Revenge II escrita por Shiroyuki, teffy-chan


Capítulo 9
Capítulo IX




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A aula já havia acabado há algum tempo, e o céu já estava laranja no horizonte, mas os guardiões da escola Seiyo ainda estavam no Royal Garden, aparentemente muito ocupados. A mesa branca e redonda onde eles tomavam chá havia sido aposentada há algum tempo já, pois se tornara pequena para o número crescente de guardiões, e agora eles estavam reunidos em outras duas mesas um pouco maiores, onde todos cabiam. Tadase havia proposto que eles fizessem uma reunião, para organizar as informações que possuíam até agora sobre o caso dos batsu-tamas.

Todos tomavam chá mesmo assim, mas no centro da mesa estavam espalhados papéis, objetos e outras coisas que eles conseguiram reunir como evidências em todos os seus embates com batsu-tamas até agora. Com a ajuda de Miguel e Kairi, que pareciam de fato os mais motivados em caçar Matthew ali do que qualquer um, ele juntava toda e qualquer hipótese que pudesse jogar um pouco de luz naquele caso tão complicado de se resolver.

— … e então… – Tadase continuava a falar, sem se importar com Yaya que brincava com seu celular, Anna que rabiscava um desenho em algum dos documentos, ou Stéffanie, que lia um livro escondido debaixo da mesa. Nagihiko estava arrumando mais biscoitos, e Giovanni já não entendia metade das coisas que ele falava mesmo, então era como se estivesse discursando para as paredes, como sempre. - … outra adversária apareceu, e nós não temos ideia de onde ou por que motivo ela se juntou ao Matthew!

And… ela parece dangerous (perigosa), com aquele kind of power (tipo de poder)… - Anna murmurou, assustada, enquanto ainda desenhava uma garota sinistra de capa negra no verso da folha. Ela andara tendo pesadelos, onde ficava sob o poder da garota e falava coisas embaraçosas em voz alta.

Como si pudiera olvidar… (como se eu fosse esquecer disso…) - Stéffanie comentou, rangendo os dentes. Aquela garota conseguia a deixar ainda mais irritada do que o normal, e a espanhola não via a hora de poder encontrá-la novamente para dar o troco.

— Mas nós conseguimos vencê-los e purificamos o ovo do Souichi-kun! – Amu lembrou, um pouco mais otimista – Ele parecia muito melhor depois disso…

— Mas isso ainda não nos ajuda a resolver o problema como um todo… - Tadase lamentou, levantando-se da mesa – Se outro vilão apareceu, isso me faz pensar que talvez não seja apenas o Matthew agindo sozinho, mas uma empresa, como a Easter, que está contratando essas crianças para lutarem…

— Mas o Tsukasa-san já disse que tem certeza de que não é a Easter por trás disso! – Kukai argumentou, ainda meio perdido – Será que outra empresa tem interesse em batsu-tamas e no Embryo?

— Pode ser… lembra como a Easter contratou a Utau e o Ikuto naquela época, usando eles para retirar Batsu-tamas e para destruí-los? Talvez alguém da Easter tenha se colocado em outra empresa, e continue a fazer a mesma coisa… - Amu disse, e todos concordaram com ela. Os guardiões ainda lembrava como havia sido difícil lutar contra toda uma corporação, e a perspectiva de ter que fazer isso novamente os desmotivou um pouco.

— Mas que interesse eles iriam ter nos kokoro no tamago? – Nagihiko enfim sentou à mesa, deixando as bandejas com bolinhos e biscoitos no centro, em meio aos papéis de Tadase. Anna, Yaya e Giovanni foram os primeiros a atacarem a comida.

— Eles devem querer o Embryo, assim como a Easter – Rima observou – Um ovo daqueles, que brilha e voa, deve valer muito dinheiro, certo? Sem falar no poder de realizar qualquer desejo… todo mundo deve querer isso!

— Antes de especular sobre o interesse que porventura essa empresa possa ter nos ovos, não seria melhor descobrir de que empresa se trata? – Kairi se prontificou, tentando salvar seus preciosos documentos da fúria selvagem daqueles com fome.

— Por que não começamos a pesquisar sobre as empresas daqui da cidade mesmo? Agindo somente aqui, está claro que não deve ser alguém de longe… - Miguel propôs.

