POV. Thalia

Já estávamos há umas 2hrs naquele show e parecia que tinham se passado umas 10hrs, porque nós estávamos pulando como gazelas se afogando e gritando como aquela lhama sabe? É, mais ou menos isso.

A nossa noite foi pura emoção e nossa, aqueles garotos eram mais perfeitos do que chocolate! Se nos pôsteres eles já eram maravilhosos, imagina ao vivo então? A Grazi só faltava pular no colo deles e eu estava quase tendo um colapso nervoso. De repente ouço uma sirene. Isso faz parte do show? Sim, faz.

- Hey garotas! Estão se divertindo? – Era Sullivan com seu habitual ar de sou perfeito, metade das garotas naquele estádio foi à loucura. Inclusive a senhorita aqui (Sim, eu já disse que amo o Sullivan né?) – Que bom, que bom! Ótimo, agora nós vamos fazer algo inusitado em nossos shows. Não sei se é por quê eu estou inspirado hoje ou se estava no nosso roteiro, mas quero que todas vocês façam algo: Falem seus nomes e sobrenomes no 3 e nós iremos chamar algumas aqui no palco, ok? – Ai meu Senhor! Eu posso ser escolhida, ai carambolas, será que vai ser eu? E se for o que eu faço? Ah, claro, subo no palco né? – Então é 1... 2... 3... Vai!

E foi uma total bagunça naquele lugar e o que nós ouvimos? “ASGKJSDHFKSDIRUEOEWOERWPRIJDFNSDNSNCZXCSDHFDJKSFHSUDYFUSJDFHAKASHMSDNO” e todos os garoros começaram a rir.

- Ok, ok! Vamos lá, agora nós vamos chamar –risos – as garotas aqui no placo. Alex começa por você.

- Beleza, o único nome que eu consegui ouvir foi... Fernanda Moraes! – E uma garota de aparentes 16 anos se manifestou no meio da multidão. Os assistentes foram busca-la e a trouxeram até o palco.

- Ok, agora eu! – era Derek – O único nome que eu consegui entender foi... Priscila Ferreira! – E outra garota se manifestou lá nos cafundó do Judas. Caramba, Derek, que ouvido de águia fio!

- Aqui, aqui! – vez de Bernard – O único nome que eu consegui ouvir foi... Laura Araújo! – e uma garota tímida levantou a mão lá no fundo e veio saltitando até o assistente.

- Hey, eu agora! – Peter, o engraçado – O único nome que eu consegui identificar nesse dialeto alienígena *risos* foi... Gabriela Martinez! – E uma garota quase atropelou meio mundo ali na frente *mal educada* e deu uns gritos que até o Amazonas ouviu!

- E eu, por fim. – era o Sullivan! Ah, eu acho que eu vou quebrar a mão da Grazi de tanto que eu aperto! – O único nome que eu consegui escutar nessa feira foi... – Oh God, por favor! Eu fui tão boa nesse ano!

POV. Sullivan

3 dias atrás.

E aqui estou eu indo para esse aeroporto, de novo. É, dessa vez vamos para São Paulo a terra da garoa no país tropical, Brasil! Dizem que lá é muito legal. Alguns dos meninos já foram pra lá, mas eu ainda não.

- Vai logo Sullivan! – Derek gritou de lá de baixo.

- Já vai, já vai estressadinho! – Tá, eu ainda estava arrumando as malas, mas e daí? Eu tenho preguiça, flw?

- Eu ouvi isso, tá?

- Legal, um cotonete a mais na caixinha! – rebati. Eu não sou de brigar com ninguém nessa casa, aliás, ninguém é de brigar aqui. Mas acontece que eu sou ansioso demais e quando fico assim, não respondo por minhas ações!

Pronto, terminei! Afora é só descer e esperar o taxi vir nos buscar.

- Aleluia Pai! Finalmente né? – Peter gritou enquanto eu descia a escada

- Não enche Peter!

- É Peter, o atrasadinho tá estressado! – disse Derek com tom de deboche

- Fica quieto!

- Ei, ei, ei! Parem com isso já! – bradou Foster de lá da cozinha. Foster era nosso assessor/empresário, era ele quem cuidava das nossas viagens e de nossos shows. – Desculpem-se agora, não queremos intriga durante essa viagem!

Sibilei um “Desculpa” chocho para Derek e o crianção logo me abraçou me derrubando no chão. Derek era meu melhor amigo da banda, ele sabia de vários segredos meus e eu dos dele. Quando estávamos tristes um animava o outro e nós éramos meio que inseparáveis, ele era meu irmão!

- Chega, chega, não queremos ossos quebrados, Derek! – disse Bernard do sofá.

Logo o taxi chegou nos levando até o aeroporto. Já lá, no aeroporto, fizemos check-in e fomos esperar o voo ser chamado. Logo, Alex me cutuca.

- Olha só isso! – ele estava com um potinho de sei lá o que nas mãos e ria como um retardado mental – São pães de queijo do aeroporto! Os melhores que existem, em todo o planeta.

- Uau Alex, às vezes eu tenho medo de você. Mas como eu você é meu amigo, não posso te falar isso.

- Magoou, tá? – e começou a rir novamente

Logo nosso voo foi chamado e embarcamos naquela máquina enorme.