My Small And Sweet Revenge escrita por NessCN


Capítulo 5
Planos


Notas iniciais do capítulo

Olá, eu parei algum tempo de escrever essa fic, por que estava sem ideias e por falta de tempo também. Mas agora resolvi dá uma segunda chance, minha cabeça está a milhão com ideias :)



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Esgueirei-me pela janela, na tentativa de vê a casa do Eric. Ela era um pouco longe da minha, mas ainda dava para ver um pedaço dela. Eu precisava saber como continuava a rotina do pessoal naquela casa para assim por o que eu pensava em pratica.

– Violet. - Amanda apareceu no meu quarto e eu cai de bunda no chão.

Respirei fundo e me levantei zangada.

– O que é? – A encarei.

– Você me deve explicações, somo amigas. – Ela disse me implorando.

– Não devo nada. E se somos amigas, talvez já não seja mais um fato. – Sorri cínica e fechei a janela atrás de mim.

– Então que dizer que você realmente mudou? – Ela perguntou.

– As coisas que eu vi fazem isso com você. – Dei um sorriso falso.

Vincent apareceu na porta e se encostou à parede olhando de mim para Amanda.

– Não briguem meninas. A muito de mim para duas. – Vincent comentou.

– É você mudou mesmo. Porque a Violet que eu conhecia jamais iria se deitar com um cara desses. – Amanda me encarou uma ultima vez e saiu do quarto.

– Magoo a Amandinha. – Vincent foi atrás dela.

No que eu havia me transformado? A pergunta veio do nada e foi embora do nada também. Eu precisa ver como estava o movimento na casa dos Walter, e isso exigiria eu ver o Eric.

Empurrei o Vincent para o lado e sair em direção a casa do Eric. Amanda se encontrava parada na entrada da minha casa, encostada na varada que a gente brincava quando crianças.

– Está tudo bem? – Perguntei parando e olhando para ela.

– Não é da sua conta. – Ela respondeu seca.

– Olha Amanda, as coisas mudam. – Falei calma.

– Merda, já entendi isso. Também não precisa se preocupa com nada. – Ela me empurrou de leve para o lado e saiu correndo pela rua.

Provavelmente eu havia magoada a minha amiga de infância, mas eu não podia fazer nada. Naquele momento eu não queria ninguém perto de mim, ninguém que eu amava o bastante que pudesse sair ferido no final de tudo. Respirei fundo e olhei em direção a casa do Eric, a porta de encontrava entre aberta e eu percebi que um brinquedo de criança se encontrava do lado fora, no quintal. Ignorei.

Fui andando em direção a casa, atravessei a rua e fui parada por uma mulher de cabelos loiros e sorridente. Ela me era familiar. Tinha uma criança loira aos seus pês e que me olhava com os olhos curiosos.

– Violet, como você mudou. – Ela disse com um sorriso no rosto.

Quando ela disse meu nome com tanta felicidade eu me lembrei dela, Sra. Walter, mãe do Eric. A criança ao seu lado deveria ser sua filha, Nicole. Estava na barriga dela quando eu fui embora.

– Essa é Nicole? – Perguntei com um sorriso falso.

– Sim. Ficou linda, não? – Ela olhou para filha e para mim.

Concordei com a cabeça.

– Quer ajuda? – Ela trazia algumas sacolas.

– Seria muito grata. – Ela ofereceu uma sacola para mim e eu a peguei.

Ótimo. Sorri comigo mesma.

Atravessei a porta da casa indo direto para cozinha coloca a sacola sobre a bancada. Na cozinha se encontrava o Peter Walter e ao seu lado seu filho. Ambos me olhavam com olhares curiosos.

– Olá. – Sorri.

– Violet...- Falou Eric.

– Em carne e osso. – Dei um sorriso irônico.

– Encontrei ela em frente à casa. – Disse a sra. Walter.

– Bom te vê de novo, menina. – Disse sr. Walter.

Já eu não posso dizer o mesmo. Apenas dei um sorriso em direção a ele e ele se retirou da cozinha indo para a sala.

Alguém puxava a barra da minha calça. Olhei para baixo e Nicole olhava para mim com os olhos brilhando e com um sorriso.

– Ela gosta de fica em cima do balcão. – Disse Eric ao meu lado.

Ele pegou a menina e a colocou em cima do balcão. Depois de ter ajudado a irmã, Eric ficou me encarando. Esperava que eu dissesse algo, que pedisse para falar com ele, mas meu assunto não envolvia falar com ele ou retorna minha relação com ele. Com Eric eu já não queria mais nada e nem podia.

O barulho da TV estava alto e passava algum jogo de beisebol. Dei um sorriso de orelha a orelha falso e encarei o Eric.

– Jogo de beisebel, adoro. – Falei toda entusiasmada.

Desvie do Eric e fui para sala. O Peter se encontrava deitado no sofá e com uma cerveja barata na mão. Minha vontade era de pega almofada que estava perto de mim e leva ate o rosto dele, para quem sabe mata-lo sufocado. Mas não poderia, causaria alarde e iria denunciar-me.

Sentei no sofá e fiquei prestando atenção para a TV, algumas vezes o meu olhar ia ate o Peter e a cara de nojo ficava estampada na minha cara. Eric entrou na sala e viu a cara que eu fiz para o pai dele, tratei de olhar para TV.

– Preciso fala com você. – Ele disse se sentando ao meu lado.

– Fale. – Falei sem nem olhar para ele.

– A sós. – Ele agarrou meu braço com força e arrastou ate a porta da casa. Fomos para fora e ali ele soltou meu braço que se encontrava doido agora.

– Jamais faça isso. Educação eu sei que sua mãe te deu. – Respondi grossa e massageando meu braço.

– Isso é pra que você saiba que não te quero mais aqui. – Ele disse com ferocidade nos olhos.

Só que aquilo não me atingia. No meio tempo que havia estado fora, havia aprendido muitas coisas e ficado diante do perigo varias vezes.

– E quem disse que você manda em mim? Suas ameaças não atigem um fio de cabelo em mim. – Fiz cara de deboche.

– Não pense que eu esqueci o que você disse quando você foi embora. Apesar de eu não acredita, temo que você faça alguma loucura. – Ele falou me olhando com um certo olhar de imploração.

Fiquei confusa.

– O Eric, não sou assim tão maluca. Só vim resolver o que me devem. – Falei com a voz calma e doce. Sair da frente dele passando o dedo pelo queixo dele e voltando para casa dos meus avós.

– Violet. – Ele falou meu nome com ferocidade e se virou com tudo agarrando meu braço.

– Você me solte! – Gritei. – Você não tem o direito de fazer isso comigo.

Todos pararam para olhar a gente e quem estava em suas casas agora estavam na janela olhando o novo barraco que iria rolar.

– E você não tem direito de fazer qualquer loucura que esteja planejando. – Ele apertou com mais força o meu braço.

– Eu tenho. – Chutei a barriga dele com o joelho e ele soltou o meu braço. – Cuidado, se não começara por você as loucuras que estou pensando.

Ele se encontrava jogado no chão gemendo de dor.

– Violet. – Alguém disse meu nome.

Olhei para trás para ver quem me procurava. Vincent estava olhando curioso para o Eric.

– Vamos sair daqui. – Ele agarrou meu pulso com força e me arrastou para casa.

Quando fechei a porta de casa atrás de mim, vi o Eric pela ultima vez já em pé de costa para mim e falando com a mãe dele. Aquela família não iria querer me vê tão cedo, mas eu não precisava disso. Não precisava deles assim tão perto, só precisava fica atenta.


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem e desculpa qualquer erro de português.



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