Si investigamos las empresas de aquí, podemos ver cuáles tienen algún movimiento suspeito... (Se investigarmos as empresas daqui, poderemos ver qual delas fizeram movimentos suspeitos.) Stéffanie já estava bem entusiasmada, com a perspectiva de ter algum suspense e investigação nessa história.

— E poi infiltrato qualcuno in quella empresa per ottenere maggiori informazioni ... (E poderemos nos infiltrar naquela empresa para conseguir mais informações…)– a voz fraca e tímida que se pronunciou quando todos estavam em silêncio era de Giovanni, e o fato de ele ter opinado tão repentinamente no meio da discussão pegou a todos de surpresa. Geralmente ele se mantinha em silêncio, concordando quando falavam com ele, ou então, sem entender muito bem sobre o assunto.

— Ah, a Yaya tinha razão, o Pico é mesmo da máfia!! Olha só os planos que ele faz! – Yaya berrou, fazendo o garoto se encolher e corar furiosamente, arrependido por ter falado sem pensar.

— Não grita, Yaya! Quando ele finalmente resolve participar, você assusta ele dessa forma! – Amu ralhou com ela, que bufou, resmungando. Yaya já estava irritada por toda aquela falação chata de reunião, e preferia ir brincar lá fora a ter que ouvir Tadase tagarelando a tarde inteira sobre assuntos chatos, e ainda era repreendida quando tentava dar sua singela opinião. Que injusto!

— Mas, tirando o comentário da Yaya, é uma ótima ideia, Agostinni-san! – Tadase exclamou, animado – Se nós descobrimos quem está por trás dos ataques, podemos investigar mais a fundo, e certamente conseguiremos vencê-los dessa forma!

— Não adianta nada ficar lutando com aqueles dois quando o verdadeiro poder está por trás… - Nagihiko concordou com Tadase, balançando a cabeça.

— O melhor é atacar imediatamente o general, enquanto os soldados lutam… sem um comandante, os subordinados ficam perdidos… – Kairi completou, concordando também.

— A Yaya não entendeu nada, mas parece divertido! – ela ergueu as mãos para o alto, empolgando-se rapidamente com o clima, e esquecendo logo da irritação anterior.

— Mas, por enquanto, nós não sabemos nada sobre quem está por trás desses ataques, então é melhor nos concentrarmos em uma coisa de cada vez – Rima lembrou – E está ficando tarde, é melhor irmos para casa, Anna…

Yes, you are right! (Sim, você está certa!) – ela se impressionou ao notar que era quase noite através do vidro que rodeava o Royal Garden.

Todos começaram a se dispersar em pequenos grupos para ir embora. Rima e Anna foram as primeiras a sair, correndo para onde o carro que as buscaria estava estacionado. Stéffanie, que ainda estava entusiasmada com a ideia de uma investigação infiltrada, como um agente secreto, já estava bolando mil e um planos de invasão, e nem reparou que estava conversando toda empolgada com Nagihiko pelo caminho. Yaya ia logo atrás, botando ainda mais pilha nas ideias mirabolantes da escritora, aproveitando um dos raríssimos momentos de bom humor espontâneo dela. Kukai e Miguel saíram logo depois, combinando de passar na loja de conveniência para comprar comida, e Kairi foi logo depois de arrumar os documentos e papeis espalhados. Amu ainda ficou na dúvida se ia com Rima e Anna, ou com Yaya e Stéffanie, e acabou saindo junto com Kairi, conversando sobre o filme que estava em cartaz do cinema. Tadase ficou para trás, por último, com Giovanni, para fechar o Royal Garden. Os charas foram indo na frente, com Libertá querendo ensinar manobras de voo para Kiseki, que não parava de querer resmungar sobre coisas aleatórias, como a falta de súditos que o carregassem de volta para casa.

— Você parece já ter se acostumado bem com a vida aqui no Japão, Agostinni-kun… - Tadase observou, apenas para puxar assunto, enquanto fechava a porta do lugar e guardava a chave na mochila.

— Mi sto abituando lentamente. Non è così difficile ora. (Estou me habituando lentamente. Não é tão difícil agora.) – ele disse, sorrindo timidamente.

