Unexpected Loves escrita por Gi Medrado


Capítulo 16
Nostalgia


Notas iniciais do capítulo

Oi gente. Vim aqui hoje me redimir pelo capitulo super enorme que eu postei ontem. Esse aqui é realmente um capitulo grande e espero que supra as necessidades de vocês. Fiquei tão mal hoje por ter postado aquilo que decidi fazer um esforço e postar o que vocês merecem.
Então me desculpem por aquilo.
Anyway... Esse capitulo tem um pouco de Henrique nos divertindo. Sim, ele não morreu hahahaha
Espero que gostem, leiam as notas finais! Boa leitura!



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POV. Thalia

Acordei umas 10 horas sentindo dor no tornozelo. Obvio que iria doer por um tempo, mas precisava ser tanto? Sentei na cama e comecei tentando digerir tudo o que havia acontecido nas ultimas 24 horas da minha vida: o show, o namoro, tombo, hospital, gesso... Foi tudo tão depressa que acabei nem acreditando. Estava tão brisada que nem percebi o celular berrando ao meu lado.

LIGAÇÃO ON

– Alô?

– Oi, estava dormindo?

– Quem é?

– Eu, mô.

– Eu quem?

– Seu namorado amor!

– Ah, oi fedô, to brisando aqui!

– Percebi... E ai, vai sair hoje?

– Não posso.

– Por quê? – hora de respirar fundo e tapar os ouvidos!

– Hm, quebrei o tornozelo.

– MEU DEUS DO CÉU, O QUE... COMO... AHHH THALIA!

– Calma, eu estou bem, obrigada por perguntar.

– Desculpa, mas como isso aconteceu? Ai meu Deus...

– Eu tropecei no tapete do meu quarto logo depois de avisar a você que eu ia dormir.

– E por que não foi logo? – ele já estava gritando comigo de novo.

– Por que eu ia pegar um negocio na minha gaveta! Para de gritar comigo, ok?

– Tudo bem, me desculpe... Mas você está bem mesmo?

– Sim, só está doendo um pouco, mas está tudo bem.

– Ah... Foi ao médico né? Ele engessou? Deu as orientações?

– Sim, sim e sim! – o ouvi soltar um risinho e isso me fez sorrir também. – Ele disse que eu tenho que ficar de repouso e evitar andar por ai sem necessidade a não ser sendo carregada – cofcof- ou na cadeira de rodas.

– Ótimo, então faça isso senão vai piorar e não vai prestar.

– Tudo bem, senhor especialista em ossos quebrados – rimos juntos.

– Hahaha, nossa que engraçado!

– Idiota!

– Princesa! Anyway, posso ir ai pra sua casa?

– Tem certeza?

– Sim, eu quero te ver, ver como você estar a pesar de ter me dito que está bem, mas eu quero ficar com você, te levar um balão e chocolates...

– Uhh! – o interrompi. – Chocolate, pode vir!

– Ah, então só me quer por causa do chocolate?

– Claro... Que não né amor, quero sua companhia também! – gargalhei

– Aham, sei... Então, posso?

– Hm... Pode! – ele fez um barulho estranho do outro lado do tipo comemoração, e isso com certeza me fez rir. – Maaas, vai ter que chamar a Grazi pra vir com você e pra te ajudar a se disfarçar das fãs, porque acredite: as londrinas não fazem nem ¼ do que as brasileiras podem fazer!

– Meu Deus! Ok vou ligar pra ela está bem? Daqui a pouco estou por ai.

– Sim, positivo, yey, si, yeap, yeah, yes!

– Tudo bem, já entendi que você entendeu! – rimos – Tô indo. Até daqui a pouco, meu amor! – amo quando ele faz isso.

– Até fedô, te amo!

– Também te amo. – e desligou.

LIGAÇÃO OFF

Desliguei o celular e fui escovar os dentes, pulando, é claro. Acabei com muito custo, já que os tapetes não estão muito amigáveis comigo ultimamente, mas tudo bem. Voltei pulando para o quarto, fui até o closet e peguei uma camiseta qualquer e tentei vestir um short decente, o que, caso vocês queiram saber, não deu certo. Então tive que ficar com o short do pijama mesmo (pelo menos não era do pijama de coelhinho). Estava com fome, então decidi gritar alguém:

– MÃÃE! – não houve respostas. – PAAII! – ninguém respondeu de novo – RIICKK!

– Eu! Ah, Thalia... Você está bem? – ele gritou de lá de baixo

– Sim, mas estou com fome.

