de mortos. Nos vemos por aí...

E em seguida, ele pulou pra cima da parede do prédio ao lado e escalou com suas garras rapidamente e logo já havia sumido.

– O que foi isso? – perguntou Jasper.

– Conversamos em casa. – disse Edward já se sentindo recuperado.

(***)

– Oh... – disse Emmett. – Então, quer dizer que, Edward-eu-sou-o-bonzão levou uma surra?

– Emmett... – disse Rosalie lhe dando um tapa; como sempre.

– Que foi? Estou mentindo? – disse Emmett com sua cara de criança.

– Humm... – pensou Alice. – Não. Agora, falando sério. Carlisle, alguma ideia do que seja aquilo?

– Nada. – disse Carlisle soltando uma bufada de ar e se sentando ao lado de Esme. – Eu pesquisei, fiz alguns contatos e nada. Quer dizer, meu amigo, Arthur, ele vive em Nova Iorque, disse que já ouviu falar de uma dessas criaturas com poderes insanos. Parece que em São Francisco na Califórnia, há uns 18 anos atrás, houve um confronto entres essas criaturas. Parece que a destruição da ponte foi culpa deles, mas só isso. Na internet não tem nada relatando esse incidente.

– Ao meu ver, o governo encobriu o ocorrido da população. – disse Jasper sério.

– Ao meu ver, nós não somos mais as criaturas mais poderosas e perigosas do planeta. – disse Emmett do nada.

E isso foi como uma bomba, pois finalmente eles se deram conta que eles se tornaram tão invulneráveis como os humanos são pra eles.

– A mulher misteriosa. – disse Rosalie. – Você disse que esse tal de... Dentes-de-Sabre esta atrás dela, por que?

– Ao que parece, ela é sobrinha dele. – disse Alice.

– Ela é filha de um tal de Logan. – disse Edward. – Eu captei alguns dos pensamentos dele. Ele quer achar ela e mata-la, parece que ele e esse tal de Logan são inimigos. E esse... Dentes-de-Sabre...

– Aquele que te espancou. – disse Emmett.

Edward só deu um olhar assassino para o irmão, o que não tirou o sorriso idiota da cara de Emmett.

– Dentes-de-Sabre... – continuou Edward. – Vai fazer de tudo para ferir Logan, seja carnalmente ou emocionalmente. Temos que acha-la antes dele.

– Sei. – disse Alice. – Essa é sua desculpa para ficar perto dela. Por que você não assume logo de uma vez que sente uma atração por aquela mulher, mesmo sem ter visto o rosto dela.

– Alice...? Como você...? Eu não sinto... – Edward tentou se defender.

– Por favor, Edward. Eu não nasci ontem não. Isto esta mais que na cara.

– Deve ter sido a bunda dela. – disse Emmett. – Ao que tudo indica, meu irmão não é gay. Graças a bunda da mulher gostosa e... misteriosa. Aiiii... – disse Emmett ao sentir um tapa de Rosalie acertar sua nuca com força.

– Meu filho esta apaixonado. – disse Esme com seu tom maternal.

– Eu não estou apaixonado. – disse Edward só faltando gritar. Então, ele falou baixo, mas todos ouviram e comemoraram e logo em seguida foram se arrumar para irem a escola. – É só atração.