— Eu fico feliz por vê-lo interagindo e conversando com todos. Você tem boas ideias, e isso é bom para todos – Tadase sorriu cordialmente, e Giovanni acenou com a cabeça. De todos, Tadase era com quem ele mais conversava, e sentia certa empatia por ele, talvez pelo fato de serem meio parecidos, de forma que não era tão difícil conversar com ele quanto era no início – Eu fiquei impressionado quando vi você defendendo a Mashiro-san durante a luta no orfanato, aquilo foi incrível! – ele exclamou admirado, e Giovanni corou até virar um pimentão, o que não era de fato algo tão raro de se acontecer.

Ah, i-io ... g-grazie… (Ah, e-eu… obrigado… )- Giovanni escondeu o rosto corado, calando-se novamente. Os dois foram para casa em silêncio durante todo o resto do caminho. Tadase ainda estava muito curioso em relação ao italiano, um comportamento que não era muito característico seu. Talvez ele estivesse passando tempo demais com Anna no final das contas.

Depois de chegar em casa, jantar e tomar banho, os dois foram direto para cama, afinal, já haviam chegado atrasados mesmo, e a mãe de Tadase parecia muito irritada por causa disso.

Giovanni dormia em um futon ao lado da cama de Tadase, e estava tendo dificuldades em colocar Libertá dentro do ovo, por que ele não parecia nem um pouco a fim de ir dormir.

Per favore, Libertá! – Giovanni insistia, tentando segurar o chara que voava de um lado para o outro acima da sua cabeça – Vai a dormire logo!

Ma io non voglio dormire! (Mas eu não quero dormir!!) – Libertá reclamou, berrando em voz alta e clara, completamente o oposto do seu dono.

— Seu chara é muito ativo, não é mesmo, Agostinni-san? – Tadase riu, sabendo muito bem o quanto era difícil lidar com um chara de personalidade tão destacada, assim como Kiseki. Deitou-se em sua cama depois de apagar a luz, voltando a observar o garoto e o chara, enquanto Kiseki já ia direto para dentro do seu ovo, cansado depois de voar alto demais atrás de Libertá.

Por vezes si tratta di um problema lidar com esso… (Ás vezes é mesmo um problema lidar com ele…) - ele riu sem graça, assim que finalmente conseguiu segurar o pequeno.

Facciamo qualcosa di divertido Gio! (Vamos fazer alguma coisa divertida, Gio!) – Libertá gritou em voz alta, tentando se desvencilhar, e Giovanni insistiu em segurá-lo, antes que arrumasse mais confusão.

— Eu me pergunto de que tipo de sonho ele nasceu… - Tadase divagou, só então notando que estava sendo meio invasivo ao pressionar Giovanni dessa forma. Mas ele não só não se ofendeu, como parecia disposto a conversar. Assim que colocou Libertá no ovo azulado, que tinha desenhos de pequenas nuvens amareladas pelo por do sol, e o repousou ao seu lado, Giovanni também deitou, e voltou-se para Tadase novamente.

In realtà, non è molto impressionante... (Na verdade não é muito impressionante…) – Ele começou a falar, sentindo-se à vontade para conversar sobre essas coisas com ele, o que era algo surpreendente – Sono sempre io fui un poco medroso, e mia mamma non me deixava sair molto, cosi io… tornou-se difficile per mi interagire con le personas… (Eu sempre fui um pouco medroso, e minha mãe não me deixava sair muito, por isso eu… tornou-se difícil para mim interagir com outras pessoas.)

— Entendo… - Tadase murmurou, em meio ao escuro do quarto. Ele também sempre foi muito tímido, de forma que acabou desejando uma personalidade forte e impetuosa como a de Kiseki, então entendia perfeitamente os sentimentos de Giovanni.

Anche se non fossi così, le ragazze della mia scuola erano sempre atrás di me, e mi ha fatto molto constragido. Non mi é fácil per parlare, ma quelle ragazze insistiam para que eu falasse, per parlare con me comunque Le ragazze sono molto rumoroso e scandaloso, e mi ha fatto ancora più paura di loro ... (Mesmo que eu não fosse assim, as gartoas da minha escola estavam sempre atrás de mim, e me faziam ficar muito contrangido Não é fácil para mim falar, mas aquelas meninas insistiam para que eu falasse, e queriam conversar comigo de qualquer maneira. Garotas são muito barulhentas e escandalosas, e isso me fez ter ainda mais medo delas… ). Eu acabei ficando com… m-medo delas… sempre gritando, saltando…

— Como a Yuiki-san e as outras meninas fizeram quando você chegou? – Tadase lembrou.