– Quer que eu leve ai em cima ou quer que eu te busque pra ficar aqui embaixo?

– Vem me buscar! – sou má! O ouvi soltar um muxoxo antes de começar a subir as escadas.

– Pronto. – ele entrou em meu quarto. É impressão minha ou o Henrique está realmente mais alto? Véi tomou Sustagem foi?

– Obrigada. – peguei meu celular e ele me pegou no colo. Chegamos lá embaixo, fiquei no sofá e ele foi pegar alguma coisa pra eu comer. Voltou com um pacote de bolachas, suco e laranja e pão com manteiga numa bandeja. – Obrigada de novo.

– Nada. Mamãe e Papai foram na casa de um conhecido deles e disseram que voltam antes das 14hrs. Enquanto isso, eu sou o responsável por você e, portanto, estou no comando! – Vai sonhando... – Então, o que quer fazer? – perguntou pegando um pão e mordendo.

– Ei! Ah, deixa... Vamos conversar, faz tempo que não fazemos isso. – Acontece que antes dele sair da escola e ir pra faculdade, nós éramos como irmãos de verdade muito próximos, um sabia tudo do outro e tudo o que me acontecia, a primeira coisa que eu pensava era: vou contar pro Henrique! Mas com o tempo ele foi pra facul, conheceu outras pessoas e eu conheci a babuína que eu chamo de amiga, a Grazi. E agora nos falamos pouco desde então.

– Ok, eu começo! – disse ele erguendo uma das mãos. – Ouvi uns rumores por ai... Tá namorando? – paralisei. Por que pacas eu não comecei mesmo?

– Hm... Sim! E você? – ele fechou a cara.

– Nananina não! Fale sobre a senhorita!

– O que? – me fingi de sínica, mas ele lançou um olhar fulminante pra mim – Ok, ok. O nome dele é Sullivan e ele é... Bem, ele é o cara da banda que eu sou fã.

– Mentira? Ai que bafo amiga!

– Para de ser gay, Henrique! – nós começamos a rir que nem doidos e quando finalmente paramos continuei. – Pronto, contei. Agora me conte como vai esse coração de gay ai? Tá namorando?

– Não sou gay! Bem, não estou mais namorando não. Feliz?

– Uai, e o que aconteceu com a famosa Marina Borges que viviam me falando e... – ele me deu um soco no braço – Hey! Não se pode bater em pessoas deficientes temporariamente!

– Pode sim, principalmente quando elas falam coisas idiotas.

– Uiii, todo bravinho por causa da Marina Borges! – ele me fuzilou mais uma vez e me ameaçou com o controle da TV. Levantei meus braços em sinal de rendição. - Ok, parei.

– Ta, olea só, vou contar, mas me prometa que não vai tocar mais nesse assunto, nunca mais. – estendi meu mindinho direito e ele apertou com o mindinho dele. Dedos mindinhos, selando promessas desde sempre (N.A.: desculpem, estou meio doida hoje hahaha). – Bom, eu estava realmente namorando ela e a gente estava na melhor fase do namoro. Estávamos no maior love e tal quando ela me chamou de canto e disse que tinha algo sério pra me contar. Foi ruim quando começou e pior quando terminou de falar...

– Conta logo! – interrompi

– Calma, para de me interromper! Então, como eu ia dizendo, ela me disse que tinha ido numa festa há alguns dias atrás, na qual eu não quis ir. Dai ela ficou muito bêbada e conheceu um cara e eles fizeram aquilo sem proteção *risos*. Para de rir! Enfim, ai ela fez o teste e deu positivo. Resumindo, ELA ME TRAIU COM UM GALINHA DA BOATE E AINDA FICOU GRÁVIDA! – ele terminou gritando e bufando.

– ... Que treta, hein maninho. Mas me fala ai, você já conhece a nova TekPix, a filmadora mais vendida do Brasi... Ai! – ele me bateu com o controle da TV e ficou rindo. Peguei uma almofada e taquei nele, começamos a típica guerrinha de almofadas até cansarmos e ligarmos a TV. Ficamos assistindo Bob Esponja e O Incrível Mundo de Gumball até dar a hora do almoço e ele ir buscar algo pra comer.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Proximo capitulo é um dos melhores que escrevi. Estou simplesmente in love com ele desde quando escrevi. Espero vocês nos comentarios! Beijos com jujubas, até maaaaiiiss ♥
COMENTEEEEMMM! Quero saber o que acharam!



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