This Time Is Forever & Always escrita por Lu Sweet Girl


Capítulo 2
Meu Príncipe Telmarino


Notas iniciais do capítulo

Eu só ia postar amanhã, mas tive um surto de criatividade e como gostei do que escrevi ( sem querer me gabar! rsrs) postei logo hoje, então boa leitura.



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Na Inglaterra

O dia estava ensolarado e agradável, preferia dias nublados e chuvosos, mas pelo menos com esse clima eu podia ficar no jardim da nossa nova casa admirando as belas flores vermelhas que tinha plantado junto com Lúcia, era o meu passatempo favorito, olhar as flores e me lembrar... Há pouco tempo eu voltei dos Estados Unidos com Pedro, o mesmo comprou uma casa para nós quatro morarmos, como eu senti falta disso, de ficar com meus irmãos, me trazia lembranças tão boas, da Era do Ouro de Nárnia onde nós governamos e éramos plenamente felizes.

Às vezes eu acho que foi muita estupidez da nossa parte ter entrado de novo no guarda-roupa, mas fomos tomados pela curiosidade quando vimos aqueles casacos em meio aos galhos e árvores da floresta enquanto caçávamos o alce branco.

Por outro lado se não tivéssemos voltado ao nosso mundo não teríamos a oportunidade de retornar 1300 anos narnianos depois e lutar para libertar o nosso povo dos telmarinos, mas a despedida foi dolorosa demais, eu não poderia mais voltar à Nárnia, e não voltar à Nárnia significa não vê-lo nunca mais. Caspian, o príncipe telmarino que roubou meu coração, com aqueles olhos negros e aquele sorriso encantador, não tive como evitar me apaixonar por ele, amá-lo. Mas agora isso só me trazia dor e sofrimento, eu não o veria mais e sabia que ele não iria esperar o resto da vida por mim, ele iria casar e ter filhos, ser feliz com outra mulher, talvez ele já esteja fazendo isso, quanto tempo pode ter passado lá? O tempo de Nárnia é louco. Talvez ele até já esteja... Morto? Não! Não! Morto não! Mesmo que nossos caminhos nunca mais fossem se cruzar eu não iria suportar isso nunca!

– Susana! – Olhei e vi uma Lúcia preocupada. – O que você tem? Por que está chorando? – Continuou.

Chorando? Sim, nem tinha me dado conta, mas lágrimas caiam dos meus olhos.

– Não é nada Lúcia, apenas lembranças. – Falei enxugando-as.

– Lembranças de Nárnia? – Perguntou-me arqueando a sobrancelha. – De Caspian? – Prosseguiu receosa.

– Sim, mas não vamos mais falar sobre isso. – Disse tentando dar fim ao assunto e forçando um sorriso.

– Tudo bem, sei quando você não quer falar. – Ficamos um minuto em silêncio. – Ah lembrei! O almoço está pronto, venha antes que Edmundo e Pedro comam tudo e nos deixem com fome.

Soltei o riso, Lúcia sempre conseguia me animar, não sei como consegui sobreviver nos Estados Unidos sem ela, e Edmundo também, meu irmão caçula, sempre com fome.

– Ainda tem alguma coisa Ed? – Perguntei divertida enquanto Lúcia e eu entrávamos em casa.

– Por que só eu? O Pedro come do mesmo jeito e ninguém diz nada! – Protestou com a boca cheia.

– Ninguém diz nada porque eu sou Pedro, O Magnífico! - Falou ele brincalhão e todos nós rimos.

– E o Rei Justo é o mais injustiçado! – Disse Ed.

– Mas ainda tem comida para a Rainha Gentil e a Rainha Destemida. – Brincou Pedro e nós rimos.

– Por enquanto. – Advertiu Edmundo. – Esperem até eu chegar à segunda rodada... – E pôs-se a comer novamente, ah, uma das melhores partes do dia, almoçar com meus irmãos.

O dia se passou sem muitas emoções, o sol já estava se pondo, eu lia um livro enquanto observava Edmundo e Pedro jogarem xadrez, não sei como eles tinham paciência, não que o jogo fosse chato, mas eles demoravam uns cinco minutos para fazer apenas um movimento, ficavam lá, pensando, estudando todas as possibilidades, eram realmente muito estrategistas, não é por acaso que ganhamos tantas batalhas com os dois a frente dos planos de guerra. Edmundo estava prestes a dar um “xeque” em Pedro quando Lúcia desceu as escadas correndo, ela estava muito ofegante, Edmundo se assustou e acabou derrubando o próprio rei.

– Haha, eu não acredito Ed, derrubou o próprio rei? Isso quer dizer que você se rende! – Comemorou Pedro.

– Não! Lúcia! Espero que tenha um bom motivo, sabe quantas horas eu demorei pra conseguir dar um “xeque” no Pedro?! - Perguntou Edmundo desesperado, até que foi engraçado.

– Eu tive um sonho com Aslan! – Ela fez uma pausa e nós ficamos boquiabertos. – Ele dizia que nós íamos voltar!

– Lu, é impossível. – Disse Pedro.

– Talvez o aviso seja só pra mim e pra Lúcia. – Sugeriu Edmundo arqueando a sobrancelha.

– Esperem todos! – Eu disse – Lúcia, o que Aslan disse? Pedro e eu também poderemos voltar? - Perguntei com meu coração cheio de esperança e ansiedade para reencontrar meu príncipe telmarino.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Me mandem reviews, preciso saber da opinião de você. Beijão, Lu ♥