Esattamente (Exatamente.)– ele suspirou de volta – Foi para affrontare questo tipo di situazione che ho desejei la personalità di Libertá. E também, io queria ser capaz di agire liberamente, come... spontaneamente come le altre persone... Voglio... essere libero... (Foi para enfrentar esse tipo de situação que eu desejei a personalidade do Libertá. E também, eu queria ser capaz de agir livremente… naturalmente com as outras pessoas. Eu queria… ser livre.)

— Eu compreendo agora – Tadase respondeu, quando Giovanni baixou a voz até o volume de um sussurro – Você queria ser capaz de lidar com as pessoas, e desejou uma personalidade mais livre e espontânea…

Sì lo è. Para poder agire più spontaneamente, come hanno fatto altre persone, ma non sono capaz de fazer. E come io non sabia lidar bene con as garotas, solo che ha questo Libertá personalità audace, o che spesso mi imbarazza. Ma io sono ancora contento di averlo con me… (Para agir mais espontaneamente, assim como as outras pessoas, e como eu não sabia lidar bem com as garotas. Esta personalidade audaciosa do Libertá as vezes me embaraça… Mas ainda, eu estou muito feliz em tê-lo comigo. )- ele terminou, sorrindo fracamente.

— Eu fico feliz por você ter me contado isso, demo nee… tem mais uma coisinha com a qual eu fiquei curioso… - Tadase corou ligeiramente, sentindo-se um pouco indiscreto, mas ainda curioso. – Foi apenas uma impressão minha… ou você demonstrou certo interesse na Mashiro-san, desde que chegou aqui? – ele ergueu os olhos, constrangido. Giovanni engasgou, afundando o rosto no travesseiro e gaguejando coisas que não faziam sentido. Se já não estivesse deitado no chão, teria caído da cama, e demorou até que tivesse coragem de responder. Tadase estava quase desistindo de ter qualquer resposta, sentindo-se como uma Yaya intrometida, quando ele de repente recomeçou a falar.

Si vede, non che io tenho interesse nela, voglio dire ... bene ... – Ele ainda escondia a cabeça, constrangido, mas Tadase era uma boa pessoa, e Giovanni sentia vontade de conversar com ele. Sem falar que se sentiria muito mais leve se dividisse com alguém o que sentia agora. – Va bene ... voi sabe che gli italiani tem la reputazione di essere buoni con mulheres, con festas e con comida... Io gosto molto di comida! Ma non sono molto bom a trattare con la gente...( Okay ... Você sabe que os italianos do tem fama de ser bom com mulheres, com festas e comida ... Eu gosto muito comida! Mas não sou muito bom no lidar com as pessoas ...) Ho sempre preferito il silenzio... Pertanto, quando sono arrivato qui (Eu sempre preferi o silêncio… Então, quando cheguei aqui), e isso acabou acontecendo di nuovo... io no fiquei surpreso interamente. Ma la signorina Mashiro foi a única che non ha fatto scandalo. Ela è tranquilla e discreta, ma è anche molto divertente e engraçada.(Ela é tranquila e discreta, mas também é muito divertida e engraçada.) Eu gosto das piadas que ela conta… - ele hesitou, reparando apenas agora que acabou falando muito mais do que estava acostumado, e ainda tão rápido que provavelmente Tadase não deveria ter entendido muita coisa, mas ele continuava a prestar atenção - … In un p-primo momento… ho pensato che fosse solo perché mi sentivo a vontade perto dela, por ela ser como as outras ragazze… m-ma ora penso che potrei, pobrabilmente… anche piacermi… g-gostar un poco dela… (E um p-primeiro momento… eu pensei que fosse somente por que me sentia à vontade perto dela, por ela ser como as outras garotas… mas agora penso que posso… provavelmente… talvez um pouco… gostar um pouco dela… ) - ele baixou a voz até um sussurro, que Tadase só foi capaz de ouvir por que o quarto estava em absoluto silêncio.

— Você gosta mesmo da Mashiro-san, então… - Tadase sorriu com afinidade, e Giovanni corou furiosamente. Era a primeira vez que tinha uma conversa desse tipo com um… amigo. E se sentia absolutamente mais leve depois disso. – Mas como você percebeu isso tão rápido?

Penso che alla fine sono davvero italiano ... Devo essere algum jeito per questo no ( Acho que sou mesmo um italiano de verdade… Devo ter algum jeito para essas coisas no )final das contas... – Giovanni sorriu constrangido, ainda escondido nos cobertores.

— Eu nunca imaginei que você soubesse… mas eu reparei mesmo que você passava muito mais tempo com ela do que com os outros…

— Assim come si spende (como você passa) bastante tempo con Anna? – Giovanni rebateu, e Tadase remexeu-se, incomodado.

— A-acho melhor nós irmos dormir logo, já está ficando tarde, não é? – o loiro tentou escapar de ter que responder, e virou para o outro lado da cama, tapando-se com o cobertor.

— Ah, sì, è vero... (sim, é verdade)





Depois daquela conversa no meio da noite, Tadase e Giovanni não voltaram a tocar nesse assunto, e nem Tadase contou o que descobriu para qualquer um, de forma que uma grande afinidade cresceu entre eles. No dia seguinte, quando foram para a escola, conversaram um pouco mais sobre outros assuntos, e o japonês de Giovanni ficava cada vez melhor.

— Ohayo! – Tadase desejou, quando eles chegaram pela manhã e foram direto para o Royal Garden. Amu, Rima, Anna, Nagihiko, Yaya e Stéffanie eram os únicos ali até agora.

Buongiorno…– Giovanni corou visivelmente ao lançar o olhar na direção de Rima.

— Yooo, Pico, Tadase! – Yaya cumprimento, animada.

Good morning…– Anna sorriu para Tadase, ocupada com uma xícara de chá que Nagihiko havia acabado de preparar.

— Adivinhem só, vocês dois! Nagihiko tem novidades! – Amu anunciou, visivelmente empolgada, interrompendo a chegada dos dois garotos. Eles se acomodaram nas cadeiras ao redor da mesa, e esperaram que Nagihiko se pronunciasse por sua vez.

— Ah, bem… - ele parecia surpreso com a repentina atenção – Eu estava falando para as meninas que… Nadeshiko vai voltar nessa semana, para uma apresentação…

— Nadeshiko es tu hermana, verdad? – Stéffanie indagou, o que devia estar tentando perguntar desde que os meninos chegaram.

— Sim, minha irmã… - ele confirmou, olhando quase em desespero para os outros guardiões, esperando que eles sustentassem a sua mentira. Giovanni, Anna e Stéffanie nada repararam – Minha mãe estava querendo que ela retornasse para os concursos de dança há bastante tempo.

— Tenho certeza de que Fujisaki-san vai se dar bem com todo mundo por aqui – Tadase sorriu cordialmente, embora sua voz tremesse um pouco ao mentir.

— Claro que vai. Aposto como Stéffanie vai adorá-la, inclusive – Rima comentou com um sorriso estranho na face, e Nagihiko engoliu em seco, visivelmente perturbado.

— C-como eu ia dizendo, eu gostaria… digo, a Nadeshiko gostaria muito que vocês fossem ver a apresentação dela, daqui a alguns dias… - ele colocou os ingressos na mesa, sorrindo de maneira quase forçada.

— Un espectáculo de danza? Parece bueno... (Uma apresentação de dança? Parece ótimo…)– Stéffanie tomou um dos ingressos, para ver mais de perto. Nagihiko se remexeu, incomodado na cadeira. Parecia muito mais difícil esconder seu segredo, agora que tantas pessoas já sabiam, e ele parecia querer vazar de todos os lados. Mas ele só tinha que aguentar isso por alguns dias… não devia ser tão difícil… certo?


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Notas finais do capítulo

Yoo, Shiroyuki desu!!
Giovanni falou mais um pouquinho sobre ele, awn, eu amo tanto esse menino ♥ Ele é um fofo, nee? Eu amo italianos...
Bem, agora temos a visita da Nadeshiko~ waa! O que acham que vai acontecer? Nada muito bom, eu aposto... será que Nagi vai conseguir manter seu segredo à salvo, de todos os estrangeiros, e principalmente, uma certa espanhola em especifíco? Veremos... o próximo é com a senpai!



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